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0 Avaliacao Inicial FT 2019

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Prévia do material em texto

Prof. Carlos Castro
Clínica Kìnesis – Fisioterapia, Educação e Saúde
Workshop para Estudantes de Fisioterapia
1
1.Anamnese.Ivan Barros.2004.bom.pdf
1.Anamnese.Ivan Barros.2004.bom.pdf
1.Anamnese.Ivan Barros.2004.bom.pdf
Programa
1. O processo da fisioterapia: da admissão à alta
2. Acolhimento do paciente: o que é cuidar em saúde?
3. CID e CIF
4. Anamnese: a entrevista inicial (queixa principal, história atual e pregressa,
hábitos, histórico familiar e psicossocial)
Como tratar os resultados da avaliação subjetiva?
5. Caracteres propedêuticos básicos dos sinais e sintomas e os exames
complementares
6. Avaliação objetiva em fisioterapia: um processo contínuo
7. Em busca de um diagnóstico cinesiológico funcional
8. Exame físico e planejamento da fisioterapia em função da avaliação inicial:
Principais queixas, problemas e objetivos de tratamento: dor,
necessidade de reparação de tecidos e disfunções motoras
9. Plano de tratamento: objetivos, modalidades terapêuticas, planejamento da
cinesioterapia e da terapia manual
10. Avaliação do movimento: cinesiopatologia e patocinesiologia
11. O prontuário do paciente: documentação das intervenções
12. Critérios de alta
13. Discussão de caso clínico
2
O Processo da Fisioterapia 
Guide to Physical Therapy Practice. 
Phys Ther. 1997;77:1163-1650
1. Admissão / Consulta
2. Diagnóstico
3. Prognóstico
5. Intervenção
4. Prescrição
6. Alta
3
2.Guidelines to Physical Therapist Practice (APTA).pdf
2.Guidelines to Physical Therapist Practice (APTA).pdf
4
5
6
Exemplo:
Ingresso do Usuário na USE - UFSCar
• É feito de maneira específica para procedimentos em Fisioterapia:
• O usuário comparece à Unidade com encaminhamento médico
da Rede Municipal de Saúde (RAS).
• Sua inscrição é realizada pela equipe da Recepção em uma das
áreas de Fisioterapia, por meio do diagnóstico médico (CID).
• As especialidades da Fisioterapia atendidas na USE são:
• Respiratória, Cardiovascular, Ortopedia, Reumatologia,
Pediatria, Neurologia, Uro-Ginecologia, Geriatria e “Fisioterapia
Geral” (Ortopedia 2 - Quadros Crônicos).
7
PROPOSTA DE MELHORIAS NO 
PROCESSO DE ACOLHIMENTO
UNIDADE SAÚDE ESCOLA/UFSCAR
Equipe:
Allan Gustavo Brigola
Ana Caroline M Rueda
Juliana Bertin Teixeira
Prof. Dr. Celeste Jose Zanon
8
Acolhimento
(equipe treinada) 
Se insere 
em alguma 
Linha/Ação 
da USE?
Triagem da Linha/ 
Ação que se insere
Encaminhamento 
Interno
Inscrição no 
Banco de Dados Contra-referência 
para Rede
Usuário Novo
Vem da RMS
NÃO
SIM
NÃO
SIM
Registro de 
Dados 
Pessoais
(recepção) 
Fluxograma Proposto (Atual)
9
A equipe de acolhimento deve conhecer as 
Linhas de Cuidado (USE 2013-2015)
1. Cardiorrespiratória e Doenças Metabólicas
2. Criança e Adolescente
3. Neurologia
4. Geriatria / Gerontologia
5. Uroginecologia
6. Práticas Integrativas e Complementares
7. Saúde Mental
8. Musculoesquelético (Fisio Geral)
10
1. Admissão / Consulta
11
Ingresso do Usuário na USE
• A USE atende exclusivamente pacientes do SUS e recebe repasse de 
recursos de acordo com os procedimentos realizados. 
• A produtividade da USE é computada pelas guias SADT* 
(no caso dos atendimentos em fisioterapia)
• Por isso é imprescindível solicitar ao usuário que traga a SADT. 
*SADT:
GUIA DE SERVIÇO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO E TERAPIA
12
13
http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/procedimento/exibir/0302050027/11/2017
14
http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/procedimento/exibir/0302050027/11/2017
Classificação Estatística Internacional de 
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
CID-10
• Padroniza e cataloga as doenças e problemas relacionados à saúde, tendo
como referência a Nomenclatura Internacional de Doenças, estabelecida
pela OMS.
• Sua implementação para disseminação eletrônica foi efetuada pelo
DATASUS, possibilitando a implantação em todo o território nacional, nos
registros de Morbidade Hospitalar e Ambulatorial, compatibilizando estes
registros entre todos os sistemas que lidam com morbidade.
Benefícios
• Permite que programas e sistemas possam referenciar, de forma
padronizada, as classificações;
• Auxilia a busca de informação diagnóstica para finalidades gerais.
15
CID-10: Origens e Evolução
• Primeira publicação: Classificação de Causas de Morte, 1893.
• Revisões Periódicas (proposta a cada 10 anos)
• Grande mudança - em 1948, OMS 
• (International Statistical Classification of Diseases , Injuries and Causes of 
Death ) CID-6. 
• Atualmente em vigor a 10a revisão:
• http://www.cid10.com.br/
• CID-11: revisão proposta em 2015, prevista para 2018.
16
http://www.cid10.com.br/
CID-10: Evolução
Versão Ano No Códigos
CID 1893 161
CID-1 1900 179
CID-2 1909 189
CID-3 1920 200
CID-4 1929 200
CID-5 1938 200
CID-6 1948 952
CID-7 1955 952
CID-8 1965 1040
CID-9 1975 6701
CID-10
CID - 11
1990
2017
12420
17
18
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5702:oms-divulga-
nova-classificacao-internacional-de-doencas-cid-11&Itemid=875
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5702:oms-divulga-nova-classificacao-internacional-de-doencas-cid-11&Itemid=875
19
https://icd.who.int/
https://icd.who.int/
Anexo: [cid10.hlp] instala CID. PS: na rede há uma versão para Android 20
4.cid10hlp.exe
21
Começando a traduzir a CID
• SINTOMA: sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e
não visualizada pelo terapeuta (dor, má digestão, tontura).
• SINAL: dado objetivo que pode ser notado pelo terapeuta
mediante a inspeção, palpação, percussão, ausculta ou
evidenciado por meios subsidiários (cianose, edema, hipotrofia,
diminuição de força, limitação de ADM).
• SINTOMA – SINAL: sensações subjetivas para o paciente e
constatadas objetivamente pelo examinador (dispnéia, tosse,
febre)
• SÍNDROME*: conjunto de sinais e sintomas que ocorrem
associadamente e que podem ser determinados por várias
causas ou conformar um quadro clínico único (fibromialgia).
22
SÍNDROME DE FIBROMIALGIA - SFM
QUADRO CLÍNICO:
• Queixa de dor difusa e simétirca nos 4 quadrantes do corpo, a 
partir da lombar referida nos ossos, articulações, músculo e 
tendões.
• Sem queixa de dor espontânea, não se pode diagnosticar SFM
• Distúrbios do sono – 80% dos casos
- sono não reparador
- apneia
- pernas inquietas
- insônia inicial
- intrusão de ondas alfa de vigília no traçado de ondas delta 
durante o sono profundo – padrão alfa-delta
• Fadiga (80% dos casos)
• Alterações do humor (depressão / ansiedade / irritabilidade)
23
• Dor musculoesquelética localizada ou regional (18 pontos)
• Rigidez matinal muscular e articular
• Parestesias (sem padrão neuropático característico)
• Sensação subjetiva de inchaço de extremidades
• Fenômeno de Raynaud (acrocianose)
• Boca e olhos secos (síndrome de Sjögren)
• Tonturas e Palpitações
• Precordialgia atípica
• Alterações cognitivas 
• (dificuldade de concentração, atenção e memória) 
SÍNDROME DE FIBROMIALGIA - SFM
24
f-RNM comparando a atividade cerebral de uma pessoa normal com um
paciente fibromiálgico. Ambos foram submetidos a um estímulo de pressão
mecânica de 4Kg, capaz de provocar dor
ENTENDENDO A DOR PERSISTENTE
Prof. Carlos Castro – São Carlos
Educação de Pacientes em 
Neurociências da Dor
Exercício – Caso Clínico 1
• Consulte o Diagnóstico Médico do CID-10 - G12.1
• Responda:
• É possível programar a fisioterapia somente a partir da CID?
• Qual a principal serventia da CID para a avaliação em fisioterapia?
Onde buscar o CID-10 http://www.cid10.com.br/
Para Android
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.doctordroid.CID10&hl=pt_BR
Para iOS 
https://itunes.apple.com/br/app/cid-10-pro/id403600629?mt=8
27
http://www.cid10.com.br/
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.doctordroid.CID10&hl=pt_BR
https://itunes.apple.com/br/app/cid-10-pro/id403600629?mt=8
Veja Caso Clínico 1 - Anexo
28
2. Diagnóstico29
CIF: a mais completa tradução da CID
30
Classificação Internacional 
da Funcionalidade (CIF)
GUIA DO PRINCIPIANTE
Para uma linguagem comum de funcionalidade, incapacidade e saúde
CIF. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
Publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2002 sob o título: “Beginner’s
Guide – Towards a Common Language for Functioning, Disability and Health – ICF”
© Organização Mundial de Saúde 2002
31
Da CID à CIF
• 1893 : Classificação de causas de morte
• 1946 : CID / Classificação de doenças
• 1980 : ICIDH-CIDID / Classificação de 
incapacidades como consequências
de doenças
• 2001 : CIF / Classificação de Funcionalidade 
32
ICIDH 1980. 
Classificação de incapacidades como 
consequências de doenças
Deficiências 
Impairments
Doença
ou
Distúrbio
Incapacidades
Disabilities
Desvantagens
Handicaps
Deficiência (exteriorização do estado patológico): perda de substância ou alteração
do órgão/sistema – a manifestação clínica é acessível ao exame físico.
Incapacidade (expressão funcional das deficiências): resultado da deficiência – a
expressão funcional das dificuldades que o paciente tem para se movimentar,
executar gestos ou utilizar normalmente as suas funções. Pode ser mensurado.
Invalidez (Desvantagem) Repercussões psicossociais e socioeconômicas da
relação entre o paciente e o seu modo de vida.
CID
33
34
35
36
37
38
39
40
41
C
IF
C
IF
42
CIF:
CORE SETS
M. Avellaneta, M. Selbb, G. Stuckib, A. Cieza
EDITORIAL
Utility of using the ICF Core Sets in clinical practice
Rehabilitación (Madr). 2015;49(4):197-201
43
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
Curso de Especialização em Gestão do Cuidado em Saúde
Avaliação da dor crônica baseada nos core sets da 
Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF): 
Estudo preliminar sobre as condições de implantação na 
Unidade Saúde-Escola - Universidade Federal de São Carlos.
Carlos Eduardo dos Santos Castro
Orientador: Prof. Fábio Urbini Carnevalli.
Coordenador do Curso: Prof. Dr. Giovanni Gurgel Aciole
Março de 2013
44
Os Instrumentos
Comuns Entrevista Inicial da USE (EI-USE);
“Mapa da Dor” (Map-Dor);
Inventário de Atitudes frente à Dor Crônica-versão breve (IAD-breve)*;
Avaliação Goniométrica e Testes de Força Muscular (Gon-Força); 
Teste da caminhada de 6 minutos (TC6). 
Fibromialgia Questionário do Impacto da Fibromialgia Revisado (FIQ-R)
Artrite 
Reumatoide
Questionário do Impacto dos Sintomas Revisado (SIQ-R)
Osteoartrite Avaliação da Incapacidade do Braço-Ombro- Mão (QuickDASH) e 
Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC)
Lombalgia Questionário de Incapacidade Roland-Morris (QIRM)
Dos 30 itens do core set CIF das SDC musculoesqueléticas, só dois deles ficaram faltando: 
os itens (D660) Ajudar os outros e (E450) Atitudes individuais de profissionais de saúde.45
Core Sets - Dor Musculoesquelética
Exemplos: Estrutura e Função
b152 Funções emocionais: funções mentais específicas relacionadas com o 
sentimento e o componente afetivo dos processos mentais. Inclui: (afeto, tristeza, 
felicidade, amor, medo, raiva, ódio, tensão, ansiedade, alegria, pesar; labilidade 
emocional, apatia afetiva). 
s770 Estruturas musculoesqueléticas relacionadas com o movimento: (ossos, 
articulações, músculos, ligamentos extra articulares, fascias, aponeuroses, 
retinaculos, outras especificadas.)
d640 Realizar tarefas domésticas: por exemplo, varrer, passar o chão com o pano (ou 
a esfregão), lavar mesas, paredes e outras superfícies; recolher e remover o lixo 
doméstico; arrumar quartos, armários e gavetas; recolher, lavar, secar, dobrar e 
passar roupa a ferro.
e410 Atitudes individuais de membros da família próxima: opiniões e crenças de 
membros familiares próximos sobre a pessoa ou sobre outras questões que 
influenciam o comportamento e as ações individuais.
Exemplos: Atividade e Participação; Fatores Ambientais
46
47
As aparências para a mente são de 4 tipos:
- As coisas ou são o que parecem ser; ou não
são, nem parecem ser; ou são e não parecem ser;
ou não são, mas parecem ser. Posicionar-se
corretamente frente a todos esses casos é a
tarefa do homem sábio.
(Epictetus, Século II d.C.)
In Fletcher et al, Epidemiologia Clínica, 
Artes Médicas, 3. Ed. Porto Alegre: 1996
48
A Entrevista Inicial
- O Encontro -
O que é cuidar em saúde?
49
Consulta / Anamnese
Num Modelo Biopsicossocial
50
51
52
53
54
A Entrevista Inicial
1. Da USE
2. Da Fisioterapia
O “ENCONTRO”
55
Questão prévia:
O que é “cuidar” em saúde?
“Cuidado à Saúde” é aquilo que se estabelece numa
relação assimétrica entre duas pessoas (o Encontro),
onde, uma delas (o paciente), em situação de doença
(patologia, agravo, enfermidade, falta, necessidade,
sofrimento, dependência, vulnerabilidade, risco),
transforma seu sofrer em uma demanda (desejo,
necessidade, direito) que somente pode ser satisfeita
por alguém externo a ela, socialmente determinado
e legitimado (o terapeuta) (Cruz 2009, Spink 2007).
56
O Cuidado em Saúde é de natureza intersubjetiva e relacional,
mediado por uma queixa, marcado por práticas técnicas e científicas
e inserido num contexto sociopolítico.
57
A intersubjetividade 
mediada pela queixa
Paciente
Representação
Imagem
Alteridade
Terapeuta
 Queixa 
Veridicção
Informação
Argumentação
Atestado
Verificação
58
6.Castro.1999.Queixa_Dor.doc
O que é cuidar em saúde?
• POSSIBILIDADE DE UM CUIDAR DIFERENTE: deslocar o objeto “doença”
para o objeto “saúde” dos indivíduos e populações e inserir, neste
cuidar, a humanização da atenção e do cuidado à saúde como política,
para contribuir com a felicidade humana, que atenda aquilo que as
pessoas querem e acham que deve ser a saúde e atenção à saúde.
• O CUIDADO EM SAÚDE PODE VIR A SER a humanização do ato
assistencial, diferente daquele tipo de cuidar que, por razões diversas,
não visa essa ampliação para além da terapêutica e da aplicação das
tecnociências da saúde.
• O TERAPEUTA É aquele que, além de empregar seus conhecimentos
técnicos, se dispõe a si mesmo como instrumento de ajuda ao outro,
participa ativamente de relações intersubjetivas com aqueles que estão
sob seus cuidados e é ator das transformações sociopolíticas
necessárias a este processo.
59
60
Nada é mais importante que o ENCONTRO: 
É no encontro entre o terapeuta e o paciente que acontece o cuidado.
É na micropolítica do Encontro que se materializa a 
Macropolítica da Humanização e do Acolhimento do SUS.
61
7.Acolhimento com Classificação de Risco..pdf
Acolhimento é uma ação técnico-assistencial que supõe uma
mudança na relação entre o usuário e o profissional,
colocando o primeiro como participante ativo no processo de
produção de saúde.
Acolhimento tem a ver com o vínculo entre o usuário e o
serviço de saúde, com a resolubilidade do atendimento e com
a adequação do serviço às necessidades dos usuários.
Acolhimento implica numa relação cidadã e humanizada de
escuta qualificada.
Escuta Qualificada implica em análise e encaminhamento
dos problemas apresentados.
62
A Entrevista Inicial da USE
Objetivos:
1. Conhecer o usuário que ingressa na Unidade, através do
levantamento de necessidades e dificuldades de cunho
psicossocial para, a partir disso, ingressar nos programas e ações
desenvolvidas pela USE.
2. Gerar dados que permitam levantar o perfil psicossocial do
usuário da Unidade e dados para pesquisa.
• A Entrevista Inicial:
• é realizada por profissionais ou alunos capacitados para esta
finalidade.
• Deve ser consultada por todos os envolvidos com o usuário
porque oferece um detalhamento de seu histórico de saúde e
socioeconômico, fundamentais para a atenção integral à saúde.
63
A Entrevista Inicial da Fisioterapia
Primeiro contato com o paciente.
• Ter em mãos: Inscrição na USE, a FAA, a Ficha de Acolhimento,
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a Guia SDAT ou
o pedido de fisioterapiafeito pelo médico.
Objetivos:
• Definir se é o caso de fazer fisioterapia, se é caso para a área de
Fisioterapia Geral e com qual prioridade.
• Coletar informações necessárias para esclarecer as causas do
problema e avaliar o grau de incapacidade cinético funcional;
• Permitir programar o tratamento; por isso, deve ser bem
detalhada e completa.
64
Espera
Chamada
Cumprimento
Pergunta inicial
Tom de voz
Licença / Consentimento
Necessidades individuais
Interrupções
Atenção
Nome pessoal
Apresentação
RESPEITO
ENTREVISTA
INICIAL
65
Postura
Vestes
66
SUCESSO DE UMA AVALIAÇÃO INICIAL
• Depende:
1. Da qualidade do Encontro entre o terapeuta e o
paciente;
2. De que o terapeuta não se envolva somente com o
problema atual, mas com o paciente como um todo
(físico e psicossocial) passado e presente.
• Aplicar um modelo abrangente de avaliação, com três
funções básicas:
• Estabelecer uma boa relação terapeuta-paciente
• Coletar os dados necessários
• Responder aos anseios do paciente
67
Dados do Paciente
• Nome: 
• Número do Prontuário USE:
• Idade e Data de Nascimento:
• Gênero: (Nadir, Darcy, Evanir) 
• Estado civil:
• Profissão: se aposentado, qual profissão exerceu 
• Endereço:
• Telefones de contato: 
• e-mail:
68
Dados do Paciente
• Encaminhado por:
• Médico de referência: tel., se possível
• UBS ou USF: referência e contrarreferência
• Diagnóstico médico: SADT 
• CID: ver na SADT
• Ou HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
• Dias e Horários de Atendimento: 
• Paciente na Ft-Geral da USE desde: 
69
ANAMNESE CLÍNICA
 Visa conhecer o paciente e seus problemas.
 Objetivo:: reconstituição dos fatos que direta
ou indiretamente estão relacionados com
uma situação anormal presente na vida do
indivíduo.
 Consta de:
 Queixa Principal (QP)
 História da Moléstia Atual (HMA)
 História Pregressa (HP)
 Histórico familiar e psicossocial
Do grego “anamnesis”, recordação ou memorização (dos sinais e sintomas).
70
Princípios Básicos para Obtenção da Anamnese
Motivação para ouvir o paciente
. Ter consciência da importância da
anamnese
. Ter interesse genuíno pelo paciente
• Evitar interrupções e distrações
• Dispor de tempo para ouvir o paciente
• Não desvalorizar precocemente nenhuma
informação
Não demonstrar sentimentos desfavoráveis 
(impaciência - irritação - desprezo)
71
A N A M N E S E : 
Condução e Elaboração
Condução:
• Livre e espontânea: 
• anamnese passiva
• Dirigida: 
• anamnese ativa
Elaboração:
• Uma boa anamnese exige
análise crítica do entrevistador
para estabelecer o significado
das expressões usadas pelo
paciente, buscando coerência
entre os dados obtidos e
considerando as interpretações
dadas pelo paciente.
72
Qual é o seu problema? *
O que o trouxe aqui?
Usar as PALAVRAS DO PACIENTE (sic)
 Queixa Principal (QP) ou Queixa e Duração (QD): motivo da
procura pelo atendimento. Há quanto tempo sente o problema?
 Explicitar o motivo (lombalgia) e eventualmente o tempo (há
um mês) da queixa, o qual deve constar também do HMA.
 Deve ser breve, expressa em uma linha ou frase
 ex: dor nas costas há um mês
 Nem sempre é simples ou fácil se obter: só a prática vai nos dar
segurança para identificá-la.
 *Não aceitar diagnósticos como queixa principal
Queixa Principal e 
Duração da Queixa
73
(sic) 
Rev Assoc Med Bras 2012 58(1):8-9.
• Tem-se ensinado que significa “segundo informações colhidas” ou
“segundo informações do cliente”. Nestes sentidos, tudo é (sic)
numa QP.
• Na HMA é usado somente para deixar claro que a frase não é do
redator (do terapeuta). Normalmente indica uma opinião do
paciente, transcrita no modo exato como a frase foi pronunciada,
inclusive com erros gramaticais e/ou de conteúdo absurdo.
• Colocar “Aspas” na frase substitui bem o (sic).
• Na verdade, o "SIC" está associado à contração de um termo do
latim, o "sicut", que significa "assim como é, exatamente desta
forma.
74
História da Moléstia Atual (HMA)
Detalhar o problema:
• Há quanto tempo aconteceu o quê?
• O que já foi feito e com quais resultados?
• Relatar numa linha do tempo.
• Estado atual do problema:
• Melhor? Pior? Igual?
Caracteres propedêuticos dos sinais e sintomas 
[capazes de levar ao diagnóstico cinético-funcional]
USAR SEMPRE TERMOS TÉCNICOS
75
Caracteres propedêuticos básicos 
dos sinais e sintomas
• Início
• Localização
• Qualidade ou caráter
• Intensidade
• Evolução
• Fatores desencadeantes
• Fatores de melhora
• Fatores de piora
• Fatores concomitantes
Pense em dor...
Anexo: Avaliação Biomecânica Funcional da 
Dor Crônica Musculoesquelética 76
9.Avaliação Biomecânica Funcional da Dor Crônica Musculoesquelética.pdf
9.Avaliação Biomecânica Funcional da Dor Crônica Musculoesquelética.pdf
Paciente Representação
Imagem
Alteridade
Terapeuta
 Queixa 
Veridicção
Informação
Argumentação
Atestado
Verificação
Castro, Carlos E S. A formulação linguística da dor. Revista DOR 2001; 3:14-22. 77
Veridicção e Verificação
Primeiro, 
ACREDITAR
Depois, 
INVESTIGAR
78
Exemplos de como não escrever a HMA
• MINIMALISTAS: “em julho de 2009, sofreu um acidente de moto e caiu de
um pontilhão. Fraturou o cotovelo e a perna. Primeiramente fez amputação
do pé e depois precisou amputar o terço médio da perna E.”
- “Quando o paciente tinha um ano e seis meses a mãe percebeu que ele
andava um pouco e caia, porém o médico pediatra afirmou ser normal”.
• MALDITA PRESSÃO: “No ano passado, o paciente estava se sentindo mal e
foi ao médico. Pressão a 280x190 (sic). Como resultado, apresentou necrose
das pernas (primeiro na direita, depois na esquerda) e a solução foi a
amputação”.
• CORAÇÃO BANDIDO: “Em 11/2008, sentia dores no coração”...
• RNM PODEROSA: “tinha muita dor nos braços, fez ressonância magnética
com a qual foi diagnosticada fibromialgia (SIC).
79
Exemplos de como não escrever a HMA
• GRANDES GAPS: “Há 1 ano caiu da escada durante uma festa (em Minas
Gerais, aonde residia), e torceu o tornozelo direito. Na hora inchou e
tomou medicamentos por conta. Após um ano voltou a sentir dores e
vai constantemente ao hospital devido a dores e toma analgésicos”.
• “POBREMAS”: “Em março de 2008 realizou artroplastia que após um
mês foi constatada infecção na região do joelho que não se
“resolucionou” [Ai!]
• PROBLEMA DE TRINCO: “Em 11/2009 sentiu dor na região do sacro,
tomou injeções e remédios, mas a dor não passou. Realizou RX que
constatou ‘trinco’ no sacro”.
• VÍRGULA...: “A paciente relata dores na articulação coxofemoral, mas
com menor frequência refere melhora na força muscular e utiliza
bengala.
80
Exemplos de como não escrever a HMA
A MELHOR!
• Paciente de 70 anos, com artrose no joelho esquerdo...
• “Segundo critério para classificação da Osteoartrite do Joelho (clínico e
radiográfico), a paciente apresenta cerca de 91% de sensibilidade e 86% de
especificidade.”
81
História Pregressa (HP)
Interrogatório sobre os diversos aparelhos
Subdividido em:
• Gerais (Interrogatório complementar): astenia, indisposição, mal-estar, 
febre, edema, alteração do humor, sudorese, ganho ou perda de peso.
• Por aparelhos sistêmicos
Pergunta: Você tem outras queixas ou problemas de saúde? 
Atenção para HAS e diabetes – Verificar Sinais Vitais (PA)
• Deve-se questionar também sobre outros problemas que já teve e que podem 
gerar sintomas semelhantes aos atuais. 
[Passado fisiológico e/ou patológico do órgão acometido]
82
ATENÇÃO PARA HAS E DIABETES 
83
Medicação em Uso
Medicação Dose Frequência Indicação Efeitos Colaterais Tempo 
de Uso
Muitos remédios 
podem gerar efeitos 
colaterais motores
84
Anexo: Recomendações
para o tratamento
farmacológico da dor
10.tto farmaco dor.pdf
10.tto farmaco dor.pdf
10.tto farmaco dor.pdf
Hábitos, 
Histórico Familiar 
e Psicossocial
• Antecedentes Familiares: doenças na família, até
segunda geração
• Hábitos: incluir nível usual de atividades físicas,
sedentarismo.
• Condições psicossociais: incluir suporte familiarou
de cuidadores e situação ocupacional/escolar.
85
Princípios Básicos da Obtenção da Anamnese
• Saber interrogar para extrair dados relevantes
• Possuir conhecimentos teóricos sobre as moléstias
Etiologia - Patogenia - Fisiopatologia
• Observar o comportamento do paciente
Captar mensagens não verbais
• Não opinar sobre assuntos estranhos à moléstia 
Religião - Política - Negócios - Profissão 
Sentimentos - Moral – Comportamento
• Não fazer juízo de valores
86
Não fazer juízo de valores
• AIDS: “praga gay”
• POLIO: “mãe que é mãe, vacina”
• Doentes Crônicos: 
não melhoram pois não tem força de vontade.
• Culpar falta de cuidados pessoais: 
Higiene X Verminose ; Sedentarismo X Cardiopatias; 
Tabagismo X CA de Pulmão
• Descuido com a saúde:
⇛ HAS, Diabetes, Hemofilia.
87
 Faça um roteiro da anamnese para não se
esquecer de perguntar sobre coisas
importantes, mas nem sempre será necessário
fazer todas as perguntas.
 Converse com o paciente. Ouça atentamente.
Depois, organize e redija a anamnese.
ANAMNESE: “Lembretes”
88
Exames Complementares
• Considere os dados dos exames complementares para
formular o diagnóstico cinético funcional;
• Transcrever os resultados dos exames no prontuário e
relatório do paciente, incluindo a data de realização do
exame.
• Devolver os exames ao paciente [não manter exames com
você]
• Caso o paciente não os possua - e o fisioterapeuta ache
conveniente – solicitar os exames.
➢ SÓ OLHE OS EXAMES COMPLEMENTARES DEPOIS DE
EXAMINAR O PACIENTE
89
Estes pacientes não 
apresentaram dor, fraqueza, 
nem alterações sensoriais!
Este paciente apresenta fraqueza e alterações sensoriais, mas não dor
Este paciente apresenta fraqueza e alterações sensoriais, mas não dor
Este paciente apresenta fraqueza e alterações sensoriais, mas não dor
Sobre os beijos do tempo...
Anatomia do Tempo
Marcílio Godoy
o reumatismo é a memória dos músculos
a artrite é a memória dos ossos
a mancha é a memória da cor
a catarata é a memória dos olhos
a ruga é a memória da pele
a banguela é a memória do sorriso
a paralisia é a memória do movimento
a esclerose é a memória dos nervos
a demência é a memória do cérebro
a careca é a memória da testa
a surdez é a memória do ouvido
e o amor é toda a memória do que eu terei sido.
96
Este livro-texto foi projetado
para fornecer ao fisioterapeuta e
ao estudante de fisioterapia um
guia amigável sobre as
modalidades de imagem mais
comuns e a interpretação básica
dessas imagens.
“PERCA TEMPO AVALIANDO 
PARA NÃO PERDER TEMPO AO TRATAR”.
Pero no mucho tiempo!
97
NÃO DEIXE QUE O PACIENTE SAIA 
DA AVALIAÇÃO INICIAL 
SEM ALGUM TIPO DE ALIVIO
OU 
DE ORIENTAÇÃO PARA SEU PROBLEMA98
3. Prognóstico
4. Prescrição
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Um processo contínuo
99
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Um processo contínuo
Três Definições de Avaliação:
1. Avaliação = Exame (Avaliação Inicial) de um
paciente (definir diagnóstico funcional do
problema)
2. Avaliação das mudanças que ocorrem como
resultado da utilização de uma Técnica (sinal
comparável)
3. Avaliação Retrospectiva (Analítica), feita antes e
após cada sessão de tratamento (fazer
prognóstico).
100
“Desenvolver a habilidade de avaliar o estágio de um
problema quando este se torna um desafio analítico é a
coisa mais importante do método.” (Maitland)
AVALIAÇÃO ANALÍTICA
Retrospectiva
EXAME
Avaliação 
Inicial
Avaliação da
TÉCNICA
101
Gordon Cummings
20/12/1939 – 20/08/2003
• Não pergunte se a disfunção
está ocorrendo “in order to”
(por que, a fim de),
mas sim 
• “in response to” (em
resposta a) alguma alteração
que o corpo ou o tecido
tenha sofrido.
102
Em busca de um
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
- Diagnóstico em Fisioterapia -
• Termo designa as disfunções que serão objeto da
abordagem fisioterapêutica.
• O fisioterapeuta identifica as disfunções, baseado nas
informações obtidas a partir da coleta da história, da
verificação dos sinais e sintomas, da realização de testes
e dos resultados dos exames que o próprio fisioterapeuta
realiza ou solicita.
Eric Viel. O diagnóstico cinesioterapêutico. Ed. Manole, 2001. (Fundamentos)
Sahrmann S, et al. Diagnosis and treatment of movement system impairment 
syndromes. Braz J Phys Ther. 2017 http://dx.doi.org/10.1016/j.bjpt.2017.08.001
103
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjpt.2017.08.001
Exame Físico Objetivo
•Inspeção (olhar)
•Palpação (tocar)
•Percussão (tocar)
•Ausculta (ouvir)
• Uso de aparelhos e instrumentos simples
• Tecnologia Leve
“Ensinar o olho a ver, o dedo a sentir e a orelha a escutar”104
Resultado da Avaliação Objetiva
• O resultado da Avaliação Inicial 
se traduz em: 
• Limitações funcionais,
• Restrições na participação
• Incapacidades.
• Usar a lógica da CIF para classificar os resultados ajuda a
visualizar os problemas e a programar melhor os
tratamentos (objetivos e condutas).
105
Resultados da Avaliação Inicial
O paciente deve ser 
informado sobre:
• O diagnóstico;
• O prognóstico;
• Como será o tratamento
e quais os objetivos se
esperam alcançar.*
* Principalmente em termos de Atividades e Participação 106
Caso Clínico 2 - Pantera 
107
Planejamento da Fisioterapia
em função da Avaliação Inicial
Há necessidade de intervenção?
Sim: 
Desenvolver um plano de
intervenção que inclua
resultados objetivos e
mensuráveis, negociados
com o paciente, familiares ou
outros prestadores de
cuidados.
Não: 
Referir a outros profissionais,
nos casos onde a fisioterapia
não seja a terapêutica mais
indicada.
108
Planejamento da Fisioterapia
• OBJETIVOS
O paciente tem
dor?
Há necessidade de
reparar tecidos?
É preciso produzir
movimentos mais
eficientes?
• INTERVENÇÃO
Controlar a dor
Auxiliar o processo de
reparação tecidual
Melhorar a performance
do movimento
Correlacionar o problema
apresentado pelo pte com
os recursos fisioterápicos
mais indicados para o caso.
Determinar o papel da
fisioterapia numa dada
disfunção, patologia ou
situação terapêutica
109
NÃO FAÇA ISSO ...
AVALIAÇÃO: FORÇA = GRAU 5 
INTERVENÇÃO = FORTALECIMENTO!
110
111
112
McRae M, Hancock MJ (2017) Adults attending private physiotherapy practices seek
diagnosis, pain relief, improved function, education and prevention: a survey. Journal of
Physiotherapy 63: 250–256
- Quais aspectos do atendimento de fisioterapia são importantes para os pacientes da
atenção primária?
Participantes: 500 adultos em cuidados primários, recrutados de 10 práticas privadas de
Sydney AUS responderam sobre a importância de 5 aspectos do atendimento de fisioterapia:
diagnóstico; informação e educação; tratamento para alívio da dor; tratamento para melhorar a
função e prevenção.
Resultados: os 5 aspectos foram considerados "bastante” ou "extremamente importantes" pela
maioria dos participantes (diagnóstico 65%, informação e educação 68%, alívio da dor 89%,
prevenção de problemas 90% e melhorar a função 93%).
- Mulheres e aqueles com dor na coluna vertebral mais comumente consideraram o alívio da dor
como altamente importantes.
- Os participantes com níveis educacionais mais baixos avaliaram que o diagnóstico, informação
e educação eram as coisas mais importantes.
Conclusão: a maioria dos pacientes não quer só tratamento para dor. Leve em conta o motivo
dos pacientes para procurar um fisioterapeuta
Principais Queixas Principais
 Dói X
 Não consigo mexer Y
 Minha Z esta torta
ALGUMAS DICAS
113
Principais Problemas e Objetivos
PROBLEMA OBJETIVO TERAPÊUTICO
1. Dor 1. Analgesia Agudas / Crônicas
Nociceptivas / Neuropáticas
2. Lesão de Tecidos
(Inflamação)
2. Reparar Tecidos - Pele
- Conjuntivo
- Tecidos Moles
- Vasos
- Ossos
3. Disfunções Motoras 3. Facilitar a Realização de 
Movimentos Eficientes
- Controle 
(Sistema Nervoso)
- Execução
(Sistema Muscular)
- Dinâmica Articular
(Sistema Ósteoarticular)
- Nutrição
(Sistemas Respiratório e 
Cardiocirculatório)
114
LIVROS SOBRE DORE FISIOTERAPIA
115
LIVROS SOBRE REPARAÇÃO DE TECIDOS
116
LIVROS SOBRE DISFUNÇÕES MOTORAS
117
Exemplo de
AVALIAÇÃO DA DOR
Objetivos
• Compreender o fenômeno doloroso
• Implementar a terapêutica adequada
• Avaliar a eficácia da terapêutica
118
Avaliação da Dor
Escalas e Questionários de Dor
• Considere os componentes sensoriais, afetivos e 
avaliativos da dor. [MPQ]
• Avaliar: Onde dói?; Quanto dói? Como dói?
• Se possível, gerar índices quantitativos de dor
• Mapa da Dor [Anexo]
119
13.Mapa da Dor.USE.docx
Devido a ativação 
dos nociceptores:
• Inflamação
• Irritante 
mecânico
• Lesão
Exemplos:
• OA
• Entorses
• AR
NOCICEPTIVO
Devido a um 
distúrbio no 
processamento 
central da dor
↑Excitabilidade
↓Inibição
Exemplos:
• Fibromialgia
• DTM
• Lombalgia não 
específica
NOCIPLÁSTICO
Devido a lesão ou 
doença do sistema 
somatossensorial
Exemplos:
• Neuropatia 
diabética
• Síndrome do 
túnel do carpos
• Síndrome de dor 
regional complexa
NEUROPÁTICO
AVALIAR QUAL É O PRINCIPAL MECANISMO DE DOR 
“Chimenti RL, Frey-Law LA, Sluka KA. A mechanism-based approach to physical
therapist management of pain. Phys Ther. April - 2018; 98: 302–314.”
ABORDAGEM BASEADA EM MECANISMOS 
PARA O MANEJO DA DOR 
EM FISIOTERAPIA
Prof. Carlos Castro
Merchandising
Nossos comerciais
Avaliação da Dor
• Localização
• Intensidade
• Qualidades
• Frequência e Duração
• Fatores agravantes e atenuantes
• Curso temporal (aguda x crônica)
• Natureza 
–nociceptiva, neuropática, nociplástica?
• Onde dói?
• Quanto dói?
• Como dói?
122
Ferramentas de Avaliação da Dor 
• Escalas Visual Analógica (VAS)
• Escalas de Avaliação Numérica
• Escalas de Categorias Verbais
• Escalas de Faces
• Mapa da Dor
• Questionários de dor mais abrangentes (p. ex., MPQ)
• Medidas Funcionais (p. ex., deficiência relacionada com a dor,
atividades específicas, estado de saúde)
• Medidas do Estado Psicológico (p. ex., escalas de depressão, ansiedade,
de crenças)
• Medidas para Populações Especiais (crianças, deficientes cognitivos,
etc.)
123
Métodos Unidimensionais de Avaliação 
AVALIAM A INTENSIDADE DA DOR
• Escalas Visuais Analógicas (VAS)
• Escalas Numéricas (0-10)
• Escalas de Categorias de Palavras 
(sem dor, leve, moderada, intensa, insuportável)
• Escalas de Faces 
124
125
Escalas de Faces
126
Escalas de Faces para Crianças
CLARO, 1993
PLAJA, 2003
127
128
Mapa da Dor – Pain Chart
• Localizar precisamente a dor
• Correlacionar com dermátomos e inervação periférica.
129
Mapa da Dor – Pain Chart
130
Método Multidimensionais de Avaliação
Questionário McGill de Dor 
• Pergunta principal: - Como dói?
• Considera três componentes da dor:
–sensorial, afetivo e de avaliação subjetiva.
• Usa originalmente 78 descritores [adjetivos] de dor
• Gera índices de dor [tratamento quantitativo]
• Também pergunta:
–Onde dói? (mapa da dor)
–Quanto dói? (Escala Número-Palavra de 5 pontos)
–Padrão Temporal da Dor
131
Para conhecer melhor uma das versões brasileiras para o
Questionário McGill de Dor, o Br-MPQ
Veja o material anexo
Castro CES. A Formulação Linguística da Dor: Versão Brasileira do Questionário
McGill de Dor. São Carlos, 257 p., Dissertação de Mestrado em Fisioterapia -
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos,
1999.
Outra versões:
Pimenta CAM, Teixeira MJ. McGill Pain Questionnaire: Proposal of adaptation to
Portuguese. Rev Esc Enferm USP 1996; 30:473-483.
Varoli FK e Pedrazzi V. Adapted version of the McGill Pain Questionnaire to
Brazilian Portuguese. Braz Dent J 2006; 17(4): 328-335
132
133
Entrevista, 
Exames Físicos e 
Complementares
De preferência, entreviste e examine o paciente
E só então olhe para os exames complementares
134
Avaliação da Dor - Exame Físico
• Geral
• Sistemas neurológico e 
musculoesquelético
• Alterações de sensibilidade
• Disfunções simpáticas e vasculares 
periféricas
• Identificação de pontos dolorosos 
(sensíveis e gatilhos)
• Etiologia e natureza da dor
135
Um parênteses:
Alertas 
Amarelos
Azuis - Pretos
Sinais de Wadell
136
137
Alertas Vermelhos na história clínica
Idade < 18 anos Espondilolise, Discite 
Espondilolistese,Tumor
Idade > 50 anos Neoplasias, Fraturas, 
Aneurisma aórtico
Trauma, uso crónico de esteróides Fratura
História de neoplasia Neoplasia (metástases)
Febre, Suores, Perda de peso Neoplasia, Infecção
Uso de drogas e.v., Imunossupressão Infecção
Resistência ao tratamento conservador 
(> 4 semanas); aumento da intensidade da dor
Neoplasia, Infecção
Dor noturna Neoplasia, Infecção, EA
Incontinência, anestesia em sela do períneo, 
déficit neurológico bilateral ou unilateral
Síndrome da Cauda 
Equina
Síncopes/ Hipotensão Aneurisma aórtico
138
Alertas Amarelos na história clínica
Mais de 3 Sinais de Waddell *
(ver próximo slide)
• Depressão
• Alcoolismo
• Insatisfação no trabalho
• Famílias hiperprotetoras ou falta de apoio familiar
Fatores de risco psicológico:
• Crença de que a dor é ela própria lesiva (catastrofização)
• Comportamentos de evitação por medo mesmo frente a
atividades de baixos níveis de exigência (cinesiofobia)
• Crenças de que tratamentos que não implicam na
participação ativa do próprio paciente sejam mais eficazes
que os tratamentos ativos, participativos.
Orthopedic surgeon, 
academic and author
Born: September 21 1942;
Died: April 20, 2017
139
Sinais de Waddell 
(Waddell G, McCulloch HA, Kummel E, Venner RM. Spine 1980; 5: 117-25)
Sinais físicos que indicam a presença de um componente não-
orgânico ou psicológico nas dores lombares crônicas.
Um ou 2 sinais de Waddell podem ser encontrados sem que haja
componente não-orgânico forte.
Três ou mais sinais tem correlação (+) com escores elevados
para depressão, histeria (conversão) e hipocondria no Inventário
Múltiplo de Personalidade de Minnesota (MMPI).
Embora os sinais de Waddell possam detectar um componente
não-orgânico como causa da dor, eles não excluem causa
orgânica. Uma contagem elevada de Waddell (>3) é indicativa de
amplificação dos sintomas ou do comportamento de doença, o
que não significa fingir-se doente.
140
Sinais de Waddell (1980) 
1. Reações Exageradas durante o exame.
2. Testes Simulados: Positivos quando (1) a dor lombar é relatada com
carga axial (pressão no topo da cabeça) ou (2) à rotação do tronco com
a pelve e ombros no mesmo plano.
3. Teste com Distração: testar SLR (Lasségue) quando o paciente
estiver distraido (e.g. estender o joelho na posição sentada para similar
um teste do reflexo de Babinski)
4. Sensibilidade superficial intensa, não-anatômica ou variável:
quando um “rolinho” nas costas aumentar muito a dor, marque a área
sensível e teste novamente mais tarde. (PS: isso é SC).
5. Distúrbios sensoriais ou motores não-anatômicos: positivo quando
(1) a perda sensorial não segue um padrão de dermátomo ou quando a
perna “adormece” ou fica sem força, ou (2) quando se percebe uma
tentativa clara de burlar o teste de força.
141
Texto do Gordon Waddell:
"Os modelos são simplesmente tentativas de cristalizar ideias no
papel. Eles ajudam a esclarecer o nosso pensamento e comunicar
com os outros. Mas os modelos também limitam nosso pensamento.
Por exemplo, se você acha que a dor nas costas é um sinal de
doença, sua melhor resposta é investigação médica e tratamento.
Se você acha que a dor nas costas é uma sensação corporal comum
em vez de uma doença, você vai lidar com ela de forma muito
diferente.
Se você acha que a dor nas costas é um problema relacionado ao
trabalho, sua resposta pode ser intervenções ocupacionais.
E se você acha que muitas das restrições sofridas por pessoas com
deficiências são impostas pelo modo como a sociedade é
organizada, sua resposta pode ser mudança política e social.
Então, modelos importam.“
(Waddell - The Back Pain Revolution)
142
WADDELL, 2004
143
144
145
"CONCLUSIONS: When LBP patients saw a PT first, there waslower utilization of high-
cost medical services as well as lower opioid use …
146
CASO 3 - ESTRELITA
147
INFLAMAÇÃO E REPARAÇÃO DE TECIDOS148
Fases do Processo de Reparação:
1. Fase Inflamatória: Do momento da lesão – 3 (2-5) dias
2. Fase Proliferativa: De 3 a 21 dias
3. Fase de Maturação: De 21 dias a 18-24 meses
Considerar o Curso da Reparação Tecidual
149
Considerar Especificidade 
da Reparação dos Tecidos
• Tecidos Moles
• Epitelial (Pele)
• Conjuntivo 
• Tendões, ligamentos, 
cartilagem 
• Musculoesquelético
• Nervoso 
• Cérebro, medula e 
nervos
• Tecido Ósseo
150
151
Rev Bras Ortop. 2011;46(4):354-58
152
Avaliação do Movimento
Movimento eficiente é 
aquele que:
• Cumpre um objetivo 
específico
• Com economia de 
movimento
• Na velocidade adequada
• Com mínimo gasto 
energético
153
154
MOVIMENTO EFICIENTE EXIGE:
• Força
• Potência
• Resistência
• Flexibilidade 
• Estabilidade
• Coordenação
• Integridade
• Amplitude 
• Estabilidade
Dos Músculos Das Articulações
155
Aprendizagem e
Controle Motor
156
157
Aprendizagem e Controle Motor
158
UM EXEMPLO DE
CASO CLÍNICO
ACOMPANHADO COM SEAS
Fundamentos e Objetivos da SEAS
• Base da SEAS: é uma técnica de autocorreção ativa,
específica, realizada sem ajuda externa e incorporada aos
exercícios funcionais. Os testes de avaliação orientam a
escolha dos exercícios mais apropriados para um
determinado paciente.
• Objetivo principal dos exercícios SEAS: melhorar a
estabilidade da coluna via autocorreção ativa. SEAS treina
a função neuromotora para estimular reflexamente a
manutenção de uma postura autocorrigida durante as
atividades da vida diária.
O programa de exercícios SEAS pode ser adaptado a
todas as situações de tratamento conservador de
escoliose.
1. Exclusivamente SEAS: em curvas de pequeno a
médio graus, aplicado durante a fase de crescimento,
para reduzir o risco da necessidade do uso de um
colete;
2. Complementar ao uso de uma órtese: em curvas de
graus médio-alto, durante o crescimento, com o
objetivo de aumentar a correção, preparar o desmame,
e evitar ou reduzir efeitos colaterais;
3. Em adultos: seja para curvas ainda em progressão ou
já fundidas, para ajudar a estabilizar a curva e reduzir
incapacidades.
Vantagens da SEAS 
• Necessita só de pequena supervisão do fisioterapeuta
(acompanhamento e avaliações mais espaçados e menor
frequência de tratamento);
• Usa um reduzido número de exercícios domiciliares e numa
dose menor do que em outros programas de exercícios
específicos para escoliose;
• Reduz as demandas (exigências) feitas aos pacientes e os
custos para as famílias;
• Permite tratar pacientes que vem de longe;
• O programa não tem direitos autorais* e fisioterapeutas
especialistas estão sendo treinados em todo o mundo.
IRG 
Gênero feminino
11 anos
Tanner III – IV (?)
Menarca precoce aos 5a.
Escoliose Idiopática
Juvenil – 3 a 10 anos
Torácica – T2 a T11
Moderada – 25 a 34º
RX Coluna Total
15/05/2015
9a.04m.22d
Escoliose dorsal
Convexidade à direita
30 graus
Vértebras limítrofes T4 -L2
Vertebra apical T9
Adams = 20º em T9-10
PS: Raimondi e Risser Não realizados
Risco de progressão da escoliose
o História familiar positiva
o Flacidez da pele e frouxidão articular (defeito do tecido
conjuntivo)
o Perda grave da cifose torácica fisiológica (impede brace
eficiente)
➢ Ângulo de Cobb alto no momento do diagnóstico (superior a
10°), mesmo que o perfil lateral das curvas seja leve (10°-
20°).
• Época do estirão de crescimento:
➢ Risco de progressão no início da puberdade é de até 90% na
escoliose de 30°.
➢ Na idade de crescimento máximo em altura (13 anos em meninas), o
risco de progressão é de 60%, respectivamente.
RX 25/04/2017 – 11a 4m 2d – 34 GRAUS
OBS: cursa com sintomas depressivos, quadro de automutilação e ideação suicida
1ª sessão de 
autocorreção 
Sessão de autocorreção 
com estagiário na USE
3ª sessão de 
autocorreção 
Objetivos Específicos
1. Parar a progressão da curva na puberdade (ou reduzi-la, se possível)
• Manter a curva abaixo de 30º
2. Prevenir ou tratar a disfunção respiratória (?)
3. Prevenir ou tratar síndromes de dor espinal
• (somente dor à palpação paravertebral principalmente nas concavidades)
4. Melhorar a estética através da correção postural
• (SEAS)
• Consenso SOSORT (Tabela 5): Força de Evidência VI - Força de Recomendação C.
• Tabela 5: organizada com objetivos primários e secundários mínimos e máximos
que podem ser alcançados para cada situação clínica.
• Evitar a cirurgia de fusão é o objetivo absoluto para todos os
pacientes em todas as situações clínicas.
FTRB – Colete rígido full time
SSB – Specífic Soft Brace
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE: 
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO MÉTODO SEAS E O 
CONSENSO DE 2011–2018 DA SOSORT.
Merchandising
Nossos comerciais
5. Intervenção
172
Plano de Tratamento
Objetivos
Phase I Phase II Tissue
Healing
Phase III:
Maturation
Control Active
Inflam. Limit
scope of Orig.
Injury
Encourage
Repair/
Replacement
Damaged Tissue
Encourage
Tissue
Remodeling and
Alignment with
Func. Stresses.
173
Plano de Tratamento
Modalidades
Phase I Phase II Tissue
Healing
Phase III:
Maturation
Immobilization
Cold Modalities
Pulsed Ultrasound
Compression
Elevation
E-Stim
Contrast Baths
Compression
Devices
E-Stim
Pulsed/
Continuous US
Traction
Massage
Biofeedback
Heat Modalities
Heat Modalities
Continuous US
E-Stim
Massage
174
Plano de Tratamento - Modalidades
175
176
Carlos Castro - UFSCar – São Carlos (SP)
MERCHANDISING - NOSSOS COMERCIAIS
Plano de Tratamento - Modalidades
177
Phase I Phase II Tissue 
Healing 
Phase III: 
Maturation 
Cryokinetics 
Isometics 
Controlled ROM 
(CPM) 
Proprioception 
CV conditioning 
 
Manual Therapy 
Passive ROM 
Active ROM 
Progressive 
Resistance Ex 
Functional Ex 
Cv Exercise 
Overload 
Resistance Ex 
Proprioception Ex 
Activity Specific 
Functional Ex 
Cv Exercise 
 
Plano de Tratamento
Cinesio e Terapia Manual
178
Plano de Tratamento - Cinesio e Terapia Manual
179
6. Critérios de Alta
180
Critérios de Alta
Uma Boa Documentação das Avaliações e da 
Evolução do caso ajuda estabelecer critérios de alta
Em esportes, por exemplo:
- DOR = sem dor ou dor esporádica;
- ADM = igual ou < 10°
- FM = igual ou < 5%
- TROFISMO = igual ou < 1 cm
- PROPRIOCEPÇÃO = igual ao membro contralateral ou mínimo
deficit (depende da metodologia);
- AVALIAÇÃO FUNCIONAL = resultados bons aos testes.
181
MEUS INSUCESSOS TERAPÊUTICOS
Prof. Carlos Castro
Clínica Kìnesis – Fisioterapia, Educação e Saúde
Professor aposentado do Departamento de Fisioterapia da UFSCar
182
Workshop em
EDUCAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS DA DOR
2.Casos Clínicos/X.Meus Insucessos/Insucessos.pptx
O PRONTUÁRIO
A Documentação das Intervenções
183
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Campanha 10 Mandamentos do Prontuário do Paciente
Publicado em 30 de abril de 2009, por MarceloDMnzs
Esta campanha foi feita por e-mail. São 10 regras para preenchimento e manuseio de
prontuários que devem ter uma imagem associada. Optamos por fazer as imagens
usando o mascote e sempre fazendo o contrário do que o texto pede.
http://marcelodmnzs.com/2009/04/30/campanha-10-mandamentos-do-prontuario-do-paciente/
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http://marcelodmnzs.com/2009/04/30/campanha-10-mandamentos-do-prontuario-do-paciente/
O Prontuário do Paciente
• O prontuário é um documento e deve ser tratado como tal.
• O estagiário é responsável pelo prontuário de seu paciente.
• O usuário tem direito a ver seu prontuário quando quiser.
• Registrar todos os atendimentos e contatos com o usuário,
inclusive telefônicos, com caneta azul ou preta, sem rasuras,
contendo, ao final do registro, data, nome legível e R.A.
• Paciente em alta, (por cura ou desistência), solicitar à responsável
pelo setor que seja dado baixa no prontuário.
• OS PRONTUÁRIOS NÃO PODEM SAIR DA UNIDADE.
187CASO 4 – A PROFESSORA
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Título da apresentação: Sobre um caso clínico de
Síndrome de Dor Regional Complexa
Nome do palestrante: Carlos Eduardo dos Santos Castro
Declaro não haver potenciais conflitos de interesses relativos a
esta apresentação. Declaro ainda que as fotos e vídeos dessa
apresentação foram expressamente autorizados pela paciente.
2.Casos Clínicos/Caso 4 Professora/Apresenta.Professora/silvia.pptx
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SÉRGIO, Manuel. Para uma epistemologia da motricidade humana: 
prolegómenos a uma nova ciência do homem. 2. ed. Lisboa: Compendium, 1994b192
Os sistemas efetores primários são o musculoesquelético e o nervoso, com
suporte dos sistemas respiratório, cardiovascular e endócrino, e também do
tegumentar. Os sistemas efetores produzem o movimento; tanto os sistemas
efetores quanto os de apoio são afetados pelo movimento.
Sistema de Movimento Humano
Um sistema fisiológico que
compreende órgãos e sistemas
relacionados à produção do
movimento.
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O Sistema do Movimento Humano:
implicações para a Fisioterapia
Identidade
 Compreender profundamente a função fisiológica e o potencial do corpo
humano.
 Monitorar, avaliar o movimento do indivíduo através do seu ciclo de
vida para promover um desenvolvimento ótimo , diagnosticar disfunção,
desenvolver intervenções para prevenir, corrigir, restaurar, melhorar
restrições à atividade e participação.
O sistema do movimento humano formará a base para a prática, a
educação e a pesquisa na Fisioterapia.
Movimento é o centro da Fisioterapia. 
A Fisioterapia, assim, está associada a um sistema fisiológico do
corpo humano: o Sistema do Movimento Humano.
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Diagnóstico das disfunções: 
desordens do movimento
Patocinesiologia
 Estudo e investigação do movimento humano em relação a
qualquer condição anormal que afete o movimento e
disfunções posturais. (Hislop, 1975)
Patocinesiologia: patologia causando déficits motores funcionais
(impairment) ou disfunção, incapacidade
Cinesiopatologia
 Movimentos imprecisos ou falta de movimento (imobilidade)
relacionados com a atividade e com a função motora, também
podem causar disfunção do movimento, da postura e da
independência funcional (Sahrmann, 2014)
Cinesiopatologia: déficits motores funcionais causando patologia.
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"Physical therapy is not a subspecialty of the medical
profession and physical therapists are not medical
doctors; we are a separate profession that provides a
unique service that physicians are unable and
untrained to provide.“
Letter to the AMA from the APTA, Dec 2009
“A Fisioterapia não é uma subespecialidade da
profissão médica e os fisioterapeutas não são
médicos; somos uma profissão independente que
oferece um serviço único que os médicos não são
capazes e nem foram treinados para oferecer".
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O que passou não volta
mais e o futuro é o nosso
horizonte possível
Foto: Hideo Mukai Takamori – Grupo Nikonzeiros Tupiniquins - Facebook
200
DESEJO A TODOS UM EXCELENTE INÍCIO DE PROFISSÃO

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