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Bactérias - Microbiologia

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Microbiologia – Bactérias
Estrutura das Bactérias: 
- São células procariotas; 
- Não tem núcleo organizado;
- SÓ apresenta ribossomos, grânulo de inclusão, nucléolo e algumas plasmídeos;	 
- Possuí parede celular constituída por peptideoglicanos;
- Reprodução assexuada por fissão binária;
- Algumas estruturas tem importante papel na patogênese das doenças infecciosas, conhecidas como fatores de virulência;
- Morfologia Básica das Bactérias:
· Cocoide: forma de Cocos – Cheetos amarelo; 
· Bacillar: forma de Bacilos – Cheetos laranja;
· Espiral – Cheetos azul.
- Característica Morfológica de Determinado Gênero:
· Vibriões: possuí forma parecida com uma vírgula, por exemplo Vibrio cholerae;
· “Palito de Fósforo” / “Cláva” – corineiformes 
- As bactérias se reproduzem por fissão binária, ou seja, uma célula mãe da origem a duas células filhas. Essas células filhas podem ser livres ou formar arranjos; 
- Os arranjos são células filhas ligadas, podem ser cocos ou bacilos;
- Espirais NÃO formam arranjos;
- Arranjos Bacterianos: quando há a fissão binária, mas as células filhas permanecem unidas
· Diplo e Estrepto podem ser formados por cocos e bacilos;
· Estáfilo, Tétrades e Sarcina podem ser formados por APENAS por cocos;
· Paliçada são BACILOS arranjados lado a lado.
O que tem na Bactéria?? Da camada mais externa para mais interna:
- Cápsula:
- Funções da cápsula: 
· Auxiliam na proteção conta a fagocitose pois não deixam os PAMPs expostos;
· Proteção contra a desidratação – pode tirar água da cápsula em casos de desidratação;
· Promove a concentração de nutrientes na superfície da célula (poli iônica);
· Adesão a superfícies, à outras células e às outras superfícies.
- Flagelos: são apêndices filamentosos relativamente longos que se originam da membrana plasmática.
· Função: movimentação. Taxia = movimentação da bactéria; 
· Taxia positiva: se o estimulo for atraente a bactéria vai a favor;
· Taxia negativa: se o estimulo for negativo a bactéria vai repelir;
· Tríquea = pelo ou flagelo, nas bactérias vão ser os flagelos.
 Classificação das bactérias: quanto ao flagelo: número e local 
- Monotríquea: apenas 1 flagelo;
- Anfitríquea: 2 flagelos, um de cada lado
- Lofotríquea: tufo de apenas um lado
- Anfilofotríquea: dois tufinhos, um de cada lado, tipo Maria Chiquinha; 
- Peritríquea: múltiplos flagelos por toda a bactéria;
- Atríquea: sem flagelos;
- Endoflagelo: flagelo interno geralmente presente nas espiroquetas, para ter movimento em saca-rolha para penetrar a mucosa e entrar no tecido, por exemplo Treponema pallidum.
- Fímbias: são filamentos formado por tubos curtos e em grandes quantidades, com a proteína adesina nas extremidades. Função: adesão a superfícies graças à adesina.
- Plasmídium é um DNA circular extra-cromossomal que carrega as características extras, não essenciais.
- Pillus (singular) ou Pillu (plural) ou Fímbria Sexual: são mais largos que as fímbrias, menor quantidade e estão envolvidos na conjugação.
 Função: conjugação, ou seja, transmissão de material genético, passa o plasmidium entre as bactérias.
- A conjugação é o mais próximo que uma bactéria se aproxima de uma reprodução assexuada, pois há troca de material genético, geralmente genes de resistência antimicrobianos. 
- A conjugação pode ser até de espécies diferentes. Assim que nascem as super-bactérias.
Parede Celular
Bactérias com parede celular atípica
Bactérias sem parede celular
Bactérias com parede celular típica
Micobactérias;
Espiralados;
Clamídias;
Riquétsias
Micoplasmas;
Ureaplasmas
Gram Negativas
Gram Positivas
Maioria das bactérias de importância médica
Parede celular: estrutura complexa, semirrígida, responsável pela forma da célula bacteriana, mantém a pressão osmótica, atua como barreira física contra o ambiente externo e ancora estruturas como flagelos. 
Coloração de gram:
1. Cristal Violeta - o corante primário, cora as células gram-positivas e gram-negativas de púrpura, pois penetra no citoplasma de ambos os tipos celulares;
1. Lugol – (iodo) forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar pela parede celular, assim fixa o cristal violeta dentro das células;
1. Álcool Acetona – O álcool desidrata a peptideoglicana das células gram-positivas para torná-la mais impermeável ao cristal violeta-iodo. O efeito nas células gram-negativas é bem diferente; o álcool dissolve a membrana externa das células gram- -negativas, deixando também pequenos buracos na fina camada de peptideoglicana, pelos quais o cristal violeta-iodo se difunde – é um solvente lipídico descorante, remove a membrana externa da parede celular.
1. Fuscina – Como as bactérias gram-negativas ficam incolores após a lavagem com álcool, a adição de safranina (contracorante) torna as células cor-de-rosa. A safranina fornece a cor contrastante à coloração primária (cristal violeta). Embora as células gram-positivas e gram- -negativas absorvam a safranina, a coloração rosa da safranina é mascarada pelo corante roxo-escuro previamente absorvido pelas células gram-positivas – contracorante utilizado para corar as bactérias que perderam a membrana externa. 
As gram positivas ficam roxas e as gram negativas rosa, sem saber nada parede celular conseguimos deduzir que a gram negativa possuí lipídeos na parede celular. 
- A Membrana NÃO faz parte da parede. 
- Qualquer membrana é uma bicamada.
- A parede celular da bactéria gram positiva acima da MP tem um espaço chamado periplasmático e uma camada grossa de peptídeoglicanos e alguns ácidos o lipoteicóico e teicóicos (são pirógenos e ajudam na adesão). 
- Penicilina inibe a síntese de peptideoglicano.
- A parede celular da bactéria gram negativa acima da MP tem um espaço chamado periplasmático e os peptideoglicanos estão inseridos neste espaço, em uma camada de fina. Acima do espaço periplasmático, existe uma membrana externa. A camada interna da membrana externa é semelhante em constituição com a MP. Já a camada externa é onde está o lipopolissacarideo (LPS).
Membrana Plasmática: 
- Bicamada fosfolipídica;
- Mosaico pois tem proteínas inseridas;
- As Porinas facilitam a entrada de substâncias grandes como antibióticos;
- Funções:
· Permeabilidade seletiva; 
· Transporte de substâncias (proteínas); 
· Produção energética = potencial energético gradiente de prótons. 
Citoplasma:
- Ausência de organelas envoltas por bicamadas; 
- Intensa atividade metabólica; 
- Contém ribossomos, material genético, inclusões e plasmídeos em determinadas espécies; 
** Nucleóide: local onde o material genético esta, mas não é envolto por membrana, por isso NÃO é um núcleo. 
Ribossomo:
- Organela sem membrana na qual ocorre a síntese proteica (tradução);
- Formado por proteínas e RNA ribossômico;
- NÃO é membranosa;
- Composta por duas subunidades: 
80S – Eucariotos – possuem subunidade maior 60 e a menor 40;
70S – Procariotos – possuem subunidade maior 50 e a menor 30.
Inclusões citoplasmáticas:
- Não são consideradas organelas
- Granulo de reserva; 
- Função: armazena amido, glicogênio, poli beta hidroxibutano (longo polímero de carbono – plástico biodegradável) e polisfosfato (para gerar ATP, formar membrana...)
- Pode armazenar também:
Ferro: para se guiar de acordo com o eixo da terra, assim atua como “bússola”;
Vesículas Gasosas: quando quebradas liberam gases. 
Endósporo:
- Estrutura de resistência formada em condições ambientais adversas;
- SÓ BACILOS GRAM POSITIVOS;
- Extremamente resistente ao calor, frio, agentes químicos, falta de água...
- Exemplos: 
· Bacilus antracis – arma biológica 
· Clostridium botulinum – botulismo 
· Clostridium tetani – tétano 
- Qualquer bactéria do gênero Clostridium é anaeróbia restrita – não suporta oxigênio;
- Estrutura em alfinete de fralda: não cora no meio, só vamos ver só as extremidades, em processo de formação.
- Para formação do endósporo são depositadas várias e várias camadas de peptídeoglicanos entre a membrana interna e externa, por isso só gram positivas. A bactéria retira a água do citoplasma, pois vai ficar com o metabolismo muitobaixo, também é adicionada uma camada de material proteico chamado ácido dipolínico este protege a célula bacteriana e confere resistência em cima do peptideoglicano. 
Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A placa é dividida em 4 quadrantes e a inoculação pode ser feita de 2 tipos:
• 3 estrias: estriar em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando atingir a metade, girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90° e estriar o meio restante. 
• 4 estrias: estriar até 2/3 da metade da placa, girar 90°, estriar 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90°, estriar mais 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90° e estriar o restante do meio.
Objetivo: obtenção de colônias isoladas. É importante não cruzar as estrias (não tocar a alça na estria anterior), para reduzir o inóculo a cada estria e obter as colônias isoladas. Pode-se, alternativamente, flambar a alça entre as estrias e tocar a ponta da estria anterior, arrastando um pequeno inóculo para a próxima estria.  Qualitativas e semi-quantitativas.
Alça calibrada: estria quantitativa em determinada quantidade de amostra. Tem objetivo de quantificar a concentração de bactéria em determinado volume. 
** SEMPRE a liberação QUANTITATIVA é dada em UFC/ml (unidade formadora de colônia por ml)
Metabolismo Bacteriano: 
- A bactéria necessita de CHOPNS;
- Temperatura ideal, a maioria 37; 
- pH neutro, próximo de 7, mas existem bactérias acidófilas e basófilas. 
Meios de Cultura: 
- Líquido: sem ágar – favorece o crescimento, utilizado para ver se há ou não bactérias ou fungos; 
- Semi sólidos: pouco ágar – identificação;
- Sólido: muito ágar – utilizamos para ver colônias puras e identificar bactérias;
Podem ser:
- Meio sintético ou quimicamente definido: sabe se exatamente o que há nele, a quantidade exata (bolo com receita); 
- Meio complexo: não se sabe exatamente a quantidade de cada componente (caldo Knor);
- Meio de Cultura Seletivo: permite o crescimento de certos tipos de microrganismos e inibe o crescimento de outros microrganismos. Ele contém inibidores, geralmente antibióticos, que tornam inviável o crescimento de certos microrganismos, sem inibir o crescimento do microrganismo alvo. 
Por exemplo, o Ágar MacConkey inibe o crescimento de bactérias gram-positivas, selecionando assim as bactérias gram-negativas. O Ágar eosina-azul de Metileno (EMB) é um meio seletivo que inibe o crescimento de organismos gram-positivos, enquanto suporta o crescimento de organismos gram-negativos. Além disso, o ágar EMB também é um meio diferencial, pois distingue fermentadores de lactose, como a Escherichia coli, dos organismos gram-negativos não fermentadores de lactose, como Pseudomonas aeruginosa. 
**TODA semeadura é realizada do meio MENOS seletivo para o MAIS seletivo
- Meio de Cultura Diferencial: utilizados para diferenciar microrganismos ou grupos de microrganismos em um meio. A presença de determinados corantes ou de produtos químicos nos meios produzirão certas alterações características ou padrões de crescimento que são utilizados para a identificação ou a diferenciação de microrganismos. 
O Ágar MacConkey é frequentemente utilizado para diferenciar vários bacilos gram-negativos isolados de amostras de fezes. As bactérias gram-negativas que são capazes de fermentar a lactose (um ingrediente do ágar MacConkey) produzem colônias rosas, enquanto aquelas incapazes de fermentar a lactose produzem colônias incolores. Assim, o ágar MacConkey diferencia as bactérias gram-negativas fermentadoras (LF) das não fermentadoras da lactose (NLF). Os vários tipos de meios (enriquecido, seletivo, diferencial) não são mutuamente exclusivos. Como vimos, o Ágar MacConkey é tanto um meio seletivo quanto diferencial.
** Ágar sangue: meio rico, diferencial para hemólise, diferencial para coloração de colônia também
· 
· α = bactérias tem enzimas que realizam hemólise parcial – transparente esverdeado;
· β = bactérias tem enzimas que realizam hemólise total – transparente amarelado;
· γ = ausência de hemólise. 
 
- Meio de Cultura Enriquecido: um meio de cultura enriquecido corresponde a um caldo ou meio sólido contendo um grande suprimento de nutrientes que promove o crescimento dos microrganismos fastidiosos. Geralmente são meios que foram suplementados com materiais altamente nutritivos. O Ágar-Sangue é um exemplo de meio sólido enriquecido utilizado rotineiramente nos laboratórios de bacteriologia clínica. O meio de Thayer-Martin, outro meio de cultura enriquecido, auxilia no crescimento de bactérias como N. gonorrhoeae.
Ágar chocolate = é rico, feito com hemácias lisadas + fator de crescimento; 
Ágar Thayer-Martin = é um chocolate modificado + inibidores;
Ágar MacConkey = é tanto um meio seletivo quanto diferencial, seletivo porque seleciona bacilos gram negativos, tanto fermentador quanto não fermentador, mas é diferencial pois eu sei se é fermentadora ou não de lactose (cresce rosa fermentador e incolor não); 
Ágar DNAse = diferencial para enzima DNAse, há uma alteração de cor ao redor da colônia; 
 Ágar Manitol = degradação do manitol com a produção de ácido muda a cor do meio de rosado a amarelo, utilizado para Staphylococcus;
Ágar Batata = só para fungos. 
Patogenicidade: capacidade de causar doença;
Virulência: o grau de patogenicidade; 
Fatores de virulência: componentes, produtos ou estratégias bacterianas que contribuem para o estabelecimento de uma doença: 
- Hialuronidase: enzima que degrada/ hidrolisa ácido hialurônico que é um polissacarídeo que une as células, isso é um facilitador para a internalização desse microrganismo e dispersão; 
- Colagenase: enzima que degrada/ hidrolisa colágeno; 
- Endotoxina: é uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias e só é libertada após a destruição da membrana externa da bactéria das Gram negativas, libertando-se o LPS por exemplo;
- Exotoxina: produtos que a bactéria expressa e secreta para o meio extracelular;
- Peptideoglicano: mantém a rigidez da célula e atua como endotoxina  em cocos é expeço, é indutor de resposta inflamatória. 
Doenças Microbianas da Pele 
Cocos Gram Positivos (+): Staphylococcus e Streptococcus
Staphylococcus aureus: desperta diversos fatores de virulência
- MRSA = Staphylococcus aureus resistente à meticilina, geralmente referido pelas siglas SARM ou MRSA ou ORSA; 
 - Em hospitais se faz cultura de vigilância para vigiar o paciente e ver se a bactéria está sensível ou resistente; 
OBS: para VRE (enterococcus resistentes à vancomicina) também é realizada a cultura de vigilância; 
- Coleta feita com swab axilar (adultos) e swab nasal (bebês); 
- Após a coleta, realizar cultura e no dia seguinte (18 ou 24h) passa para um caldo de crescimento/enriquecimento com metilcilina, onde se vê que as bactérias que continuarem crescendo são bactérias resistentes à meticilina. 
Microbiota Residente: são microrganismos encontrados regularmente em determinada área da superfície, sendo perturbada, recompõe-se com facilidade. Ajudam na proteção contra infecções pois competem por nutrientes. Resistentes ao ressecamento e diferentes concentrações de sal.
Sebo + Bactéria: a Cutibacterium (Propionibacterium) acnes faz parte da microbiota residente da pele oleosa, se aproveita da gordura da pele. Em uma infecção secundárias por Staphlococcus ela vai se aproveitar do sebo para se instalar, causando o pus nas acnes. É anaeróbio.
Cocos Gram positivos: 
- Cocos Gram positivos estão disseminados na natureza, em todo lugar, mesa, microbiota de mucosa, pele...
- Se eu encontro cocos G+ em raspado ou abcesso, como sei se é microbiota ou agente infeccioso? PRECISAMOS SEMPRE SABER O MATERIAL CLÍNICO. S.aureus está relacionado com a presença de abcessos. 
- Se eu drenar ou fazer uma punção de uma acne profunda, sei que vou encontrar leucócitos, pois há uma resposta inflamatória e formação de fibrina. As mais superficiais podemser Staphlococcus coagulase negativo.
- Posso encontrar outros Staphlococcus na amostra, mas o único que “sobe para a categoria dos malvados” é o S.aureus, podendo ser agente causal de alguma doença de pele; 
- E o S.epidermidis que esta presente na microbiota residente, pode ser agente causal de alguma infecção de pele? Raramente, normalmente é encontrado em contaminação. 
- Os Staphlococcus não aureus são formadores de biofilme e podem estar relacionados à contaminação do material, MAS quando meu paciente tem imunossupressão pode estar sendo agente causal, devemos fazer o diferencial para saber se é uma bacteremia por Staphylo da pele. 
- Resumindo: formação de abcesso = bactérias anaeróbias associadas à S.aureus ou somente S.aureus. 
Arranjos:
Enterococcus = na amostra diplo;
Staphylococcus = na amostra pode estar isolado e agrupado;
Streptococcus = na amostra em cadeia.
Tamanho: depende muito, mas geralmente Strepto são maiores.
Diferenciação Macroscópica: Streptococcus x Staphylococcus:
Hemólise total (beta hemolítico) – ao redor das colônias fica transparente amarelado, colônias mais delicadas, por vezes transparentes;
Hemólise parcial (alfa hemolítico) – mais cremosa, apresenta cápsula sutil, não apresentam enzimas hemolíticas (exceto o aureus). 
- O S.aureus podem ter enzimas hemolíticas beta também, mas a colônia é um pouco mais cremosa. Mas os outros Staphylo NÃO apresentam hemólise.
LEMBRAR: 
Streptococcus tem alfa, beta ou gama hemólise com colônias mais delicadas, por vezes transparentes. 
Staphylococcus NÃO apresentam hemólise, somente alguns tipos de S.aureus e são mais cremosas. 
Diferenciação Microscópica: 
- A primeira coisa a fazer: GRAM da colônia/placa 
Como liberar o resultado:
Gram de placa = cocos gram positivos (CG+) – libero assim pois não é amostra e sim da placa;
Gram da amostra = CG+ ARRANJO – ex: CG+ agrupados 
- Se quebrarmos a lâmina da amostra, devemos realizar o teste de catalase com a colônia para conseguir distinguir Staphylo de Strepto; 
- Catalase (CAT) é uma enzima que decompõem peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio, inativando os radicais livres e H2O2 presentes nos fagócitos;
- Quando adicionamos H2O2 em uma colônia há reação ou não, permitindo assim uma diferenciação primária entre os gêneros Staphylo, Strepto e Entero;
- Catalase (enzima diferencial) da colônia: separa os 3 gêneros – POSITIVO = Sta, NEGATIVO =Strepto, Enterococcus;
- Enterococcus pode dar um falso positivo, borbulha tardia; 
- Catalase é sempre de colônia isolada; 
- Sempre usar um palitinho de madeira pois o metal pode oxidar e formar borbulhas dando um falso positivo. E nunca retirar amostra com sangue pois nele há catalase.
- Palitinho de madeira + colônia + gota de peróxido de hidrogênio = borbulha POSITIVO  Staphylococcus = CG+ agrupados;
- Quando o fundinho tem células é gram de AMOSTRA, tem ARRANJO;
- Quando é da placa, para saber o arranjo é necessário fazer a catalase para liberar o resultado!!
Staphylococcus: 
- 16 espécies encontrada em humanos + 19 em outros animais (S.pseudointermedius por exemplo em cães); 
- A S.pseudointermedius pode estar presente na nossa microbiota pela convivência com os animais, mas tem que ser identificado em laboratório de microbiologia para diferenciar de S.aureus. 
- É agrupado; 
- Gram positivo anaeróbio facultativo catalase positivo; 
- Se ele não quer crescer em aerobiose, devemos colocar em microaerofilia;
- Microaerofilia: colocar uma tensão de 5 a 10% de CO2; 
- Mas quando usar microaerofilia? Em pacientes hospitalizados; 
Estrutura: 
· Peptideoglicano; 
· Ácido teicóico;
· Ácido lipoteicóico; 
· Possuem uma camada limosa, com microcápsulas polissacaridica que auxilia na adesão, na formação de biofilme e protege contra fagocitose; 
· A cápsula tem vários sorotipos, o que confere a variabilidade antigênica; 
· Imóveis;
· Não produtoras de esporos;
· Tem vários plasmídeos, principalmente de resistência.
** O amarelo sugere S.aureus!
Fatores de virulência: 
- Peptídeoglicano;
- Ácido teicóico;
- Ácido lipoteicóico; 
- Cápsula; 
- Proteína A – se liga à parte Fc do sistema complemento e impede a opsonização e fagocitose; 
- Proteínas ligadoras tem função de se ligar, por exemplo ao colágeno, atuam como adesinas; 
- Enzimas extracelulares: ajudam a bactéria a atingir o tecido subcutâneo
· Catalase – enzima que inibe a ação dos produtos tóxicos que a matariam dentro dos fagócitos;
· Coagulase – enzima que FORMA coágulo de fibrina para proteger a bactéria, formação de capa de fibrina;
· Coagulase livre – enzima que é SECRETADA, feita em tubo com plasma de coelho;
· Coagulase ligada – enzima que é encontrada na SUPERFÍCIE ou clumpling factor;
· Estafiloquinase ou fibrinolisina – enzima que QUEBRA a capa de fibrina para a disseminação; 
· DNAse – degrada DNA deixando o ambiente fica viscoso e isso aumenta a propagação do microrganismo;
· Colagenase – enzima que degrada/ hidrolisa colágeno, isso é um facilitador para a internalização desse microrganismo e dispersão;
· Hialuronidase – enzima que degrada/ hidrolisa ácido hialurônico que é um polissacarídeo que une as células, isso é um facilitador para a internalização desse microrganismo e dispersão; 
· Lipase – enzima que degrada lipídeos.
Para identificar S.aureus devo fazer no mínimo 3 testes além da catalase  Coagulase + DNAse + Manitol
Ágar DNAse: rico em nutrientes para cocos, COM DNA, semear como spot (concentrado de bactérias) se a bactéria tiver DNAse ela vai degradar o DNA próximo dela. Se o ágar não tiver revelador, preciso gotejar HCl 1N para avaliar o precipitado (ácido forte com ácido fraco gera precipitado), se tiver PRECIPTADO É NEGATIVO.
Ágar Sal Manitol: tem um indicador de pH chamado vermelho difenol, rosinha em pH neutro. A bactéria pode crescer e utilizar ou não o manitol, quando utiliza é S.aureus e o manitol fica amarelo, quando não é S.pseudintermedius e o manitol permanece rosa.  Diferefencial de S.aureus e S.pseudintermedius
Infecções superficiais: PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO 
- Foliculite – inflamação do folículo piloso; 
- Sicose de barba é uma inflamação dos folículos pilosos da barba;
- Impetigo bolhoso (face e membros) – acomete mais crianças 
Infecção superficial  folículo piloso + tecido subcutâneo + glândula sebácea
· Furúnculo é o acumulo de pus abaixo da epiderme, coalescência da foliculite: tem uma coleção maior de fungos, formação do abcesso; 
· Terçol é uma foliculite; 
· Carbúnculo acomete o tecido subcutâneo mas com sinais sistêmicos, como edema, rubor, calor no local. Tem predileção por região da nuca e dorso – pode se dizer que é uma coalescência do furúnculo – geralmente anaeróbias e em região de tronco;
· Abcesso é necessário drenar e também tomar antimicrobiano;
**Na boca nossa microbiota é rica em bactérias anaeróbias, como staphylo é anaeróbia facultativa se da bem 
- O que favorece o aparecimento de infecções superficiais em axilas e região anal é que são regiões quentes e úmidas + fatores de adesão; 
Exotoxinas:
- Esfoliatina (ET) ou Epidermolisina: é uma exotoxina produzida em alguns S.aureus que degrada moléculas de adesão do epitélio cutâneo causando esfoliação. Tem ação localizada em casos de impetigo bolhoso gerando bolhas na pele; 
Impetigo Bolhoso:
· Para que essas bactérias consigam ser internalizadas é preciso que haja um folículo aberto, estiramento de pele e outras microlesões que facilitam; 
· Normalmente fica em regiões peri-oral  formação de vesículas amareladinhas ricas em bactérias, por conterem esfoliatina elas irão se romper e começar a descamação e disseminação; 
· Em casos de ação generalizada, a toxina produzida no sítio de infecção é levada pela corrente circulatória e há o deslocamento de extensas áreas da epiderme levando a síndrome da pele escaldada.
Síndrome da pele escaldada ou doença de Ritter (SSSS)
· Sinal de Nikolsky: lese pressão desloca a pele e há aparecimento de vesículas cutâneas seguidas de descamação de camadas superficiais da pele – encosto e descama; 
· As vesículas têm um líquidotransparente e não há bactérias pois só há bactérias no foco primário;
· Acomete recém-nascidos e crianças até 1 ano e dificilmente adultos; 
· Não é contagioso.
Citotoxinas
PVL – Leucocidina Panton Valentine
- Muito estudada nas lesões de pele, dermonecróticas, quando falar em citotoxinas lembrar de formação de poros e lise celular;
- A expressão dessa citotoxina tem duas frações que se unem e irão se ligar nos leucócitos (polimorfonucleados) e leva-los a degranulação e lise celular de leucócitos. 
Streptococcus: 
- São cocos gram positivos com arranjo tipo estrepto;
- Todos são aeróbios facultativos, embora cresçam melhor em condições de anaerobiose; 
- Necessidade nutricional complexa: ágar acrescido de 5% sangue de carneiro – todos crescem em ágar sangue; 
- A maioria são alfa hemolíticos;
- A presença de CO2 favorece o crescimento;
- São imóveis e componentes da microbiota de pele; 
Classificação: Três diferentes esquemas de classificação que se sobrepõem devem ser utilizados para identificar estes microrganismos: (1) propriedades sorológicas: grupos de Lancefield (originalmente de A até W), (2) padrões hemolíticos: hemólise completa(beta[β]), hemólise incompleta(alfa[α])e ausência de hemólise (gama[γ]),e(3) propriedades bioquímicas (fisiológicas).
Rebecca Lancefield desenvolveu o esquema de classificação sorológica em 1933, para diferenciaras cepas β-hemolíticas. A maioria das cepas β-hemolíticas e algumas α-hemolíticas e não hemolíticas possuem antígenos grupo específico, muitos dos quais são carboidratos da parede celular. Estes antígenos podem ser identificados por ensaios imunológicos. Estes testes são úteis para a identificação rápida de alguns estreptococos patogênicos importantes. Por exemplo, Streptococcus pyogenes (classificado como Streptococcus do grupo Ano esquema de tipagem de Lancefield) é responsável pela faringite estreptocócica. O antígeno do grupo de Lancefield deste microrganismo pode ser detectado por imuno ensaios rápidos, realizados diretamente a partir de espécimes de orofaringe coletadas com swabs. Este teste diagnóstico é comum nos hospitais e consultórios médicos. Atualmente, o esquema de tipagem de Lancefield é utilizado para poucas espécies de estreptococos (p. ex., as que pertencem aos grupos A, B, C, F e G).
· Principal representante do grupo A: Streptococcus pyogenes – produz muito muito pus; 
· Principal representante do grupo B: Streptococcus agalactiae – preocupante para gestantes, possui alfa ou beta hemolisinas;
· Grupos K e U raramente causam doenças;
· Grupos F, G e C fazem parte da microbiota e eventualmente causam faringite e faringo amidalite brandas; 
· Grupo D Enterococcus pois tem antígeno de parede celular do grupo D.
Enterococcus – Gama hemólise, não hemolíticos 
Alguns casos do Streptococcus do grupo A = Streptococcus pyogenes
- β-Hemoíticos;
- Faringite; 
- Impetigo bolhoso – ação localizada;
- Erisipela facial – acomete imunodeficientes, idosos (por conta da pele delicada facilita a entrada);
- Fascite necrotizante vai expressar uma toxina apirogenica que destrói o tecido muscular e gorduroso – precisa de ação rápida pois podem fazer os pacientes perderem membros – Bactéria comedora de carne; 
Fatores de virulência: 
- Como o Streptococcus são cocos tem: 
· Ácido teicoico e lipoteicoico – indutor de 
resposta e se liga a superfície de mucosa;
· Peptídeoglicano; 
· MAS NÃO TEM PROTEINA A
- Proteína F = se liga a fibromectina;
- Proteína M = adesão e antifagocitárias pois degrada o C3b do complemento;
• Cápsula externa de ácido hialurônico (sorotipo único) protege S. pyogenes da fagocitose (não é imunogênica)
• Proteínas M, proteínas semelhantes a ela ( M-like proteins ) e peptidase de C5a, situadas na parede celular, bloqueiam a fagocitose mediada pelo complemento 
• Proteínas M e proteína F facilitam a adesão e invasão das células epiteliais 
• Citotoxinas: 
· Estreptolisina S e estreptolisina O lisam hemácias, leucócitos, plaquetas e células cultivadas em laboratório;
· Estreptoquinase lisa coágulos sanguíneos e depósitos de fibrina, promovendo uma rápida disseminação bacteriana;
· Bacteriocina inibe a colonização de outras bactérias Gram +;
· DNases lisam DNA presente nos abscessos, promovendo uma rápida disseminação bacteriana 
• Exotoxinas: Super antígenos são toxinas em forma de ferradura que se ligam a linfócitos e macrófagos ao mesmo tempo levando à uma resposta inflamatória absurda – leva a choque tóxico – existem 6 tipos de super antígenos um deles é a Escarlatina (complicação da faringite). 
Testes fenotípicos para Streptococcus Pyogenes:
Bacitracina: tem a finalidade de diferenciar S. pyogenes de outras cepas do grupo A ou de outras espécies com colônias β-hemolíticas PYR positivas.  SENSÍVEL;
PYR: determina a atividade da enzima pyrrolidonil arilamidase produzida pelo S. pyogenes, mas não pelos demais estreptococos β-hemolíticos. Colônias β-hemolíticas de enterococos podem ser confundidas com S. pyogenes, pois ambas apresentam positividade neste teste  POSITIVO = vermelho;
CAMP: visa a identificação de cepas de S. agalactiae (grupo B). Estas cepas produzem o fator CAMP (Christie, Atkins e Munch-Petersen) que atua sinergicamente com a β-hemolisina produzida pelo Staphylococcus aureus em ágar sangue formando seta em positivo  NEGATIVO; 
Teste da Bile Esculina: meio de cultura inclinado onde tenho bile e esculina no tubo. Identifica a presença de uma glicosidade para degradar a esculina e sobreviver a 40% de sais de bile. Teste da bile esculina positiva apresenta cor marrom escuro  NEGATIVO – positiva, seja Enterococcus sp ou Streptococcus do grupo D não enterococo (Streptococcus bovis).
 NaCl 6,5%: caldo de NaCl a 6,5 % deve mostrar turvação para ser considerado positivo. Somente os enterococos são positivos  NEGATIVO
 
Streptococcus Pyogenes – (grupo A)
Continuação fatores de virulência
Toxinas eritrogênicas: 
- Exotoxina pirogênica estreptocócicas SPR (6 tipos) é responsável pelo eritema; 
- Responsável pelo exantema da escarlatina;
Escarlatina = complicação/multiplicação de amidalite, faringite por S.pyogenes  infiltrado leucocitário, muita secreção, sintomas sistêmicos; 
Estreptolosinas: 2 hemolisinas importantes
- Lisam leucócitos, plaquetas e hemácias, estimula a liberação de enzimas lisossomais;
- Estreptolisina S: produzida em aerobiose – NÃO imunogênica, mas nos auxilia nos meios de cultura a identificar se é beta hemolítico;
- Estreptolisina O: produzida em anaerobiose – imunogênica: ASLO (antiporpo anti estreptolisina O)  ouve ou não a presença do microrganismo agora ou há 10 anos; 
 Doenças: Sthapylo  secreção = purulento!!
Strepto  descamação = eritema!!
Impetigo bolhoso = Strepto ou Sthapylo, mesma situação clínica; 
- Pele colonizada  diferencial catalase.
Erisipela: (também pode ser dos grupos C ou G) 
- Infecção: aguda da pele, que se caracteriza por vermelhidão da área afetada, dor local, febre e calafrios; 
- Pele afetada encontra-se mais elevada do que a pele não envolvida; 
- Muito comum em idosos pois s pele é mais sensível, facilita a colonização. Pacientes que são safiados (fizeram ponte de safena) pois a vascularização é menor, e pacientes com frieiras pois é uma porta de entrada;
- Face e membros; 
- Fascite: começa com celulite, anaeróbios também podem causar e tem entrada por lesões primárias.
Micobactérias não tuberculosas e Mycobacterium Leprae
- Micobacterias não tuberculosas estão associadas com abcessos; 
- Suspeita de lesão: baciloscopia (Ziel Nilsen = BAAR) e pesquisa de mycobacterium;
- Pesquisa de Mycobacterium: Gram + BAAR  a cultura de mycobac não tuberculosas é mais rápida e moderado (7 dias);
- Microbactérias não tuberculosas e tuberculosas crescem em meios de cultura artificiais, já as Leprae não crescem em meios artificiais para isso devemos utilizar testes moleculares ou cultura celular;
Características gerais de Micobactérias: 
- Bacilos alongadinhos ou até cocoides – delicados; 
- Aeróbios, imóveis e NÃO formam esporos; 
-SEMPRE classificar como Bacilo álcool ácidoresistente, nunca como gram;
- Podem se apresentar com filamentos e paliçada – mais comum em tuberculosas;
- Tem exigência nutricional: meios riquíssimos, com muito ovo;
- Tempo de geração: 2 a 20h e tuberculosas demora mais; 
- Produzem pigmentos;
Existe outras bactérias álcool ácido resistente? Sim, a Nocardia. Tem semelhanças com os micobacterios pois tem ácidos micólicos, mas em menor quantidade. Para diferenciar faço uma coloração chamada de Quimio que é igual a Ziel mas sem aquecer pois tem uma camada de ácidos micólicos menor.
- Temperatura: crescem bem a 37°C – infecções profundas = M.tuberculosis. Em temperaturas menores que 37°C – infecções cutâneas = M. ulcerans. O leprae gosta de temperaturas mais baixas por exemplo extremidades mas em vivos apenas;
- Os lipídeos complexos já são fatores de virulência, importantes indutores de resposta inflamatória;
Se eu fiz uma coloração de gram, foram avistados bacilos corados em rosa e relatei a presença de bacilos ácool ácido resistentes  Esta afirmação está ERRADA pois para liberar BAAR é necessário fazer coloração de Ziel Nilsen;
Micobactérias não tuberculosas (NTM)
Principal: Mycobacterium abscessos
- Crescimento rápido; 
- Ubiquitaria = encontro em TODO lugar, água, solo...
- São bactérias formadoras de biofilme; 
- Toleram muito bem a variação de temperatura e pH; 
- Não são de notificação compulsória; 
- Transmissão: via direta é por contato com hospedeiro ou reservatório. Via indireta acontece em contágio em cirurgias; 
Para semear: 
· Meio Lowenstein Jensen – verdinho a base de ovo  crescimento rápido: até 7 dias, lento: mais que 7 dias;
· Pigmentação: acromógeno, fotogromógeno, escotocromógeno; 
Mycobacterium Leprae
- Atinge Sistema nervoso periférico, trato respiratório superior e pele; 
- É visualizado na baciloscopia, ou seja, é BAAR; 
- Não cultivável em meio de cultura artificial; 
- Prefere temperaturas mais baixas do que 37°C, realizamos a coleta de regiões mais frias como lóbulo de orelha, articulações, joelho, cotovelo, tornozelo; 
- Quando há resposta celular elevada digo que tenho uma resposta falcibacilar, gera uma coleta com pouco bacilo e isso leva a uma resultado negativo mesmo tendo  para confirmar realizamos o teste de mitsuda para visualizar uma reação tardia; 
- Interfere na produção de mielina, aumenta a produção das células não mielinizadas e gera alterações neurológicas principalmente a dessensibilidade a dor e temperatura; 
- Transmissão: contágio pelas vias aéreas superiores, contato direto com amostras; 
- Paciente tratado após 15 dias já não é mais basilifico = não transmite mais; 
- Período de incubação é de 2 a 8 anos; 
- Pode ser confundida com micoses (manchas de pele com borda delimitada), para distinguir devemos testar a sensibilidade, quem tem Hanseníase perde um pouco da sensibilidade, teste diferencial; 
Existem 4 formas de Hanseníase: Baciloscopia NEGATIVA
· Indeterminada: pode levar a confusão, inicial, 1 ou 2 lesões de pele, tem resposta celular Th1;
· Tuberculóide: maior número de lesões, tem resposta celular Th1
· Intermediária dimórfa: formação de nódulos, deformações – conforme diminui a resposta celular, há maior probabilidade de encontrar bacilos;
· Leprosada ou virchowiana: teste de mitsuda, baciloscipia positiva, sem resposta celular, resposta Th2  IL-4, IL-5, IL-10, deformidades nas cartilagens, face leolina.
**Para lesões de nódulos em cartilagens, devemos realizar o diferencial para a doença de Jorge Lobo mais comum no norte do país 
Reações hansenicas: podem acontecer nos dois tipos boazinha e má: tipo 1 é reversa e 2 é nodular ou eritema nodoso, vem no final do tratamento ou depois, é uma exacerbação do sistema imune. 
· Tipo 1: aparecem processos inflamatórios, trata com corticoides. 
· Tipo 2: formação de imunocomplexos e deposição em nervos, articulações, trata com corticoides também.
- Aparecimento de úlcera, devido a diminuição da sensibilidade, nem percebe que está machucado; 
A carga bacilar é inversamente proporcional a resposta celular, e vice e versa.
Resultado da Baciloscopia: 
(-) Não foram visualizados BAAR em 100 campos de imersão observados; 
(+) Presença de menos de 1 BAAR em 100 campos de imersão observados;
(++)  Presença de 1 a 10 BAAR em 50 campos de imersão observados;
(+++) Presença de mais de 10 BAAR em 20 campos de imersão observados. 
- Sequelas: Cegueira, complicações oculares, danos crônicos de nervos; 
- Tratamento: Rifanpicina, todos são longos, de quase 1 ano; 
Doenças Microbianas do Sistema Digestório: Enterococcus ssp.
- Família Enterobacteriaceae introdução e princípio de testes diagnóstico: 
- As enterobactérias são bacilos Gram negativas, TODAS fermentadora de glicose, algumas fermentadoras de lactose.
- Meio de cultura MacConkey é seletivo e diferencial para bacilo Gram negativo, fermentadores de lactose ou glicose;
- Não fermentadores podem ou não crescer; 
- Grupo dos Fatidiósos: só cresce em meio rico, temperatura exata e tensão de CO2
Enterobactérias:
- É a maior família de bacilos Gram negativos; 
- São anaeróbios facultativo – crescimento rápido em meios comuns; 
- Classificação: provas bioquímicas/fenotípicas que envolvem as enzimas das bactérias, estruturas antigênicas exemplo antígeno 0 (presente no LPS), antígenos K (K é de capsula), antígeno H (flagelar), hibridização e sequenciamento de DNA por técnicas de biologia molecular; 
- Habitat: solo, água, vegetação, trato gastrointestinal... todo lugar.
Fatores de virulência comuns das Enterobactérias: 
- Sistema de secreção tipo III: injeta proteínas dentro de células do hospedeiro, para sinalizar a entrada da bactéria ou exotoxina. A bactéria adere e internaliza a proteína e esta pode já mudar o citoesqueleto celular levando ao desequilíbrio; 
**Todas as enterobatérias precisam de Ferro para seu metabolismo; 
- Sistema de captação de Ferro: por exemplo sideróforos, proteínas que induzem a diminuição da afinidade do ferro pela hemoglobina; 
- LPS: indutor de resposta inflamatória;
- Resistência ao soro – em infecções sistêmicas a cápsula e outros fatores impedem ligação do sistema complemento e subsequente eliminação da bactéria; 
- Resistência aos antimicrobianos – resistência múltipla, mediada por plasmídeos. 
Gêneros: 
Grupo CESP: 
- Preocupação com grupo CESP: resistentes a soluções desinfetantes e aproveitam a baixa imunidade dos pacientes. 
- Escara: lesões abertas em regiões que se localizam perto do cóccix por ficar muito deitado;
- Infeções hospitalares: diversas em pacientes imuno comprometidos e crianças;
Proteus mirabilis: está no grupo CESP mas tem maior atenção porque produz uréase que é toxico para o epitélio unirário porque aumenta o pH da urina, causa infecções do trato urinário – tem um véu que atrapalha o crescimento de bactérias ao redor.
Enterobacter spp.:- Infecções nosocomiais (comunitárias e hospitalares): bacteremias, pseumoniais e ITU; 
- Resistentes a desinfetantes.
- E. cloacae;
-E. aerogenes;
Serratia sp: tem ela, tem surto  Infecções nosocomiais(comunitárias e hospitalares): bacteremias, pseumoniais e ITU;
Klebsiella:
- Grande e gomosa  forma muito muco;
- Causa pneumonia em pessoas com funções pulmonares comprometidas, não conseguem remover secreções;
- Bactérias Capsuladas; 
- É uma enterobactéria mas forma biofilme;
- Não fermentador; 
- Principais espécies: K. pmeumonie e K.oxytoca;
- Infeções comunitárias: pneumonias, ITU e infecções de ferimentos;
- Infecções nosocomiais.
Princípios de teste diagnóstico: 
Características para identificação: 
1. Gram – para saber se é bacilo Gram negativo;
2. Características morfológicas da colônias em ágar – maiores que cocos, mais fedidas e acinzentadas; 
3. Meios: não seletivos (ex ágar sangue) seletivos e diferenciais (MacConkey e SS – Salmonella e Shigella que são enterobactérias, inibe os outros mas não todas outras enterobactérias)
- Salmonella é lactose negativa; 
No MacConkey: para saber se é fermentador de Lactose
- Lactose + Sais biliares + indicador de pH vermelho neutro + cristal violetapara impedir que Gram positivos cresçam; 
· Lac + = rosa; 
· Lac Ø = rosa descorado, amarela, ou transparente.
No MacConkey Sorbitol: troco a lactose por sorbitol, se a bactéria fermentar sorbitol irá formar ácido e altera o pH do meio  positivo rosa, negativo rosa descorado, amarela, ou transparente;
- Utilizado para identificar a E.coli enterro hemorrágica O157:H7
Provas bioquímicas: 
TSI ou Triple Sugar Iron – para saber se a bactéria é fermentadora de glicose: 
- Tubo com glicose, lactose, e sacarose + ferro para saber se é positivo ou não para Tiossulfato redutase, porque toda enterobacteria precisa de ferro; 
- Tiossulfato redutase – se for + forma um precipitado negro H2S;
- O oxigênio vai atuar nas peptonas e há alteração no meio e mudar a cor;
- A presença de peptona é indicada pela cor vermelha em cima perto da superfície; 
- Tubo inicialmente vermelhinho;
KK = Vermelho = alcalino = não e fermentador de glicose, sacarose e lactose – ex pseudomonas app.; 
AA = amarelo = ácido = fermenta glicose, sacarose e lactose; 
KA = fermentadora de glicose; 
- Incubar de 18 a 24h de 35° a 37°C em aerobiose; 
- 18 a 24h: sofre ação do oxigênio e forma aminas alcalinas, tempo certo para verificar a formação de ácidos;
- Antes das 18h o tubo fica amarelo, não porque formou muito ácido, mas sim porque não teve tanta interferência do oxigênio – isso indica que ele fermenta glicose, sacarose e lactose; 
- 18 a 24h: metade vermelho, metade amarelo – tubo KA fermentador de glicose; 
- KK – não fermentador de Glicose, NÃO produtores de H2S pois não tem a tiossulfato redutase – Ex Pseudomonas ssp
- Bolinha indica formação de H2S – precipitado negro; 
- Gás de glicose é uma bactéria que a partir do ácido fórmico formou esse gás– produtor de gás o ágar se deslocar pra cima.
Meio seletivo SS:
-Muito utilizado na rotina – NÃO CRESCE SÓ Salmonella e Shigella; 
- Uso em Coprocultura (fezes) mas tem muitas enterobactérias, mas o que me interessa são os enteropatogenos; 
1º dia: Semear em MC + SS 
- Também para garantir semear em Caldo de enriquecimento Selenito (inibe coliformes e algumas cepas de shigella) ou Tetrationato (inibem G+, inibe coliformes); 
- MacConkey = Lac + ou Lac Ø; 
- Não interessa Lac+ no SS (você ignora);
 SÓ me interessa LAC Ø no SS; 
2º dia: 24h depois fazer triagem e vejo os resultados dos ágares  pegar o caldo e passar em SS;
3º dia: fazer outro ágar SS independente de ter dado Lac+ ou Ø; 
- Pode crescer lactose negativas e produtoras de H2S;
- Consigo inibir coliformes e cocos gram positivos; 
- Salmonella  Lac Ø e H2S positivo
- Shigella  Lac Ø 
Alguns meios seletivos e diferenciais que não usamos na clinica, mais na indústria e controle de qualidade:
Ágar cromogênico dá cor pra tudo e tem uma tabela que mostra o que cresce de cada cor – utilizado na urina ambulatorial:
- EMB (eosina metileno blue) = meio caro, indica E.coli roxo metálico ou Salmonella rosa claro por indicador de pH; 
- Ágar verde brilhante 
- Teste OF (oxidação e fermentação) = tubo aberto e tubo fechado – pode substituir o TSI se você só quer saber se é fermentador de glicose + se é produtor de H2S, utilizado em não fermentadores:
- Enterobactérias são anaeróbios facultativos e FERMENTAM GLICOSE;
- NÃO fermentadores são aeróbios estritos – utilizar meio de cultura com único açúcar, neste caso glicose; 
- Colocamos rosca nos dois, a diferença é que no tubo fechado colocamos óleo vegetal por cima;
- Só tem glicose e é verde, se ficar amarelo houve a fermentação, um não fermentador só veríamos alteração no tubo aberto pois oxida; 
- Não fermentador de glicose, utiliza a glicose pela via oxidativa;
- Em tubo aberto oxida, tubo fechado fermenta; 
- Tubo aberto: amarelo / Tubo fechado: verde  aeróbio; 
- Tubo aberto: amarelo / Tubo fechado: amarelo  aeróbio facultativo; 
 - Tubo aberto: verde / Tubo fechado: amarelo  anaeróbio;
- Tubo aberto: verde / Tubo fechado: verde  não fermentador de glicose;
Oxidase: uma fita de papel de filtro impregnada com substrato, passar com um palito de madeira a bactéria e avaliar a viragem de cor (azul), mas o oxigênio pode interferir, por isso tem que ser rápido.
ATENÇÃO COM O ÁGAR SANGUE = vai dar positivo NÃO ARRASTAR A BAC NO ÁGAR 
Os de cima são testes fenotípicos 
Testes Bioquímicos: 
Indol – coloco o triptofano como substrato para saber se minha bactéria tem triptovanato, se tiver temos indol + ac piuvico + amônia  colocar reativo de kovacs se for positivo forma um anel vermelho, negativo sem anel. Auxilia a definir espécie.
Prova de descarboxilação de Aminoácidos (lisina, ornitina e arginina): preciso colocar um pouco de glicose por isso inicialmente irá acontecer a formação de um ácido que irá ser neutralizado depois. Para preparar coloco os aminoácidos e o revelador/ indicador de pH purpura de bromocresol, que deixa uma cor roxinho claro, amarelou ácido não em formação de cadaveriana formada na descarboxilação. Caso fique roxo forte tem cadaveriana e houve descarboxilação  a cadaveria eleva o pH. 
Fenilalanina desaminase: fenilalanina + ferro pra ver se houve a formação de ácido fenil pirúvico gás  formação de precipitado verde garrafa, escuro será positivo, houve formação do gás, tem enzima. Se o tubo inicial for amarelo tudo fica verde, se tiver mais testes juntos fica no meio verde só.
Urease: tubo com ureia para verificar a formação de amônia e CO2, indicador vermelho difenol se o pH sobe fica avermelhado e se diminui permanece igual a cor inicial (amarelo). Utilizado em elicobacter pilori 
Citrato: só citrato como única fonte, quero saber se utiliza o citrato como fonte. Se utilizar vai formar NH4OH porque tem citratase e fica azul (alcalinizou o meio). Negativo verde ou amarelo. 
Prova da motilidade: indica a presença de estruturas flagelares em meio semi-sólido: 
· Imóvel = atríquea;
· Pouco móvel = monotríquea ou anfitríquea;
· Muito móvel = lofotríquea e peritríquea;
Comensais são móveis. Patogênicas são imóveis; 
Prova de Redução de Nitrato a nitrito NO3: Identifica microrganismos que possuem a enzima nitrato-redutase que reduz nitrato a nitrito. A redução é mediada por esta enzima e o nitrito reage com os reveladores alfa-naftil e ácido sulfanílico resultando numa coloração avermelhada. 
Caso não fique vermelho, para dar veracidade ao teste, é necessária a adição de pó de zinco, que é um redutor de nitrato, virando a cor, o teste anterior será obrigatoriamente negativo. 
Prova de VM e VP: usamos só quando temos uma dúvida muito grande, não muito na rotina. Queremos ver qual a via de utilização da glicose.
Se produziu pela via de ácidos mistos = VM (vermelho de metila) colocar glisose  se for positivo = vermelho porque ela utilizou a via de ácidos mistos;
 Já se foi pela via acetoina e forma butilenoglicol (VP)  glicose adicionar hidróxido de potássio e alfa naftol para avaliar pela cor se a via de acetoina está sendo utilizada. Positivo = vermelho.
Depois de todos os testes o resultados deram E.coli mas precisamos saber se é patogênica ou comensal, em uma criança de 8 meses: 
As EPECs são comuns em crianças menores de 1 ano, mas existem as atípicas  vômitos febre, diarreia e fezes com muco. 
Em um único tubo vamos adicionar quase todos os testes em um tubo só, menos VM e VP  Meio Rugai (IAL) mas sempre devemos fazer um tubo de citrato para ajudar na diferenciação de espécie - são 9 testes. Análise deve ser feita em 24h. 
- EPM e MILI foram criados pela UNIFESP para competir com o rugai, são basicamente a mesma coisa só que divididos em dois tubos: 
· MILI = Motilidade + Indol + Lisina;
· EPM = Triptofano + Sacarose + H2S + Gás + Glicose + Ureia.
- Fazer testes de resistência com antimicrobianos também ajudam na identificação;
DICA: morganelas, providencia e proteus devemos começar sempre por fenilalanina desaminase positiva. Olha o tubo se no ápice observar o verde garrafa (musgo) já início pela fenilalanina. 
Enterobactérias: geral - identificação - agora patogênese 
- A E.coli faz parte da microbiota normal, são fermentadoras de lactosee algumas de glicose; 
- Eventualmente entramos em contato com E.coli patogênicas
- Existem as comensais, patogênicas e extraintestinais (UPECs - uropatogênicas e de microbiota de transição e são transmitidas no parto);
Falaremos agora das PATOGÊNICAS: 
Classificação baseada nos mecanismos de virulência e síndromes clínicas que provocam: 
EPEC E.coli enteropatogênicas – reação de látex se for patogênica há soro aglutinação; 
ETEC  E.coli enterotoxigênica; 
STEC E.coli produtora toxinas Shiga ou EHEC  E.coli enterohemorágica; 
EIEC  E.coli enteroinvasora;
EAEC E.coli enteroagregativa;
DAEC E.coli difusamente aderente – relação controversa a diarreia.
- A maioria das patogênicas são transmitidas por meio da água e alimentos contaminados;
EPEC – E.coli enteropatogênicas
- Importante para crianças menores de 1 ano;
- Imóvel; 
- Se liga as microvilosidades, tem uma fimbria (BFP) que liga bactéria a bactéria depois de aderir nas microvilosidades e altera e destroem as microvilosidades, formando um pedestal; 
- Há uma intima adesão e supressão da célula interfere com absorção de água e eritrócitos; 
- Diarreia aquosa; 
- Adere e altera o citoesqueleto celular;
- Muito granulado pra pouco brigadeiro - adesão compacta, com fimbria = típica, comum em crianças; 
- Pouco granulado, separados – frouxa adesão, sem fimbria = atípica; 
- As EPECs Átipicas são muito parecidas com hemorrágicas (EHEC ou STEC); 
** Lesão A/E = adesão e supressão da célula, está mudando o metabolismo celular quem faz isso são EPEC e enterohemorragicas (EHEC ou STEC); 
Resumindo: não invade, mas sim adere e altera o citoesqueleto celular. Diarreia autolimitada. 
ETEC – Enterotoxigênica
- Diarreia do “viajante” - infantil e adultos; 
- Mecanismo semelhante a cólera, pois há produção/expressão de toxinas – sintomas menos intensos: abundante eliminação de fluidos; 
- Diarreia branda até grave com desidratação - sem sangue, sem muco – de 8 a 10 evacuações por dia;
- Duração: 1 a 2 dias; 
- NÃO altera microvilosidade; 
- Bactéria fimbriada adere nas microvilosidades, expressa toxinas: termolábil (TL) e termoestável (TS); 
- Termolábil tem atividade tóxica inibida/diminuída à 100°C – ou seja funciona bem em 37°C I associadas ao homem e II a alimentos e animais; 
- Termoestável mantém sua atividade tóxica mesmo à 100°C; 
- Normalmente expressam as duas = TL e TS; 
- Ingestão por água e alimentos contaminados; 
- Desequilíbrio hidroeletrolítico; 
Comparação de ETEC e EPEC:
EPEC = infeção - bactéria atuando na célula;
ETEC = toxiinfecção - bactéria que expressa toxinas;
Toxemia = só toxinas.
STEC (produtora de toxina Shiga) ou EHEC (E.coli enterohemorágica) 
- 1ª a ser estudada foi a O157H7 – surtos hemorrágicos; 
- Toxina Shiga que inibe síntese proteica e tem lise celular – causa quadro hemorrágico;
- Parecidas com as EPECs, mas NÃO ligam bactéria a bactéria; 
- Lesão A/E = adesão e supressão da célula, está mudando o metabolismo celular, levando à alteração ao citoesqueleto (forma pedestal) + tem lesão intima, mas a diferença é que aqui tem toxina sendo expressão que leva a lise celular; 
- Pode expressar uma ou outra toxina, Shiga I (inibição de síntese proteica e lise celular) ou Shiga II (tem receptores para hemácias e células renais). Mas pelo menos Shiga I expressa; 
- Adere ao Intestino grosso; 
- Posso não encontrar a bactéria mas sim a toxina shiga no sangue. Devo procurar EHEC nas fezes; 
- Tem várias outras enterotoxinas: como entero-hemolisinas, distensora letal (também encontramos na campylobacter); 
- Diarreia sanguinolentas;
- Pode se imóvel;
- Autolimitado até 10 dias; 
- Poucas bactérias já levam a síndromes.
EIEC: E.coli Enteroinvasora
- Invadiu já altera o metabolismo celular – gera uma resposta inflamatória; 
- NÃO altera citoesqueleto - NÃO tem lesão A/E
- Tem endocitose; 
- Receptor especifico no enterócito, é endocitada, lisa o vacúolo endocitico e se multiplica no citoplasma e emite pseudópodes para que haja disseminação célula a célula; 
- Diferenciais: É imóvel e lisina negativa!! ALERTA; 
- Diarreia com sangue leucócitos e muco;
- Expressa enterotoxina – ShT2
- Desequilíbrio hidroeletrolítico; 
- Se cair na camada sub-endotelial gera inflamação intensa;
- Identificação baseada no antígeno O; 
** A patogênese entre EIEC e Shiguella é idêntica, o que mudam são os sorotipos, para identificar isso: Shiguella é lac Ø; 
- Patogenicidade: para que ocorra infecção 106 EIEC e 100 de Shiguella; 
EAEC: E.coli Enteroagregativa 
- Padrão tijolinho – agregativo; 
- Não altera microvilosidades, não invade - padrão de biofilme; 
- Tem fímbrias que aderem bactéria a bactéria; 
** Expressa várias enterotoxinas diversas; 
- Biofilme: má absorção de fluidos e solutos = diarreia, muito muco e desequilíbrio hidroeletrolítico; 
- Até 15 dias persistente;
- Padrão agregativo.
D
Yersina enteroclitica 
Quem adere causa diarreia 
Bacterioscopia indica se tem leucócitos, hemácias e muco nas fezes – normalmente para imunossuprimidos; 
Ver ecoli --> idade do paciente
Salmonella e Shiguella 
- São da familia enterobacterias; 
- Bacilo ou cocobacilos G-; 
ANaerobios facultativo; 
Fermentadora de GLicose; Oxidadese negativa; 
NO3 --> NO2
Pode ser imóvel ou não, depende do sorotipo;
- S. enterica e S. bongori – são as salmonellas com importancia para o homem; 
- a mais importante S. enterica ma stem 6 substpecies + sorotipos; 
- Os sorotipos são vários - inicia comletra maiouscula, sem itálico e sem negrito: Typhimurium, Enteritidis (são as mais relevantes); 
- bacterias fimbriadas 
** Sistema de scereção do tipo 3: 
Fatores de virulencia: 
Fimbrias = adere muito bem
LPS: inibem o ataque a membrana peloMAC; 
Super oxido redutase é diferencial; 
Capsulada – inibe opsonização 
Salmonella Typhi e Paratyphi – baixa quantidade de bac infectante; 
Transmissão: contato direto – oral fecal, alimentos contaminados...
Patogênese: são causa de infecçõe extra e ientra intestinais
 Infecção: adere e altera o citoesuqeleto formando ondulações chamdas de ruflles, que facilitam a internalização; 
Depois de intenalizadoa, 32
Ao alcançar lamina propria e subendotelial: tem intensa resposta inflamatória, começa a secreção de fluidos, transmigração de leucócitos e diarreia 
Se ela se prolifera em lamina propria, pode ser encontrada no sangue 
Sitomatologia: diarreia --> parthifi mais branda que typhi; 
39 min 
Tratamento: hidrataçãopara gastroenterites; 
Shiguella: 
Fotos, 
Se não tiver plasmídios 
Resistencia cromossomal> resistente a estreptomicina, ampicilina, clororanfenicol w tetraciclina; 
Toxina Shiga; 
N~qo qltera citoesueleto, só é endocitada, invade macrofagos residentes, apoptose, 
Pouca bac pra infecção: 10 a 100 
Fezes sanguinolentas - lesão das mucosas + resposta inflamatória 
Teste de sensibilidade a antimicrobianos – quinolona 
Diagnóstico 
Staphylococcus
Catalase Ø
Catalase +
Staphylococcus aureus
CAMP
Staphylococcus coagulase Ø
Coagulase 
S. coagulase Ø S.pseudointermedius
Staphylococcus aureus
Bacitracina
Sal Manitol 
Staphylococcus coagulase Ø
Staphylococcus aureus
PYR
DNAse
Staphylococcus saprophyticus
Novobiocina
Trato genito - urinários: 
Urina: 
Se tiver muitas bact liberar 1h20 
Geralmente ambulatorial1 bact só, já os hospitalizados podem ser 2 mas avaliar o histprico do paciente; 
Primeiro jato – procuro geralmente nenserias 
Prostatite - esperma 
Mostra de onda de alivio – desprezar o fluxo inicial (15 a 30 mL) 
Punção suprapubica – para bacterias anaeróbias, pacientes com infecções recorrentes 
UROCULTURA - quantitativa 
Laminocultivo, lamina e estufa
02/10 
No laminocultivo dão uma bula visual – “se tiver 105 de bactéria vai ter tal cor”
Bacterioscopia em urina = mais utilizada é urocultura 
Protocolo: 
Entrada de amostra meios de cultura guardar uma alíquota de amostra em geladeira (de 2 a 8 graus por no máximo 24h) 
Meios de cultura: 
- Cled + HC; 
- Laminocultivo – 18 a 24h; 
- Cromo Ágar – 48h;
Urina 1: analise de cedimento, presença de leucócitos...
Paciente A: resultadosde bioquímica de urina 
-Leucócitos acima – 500.000 por mm3; 
- Hemácias normais
- Bactéria +++
Fazer GRAM = bacterioscopia, pra saber qual é 
Pelo gram vai avaliar qual o meio rico vou semear a alíquota se não crescer nada por mais de 24h 
A.Sangue – neste caso Streptococcus agalactiae 
Quando tem muita variedade = liberar crescimento misto; 
Se não cresce semeia. Se não cresce, mas tem muitos tipos, e se cresce mais tem muitos – semear; 
Paciente B: resultados de bioquímica de urina 1
-Leucócitos acima – superior a 500.000 por mm3; 
- Hemácias – superior a 500.000 por mm3;
- Bactéria +++
Quando as hemácias estão assim, há lise de hemácias há o aumento de enzimas, sugere infecção associada ao aumento de leucócitos, mas por conta das enzimas in vitro impedem o crescimento bacteriano no meio de cultura; 
Paciente C: resultados de bioquímica de urina 1
-Leucócitos normais;
- Hemácias – normais;
- Bactéria ++ superior ou igual a 10 a 5 UFC por mL; 
Gram da alíquota, avalio. 
Este resultado é comum em idosos. 
**Streptococcus agalactiae 10 a 4 UFC/mL– mulher em idade fértil devo investigar se esta grávida pois gestantes podem ter infecções urinárias por S.agalactiae até assintomática, sem leucócitos, mas essa bactéria ultrapassa a barreira placentária e também como podem ser de microbiota vaginal na hora do parto pode ocorrer a contaminação podendo levar a pneumonia ou meningite. SEMPRE AVISAR que encontrou, liberar sempre com explicação. “carga bacteriana não significativa para infecção”. 
Triagem e identificação: 
Se houver crescimento na estufa – avaliar o citrato, indol, crescimento em M1; 
CLED é meio de contagem; 
Caracteristicas gerais do isolado, devemos sempre se atentar para isso
Patógenos extra intestinais – ExPEC
- É UMA E.COLI QUE TEM RECEPTORES ESPECIFICOS PARA O TRATO GENITO URINÁRIO – era pra ser normal 
- Upec = e.coli causadora de infecção urinária: 
Origem intestinal mas não pertencem a microbiota; 
Cápsula, adesinas, fimbrias..
Adere a adesinas na urina, internaliza, multiplica e há descamação, mas algumas e.colis ficam latentes dentro da célula e aparecem novamente em algum período. 
Geram cistite mas pode evoluir para nefrite 
Proteus mirabilis – transforma ureia em amônia, toxico para trato urinário;
Klebsialla pneumoniae e Klebsialla oxytoca: 
Mais pneumoniae 
Capsulada, visualizamos como se fosse uma capa gomosa
Klebsialla granulomatis 
É uma ist, forma lesões granulomatosas, ulcerações nas regiões inguinal e perianal; 
c
Coagulase negativo, 
Presente em microbiota da pele, 
**Resistente a novobiocina;
Oportunista – infeções do trato urinário de mulheres jovens 
Cistites pós coito 
Proteína ligadora a fibronectina – adesão as células uretrais 
Streptococcus agalactiae: capsuladas, tem 9 sorotipos, apresentam hemolisinas, única positiva com camp, diferencial com listéria ssp = gram, pyr neg, bacitracina resistente;
Listeria x agalactia
B´hemolitica em as BG+
Listeria, são B=hemolíticas, CG+, tem fraco camp test, catalase +, motilidade em superfície a 25 graus – parece guarda chuva; 
Enterococcus sp
- microbiota intestinal; 
- foi classificados anteriormente como grupo D, hoje D NÃO TEM ENTEROCOCCUS
- gêneros genito urinários:
- E. faecium 
- E.faecalis
Tomar cuidado com VRE = resistente à vancomicina. Pode ser resitente a vancomicina e snesivel a penicilina porque a vancomicina se liga na alanina alanina, já a penicilina tem um sítio especifico. Então isso acontece pois tem sítios de ligação diferentes; 
Normalmente gama hemolíticos
CG+
Cadeia curta ou parees
Reiste a sais de bilie, 
Catalase negativa,
 tolera nacl 
Pyr positivo 
Fatores de virulência: tem uma adesina que interage bactéria a bactéria na célula; 
Citolisina: bacteriocina inibe o crescimento de outras bact. 
09.10
Espécies do gênero Neisseria: 
- Fastidiosa = necessita de ambiente específico, temperatura e nutrientes neisserias e haemophilos (causador do cancro mole de lesão plana, é uma IST; 
- Meio de cultura rico = chocolate é bom para fastidiosos + Thayer Martin que é um chocolate modificado, acrescido de antibióticos mas somente para secreções genitais pois tem uma microbiota que pode inibir o crescimento bacteriano; 
- Para N.meningitidis e N. gonorrheae crescem em ágar sangue; 
- Posso encontrar N.meningitidis na microbiota, é um diplococo gram negativo capsulada que cresce em thayer; 
A Gonorrheae ??? 12/13min 
- Bactérias da microbiota podem inibir o crescimento de fastidiosas, pois os produtosde metabolismo acabam sendo tóxicos para a bactéria fastidiosas; 
Cresceu só em um ágar 
AS OUTRAS NEISSERIAS NÃO SÃO FASTIDIOSAS, são saprofíticas; 
Não causam doenças e podem fazer parte de microbiota; 
GONORRHO
Amostra para procurar gonorrheae: urina de primeiro jato, pós massagem prostática, secreção vaginal e uretral, secreção de orofaringe(faringite gono), secreção ocular, raspado de úlcera MUCOSA
Não é intracelular obrigatório mas divido a quantidade de leucócitos, posso encontrar intracelularmente, mas a maioria extracelular; 
Lise celular 
Não é microbiota 
Diplococo gram negativo, não esporulada e não capsulada;
** Precisa de tenção de CO2 = microaerofílica 
Não são fermentadoras; 
São aeróbias; 
Metabolizam carboidratos pela via oxidativa = não fermentadores e não produzem gás a gonorrho utiliza glicose e a menigitidis sacarose; 
Oxidase e catalase positivos; 
Não crescem em meios com ácidos graxos ou sais; 
Se tem secreção utilizar meios de transporte com carvão ativado pois ele vai absorver os produtos tóxicos produzidos pelas bactérias de crescimento rápido da microbiota; 
Destruídos pelo ressecamento, luz solar, calor, úmido e por muitos desinfetantes; 
Resistencia natural a vancomicina(G+), polimixina B e colistina (G-) estes antibióticos utilizados no Thayer Martin; 
Fatores de virulências: não tem capsula; 
Resistente à antimicrobianos: tem uma grande variabilidade antigênica nas fimbrias e adesinas (35) 
Na coloração fica gram meio bosta, meio a meio pois tem uma camada de (37 min) é uma característica de algumas estirpes de Niensseria gonorrheae 
Tem fimbrias mas também auxilia na adesão além da passagem de plasmídeos, assim há uma intima adesão às células; 
Essa adesão intima é dada principalmente pela proteína OPA (de opacidade) medeiam a ligação intima ao epitélio; 
Invasaõ celular se dá a partir de proteínas de invasão, porinas – PorA, PorB; 
42 min 
Entrou, aderiu, parece e.coli invasora 
Há nucleação de actina e forma pseudópodes; 
Degrada IgA de mucosa que facilita a sua internalização – IgA protease; 
Necessita de ferro para seus metabolismo através de um sistema de captação de ferro
Tem Beta lactamase, capaz de degradar penicilina; 
Ágar NG = vem com tudo que a N.gonorrh precisa para crescer; 
Como é um gram negativo possui LPS mas sua cadeia naõ é longa então chamamos de LOS Lipoloigossacarídeo, que é uma endotoxina; 
Tanto a Mening e Gonorrh tem vesículas que contem LOS. 50 min Blebs 
Se liga a ácido síalico do hospedeiro; fica camuflada e não ativa o sistema complemento e previne a ação de anticorpos; 
Variação de fase: apresenta ou não a frimbria, vai alternando; 
Variação antigênica: fímbria/opa mudança de aa que compõe essas proteínas; 
Patogenicidade: 
Aderência tirei foto é só copiar
Sintomatologia: 
Mulheres geralmente com cervicite assintomáticas, principal reservatório, chance de se infectar em um único contato é de 60 a 90%;
Preciso de pouca bactéria par que o pct venha apresentar infecção, aproximadamente 1000 
No homem tem muita secreção purulenta, chance de se infectar em um único contato é de 25 a 30%, em 7 dias já aparece com exsudato ou não; 
Secreção com cor creme, ou amarelo clarinho; 
Coleta deve ser feita com swab; 
Vulvovaginite só em criança, pois o epitélio é menos susceptível; 
Neonatos pingam solução de nitrato de prata a 1% para prevenção de gonorreia ocular; 
Diagnóstico: 
Gram de amostra: muito muito neutrófilos e diplococos gram negativos; 
Amostra de secrecção uretral Bacterioscopia para tentar visualizar gram negativo diplococo 
 Semear tbm emASangue, depois no Thayer Martin pois tem microbiota na amostra, inibindo cocos gram positivos, 25min, MC (identifica CG-) e alguns laboratórios colocam essa amostra em um caldo de thiogliconato que favorece o crescimento de vários microrganismo inclusive deste microrganismo pois é um caldo de enriquecimento; 
Semeadura SEMI QUANTITATIVA para as secreções; 
Urina 1 jato+ QUANTIFICADA
Esperma quantifica;
TM e Sangue Microaerofilia 5-10 co2 – microaerofilia; 35 a 37 graus 
MC aerobiose permite achar BGN, estufa 37 Triagem – olhar pra ver se cresceu 24h, mas laudar 24 a 72h; 
Thiogliconato: 
Após 24h semear em ágar thayer 
PROVAAAAA
Cresceu em TM e AS, suspeita de E.coli tá certo? Talvez, mas precisa fazer gram e testes bioquímicos
TM um único tipo de bactéria e no AS 3 diferentes tipos, posso afirmar E.coli? Não pq 2 tipos não cresceram em TM isso indica fastidiosos 
Alerta para fastidioso se não crescer no TM 
Se cresce 3 tipos no sangue e um no tm não posso afirmar que tem fastidioso, mas tem mais chance 
Chocolate em que crescer a mesma coisa que o sangue 
TM é diferencial para bactérias fastidiosas, NÃO CRESCE E.COLI 
Niensseria fastidiosas/patogênicas não cresce em ágar sangue 
Neisseria sp?? Se crescer em tm e as = são neisserias diferentes 
Chocolate cresce tudo pois tem fatores de virulrncia 
Depois que s

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