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Lajes Maciças

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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA 
 
 
 
 
 
 
LÍVIA ALCÂNTARA 
RODRIGO MEDEIROS 
SÉRGIO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 LAJES MACIÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPATINGA 
2019 
 
 
 
LÍVIA ALCÂNTARA 
RODRIGO MEDEIROS 
SÉRGIO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE LAJES MACIÇAS 
 
 
 
 
 
 
Relatório sobre lajes maciças para obtenção de 
grau na disciplina Construções de Edifícios 2 da 
Faculdade Única de Ipatinga. 
 
Professor: Maximiliano Godoy 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPATINGA 
2019 
1 
 
 
 
2. RESUMO 
 
 
 
As lajes são estruturas de concreto e aço que recebem os carregamentos 
atuantes no andar e os transfere para os apoios​. O conhecimento sobre cada tipo de 
laje e suas características, é de suma importância na realização de obras, tanto na 
economia de materiais e dinheiro quanto na durabilidade da obra. ​A finalidade deste 
relatório é apresentar de forma detalhada e técnica, as principais características e 
etapas construtivas das lajes maciças. 
 
Palavras-chave: Laje maciça. Construção. Concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
3. OBJETIVO 
 
Este relatório objetiva apresentar as principais características, tipos, vantagens, 
desvantagens e processos construtivos das lajes maciças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
 
2 RESUMO…………………….………………………………………………….2 
3 OBJETIVO GERAL..………….………………………………………………..3 
4 SUMÁRIO……………………………………………………………………….4 
5 INTRODUÇÃO...…………….………………………………………………....5 
6 DESENVOLVIMENTO..…….………………………………………………….6 
7 ETAPAS CONSTRUTIVAS....………………………………………………….8 
8 CONCLUSÃO ..…………….….………………………………………………11 
9 REFERÊNCIAS………………….…………………………………………….12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
5. INTRODUÇÃO 
 
 
Lajes são estruturas que realizam a interface entre pavimentos de uma edificação, 
podendo dar suporte a contrapisos ou funcionar como teto. Geralmente, apoiam-se 
em vigas, que por sua vez, apoiam-se em pilares e realizam a distribuição adequada 
da carga da edificação. 
Sua concepção estrutural é de uma placa em que duas dimensões (comprimento e 
largura) são muito superiores à terceira, que é a espessura, com cargas transversais 
a ela e submetida à flexão. 
As lajes fazem parte de um subsistema estrutural e classificam-se em três grupos: 
Lajes Maciças, pré fabricadas e lajes mistas. 
As lajes maciças são conhecidas por ser fabricadas in loco (dentro da obra). 
Construída diretamente em local especificado em projeto, onde são utilizadas forma 
de madeira resinadas de plástico onde são montadas as armaduras de estrutura e 
despejados o concreto. Ela não possui vazios e nem preenchimento com outro 
material a não ser concreto e aço. 
 
É importante saber que além de concreto armado também pode ser utilizado 
concreto protendido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
6. DESENVOLVIMENTO 
 
 
Tratam-se das lajes construídas no local da obra a partir de formas e vergalhões 
metálicos. São as mais comuns, apoiadas em vigas. Podem ser armadas em telas 
soldadas ou aço solto. Geralmente utilizadas em vãos e projetos menores, como em 
reformas residenciais. 
Nada impede seu uso em vãos maiores, mas há o inconveniente de aumentar muito 
o peso próprio da estrutura e desperdiçar material sem ganho expressivo de 
resistência. Por isso, avalia-se outras soluções para edifícios comerciais, grandes 
vãos e outros casos. 
TIPOS/MODELOS 
Os tipos de lajes maciças se referem mais ao tipo de vínculo da laje com as vigas, 
que podem ser: 
Lajes Simples: possui vigas aparentes e tem sua estrutura reticulada, mais comuns, 
são utilizadas em pequenos projetos e possuem duas faces lisas. 
Lajes Planas: ​não possuem vigas aparentes, vigas faixa. Possuem duas faces lisas, 
se apoiam diretamente nos pilares, possibilitando redução de vigas e maiores vãos. 
Utilizam-se moldes planos, madeira resinada ou plástico reciclável. 
Lajes Nervuradas: ​possuem nervuras (waffer) . Espessura do concreto se torna 
baixa (5cm e 20 cm ou 5cm e 25cm) . Utiliza-se molde plástico ou isopor, e concreto 
celular. Possui uma face plana e outra nervurada. Utiliza forro falso para esconder 
as nervuras. 
 
 
Lajes Maciças Protendidas 
 
As lajes de concreto protendido se diferem das lajes de concreto tradicionais por 
suas armações. Em vez de gaiolas e vergalhões comuns de aço, as lajes 
protendidas são armadas com cordoalhas, mais resistentes à tensões. Na 
construção, a protensão ajuda a resolver problemas de deformação. 
Além disso, o sistema permite melhor uso da área de concreto, reduzindo a 
espessura da laje para 20 a 25 cm, comparada aos 31 a 35 cm das lajes 
convencionais. Isso possibilita a cobertura de vãos maiores e de um número menor 
de vigas, quando necessárias. 
Sua utilização diminui o peso da construção e de consumo de materiais e 
simplificação do canteiro de obras. 
6 
 
 
As lajes nervuradas são compostas por nervuras longitudinais e transversais. Suas 
nervuras e capitéis são armados com vergalhões, enquanto a capa de compressão é 
armada com telhas soldadas. 
Esse tipo de laje é preenchido com formas plásticas, de isopor ou concreto celular e 
requer mão de obra especializada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
7. ETAPAS CONSTRUTIVAS 
 
 7.1 Execução das escoras e do assoalho para apoio da estrutura; 
A ​distância máxima ​entre linhas de ​escoras deve ser 1,30 mts de eixo. Para 
lajes altas, reduz-se este valor até 1,00 mts. O ​escoramento deve ser feito com 
tábuas de 1” x 30 cm em pé, apoiadas em pontaletes com encaixe para a tábua. 
 
 7.2 Locação da armadura; 
 
MATERIAIS 
• Aço em barras ou cortado e dobrado; 
• Arame recozido nº 18; 
• Espaçadores plásticos; 
• Treliças espaçadoras ou caranguejos. 
 
EQUIPAMENTOS 
• Chave de dobra; 
• EPC´s; 
• Guincho ou grua; 
8 
 
• Pinos para dobra; 
• Policorte; 
• Tesoura Manual; 
• Torquês; 
• Trena com precisão de 1 mm; 
• EPI’s: Capacete, Bota de Couro e Borracha, Luvas de Borracha, Cinto de 
Segurança, Óculos de proteção, Protetor Auricular. 
 
MÉTODO EXECUTIVO 
4.1 Condições para o Início do Serviço 
4.1.1 O local de serviço deverá estar limpo e desimpedido. 
4.1.2 Os projetos de armação e fôrma devem estar definidos para execução. 
4.1.3 O desmoldante deve estar aplicado na forma, evitando qualquer contato deste 
produto com qualquer tipo de armadura. 
4.1.4 As fôrmas devem estar montadas, mas não fechadas (no caso de pilares), com 
locação e escoramento conferido e desmoldante aplicado. No caso da armação e 
concretagem de viga posteriormente a concretagem de pilares, recomenda-se que 
os pilares estejam concretados a pelo menos 10 horas para lançamento de sua 
armação. 
4.2 Corte da Armadura 
4.2.1 Cortar os fios e as barras de aço seguindo as orientações e dimensões 
definidas em projeto estrutural. Atentar para os comprimentos definidos em projeto 
para os transpasses e arranques mínimos em vigas e pilares (Figura 1). 
 
Figura 1 – Corte em Aço Utilizando a Policorte 
9 
 
4.2.2 Atentar para diâmetros de curvatura especiais definidos em projeto. Organizar 
as armaduras em forma de kits (devidamente identificados) para cada peça a ser 
montada (área de laje, pilar, viga, etc.) (Figura 2). 
 
Figura 2 – Dobramento de Aço em Bancada 
4.2.3 Caso o aço fornecido para a obra seja cortado e dobrado, a obra deve 
providenciar uma centralde armazenamento e manter os feixes com as posições 
devidamente identificadas, de acordo com as especificações da TAM – Tabela de 
Armazenamento de Materiais (Figura 3). 
 
Figura 3 – Armazenamento do Aço Cortado e Dobrado 
4.3 Montagem das Armaduras de Pilares e Vigas 
4.3.1 A sequência de montagem pode ser a seguinte: posicionar duas barras de aço. 
Colocar todos os estribos, fixando somente os das extremidades. Em seguida, 
posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos de extremidade. Depois de 
posicionar os demais estribos conferir os espaçamentos e número de barras 
longitudinais, de estribos e peças complementares especificadas em projeto. 
Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato (Figura 4). 
10 
 
 
Figura 4 – Posicionamento de Armadura de Pilar 
4.3.2 Colocar um estribo no topo dos arranques dos pilares e outro na altura da laje, 
garantindo a posição das barras longitudinais. Após o posicionamento da armadura 
no pilar, fixá-la aos arranques do pilar já concretado, com pontos de arame. 
4.3.3 Fixada a armadura do pilar nos arranques, devem ser removidos todos os 
arames do pé do pilar com o auxilio de um imã antes do fechamento de sua forma. 
4.3.4 Garantir, sempre, o acesso do vibrador em regiões com “congestionamento de 
ferragem”, verificando a posição e a distância entre as barras. 
4.3.5 Observar se o cobrimento mínimo das armaduras está satisfatório, 
principalmente no cruzamento entre pilares e vigas. Colocar espaçadores plásticos 
na armação de maneira que as peças não tenham nenhum ponto de contato com as 
formas (Figura 5). 
 
Figura 5 – Posicionamento dos Espaçadores no Pilar 
4.4 Montagem das Armaduras de Laje 
4.4.1 Preferencialmente, antes de iniciar a montagem de armaduras da laje, 
posicionar e fixar as caixas de elétrica e hidráulica. 
4.4.2 Posicionar as barras da armadura principal positiva. Em seguida, posicionar as 
barras da armadura secundária positiva. Amarrar os nós alternadamente, isto é, 
ferro sim, dois ferros não. 
11 
 
 
 
Figura 7 – Instalação do dispositivo na viga de borda 
 
4.4.3 Após posicionamento das mangueiras das instalações elétricas, posicionar as 
barras da armadura negativa, amarrando-as na armadura das vigas e a extremidade 
oposta nas treliças espaçadoras ou caranguejos. O engenheiro da obra deverá 
avaliar em função do comprimento e da bitola dos negativos se há necessidade de 
treliças ou caranguejos em posição intermediária (Figura 8). 
 
Figura 8 – Utilização de Separadores 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4.4.4 Colocar espaçadores plásticos na armação de maneira que as peças não 
tenham nenhum ponto de contato com as formas (Figura 9 e 10). 
 
Figura 9 e 10 – Espaçadores de Laje e Viga 
 
Figura 9 e 10 – Espaçadores de Laje e Viga 
 
4.5 Liberação dos Serviços 
4.5.1 Após o término do serviço de montagem, limpar as fôrmas de vigas e lajes, 
retirando as pontas de arame e outras sujeiras, através de imã ou jato d’água. 
 
13 
 
 
 
 
7.4 Concretagem 
A concretagem é a etapa de finalização de um conjunto de atividades relacionadas a 
construção de um elemento em uma edificação. A concretagem somente pode 
ocorrer de forma eficaz e segura se todos os outros serviços anteriores estiverem 
sido realizados e verificados pelo ​engenheiro​ ou técnico responsável da obra. 
Tais serviços envolvem verificação da consistência e limpeza das formas, 
conferência da armadura (quantidade e se estão bem dispostas) e se as instalações 
que deverão ser embutidas, como tubos elétricos e hidráulicos, estão devidamente 
posicionadas. 
Durante a concretagem, é fundamental a presença de um engenheiro na obra para 
as etapas de lançamento, adensamento e cura do ​concreto​. Somente pessoas 
especializadas e com conhecimento técnico em engenharia podem definir o que 
fazer e o que não fazer durante uma concretagem. Um erro durante o processo de 
concretagem pode acarretar problemas sérios futuros como fissuras, trincas e nos 
casos mais graves, as patologias podem causar até o desabamento da estrutura. 
 
14 
https://www.escolaengenharia.com.br/a-carreira-de-um-engenheiro-civil/
https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-concreto/
 
 
• Molhar as fôrmas antes da concretagem; 
• Fazer a vibração do ​concreto​; 
• O ​concreto pode ser preparado na betoneira, em obras de menor escala, ou 
pode ser comprado pronto, sendo necessário o uso de caminhões bomba. 
Nivelamento da laje com desempenadeira com guias que ajudam a manter o 
nível em toda a extensão da laje. 
Materiais e equipamentos utilizados na concretagem 
● Concreto 
● Régua de alumínio 
● Pá e enxada 
● Girica, balde, carrinho de mão (desnecessário caso a concretagem seja 
realizada com bombeamento) 
● Vibrador de imersão 
● Régua vibratória e metálica 
● EPI’s (Conforme orientação do Engenheiro ou Técnico em Segurança 
do Trabalho) 
● Moldes para corpos de prova 
● Equipamentos para slump test. 
15 
http://materioteca.paginas.ufsc.br/concreto/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/concreto/
 
Sarrafeamento durante concretagem 
 
 
Método executivo 
● Lavar as formas da ​laje​ antes da ​concretagem​. 
● Lançar o concreto o mais próximo de sua posição final para evitar 
acúmulo de concreto em um único ponto, o que sobrecarregará o 
escoramento. 
● Verificar, no momento do lançamento, se não ocorrem deslocamento da 
ferragem e outros elementos. 
● Espalhar o concreto com auxílio de pás e enxadas. 
● Nunca vibrar a armadura, para garantir a aderência entre o aço e o 
concreto. Da mesma forma, deve-se evitar vibrar as formas, para 
garantir sua integridade e possível reaproveitamento futuro. 
● Sarrafear o concreto entre as mestras definidas com auxílio do nível a 
laser e, em seguida vibrar com a régua vibratória. 
16 
https://www.escolaengenharia.com.br/laje/
 
● Executar o acabamento final de acordo com o especificado em projeto. 
● Realizar a cura úmida tão logo a superfície permita (secagem ao tato), 
molhando as peças por um período mínimo de três dias consecutivos, 
para que a superfície das peças permaneça sempre úmida. 
 
Preparação de uma laje para ser concretada. 
 
Controle tecnológico do concreto 
Durante a ​concretagem​, deve-se coletar amostras aleatórias do concreto a 
ser lançado para a realização de ensaios de controle de resistência. A 
construtora ou o responsável pela obra poderá contratar uma empresa para 
efetuar o controle tecnológico do concreto. 
Caso a resistência do concreto resulte em um valor abaixo do especificado 
em projeto, o projetista deverá ser consultado para determinar o que pode ser 
feito. 
 
 
 
 
17 
 
 
7.7​ ​Desforma​. 
 
• Deve seguir uma ordem indicada em projeto. 
 
CUIDADOS GERAIS NA EXECUÇÃO 
Durante a execução do assoalho e das escoras, garantir que ambos estão bem 
nivelados; 
Correta locação dos eletrodutos e caixas de passagem, evitando problemas na 
passagem das instalações e eventuais necessidades de quebra da laje para 
corrigi-lo; 
Concretagem deve ser feita de uma vez só em toda a extensão da laje; 
Seguir a ordem de retirada das escoras e da forma. 
 
PROPRIEDADES 
O custo de uma laje maciça está diretamente relacionado com a espessura da laje. 
Como as outras duas dimensões são de ordem de grandeza muito maior, qualquer 
alteração da espessura implica numa variação considerável do volume de ​concreto 
da laje e, consequentemente, do seu peso próprio; 
Com isso, lajes esbeltas, com pequena espessura, se tornam mais econômicas. Mas 
por outro lado as lajes esbeltas vibram bastante quando solicitadas por cargas 
18 
http://materioteca.paginas.ufsc.br/concreto/dinâmicas, proporcionam pouco isolamento acústico e podem sofrer deformações 
acentuadas, causando desconforto para os usuários; 
As dimensões mínimas para as lajes conforme a NBR 6118 são: 
• Laje de cobertura: 5,0 cm de espessura; 
• Laje de piso: 7,0 cm de espessura; 
• Laje em balanço: 7,0 cm de espessura; 
• Laje de garagem: 12,0 cm de espessura. 
A espessura econômica para lajes está associada ao tamanho dos vãos. Os vãos 
econômicos para lajes maciças de ​concreto armado ficam em torno de 4,0 m, 
resultando áreas de 15 a 20 m²; 
As ações usualmente atuantes nas lajes são as seguintes: 
• Peso próprio; 
• Peso do revestimento; 
• Impermeabilização/isolamento; 
• Sobrecargas de utilização (NBR 6120); 
• Coberturas. 
Normalmente as lajes maciças são apoiadas ao longo de todo o seu contorno, mas 
existem também as lajes onde algumas das bordas não têm apoio, chamadas de 
“bordas livres”; 
As lajes maciças são utilizadas nos mais variados tipos de construção, como 
edifícios de múltiplos pavimentos, muros de arrimo, reservatórios, escadas, 
construções de grande porte, como escolas, indústrias, hospitais e pontes de 
grandes vãos. Normalmente não são aplicadas em construções residenciais e de 
pequeno porte, pois nesses tipos de construção outros tipos de lajes se tornam mais 
vantajosos economicamente e no processo construtivo. 
MATERIAIS UTILIZADOS 
• ​Concreto​ (​cimento​, ​brita​, ​areia​, água, aditivos); 
• ​Aço​ para armadura; 
19 
http://materioteca.paginas.ufsc.br/concreto/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/concreto/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/cimento/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/brita/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/areia/
http://materioteca.paginas.ufsc.br/aco/
 
• Formas de ​madeira​, onde são usadas as espécies: pinus, compensado naval, 
compensado resinado; 
• Forma metálica. 
VANTAGENS 
A laje maciça é amplamente utilizada na construção civil, uma das suas maiores 
vantagens é a alta resistência a trincas e fissuras. Por ser montadas em formas com 
concreto e estrutura metálica, elas podem apresentar desenhos planificados, 
formatos tridimensionais e fluídos. 
A mesma tem um valor mais acessível e qualquer profissional faz o serviço sem 
necessitar de mão de obra especializada. 
 
 
DESVANTAGENS 
A necessidade de utilização de formas causa um grande gasto de material que 
posteriormente será descartado, o custo da obra também é maior por causa do 
volume de concreto que precisa ser utilizado. 
Porém, existe a desvantagem de não conseguir vencer grandes vãos.É necessário 
realizar um projeto adequado e mensurar os custos de ambos os serviços. 
 
MÃO DE OBRA 
A mão de obra para a execução deste tipo de estrutura precisa ser especializada. O 
tamanho e peso da laje estão diretamente ligados a segurança e integridade do 
imóvel. As formas e a maneira que as estruturas metálicas são construídas 
interferem diretamente na qualidade da laje. Um engenheiro civil deve acompanhar a 
colocação da laje, verificar se o número de escoras é suficiente e principalmente se 
a edificação possui as vigas de sustentação necessárias para suportar o peso da 
laje. 
 
 
20 
http://materioteca.paginas.ufsc.br/madeiras/
 
 
 
 
 
 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
A partir do trabalho acima desenvolvido, podemos concluir que o que torna as lajes 
distintas são as montagens e economia de materiais. Quando protendidas, as lajes 
nervuradas ficam mais bonitas e práticas por dispensarem os pilares e diminuírem o 
peso da estrutura. Portanto o engenheiro civil deve ficar atento aos detalhes 
construtivos para saber onde se encaixa cada tipo de laje, quando é viável e qual 
escolher para não fugir do orçamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
 
https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/laje-macica/ 
https://www.atex.com.br/blog/laje/ 
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Lajes 
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/11%20Lajes%20M
acicas.pdf 
22 
https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/laje-macica/
https://www.atex.com.br/blog/laje/
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Lajes.pdf
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/11%20Lajes%20Macicas.pdf
http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/11%20Lajes%20Macicas.pdf

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