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Slide - Processo Civil II - Coisa julgada

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COISA JULGADA
COISA JULGADA
Esta garantida constitucionalmente no art. 5º, XXXVI, logo se trata de garantia fundamental.
 
A coisa julgada marca o momento em que as decisões judiciais se tornam imutáveis, ou seja, não podem mais sofrer alterações em seu conteúdo. A grande razão de sua existência e proporcionar a segurança jurídica.
 
A coisa julgada não é um efeito da sentença, mas sim, uma consequência dela, uma característica. Assim, a coisa julgada atribui à sentença a qualidade de se tronar imutável.
COISA JULGADA
Assim, tem-se uma sentença com todos os seus efeitos. Ela pode produzir esses efeitos no mundo real? 
Depende: se contra ela for interposto recurso com efeito suspensivo, não!!!
Assim, veja que os efeitos da sentença não estão ligados necessariamente à existência da coisa julgada, mas sim a ausência de efeito suspensivo.
Por esta razão não confunda efeitos da sentença e coisa julgada!!
MANIFESTAÇÕES DA COISA JULGADA
A coisa julgada trata-se de um único fenômeno que pode ocorrer sob forma de duas manifestações.
Assim, essas manifestações ocorrem sob forma de coisa julgada formal e material. A diferença encontra-se no alcance de seus efeitos.
Em suam, a coisa julgada formal marca a imutabilidade da sentença dentro do próprio processo no qual foi proferida. Já a material marca a imutabilidade da sentença diante de qualquer processo.
  
COISA JULGADA
Coisa Julgada Formal
Trata-se de fenômeno interno, ou seja, vale tão somente para o processo em que foi proferida a sentença.
É também chamada de preclusão máxima
Ela marca o encerramento de atos dentro do processo, ou seja, quando ela ocorre significa que dentro daquele processo nenhum outro ato mais será praticado, em nenhum grau de jurisdição.
A coisa julgada formal ocorre em todas as sentenças, sejam elas de mérito ou sem resolução do mérito, de jurisdição contenciosa ou voluntária.
A diferença é que ela abre a possibilidade, nas sentenças sem resolução de mérito de que novos atos sejam praticados desde que seja ajuizada nova ação e isso forme novo processo.
COISA JULGADA
Coisa Julgada Material
A coisa julgada material produz efeitos que vão além daqueles produzidos pela coisa julgada formal.
Como se viu, a coisa julgada formal tem seus efeitos restritos a esfera interna do processo no qual a sentença foi proferida. Já a coisa julgada material tem seus efeitos prolongados para fora do processo.
Assim, a sentença que sofre os efeitos das coisa julgada material adquire a característica de ser indiscutível dentro do mesmo processo ou em qualquer outro que traga a mesma questão.
O sistema pátrio adotou esta característica para as sentenças uma vez que tal postura gera segurança jurídica.
Veja que a coisa julgada tem aplicabilidade fora do processo que a gerou quando idênticos todos os elementos da ação, ou seja, é possível alegar a existência da coisa julgada em uma ação, quando em momento anterior uma outra ação que possuía as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido já teve seu mérito apreciado pelo Poder Judiciário.
COISA JULGADA
DECISÕES SUJEITAS À COISA JULGADA
 
Todas as sentenças(decisões de primeiro grau) e acórdãos (decisões de Tribunal ou órgão colegiado) estão sujeitas a coisa julgada formal.
Ocorre que nem todas elas estão sujeitas à coisa julgada material.
Assim, há alguns critérios a serem observados para que a decisão possa se alvo da coisa julgada material
1 – a decisão deve ter analisado o mérito
2 – a natureza do processo que gerou a decisão é de conhecimento
3 – o processo deve ser oriundo da jurisdição contenciosa
COISA JULGADA
COISA JULGADA REBUS SIC STANTIBUS
A coisa julgada material esta ligada a ideia de imutabilidade permanente, ou seja, uma vez constatada não mais se altera com o passar do tempo.
Ocorre que há assuntos que em razão de sua própria natureza impossibilitam que a sentença perpetue o entendimento por ela exposto. Para essas situações, a coisa julgada é permanente tão somente até o momento em que continuem idênticas as situações fáticas que serviram de fundamento para a sentença.
Se qualquer delas se alterar, poderá, então ser reanalisada a questão.
Nesta situação a coisa julgada será chamada de rebus sic stanbus
Entenda: sentença que condena a pagar alimentos.
COISA JULGADA
COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM LITIS
A coisa julgada secundum eventum litis é aquela que se formará dependendo das circunstâncias fáticas envolvidas no processo.
Assim, para uma mesma ação de uma mesmo assunto a lei define em que circunstâncias a coisa julgada material se formará e em que circunstâncias ela não se formará.
Assim, tem-se os seguintes exemplos no Ordenamento Jurídico: ação civil pública e ação popular. 
Essas ações quando julgadas procedentes fazem coisa julgada material, já quando julgadas improcedentes por ausência de provas, não fazem.
Desta forma, surgindo novas provas, a mesma questão poderá ser rediscutida.
COISA JULGADA
LIMITES DA COISA JULGADA 
Já vimos anteriormente a sentença possui três partes sendo elas: relatório, fundamentação/motivação e dispositivo, assim como já se citou que somente o dispositivo é acobertado pela coisa julgada material.
 
Os limites podem ser de caráter objetivo ou subjetivo
 
LIMITES OBJETIVOS
os limites objetivos dizem respeito ao alcance da coisa julgada em relação à própria decisão, seria uma analise interna.
COISA JULGADA
Assim, o art. 504 NCPC traz as hipóteses que não serão abarcadas pela coisa julgada material.
 
Art. 504. Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
 
Veja que as duas hipóteses trazidas, na verdade, são questões abarcadas pela fundamentação, logo, como já é sabido, a fundamentação da sentença não esta sujeita à coisa julgada material.
 
Desta forma essas situações poderão ser novamente discutidas em outras ações.
COISA JULGADA
LIMITES SUBJETIVOS 
Os limites subjetivos da coisa julgada dizem respeito ao alcance da decisão em relação as pessoas, ou seja, quem será abarcado pela coisa julgada formada. 
 
Em regra a coisa julgada vale, apenas, para as partes envolvidas no processo.
Para esta regra considera-se parte: Autor, Réu, oponente, denunciado e o chamado ao processo.
O assistente simples nunca é atingido pelos efeitos da sentença que faz coisa julgada.
Em relação a legitimidade extraordinária, que também envolve o assistente litisconsorcial, a sentença faz coisa julgada para ambos – substituto e assistente. 
COISA JULGADA
DESCONSTITUIÇÃO DA COISA JULGADA
Há situações em que o próprio ordenamento jurídico admite o afastamento da coisa julgada e a declara inexistente
São eles:
1 –Ação rescisória
2 – Ação declaratória de Inexistência (querela nullitatis insanabilis)
 
COISA JULGADA
RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA
 
Em tese a coisa julgada abarca uma determinada decisão e dela não mais se afasta.
A única forma de afastar a coisa julgada seria o ajuizamento da Ação rescisória, a qual possui hipóteses de utilização taxativas descritas no art. 966 do CPC, e deve ser ajuizada dentro do prazo de 2 anos, após a ocorrência da trânsito em julgado da sentença.
Esse entendimento, hoje, vem sofrendo alterações, e tem-se permitido, em casos muito excepcionais, de flagrante prejuízo, que essa coisa julgada seja relativizada, mesmo que já tenha decorrido o prazo para ajuizamento da Ação Rescisória.
 
São requisitos para que se discuta a relativização da coisa julgada
1 – Flagrante erro de julgamento
2 – erro que acarrete em prejuízo a direitos ou valores constitucionais
3 – Perda de prazo para Ajuizamento da Ação rescisória

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