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AULA 01 - DIREITO ADMINISTRATIVO - REGIME JURIDICO ADMINISTRATIVO

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O DIREITO ADMINISTRATIVO
1.1 – CONCEITO
 José dos Santos Carvalho Filho, define o Direito Administrativo como sendo:
[...] o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre
 
DIREITO ADMINISTRATIVO: RJA
este e as coletividades a que devem servir”.
1.2 – A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
É toda aquela exercida pelo Estado, que não seja destinada à formulação da regra legal nem à expressão da decisão jurisdicional. Atendem as necessidade de planejamento, decisão, execução e controle que devam ser desenvolvidas para a gestão de interesses que são
 
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aqueles especificamente cometidos por lei à administração estatal.
 O Poderes Legislativo e Judiciário, exercem funções administrativas?
Na lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: 
“Os Poderes Legislativo e Judiciário, além de suas funções precípuas de legislar e julgar, exercem também 
DIREITO ADMINISTRATIVO – RJA
Algumas funções administrativas, como por exemplo, as decorrentes dos poderes hierárquico e disciplinar sobre os respectivos servidores”. 
1.3 – CARACTERÍSTICAS DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.
Atividade concreta e imediata;
Dependente da lei;
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c) Voltada ao atendimento de necessidades públicas;
Sujeita ao controle jurisdicional.
E no exercício da função administrativa, o Estado e seus entes desempenham as seguintes atividades:
Prestação de serviços públicos;
Política administrativa;
Intervenção no domínio econômico;
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4) Fomento.
2. DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
2.1 – Princípio da Legalidade
A administração somente pode fazer o que a lei determina ou permite. No âmbito do direito privado, o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe, de tal 
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modo que a não proibição significa uma permissão. Ao revés, na seara do direito público, a Administração apenas pode atuar nos termos da lei, ou seja, a não permissão representa uma proibição. 
2.2 – Princípio da Impessoalidade
O princípio a impessoalidade possui duas acepções.
Em relação aos particulares, significa que é vedado à
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Administração desempenhar suas funções com o objetivo específico de prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, ou seja, os particulares devem ser tratados de maneira igualitária, de tal modo que as discriminações infringem o preceito constitucional. Ex: vedação da utilização da propaganda oficial dos órgãos públicos para fins de promoção pessoal (CF, art. 37, §1)
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2.3 – Princípio da Moralidade
É aquele que impõe ao Administrador Público agir de forma DECOROSA, HONESTA, PROBA, JUSTA, ÉTICA, HONRADA, LEAL, DIGNA e DECENTE, com observância às regras de boa administração e compromisso com o interesse público.
2.3.1 – Efeitos e consequências jurídicas decorrentes 
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do Princípio da Moralidade, quais sejam:
a) A observância deste princípio não deve ser apenas do Administrador, mas também do particular que de qualquer modo, se vincular juridicamente ao Poder Público, deverá também pautar na honestidade, lealdade, ética, boa-fé, decoro e honradez. Ex: o signatário de um contrato administrativo de concessão
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de determinado serviço público.
b) A imoralidade administrativa acarreta a invalidade do ato, e, por conseguinte, pode ser decretada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
Além disso, o conluio fraudulento em matéria de licitação é frequente entre os licitantes, a caracterizar ofensa ao referido princípio.
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2.4 – Princípio da Publicidade
O princípio da Publicidade é aquele que impõe ao Administrador a divulgação oficial de suas ações para (1) conhecimento público, (2) início de seus efeitos externos e, principalmente, para (3) propiciar, ao titular do poder (O POVO), o controle e a fiscalização do exercício da função administrativa. 
 
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O princípio em comento não é absoluto, havendo exceções, nos caso de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da Administração a ser preservado em processo declarado sigiloso nos termo da lei. 
O princípio da Publicidade decorre da necessidade inafastável de TRANSPARÊNCIA na ADMINISTRAÇÃO
 
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 Pública, pois esta não é uma “sociedade secreta”, uma “caixa preta”, inviolável e inacessível aos administrados.
2.5 – Princípio da Eficiência
A Administração deve atuar da melhor maneira possível, com base em um ideal de qualificação estrutural e funcional.
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O princípio da eficiência não constava na redação original da constituição de 1988. Foi acrescido somente dez anos após, por meio da Emenda Constitucional n. 19/98.
A bandeira da Reforma Administrativa de 1998 é o alcance da “EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA” manifesta, dentre outros, nos seguintes pontos, verbis:
 
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1- Ênfase nos resultados das ações promovidas pelo Poder Público;
2 – Desburocratização dos procedimentos administrativos;
3 – Flexibilização das relações funcionais celebradas entre o Estado e seus agentes;
4 – Planejamento estratégico das ações administrativas
 
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5 – Redução da máquina administrativa – Estado Mínimo
6 – Formalização de Contratos de Gestão
7 – Atuação direta do Estado apenas nas áreas essenciais.
Logo, como instrumento de manifestação da Administração Pública Gerencial, podemos estabelecer 
 
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o seguinte conceito para o Princípio da Eficiência, qual seja: É aquele que impõe o controle de resultados das ações do poder público, obrigando-o a uma atuação satisfatória e adequada às necessidades sociais.
 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO
Técnicas de distribuição de competências, são elas:
a) CENTRALIZAÇÃO – A atividade administrativa é 
 
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exercida diretamente pela entidade política competente, pelo ente da Administração direta. 
b) DESCENTRALIZAÇÃO constitui mecanismo pelo qual a atividade administrativa é distribuída para outras entidades. A entidade da Administração Direta é desonerada do exercício de uma atribuição, que passa a ser exercida por outrem, integrante ou não da estrutu-
 
DIREITO ADMINISTRATIVO – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
tura administrativa. Exemplos: desenvolvimento de atividades pelas entidades da Administração indireta; prestação de serviço públicos pelas concessionárias. 
Por fim, a doutrina faz referência à figura da desconcentração, que representa a distribuição interna de atribuições, ou seja, no âmbito de uma mesma entidade. Tal se dá por meio dos órgãos que 
 
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compõem a pessoa jurídica.
 ORGÃOS PÚBLICOS
De acordo com Di Pietro, “pode-se definir órgão público como sendo uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado”.
Exemplos: No Executivo (Presidência da República, 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Governadoria dos Estados, Prefeituras Municipais, Ministérios, Secretarias estaduais e municipais). No âmbito do Poder Legislativo (Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas). No Judiciário (STF, STJ, TRF, TJ estaduais).
A característica primordial dos órgãos públicos é de que
 
 
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NÃO DETEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, na medida em que são despersonalizados, não podem ser titulares de direitos e obrigações no âmbito jurídico. Os atos emanados dos órgãos públicos são imputáveis à entidade administrativa que integram. Não possuem CAPACIDADE PROCESSUAL, sendo-lhes vedada a figuração em uma ação judicial. Exceção
 
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para os casos em que a própria lei expressamente confere capacidade processual a órgão público para a defesa judicial de determinados interesses. Ex: Ministério Público e a Defensoria Pública, que podem propor ação civil pública. 
 
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