Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professor Leo Bariani Curso – Ciência da Computação Noções preliminares ao estudo do Direito - CONCEITO DE DIREITO; Conceituar é estabelecer limites do significado e sentido de cada palavra. A Ciência do Direito é um conjunto de estudos cujo objetivo é regular a vida humana, estabelecendo para esse fim, normas de conduta que devem ser observadas pelas pessoas, com a finalidade de realizar a paz e ordem social, atingindo também as relações individuais das pessoas. Trata-se de ver o mundo através de normas de conduta que regulam os relacionamentos humanos num “mundo jurídico”, no qual surgem direitos e obrigações. - DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO - Direito Objetivo - são as normas que são impostas às pessoas – É o direito como norma. (Quando falamos em Direito Objetivo referem-se às regras escritas que norteiam o ser humano em suas relações jurídicas com pessoas e com os bens.) - Direito subjetivo – é a faculdade de a pessoa postular seu direito, visando a realização dos seus interesses. (Diz respeito ao direito invocado pela pessoa. Exercício do Direito) O Direito pressupõe a existência dos seguintes elementos: - Sujeito: - Pessoas Naturais e Pessoas Jurídicas - Objeto: - é o bem ou a vantagem determinada pela ordem jurídica em relação à pessoa. - Relação jurídica – É a garantia que a ordem jurídica estabelece para proteger o sujeito de direito e o seu objeto. - MORAL Diferença entre a Moral e o Direito. A moral tem um conceito que varia com o tempo, em razão de questões políticas, sociais e econômicas. A Moral é unilateral – não existe sanção para o descumprimento da norma. O Direito é bilateral, pois além de impor comportamento, determina também a sanção para o caso do não cumprimento. O Direito deve ser estável, mas não pode ser estático. - RAMOS DO DIREITO Classificação - Direito natural – nasce a partir do momento em que surge o homem. É universal, valendo em toda parte e é imutável. Aquilo que é bom. - Direito positivo – é apenas a norma legal. Pode valer num tempo determinado, pode ser modificado, aquilo que é útil. O Direito positivo pode ser subdividido em: - Direito Internacional – Direito internacional Público - Direito Internacional Privado - Direito Nacional - Direito Público – tem por objeto a organização do Estado (União, Estados Membros e Município) - Direito Privado – Diz respeito aos interesses particulares, às normas contratuais decorrentes da manifestação da vontade O Direito Nacional Público divide-se em: - Direito Constitucional - Direito Econômico - Direito Administrativo - Direito Penal - Direito Financeiro - Direito Tributário - Direito Processo (Civil, penal e trabalhista) - Direito da Seguridade Social Direito Nacional Privado: - Direito Civil - Direito Comercial - Direito do Trabalho Obs.: Alguns autores entendem que Direito do Trabalho é Direito Público. - FONTES DO DIREITO; - Princípios Gerais do Direito – - Respeito à dignidade da pessoa humana - Princípio da proibição do abuso do Direito - Vedação do Direito de enriquecer sem causa - Função Social do Direito – regula a vida humana na sociedade, estabelecendo regras de conduta que devem ser respeitadas por todos. - Princípio da razoabilidade – As medidas devem ser razoáveis, boas para todos. - Princípio da proporcionalidade – Não se pode agir com excessos, nem de modo insuficiente. - Princípio da boa-fé - Princípio da segurança jurídica. Outras fontes do direito: - Constituição Federal - Leis - Decretos - Atos do Poder Executivo - os contratos - as convenções - os acordos coletivos - A Constituição Federal - é a Lei Maior que dá sustentação a todo o ordenamento jurídico de determinada nação. Na hierarquia das normas jurídicas, a Constituição Federal é a mais importante. - Lei – “Lei é a expressão da vontade geral” Espécies de Leis: 1.ª) Constituição Federal e suas Emendas; (Lei maior) 2.ª) Leis Complementares à Constituição Federal; 3.ª) Leis Federais (ordinárias, delegadas, medidas provisórias e decretos legislativos); 4.ª) Constituições Estaduais e suas Emendas; 5.ª) Leis Complementares às suas Constituições Estaduais; 6.ª) Leis Estaduais (ordinárias e decretos legislativos); 7.ª) Leis Municipais (ordinárias e decretos legislativos). Quanto à Hierarquia 1. Constitucionais; 2. Complementares; 3. Ordinárias; 4. Regulamentos; 5. Decisões normativas; 6. Normas individuais ou singulares; 7. Medidas provisórias. - Vigência da lei no tempo A eficácia no tempo refere-se à entrada da lei em vigor. É publicada no Diário Oficial e se não constar a data da entrada em vigor, ela valerá assim que publicada. Vídeo interessante: https://www.youtube.com/watch?v=xF0JJ-fosys
Compartilhar