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Atividade 26 educação especial
Curso: Aperfeiçoamento em Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado
Aluna: Edna Lúcia Rodrigues
Tutor (a): Núbia Silva Guimarães Paiva 
Turma: 31
Unidade: V – Práticas Educacionais Inclusivas.
Atividade 26 - Definindo os transtornos globais do desenvolvimento.
Como o DSM-IV define os transtornos globais do desenvolvimento? Quais são eles? E quais são os parâmetros utilizados para esse diagnóstico?
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) caracterizam-se por um comprometimento grave e global em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação ou presença de estereotipias de comportamento interesse e atividades. Os prejuízos qualitativos que definem estas condições representam um desvio acentuado em relação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo.
Quais são eles?
 São cinco categorias distintas de situações citadas no DSM-IV:
*Transtorno Autista
*Transtorno de Rett
*Transtorno Desintegrativo da Infância
*Transtorno de Asperger
*Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação
E quais são os parâmetros utilizados para esse diagnóstico?
Os parâmetros utilizados para o processo de diagnóstico são realizados por profissionais que tenha condições de avaliar o indivíduo como um todo. Para tanto, esses profissionais devem possuir aprofundamento teórico e experiência prática adequada para interpretar e avaliar os comportamentos desse indivíduo. Neste caso, os profissionais que são preparados para desempenhar essa tarefa são os psicólogos, os psiquiatras e os neurologistas. O DSM-IV-TR é um sistema diagnóstico definido que avalia vários fatores, ou "eixos" do comportamento, buscando uma compreensão que vai além do simples diagnóstico do transtorno mental atual. 
2. Diante de todas as discussões que já foram feitas, em sua opinião, qual é a real repercussão para a prática pedagógica do professor do diagnóstico médico do Transtorno Global do Desenvolvimento.
O papel do professor e do educando acaba comprometendo o aparecimento de uma aposta na possibilidade de esse aluno se constituir sujeito capaz de aprender, ainda que existam limites em seu desenvolvimento e crescimento psíquico. É fundamental que, dentro do ambiente da sala de aula, o professor do indivíduo com TGD o reconheça como alguém capaz de desempenhar o papel daquele que aprende, ou seja, o papel de ser o aluno e acreditar ser ele mesmo capaz de desempenhar o papel daquele que ensina, ou seja, de ser professor e deve estar atento visando facilitar a promoção da educação de alunos. Minha opinião é que o professor com sua prática pedagógica precisa, de procedimentos que visa o uso de estratégias apropriadas para se alcançar um objetivo com a capacidade de antecipar, planejar, controlar impulsos, inibir respostas inadequadas e tornar flexível o pensamento e a ação. Frente a situações-problema, com seu esforço próprio obtenha de diferentes propósitos e objetivos, para a formulação de estratégias adequadas afim de um sucesso desejado, pois esses indivíduos apresentam inflexibilidade, prejuízo na antecipação e dificuldade de dar sentido aos acontecimentos e às atividades. Neste caso, os educadores, que se utilizam dessa função como sustentação para o aprendizado dos seus alunos, terão que trabalhar para obter o aprimoramento e a ampliação das possibilidades do uso desta função, Junior e Cunha (2011) ressaltam algumas sugestões de trabalho com essas crianças:
a) Fornecer ambiente previsível e seguro; minimizar as transições; oferecer rotinas diárias consistentes; evitar surpresas, preparando a criança previamente para atividades especiais e mudanças de horários ou qualquer outra mudança de rotina, independentemente de qual seja.
b) Afastar o medo do desconhecido, mostrando à criança as novas atividades e os novos professores, a classe, a escola, o acampamento, etc. com antecedência, tão cedo quanto possível depois de ela ser informada da mudança, para prevenir medo obsessivo (por exemplo, quando a criança com Síndrome de Asperger precisa trocar de escola , ela deve ser apresentada ao novo professor, passear pela escola e ser informada de sua nova rotina antes de começar). O professor pode explicar a um colega sensível e hábil quanto à situação da criança com Síndrome de Asperger e sentá-los próximos. O colega pode cuidar da criança Síndrome de Asperger no ônibus, no recreio, nos corredores, etc., e tentar incluí-lo nas atividades da escola. Outro aspecto para se trabalhar com o aluno com TGD em seu processo escolar é a Teoria da Mente, que surgiu no final da década de 1970. A Teoria da Mente significa a capacidade de atribuir estados mentais a outras pessoas e predizer o seu comportamento em função destas atribuições. Os educadores acerca das possibilidades de desenvolvimento desse indivíduo é preciso também de um conjunto de informações oriundas de fontes diversas (leituras, palestras, cursos aligeirados, internet, etc.), que supervalorizam as características psicopatológicas desse transtorno.
Referências: 
JUNIOR, J. F. B. & CUNHA, P. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Elaboração: Universidade Federal do Ceará – UFC. Apoio: Ministério da Educação – MEC e Secretaria de Educação Especial – SEESP.2011

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