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Universidade Paulista
Educação a distância 
Pedagogia
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 Barbosa, Bruna. / 1809792
MORRO O CHAPÉU-BA
2019
BRUNA TEODORO BARBOSA
Trabalho de conclusão de curso Pedagogia apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga Universidade Paulista – Polo Morro do Chapéu-BA
Orientador: Dra. Lisandra Príncepe
morro DO CHAPÉU-BA
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por conceber-me esta oportunidade, aos meus pais e amigos que me incentivaram nesta jornada acadêmica. Aos meus colegas por termos juntos superado momentos difíceis de superação, professores e orientadores. Meu sincero agradecimento.
Sumário
 INTRODUÇÃO 6
I- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA 8
 1.1 ativiDADE LÚDICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO infantiL 12
 1.2- A FAMÍLIA, A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA 13
 1.3- COMO AS CRIANÇAS BRINCAM 16
 1.4- AS BRINCADEIRAS E SUAS POSSIBILIDADES 17
II- EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 20
 2.1- educação física como direito humano 28
 2.2- ÉTICA NO ESPORTE 29
 2.3- a relação: professor/ aluno/ educação físicA 31
 2.4- EDUCAÇÃO FÍSICA: CORPO GESTOS EM MOVIMENTO 34
III- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 37 
METODOLOGIA 42
ANÁLISE E DISCUSSÃO 43 
Considerações finais 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47
BARBOSA, Bruna Teodoro. Educação Física na Educação Infantil. Morro do Chapéu- BA. 2019. 47 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia. UNIP- Universidade Paulista. Morro do Chapéu BA. 2019.
RESUMO
Este TCC tem como foco A Educação Física na Educação Infantil. Apresenta algumas reflexões sobre a educação física na educação, buscando compreender de que forma pode mudar no contexto educacional na educação infantil. Como objetivo para a realização deste TCC: Analisar a Educação física na atividade estimulação e contribuição educação infantil. A criança pode ter dificuldades de aprendizagem e que são aprendidas para análise do educador. Como metodologia de pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica, ressaltando a relevância da educação física na educação infantil como fator primordial na aprendizagem da criança, oportunizando- lhe o crescimento como sujeitos capazes de auxiliar na construção de uma sociedade livre e democrática. Sugere-se que o educador conheça este processo com maior ênfase para que haja um aproveitamento maior de conhecimento em sua vida profissional.
Palavra-chave: Educação, Educação Física, Professor, Educador.
BARBOSA, Bruna Teodoro. Physical Education in Early Childhood Education. Morro do Chapéu- BA. 2019. 47 sheets. Pedagogy Course Completion Paper. UNIP- Universidade Paulista. Morro do Chapéu BA. 2019.
 ABSTRACT
This CBT focuses on Physical Education in Early Childhood Education. It presents some reflections on physical education in education, seeking to understand how it can change in the educational context in early childhood education. As objective for the accomplishment of this TCC: To analyze the Physical Education in the activity stimulation and contribution early childhood education. The child may have learning disabilities and that are learned for educator analysis. As a research methodology, a bibliographic research was conducted, emphasizing the relevance of physical education in early childhood education as a primordial factor in the child's learning, enabling it to grow as subjects capable of assisting in the construction of a free and democratic society. It is suggested that the educator knows this process with greater emphasis so that there is a greater use of knowledge in his professional life.
Keyword: Education, Physical Education, Teacher, Educator.
 INTRODUÇÃO
Este TC tem como tema: A Educação Física na Educação Infantil. Tem enfoque temático na área educacional, para os dias atuais configura-se, como uma realidade a ser revista. As discussões em torno da educação física na educação infantil vêm se intensificando desde a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB no. 9.394/96). De acordo com a nova LDB (Art.26, § 3o.), “A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos”.
O TC apresenta um breve referencial teórico que fundamentou o trabalho cientifico, aponta alguns indícios e problemas, bem como apresenta sugestões de possíveis ações. O desenvolvimento do presente trabalho tem como objetivo geral: pesquisar sobre A Educação Infantil na Educação Física. Revisar a literatura existente sobre A Educação Infantil na Educação Física; Analisar as de aprendizagem na educação física; refletir como se a relação: professor/ aluno/ educação física.
Entende-se que docentes de um Curso de formação de professores, construam ações que possam contribuir para possíveis mudanças, visando à melhoria da Educação Física efetivada na escola, bem como representem possibilidades de avanços significativos no processo de formação inicial e continuada.
Segundo Imbernón, (2010).
Dentro dessa perspectiva, a formação continuada, entendida como parte do desenvolvimento profissional. que acontece ao longo da atuação docente, pode possibilitar um novo sentido à prática pedagógica, contextualizar novas circunstâncias e ressignificar a atuação do professor. Trazer novas questões da prática e buscar compreendê-las sob o enfoque da teoria e na própria prática permite articular novos saberes na construção da docência, dialogando com os envolvidos no processo que envolve a formação.
a formação continuada diretamente ligada ao papel do professor; as possibilidades de transformação de suas práticas pedagógicas e nas possíveis mudanças do contexto escolar.
A educação física na educação infantil pode configurar-se como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem. Brincar com a linguagem corporal significa criar situações nas quais a criança entre em contato com diferentes manifestações da cultura corporal (entendida como as diferentes práticas corporais elaboradas pelos seres humanos ao longo da história, cujos significados foram sendo tecidos nos diversos contextos sócios-culturais), sobretudo aquelas relacionadas aos jogos e brincadeiras, às ginásticas, às danças e às atividades circenses, sempre tendo em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância. 
A pesquisa justifica-sepela inquietação sobre A educação física na educação infantil, buscando entender as possíveis de que forma se dá a interação professor aluno e educação física, falhas e conhecer melhor o dia a dia do aluno dentro da educação física. 
Dentre os vários fatores que motivou a escolha deste tema, foi fazer estudo sobre A educação física na educação infantil praticada para formação do alunado, e a relevância para a formação do professor em pedagogia.
Alguns questionamentos tais como: Qual a contribuição do professor na disciplina de educação física? Qual a importância da educação Física para a educação infantil?
Diante das justificativas expostas, este TC propõe a seguinte questão: Em um segundo momento foi feito o processo histórico da Educação Fica no Brasil.
O terceiro momento apresenta a o tema exposto.
 Em seguida, o terceiro momento apresentará relevância da Educação Física entre aluno professor e escola. 
E no último momento concluindo que o professor de educação física é de suma importância para a formação, pois ensina o aluno a ser disciplinado através da prática de diferentes modalidades esportivas.
I- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA
O Brasil do século XIX viveu um período de profundas modificações político-sociais. Um dos primeiros acontecimentos foi à vinda da Família Real para o Brasil (1808), isso acarretou algumas mudanças significativas. Entre elas destacamos: a abertura dos portos às nações amigas e a criação de cursos destinados à qualificação das que aqui viviam. Segundo Ribeiro (2003), nesse momento ocorre à ruptura com o ensino jesuítico colonial, já que pela primeira vez o que estava sendo proposto como estudo provinha da própria necessidade do país. 
Nesse período a burguesia buscou espaço na educação destinado a elite, como o título de doutor tinha tanto valor quanto o de proprietário de terras, essa pequena burguesia recorre a ele para se firmar como classe. Nesse momento a divisão de classes na educacional fica ainda mais evidente: escola do povo e escola da elite. Com a partida da Família Real para Portugal D. João nomeou D. Pedro como regente do reino do Brasil e em 1822 foi proclamada nossa independência.
A lavoura cafeeira vem com todo vapor no início do século, e as cidades passam a serem os polos dinâmicos do crescimento capitalista interno. Neste contexto é criada a primeira escola oficial do Rio de Janeiro (1880). E, finalmente em 1888 a lei que acaba com o sistema escravo no país foi assinada pela Princesa Isabel e nesse contexto um número cada vez maior de imigrantes que vinham a procura de trabalho assalariado.
Com todas essas mudanças surge um impasse: o que fazer com a educação das crianças menores de 07 anos? Na época a escola primária ficava organizada de duas formas: de 07 a 13 anos abrangia o ensino primário e de 13 a 15 o secundário. Até então a mãe cuidava do filho e protagonizava a educação, na época, considerada inicial, mas com a lei do ventre livre e a pobreza das famílias, muitas acabavam abandonando seus bebês ou entregando-os a “Roda dos Expostos”, que perdurou até 1950.
Em 1875 surge o primeiro jardim de infância particular no Brasil, fundado por Menezes Vieira no Rio de Janeiro, apesar de sua escola atender a alta aristocracia da época, Menezes defendia que os jardins de infância deveriam dar assistência às crianças negras libertas pelo ventre livre e às com pouca condição econômica. Por volta de 1882, Rui Barbosa fala que os jardins de infância deveriam desenvolver de forma harmônica a criança.
Mesmo com todo esse discurso é só no período republicano que encontramos registros de creches públicas no Brasil. O primeiro Jardim de Infância público é datado de 1896 na cidade de São Paulo e em 1899 é fundado o IPAI-RJ (Instituto de proteção e assistência à infância do Rio de Janeiro), que mais tarde abriria filial por todo o território nacional e é neste mesmo ano que se inaugura uma creche vinculada a fábrica de Tecidos Corcovado no RJ.
A questão da educação infantil veio a ser discutida com maior ênfase no 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, onde foi divulgado um levantamento do número de creches e jardins de infância sendo um total de 30 em 1921. Na estatística realizada para o segundo congresso (1924) encontravam-se 47 creches e 42 jardins, mas, infelizmente este congresso nem chegou a ocorrer.
Em 1940 é regulamentado o Parque Infantil, em 1935 teve sua primeira sede em São Paulo, mas não tardou muito e logo o Parque Infantil abriu outros espaços por vários estados do território nacional. 
Segundo Kuhlmann (2000) a visão de criança e do Parque Infantil defendida por Mário de Andrade, que fora diretor do Departamento de Cultura de 1935 até 1938, era que “valorizavam uma nova referência para a nacionalidade, com elementos do folclore, da produção cultural e artística, das brincadeiras e dos jogos infantis”.
Em 1964 o Brasil sofre um golpe militar na tentativa de manter “o enquadramento da economia brasileira à perspectiva das multinacionais” (Koshiba & Pereira, 1993, p.347), era um período de perseguição, tortura, controle dos atos e palavras de cada brasileiro. Quem ousasse desobedecer ou ir de contra ao regime militar sofria consequências terríveis, muitos desapareceram, foram torturados e morreram. Após 29 anos vivendo a ditadura voltamos às urnas para escolher o presidente da república, sendo eleito Fernando Collor de Melo.
Com a regulamentação do trabalho feminino em 1932 as creches em empresas com mais de 30 funcionárias passam a ser de caráter obrigatório. Esta medida integra-se a Constituição de 1988 no que se refere à educação infantil, que prevê creches gratuitas para crianças de zero a seis anos, destinadas as mães trabalhadoras.
No século XIX são poucas as iniciativas no que tange a educação infantil, o primeiro jardim de infância público só surge 21 anos após a criação do jardim de infância particular e inicia-se através da fábrica de tecidos Corcovado a creche vinculada aos locais de trabalho das operárias. 
Segundo Kuhlmann, (2000, p.476).
 A creche visava assistir a criança que ficava privada dos cuidados maternos devido ao trabalho da mãe, tendo como principal objetivo evitar o abandono das mesmas por seus responsáveis. O jardim de infância pretendia exercer o papel de moralizador da cultura, transmitindo as crianças os mesmos padrões adotados na França e na Bélgica. Seria “um antídoto contra as ameaçadoras práticas que ensejavam solidariedade com os setores explorados de nossa sociedade” 
A creche sempre foi o lugar onde a mãe depositou confiança para deixar seu filho, ela tinha um papel moralizador da cultura, seguindo os padrões da França e Bélgica, servia de remédio às práticas que oportunizavam a solidariedade dos setores onde tiravam proveito na sociedade.
Foi com a falta de financiamento e o bloqueio às importações, devido a Primeira Guerra Mundial que o Brasil teve um maior desenvolvimento industrial, mas nossa industrialização estava diretamente ligada à indústria cafeeira o que manteve por mais tempo o sistema de dominação do campo.
 Com o novo declínio do café em 1929 e o bloqueio às importações, as indústrias avançaram e a economia sofreu diversificações e alterações. Esse crescimento continuou com a segunda guerra, além de dominarem o mercado interno, muitas indústrias foram chamadas para suprir vazios deixados em outros países.
Segundo Capanema, (1935 apud FÁVERO, 1980, p. 93)
O Brasil não poderá progredir na sua indústria, na sua agricultura, no seu comércio, em todas as variadas escolas fizessem parte dos sistemas educacionais, mas é só com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a 9.394/96, de20 de dezembro, que a determinação constitucional ganha estatuto legal definido mais claramente. Em 1998 sai o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, que tinha o objetivo de orientar o trabalho das instituições destinadas a educação infantil.
A visão assistencialista com relação à infância sofre sua ruptura parcial, essa concepção perduroudurante muito tempo e ainda resiste em algumas instituições, passando a ser encarada como uma preparação para a admissão na primeira série preparou-se a criança de classe social menos favorecida para que ela fosse capaz de acompanhar as demais crianças ao longo do ensino da primeira a quarta série.
Segundo LDB Nº 9394/1996 Esta perspectiva pedagógica vê a criança como um ser social, histórico, pertencente a uma determinada classe social e cultural. Foi na Lei das Diretrizes e Bases da Educação nacional. A LDB declara que a Educação Infantil começa do 0 aos 3 anos de idade para quem precisa estar numa creche, prosseguindo de 4 a 5 anos de idade como pré-escola, tornando-se Educação Infantil, também um ciclo de 5 anos de formação contínua e parte integrante, constituidora, da Educação Básica brasileira. A Educação Infantil é um direito da criança, dever do Estado e opção da família.
No século XX tivemos bastante investimento na área educacional, ampliou-se o número de universidades, de escolas públicas, surgem os colégios de aplicação e a formação dos professores vem passando por diversas reformulações. O número de faculdades que oferecem o curso de Pedagogia cresceu consideravelmente nos últimos 20 anos e diversos autores como Kramer (2002), Garcia (2003), Geraldi (2004) e Smolka (2003) vem discutindo o papel do professor e da educação básica nos na nossa contemporaneidade.
            Na história da Educação Física esse processo acontece de forma vagarosa, mas de suma importância para as novas concepções que se transformaram até chegar aos dias atuais.
            Sua trajetória vem ao longo do tempo, passando por inúmeras fases, desde a Pré-História com a prática dos exercícios físicos. Situa-se na Antiguidade, tendo como principais referências Grécia e Roma (MORAES, 2009).
            Na Idade Média torna-se um período obscuro da Educação Física. Começa a se fundamentar na Idade Moderna e acentua-se na Idade Contemporânea.
            A transição das eras que a humanidade sofreu, fez com que os exercícios físicos tomassem rumos diversificados e influenciados pela cultura sócio filosófica de cada era e, portanto, repercutindo em novos pensamentos de Educação Física (RAMOS, 2004).
          Segundo CHIÉS, (2004). 
 Com o passar do tempo, essas mudanças tornam-se cada vez mais presentes e com a invenção da máquina, seguido de seu aperfeiçoamento o homem começa se tornar cada vez mais escravo do trabalho e como consequência nasce à necessidade de lazer, por meio de atividades físicas de caráter natural, médico, musical, psicomotriz e desportivo e principalmente na visão pedagógica. 
            A Educação Física no Brasil surge no período da colonização e é influenciada por diversas fases, desde a Idade Moderna até os dias atuais, que marcaram sua trajetória na história, principalmente na época da ditadura que durou por muitos anos (MORAES, 2009).
            Alguns processos foram relevantes para a transformação das concepções tradicionais, em nosso país, resultando hoje, numa nova realidade da disciplina. Com a evolução constante do ser humano, nasce a Educação Física dos dias atuais.
	
1.1- AtiviDADE LÚDICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO infantil 
As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada.
O brincar é de vital importância para o desenvolvimento do ser humano, é tão importante para o desenvolvimento do organismo quanto o alimento, os exercícios, o repouso. O simples ato de brincar faz com que a criança não apenas imite o cotidiano, mas também a transforma. Através das brincadeiras, se imita, se imagina, vivencia, se cria, representa e se comunica.
Se na infância a criança tiver uma coordenação motora muito boa ela terá muito mais facilidade para aprender esses esportes do que as crianças que não tiveram estimulam motor na época correta, por que como essa não tem coordenação motora, faltos a eles muitos motivos que deveriam ser estimulados ainda na infância, a pessoa que não aprendeu os movimentos gerais, correr, saltar, girar e escalar quanto era criança, na hora em que ela tem que aprender isso na idade adulta ela terá dificuldades.
Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação infantil. Segundo Schwartz (2002), a criança é automotiva dá para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades.
Além da Educação Física ser responsável pelo desenvolvimento motor, à atividade física também combate diversas doenças ligadas ao sedentarismo como a diabetes, a obesidade, doenças cardíacas, promove o fortalecimento de músculos e articulações, entre vários outros benefícios.  Gallahue, 2005. Diz que “o desenvolvimento motor é parte de todo o comportamento humano. O desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento afetivo e o desenvolvimento motor, estão relacionados”.
Uma atividade dirigida é uma atividade com regras, supervisionada e guiada pelo professor, onde depois de especular os alunos brincarem em suas brincadeiras livres, o professor prepara uma atividade que proporcione aprendizagem para seus alunos.
As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo.
1.2- A FAMÍLIA, A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA
Estudar a relação família-escola é uma oportunidade para se encontrar alternativas que contribuam para o desenvolvimento social e cognitivo e para o sucesso escolar dos educandos.
A relação existente entre a Família e a Escola, é historicamente permeada por transformações socioculturais internas e que por vezes forjou alterações significativas na sociedade. Podemos perceber que tratar o tema em questão vai além de uma simples tentativa de proposição de mudança momentânea no processo educacional.
A interação família x escola é necessária, para que ambas conheçam suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e facilitem o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho x aluno.
Os pais são as principais referências dos filhos e a escola; os amigos, o local de trabalho, serão um processo secundário nos quais adquirirão conhecimentos e competências futuras.
O trabalho coletivo, a ludicidade, a interação, promotores de um desenvolvimento sadio de todas as dimensões da criança, desde o nível físico, afetivo, moral e cognitivo de forma integrada e espontânea. O trabalho contextualizado, com visão crítica e consciência cidadã e que capacite para interferir positivamente no ambiente em que está inserido.
 Faz-se necessário retomar algumas questões no que se refere à escola e à família tais como: suas estruturas e suas formas de relacionamentos, visto que, a relação entre ambas tem sido destacada como de extrema importância no processo educativo das crianças.
A família desempenha um papel de grande importância no desenvolvimento do indivíduo, já que será a principal transmissora das condutas e valores que permearão o comportamento do ser que com ela convive.
A família ignora, ou tem uma noção precária, que seu papel é significativo no suporte que deve oferecer aos seus filhos para torná-los capazes de obter o sucesso escolar.
As escolas precisam trabalhar buscando estreitar os laços da sua relação com as famílias, focando em melhorar a qualidade do tempo que os alunos passam na escola, em aprimorar o relacionamento aluno-responsávele deixar claro que ambas as instâncias (família e escola) têm um objetivo em comum: a educação de qualidade desses sujeitos.
O sucesso da tarefa da escola depende da colaboração ativa familiar. É impossível separar escola família sociedade aluno filho cidadão.
A família desempenha uma função importante na educação formal e informal. A instituição família, bem como a instituição escolar, são ferramentas primordiais no desenvolvimento social, emocional, cultural e cognitivo do indivíduo, ao mesmo tempo em que são transmissoras do conhecimento e dos valores éticos culturais. 
O papel que a família e a escola devem desempenhar na vida cotidiana do ser humano é fonte de grandes estudos e investigações.
    Segundo Libâneo (1998) as transformações do papel da escola e dos professores na sociedade dita pós-industrial, acabam intervindo nas várias esferas da vida social, como mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais, afetando as escolas, o exercício profissional da docência, quiçá a família.
A ação da família é, uma ação complementar à da escola e a ela subordinada, porque se desconfia da competência da família para bem educar; na verdade, no mais das vezes, afirma-se que a família não consegue mais educar os seus filhos.
A escola e a família desempenham papel de grande importância na formação social do indivíduo, tendo responsabilidade na construção da pessoa humana em seus âmbitos espacial, temporal e sociocultural. O processo de formação da identidade se dá nos aspectos individual, pessoal e cultural. A formação da identidade do indivíduo se dá através de instituições como a família, a escola, e mais tarde o mundo do trabalho.
Segundo Constituição Federal (1988) o papel que a escola e a família devem desempenhar na criação e educação de seus membros: 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. [...]
 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
 A colaboração escola-família é importância quando as famílias participam da vida escolar, torna-se mais fácil a integração dos alunos e melhora a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Há estudos que comprovam que o envolvimento dos pais está positivamente correlacionado com os resultados escolares dos alunos. Os pais são os responsáveis pelo ensinamento de valores. A escola também deve ajudá-los, porém a responsabilidade é do grupo familiar, os pais ou cuidadores são insubstituíveis.
Parceria escola e família são possíveis e de extrema urgência. Quanto mais estes se afastam maior o risco da permanência de problemas históricos como a indisciplina e a reprovação. Somente com um trabalho conjunto e participativo em que ambos realizem a investigação detectem as problemáticas e busquem resolvê-las. O papel dos pais e da escola mudou, quanto a isso não há dúvidas.
A importância de estabelecer um contato com a família para que percebam que a força da Educação Física não vem apenas da mídia e dos corpos sarados e das mentes sãs, é o passo inicial para que se justifique sua função na escola.
A escolar como detentora dos conhecimentos, métodos e técnicas de ensino, deve ter a iniciativa de aproximar família e escola, envolvendo-as em atividades realizadas na escola como comemorações, palestras, confraternizações com toda comunidade e orientando-as sobre a importância de um trabalho de parceria.
A família passou à escola o desafio de abarcar ainda mais com a continuidade da educação familiar, por outro, nem a escola e muito menos, a educação física está conseguindo dar conta de toda esta responsabilidade.
A Educação Física de igual para igual na escola é o primeiro passo para que se possa reconhecê-la como parte do processo histórico e cultural da comunidade e da própria sociedade. Essas referências iniciais, alicerçadas por um projeto político pedagógico e por um projeto interdisciplinar, pressupõe pensar a escola como uma instituição que está em constante crescimento e como base de formação de cidadãos mais críticos, solidários e democráticos.
A prática pedagógica faz perceber a forte influência que a família exerce na educação de seus filhos e na escolha dos conteúdos da educação física a serem oferecidos na escola.
 Não se pode mais pensar e não se pode mais deixar que a família, alunos/as e sociedade pensem a Educação Física de forma isolada, descontextualizada dos conteúdos das demais áreas do conhecimento. É necessário que 40 no diálogo entre família, professores/as e alunos/as, fique claro que a Educação Física assume de forma coletiva o universo das práticas corporais de movimento construídas culturalmente e socialmente. 
Enquanto professor pedagogo objetivo buscar o fortalecimento diário do diálogo entre a escola e a família, não vendo o processo como acabado, mas sim como um movimento constante e coletivo para buscar a formação do nosso sujeito estudante e instrumentalização deste para viver no mundo e transformá-lo.
 1.3- COMO AS CRIANÇAS BRINCAM
O brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Ele envolve complexos processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia, sendo marcado como uma forma particular de relação com o mundo, distanciando-se da realidade da vida comum, ainda que nela referenciada.
 A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados.
 Segundo Machado (2003, p.37):
 “Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o mundo. Ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de aprender; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante de brinquedos propõem que ela aprenda”.
a vivência lúdica como uma experiência plena pode colocar o indivíduo em um estado de consciência ampliada e em contato com conteúdos inconscientes de experiências passadas, restaurando-as e, em contato com o presente, anunciando possibilidades para o futuro.
O lúdico tenha um lugar garantido no cotidiano das instituições educativas, é fundamental a atuação do educador, atuação esta alimentada pela vivência lúdica, em que o professor se coloque pleno, inteiro no momento, alegre e flexível.
É por meio das brincadeiras que a criança emerge no processo de aprendizagem, facilitando a construção da autonomia, reflexão e criatividade. A criança se desenvolve integralmente, abrangendo os âmbitos sociais, afetivos, culturais, cognitivos, emocionais e físicos. Portanto, as brincadeiras são vitais para o desenvolvimento infantil.
Quando as crianças brincam, assumem diferentes papéis. Elas criam mecanismos para agir diante da realidade, substituindo ações cotidianas pelas ações cumpridas pelo papel assumido. É por meio das brincadeiras que a criança estabelece contato com o mundo físico e social.
Segundo Kramer (2007, p.15): 
“Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto, pelas contradições das sociedades em que estão inseridas. A criança não se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em quedeixar de ser criança). Reconhecemos o que é específico da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. Esse modo de ver as crianças favorece entendê-las e também ver o mundo a partir do seu ponto de vista. A infância, mais que estágio, é categoria da história: existe uma história humana porque o homem tem infância”.
Não há fórmula mágica: cada criança possui um desenvolvimento singular. Cabe aos professores estimularem a imaginação dos pequeninos, questionando-os e incentivando-os instigando a trilhar seu próprio caminho e se envolver nas brincadeiras para encontrar soluções para os problemas que surgirão quando a criança se dispõe a brincar.
 Do ponto de vista físico e participando de brincadeiras que envolvem correr, pular, saltar, se equilibrar etc., a criança adquire maior conhecimento sobre seu próprio corpo e suas possibilidades e, ainda, aprende sobre autocontrole.
Os jogos, as brincadeiras têm uma importância significativa para o ensino infantil, pois é meio de alcançarmos de forma pedagógica o desenvolvimento, crescimento e a aprendizagem das crianças, isto porque estes fazem parte do mundo da criança, para elas a brincadeira não é diferente da realidade, pois elas não sabe distinguir, os jogos fazem parte de sua vida.
Os jogos e brincadeiras realmente contribuem para a construção da inteligência, desde que sejam usados em atividade lúdica prazerosa e com questionamentos do professor, respeitando as etapas de desenvolvimento intelectual da criança. Os benefícios de uma infância bem vivida em termos lúdicos fazem-se sentir ao longo da existência do indivíduo.
As múltiplas possibilidades de autoconhecimento possibilitadas pelas brincadeiras contribuem para tornar a criança mais segura, autoconfiante, consciente de seu potencial e de suas limitações. As experiências lúdicas da meninice serão lembradas por toda a vida, pelo prazer e pela alegria que proporcionaram ao corpo e ao espírito.
1.4- AS BRINCADEIRAS E SUAS POSSIBILIDADES
A brincadeira de faz-de-conta estimula a capacidade da criança respeitar regras que valerá não só para a brincadeira, mas também para a vida. Ela também ativa a criatividade, pois através da escolha dos papéis terá que reproduzir e criar a representação na brincadeira. 
Segundo Rocha, (1997, p. 417).
A criança necessita brincar para viver, para vivenciar o mundo dos adultos, mundo este em que está inserida desde que nasce, mas do qual só se apropria progressivamente. Através da brincadeira, ela pode atuar de diversas maneiras nas situações em que se encontra, ou, sobretudo que imagina, e, portanto, ir se construindo, ir (re)elaborando a sua identidade enquanto sujeito social e histórico 
Brincar é uma atividade que, ao mesmo tempo, identifica e diversifica os seres humanos em diferentes tempos e espaços. É também uma forma de ação que contribui para a construção da vida social coletiva. A brincadeira auxilia o desenvolvimento da criança de forma tão intensa e marcante que a criança leva todo o conhecimento adquirido nesta fase para o resto de sua vida.
 Brincando, elas se apropriam criativamente de formas de ação social tipicamente humanas e de práticas sociais específicas dos grupos aos quais pertencem, aprendendo sobre si mesmas e sobre o mundo em que vivem. A brincadeira não é algo já dado na vida do ser humano, aprende-se a brincar desde cedo, nas relações que os sujeitos estabelecem com os outros e com a cultura. Para as crianças, a brincadeira é uma forma privilegiada de interação com os outros sujeitos, adultos e crianças, e com os objetos e a natureza à sua volta. 
A brincadeira é um lugar de construção de culturas fundado nas interações sociais entre as crianças. O brincar contém o mundo e ao mesmo tempo, contribui para expressá-lo, pensá-lo e recriá-lo. Quando a brincadeira envolve que se assume os mais variados papéis (como ao brincar de casinha ou de exercitar profissões, por exemplo, ou mesmo em que se reproduzem ou criem situações envolvendo heróis, monstros, príncipes, princesas etc.), as crianças aprendem sobre o mundo social e sobre as emoções vivenciadas nas diferentes relações que se estabelecem, como ao cuidar de uma boneca, tratando-a como um bebê, ou ao realizar um “resgate” de alguém ou mesmo de um “animal”. Também as incentiva a experimentar modos diferenciados de agir, a depender do papel em questão, a enfrentar alguns medos e explicitar sentimentos.
Não estão em pauta questões de gênero, já que meninos e meninas podem e devem vivenciar quaisquer papéis. Em situações de jogo, a criança lida com outros desafios tendo que refletir e antecipar tomadas de decisões (o que implica na construção de hipóteses e de estratégias), observar as ações dos demais jogadores e lidar com elas e compreender e atuar de acordo com as regras estabelecidas.
O contato com a variedade de brinquedos estimula a ação, a representação e a imaginação da criança, ajudando-a a superar barreiras e a desenvolver sua criatividade. As possibilidades que a atividade lúdica proporciona à criança são inúmeras, independente do uso do brinquedo (objeto) ou não. A carência ou a superabundância do brinquedo são prejudiciais, a criança sem brinquedos fica privada de seus benefícios e sua fantasia limitada. 
O período da fantasia, do faz-de-conta e do uso de símbolos como significantes, o cabo de vassoura é o significante e o cavalinho é o significado. A criança adora ouvir histórias pelo prazer de poder fantasiar e imaginar o contexto e as personagens.
 O universo lúdico das crianças, pois entrelaçam-se brinquedos e jogos tradicionais com brinquedos eletrônicos e didáticos, brinquedos e jogos de faz-de-conta com jogos de regras explícitas e que todos estes são muito significativos para as crianças e traz possibilidades necessidades de apreensão da realidade, de conhecimentos, de desenvolvimento e de prazer.
Segundo Elkonin (1998) e Oliveira (1989)
As possibilidades que o brinquedo oferece à criança são enormes: é capaz de revelar as contradições existentes entre a perspectiva adulta e a infantil quando da interpretação do brinquedo; travar contato com desafios, buscar saciar a curiosidade de tudo conhecer; representar as práticas sociais, liberar a riqueza do imaginário infantil; enfrentar e superar barreiras e condicionamentos, oferta de criação, imaginação e fantasia proporcionada pelo brinquedo artesanal; desenvolvimento afetivo e cognitivo proporcionado pelo "brinquedo educativo".
Toda criança precisa usufruir os benefícios emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam, os jogos cooperativos tem como principal objetivo socializar as pessoas através de atividades compensadoras que aliviam o stress, e que podem estar presentes nos jogos recreativos. 
 Na Educação Física, esses jogos podem ser utilizados durante as aulas, com o objetivo de estimular nos estudantes o autoconhecimento, a integração grupal por meio da cooperação e do respeito à individualidade, aspectos valorizados pela sociedade em seus diferentes setores sociais, como na família, no trabalho, no grupo de amigos, no ambiente escolar.
A atividade proveniente dos jogos cooperativos na educação infantil é ótima para que se trabalhe a coordenação motora do pequeno. As brincadeiras são responsáveis pelo equilíbrio da criança. O fato de todas elas criarem estratégias para impulsionar as atividades dá aos pequenos a estrutura que o corpo pede.
 Não se pode questionar a importância dos jogos competitivos, mas também é fundamental conhecer os jogos cooperativos e como podem ser utilizados, até mesmo como um recurso para antecipar as competições esportivas ou para trabalhar a união da equipe.
Segundo Soler (2002) e Brotto (2001), 
os jogos cooperativos partem de um princípio onde joga-se com e não contra os outros, e o objetivo destes jogos é unir o grupo que está participando, através de uma meta coletiva e não uma metaindividual. Com isso, podemos notar que a motivação dos jogos cooperativos está direcionada em superar medos, desafios e obstáculos e não o outro, desenvolvendo atitudes de empatia, cooperação, estima e comunicação.
A capacidade de cooperar pode conduzir a criança a novas interpretações do mundo e das coisas à sua volta, produzindo mudanças significativas em seu pensamento isto pode explicar a alteração no comportamento dos alunos em relação a alguns colegas.
Os jogos cooperativos tem como objetivo promover a ética cooperativa em busca da melhoria de vida para todos, sem exceções Os jogos cooperativos são uma ferramenta pedagógica da educação física então, ao compararmos as abordagens para o ensino da Educação Física quanto à competição e à cooperação encontraremos uma linha tradicional que valoriza a competição e a repetição dos gestos esportivos em prol do aprimoramento técnico, mas sem desenvolvimento de uma autonomia.. 
Segundo Brotto (2001), a diferença é que nos jogos competitivos uns jogam contra os outros e nos cooperativos uns jogam com os outros, ou seja, neste último, o mais importante é com quem e como se joga. 
As vivências dos jogos cooperativos podem auxiliar os alunos a repensarem sua concepção sobre os relacionamentos em grupo, o autoconhecimento e a disciplina de Educação Física.
O papel do educador é o de transformador da realidade, dotando os sujeitos de valores humanos de cooperação. Desse modo, acredita-se que os jogos cooperativos são o caminho para que as crianças de hoje se tornem adultos (pré)ocupados com a saúde coletiva, o bem-estar social e com a natureza, tornando-se formadores de redes de cooperação em prol da paz e da vida.
II- EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
O Ensino Fundamental I compreende o 1º ano (antigo CA) até o 5º ano (antiga 4ª série). A faixa etária dos alunos vai de 6 anos até aproximadamente 10 anos. Não levando em consideração a distorção série idade.
 Segundo Confef, (2006).
É nesta faixa etária que acontecem diversas transformações no desenvolvimento infantil, por isso, os estímulos devem ser constantes, o “novo” deve ser sempre inserido no cotidiano da criança para que ela aprenda a lidar com as situações do dia-a-dia e a vencer os obstáculos que surgirão. Além disso, o “corpo físico” também deve ser educado. “Tudo o que tem influência na conduta e na personalidade é Educação” 
A educação e o cuidado na primeira infância, vem sendo tratados como assuntos “prioritários” de governo, organismos internacionais e organizações da sociedade civil, por um número cada vez maior de países em todo o mundo.
 Segundo Brandão (1980 apud Jeronimo, 1998, p.4), a Educação Física escolar:
É importante, pois educa pelo movimento o indivíduo por completo. Por isso a Ed. Física não educa o físico, educa o movimento que o corpo realiza. [...] Através da Ed. Física escolar o indivíduo poderá se tornar capaz de pensar, sentir e realizar os movimentos. Poderá ser capaz de criar meios para satisfazer-se de maneiras prazerosas em seus momentos de lazer. Por isso também a Educação Física é educação.
A Educação Física é aula de bagunça, sem conteúdo, dizem: “brincar, meu filho brinca em casa” ignorando ou mesmo desconhecendo o seu verdadeiro propósito.
Segundo Oliveira, (2004, p.46).
A característica essencial da Educação Física é o movimento. É movimento. Não há Educação Física sem o movimento humano, e isto a distingue das demais disciplinas. Os seus elementos são a ginástica, o jogo, o esporte e a dança. A simples prática dessas atividades não caracteriza a existência de Educação Física. [...]. O que procuramos é a verdadeira natureza da Educação Física. A sua essência. Aquilo que realmente ela é. Enquanto processo individual, a Educação Física desenvolve potencialidades humanas. Enquanto fenômeno social, ajuda este homem a estabelecer relações com o grupo a que pertence. 
O que caracteriza a Educação Física, saber o porquê do movimento, como se faz, por que o fazemos é o que dá sentido para esta área do saber. É importante que as aulas sejam embasadas em fundamentações teóricas, que apresentem conceitos, regras, finalidades, objetivos, entre outras, e não o jogo pelo jogo. Algumas professoras também demostraram entender que a Educação Física é mais que prática é também teoria.
Os conteúdos da Educação Física, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN´S (BRASIL,1997), deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino, servindo de subsídio ao trabalho do professor que são: os esportes, os jogos, as lutas, a ginástica e as atividades rítmicas e expressivas. Cabendo assim ao professor distribuir os conteúdos a serem trabalhados de maneira adequada.
Alguns alunos encontram dificuldade em compreender que as aulas de educação física envolvem leitura, debate, reflexão, para além daquilo que convencionamos como “aula prática”; que não ocorre na sala de aula somente em dias de chuva; que não representa apenas um tempo para recomposição das forças para o trabalho na sala; que não se trata de aula “rola-bola”, como verbalizaram algumas crianças após algumas semanas de aula. 
Quando estão brincando, as crianças não tem medo de errar processando seus conhecimentos. Brincar utilizando a música, as danças, às cantigas de rodas, poemas, lendas, histórias, amplia o pensar sobre o mundo. Ajuda a formar os futuros cidadãos. Vygotsky ao observar as brincadeiras das crianças, já concluía que elas criavam suas situações imaginárias onde sempre existiam regras. Para Piaget (1978), portanto, ao brincar, a criança utiliza suas estruturas cognitivas e coloca em prática ações que estimulam sua aquisição de conhecimentos.
É durante a infância, que a criança tem os primeiros contatos com seus amigos, seja ele na vizinhança ou na Escola. A socialização é uma das principais vantagens da pratica da Educação Física Escolar, pois é durante essas atividades que o aluno tem a oportunidade de se sentir aceita pelo grupo e de desenvolver a autoconfiança e as habilidades motoras.
 A prática motora pode sim estar presente no cotidiano infantil, basta o professor ter vontade e coragem para acrescentar e tornar aquela realidade diferente, beneficiando as crianças que na maioria das vezes dependem do que a escola propõe e isto é o que deveria ser gratificante ao profissional antes de mais nada.
No aspecto motor há a coordenação motora ampla e a fina. A coordenação motora ampla permite que a criança execute movimentos envolvendo grandes músculos do tronco, braços, pernas e pescoço. A coordenação motora fina depende de pequenos grupos musculares das mãos e da face. A criança de 1 a 3 anos ainda está desenvolvendo as habilidades de motricidade ampla e só mais tarde, de 4 para 5 anos, ela começa o processo de refinamento dessas habilidades transformando-as em motricidade fina, que exige precisão em realizar os movimentos. Assim sendo, por se tratar do início dos movimentos, crianças de 1 a 3 anos ainda estão no processo de aquisição das habilidades amplas.
Segundo Coco (2015, p. 143) “[...] 
a educação infantil está imersa no conjunto das pautas em disputa no contexto social e, não sem tensões, vem conquistando visibilidade e reconhecimento social, evidenciando necessidades emergentes, iniciativas de ação, metas futuras e desafios que persistem
As habilidades de estabilização, locomoção e manipulação, as quais podem ser aprendidas e aperfeiçoadas por meio de movimentos corporais há habilidades específicas como: equilibrar, girar, andar com firmeza, rolar, rastejar, correr, saltitar, pular, rolar a bola, arremessar, quicar, lançar, chutar, apanhar, entre outras. Então, trarei para este texto, no próximo momento, as habilidades motoras e seus conceitos com exemplos de atividades que, possivelmente, poderão contribuir na atuação docente. Como uma forma de conhecer as atividades que realmente tenham movimentos ricos em sentidos e significados para as crianças desmistificando a compreensão de que o movimento é uma técnica padronizada.
A dimensão procedimental diz respeito ao saber fazer, àcapacidade de mover-se numa variedade de atividades motoras crescentemente complexas de forma afetiva. Uma vez que uma meta pode ser alcançada via diferentes movimentos, pressupõe-se que o conceito de prática em educação física não seja uma mera repetição mecânica de um mesmo movimento e sim a repetição das diversas soluções de um mesmo problema, envolvendo tentar, praticar, pensar, planejar, tomar decisões e avaliar.
 Na dimensão conceitual, o aluno aprende fatos e conceitos, desde os níveis da análise biomecânico e fisiológico até os níveis de análise sociocultural e psicológico que regulam o movimento. Obviamente, deve-se considerar a profundidade e sequenciação desses conhecimentos em função do ciclo de escolarização e das características de crescimento e de desenvolvimento do aluno.
Com a reconfiguração da categoria infância, às crianças é dirigido um olhar de maior atenção, tanto no contexto familiar quanto social, o que implica em rearranjos nas formas de convivência e educação das mesmas.
Um novo olhar para a educação infantil tem sido desencadeado nas últimas décadas em decorrência das mudanças no mundo do trabalho e nos atendimentos às crianças pequenas. Além disso, o avanço do conhecimento científico, o papel da mulher na sociedade, o deslocamento do atendimento da esfera particular para a social, dentre outros fatores, trouxe uma reorganização legal ao final do século XX. 
Os PCNs de 1997 colocam que a prática da Educação física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais a sua saúde. Trabalha num sentido amplo, visando à prevenção de determinadas doenças.
 A educação física é o processo pedagógico que visa à formação do homem capaz de se conduzir plenamente em suas atividades. Propor atividades que ampliem o universo cultural das crianças significa valorizar essa etapa da educação em entendimento a quem ela se destina atender, saber quem é a criança muda a perspectiva em relação ao modo como ela deve ser acolhida.
O lúdico segundo o dicionário Michaelis (2011) quer dizer o que se refere a jogos e brincadeiras. É este termo que melhor abrange e define as atividades desenvolvidas nas aulas de Ed. Física. A Ed. Física é a aula mais lúdica oferecida na escola. É nela que a criança cria, recria, pula, imagina, se diverte, corre, desenha, pinta, estimula-se. 
As competências da atuação do professores tem muito a ver com o processo de sua formação profissional e com os saberes adquiridos e também de suas experiências vivenciadas na prática de sua docência, desse modo o trabalho voltado para a Educação Infantil precisa incluir uma pedagogia que respeita a criança e a sua diversidade, considerando ainda que a criança é um ser pensante reflexivo, capaz de construir seus próprios conhecimentos pautados na organização de temas a ela submetida, através de uma pratica que possibilite uma educação condizentes com suas necessidades de desenvolvimento e crescimento pessoal e social. 
Segundo Silveira e Pinto (2001, p. 139):
 A Educação Física se justifica na escola já que não há outra prática pedagógica que se ocupe da dimensão cultural de que só a Educação Física trata que é a cultura de movimento humano, expressa nos jogos, nas danças, nas lutas, nos esportes e nas ginásticas. Se o objetivo da escola é atender à educação global do Aluno, deixar de lado este aspecto de nossa cultura, parte do patrimônio cultural da humanidade, que está tão presente em nosso dia-a-dia, é algo impensável. Temos que dar nossa contribuição para que nosso aluno possa conhecer, escolher, vivenciar, transformar, planejar e ser capaz de julgar os valores associados à prática da atividade física, mais do que apenas praticar sem entender essa prática, simplesmente aderindo (ou não) à moda da atividade física. 
A Educação Física é como um componente curricular obrigatório de grande importância, porém está sendo tão desvalorizado, cabe observar como ocorre o planejamento dessas aulas, pois de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, cada professor deve realizar seu projeto pedagógico e planejamento das aulas, não sendo algo somente proposto no papel e sim no dia a dia escolar, trabalhando todos os conteúdos propostos e incluindo todos os alunos de uma forma abrangente.
A educação física pode se dividir em várias classes: a escolar, a social, a terapêutica, a esportiva, a recreativa, dentre outras. O profissional também atua orientando sobre cuidados com a saúde, alimentação, problemas do sedentarismo, obesidade[..]
A importância das aulas de Educação Física nas Escolas de Educação Infantil, com profissionais habilitados e qualificados para tal disciplina, possibilitando o enriquecimento motor da criança que hoje em dia sofrem pela influência das tecnologias e das circunstancias sociais, acabando se atrofiando e interferindo em seu desenvolvimento. Segundo BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999, (p. 45). 
A LDB em seu artigo nº 26 § 3ºfala da inclusão da Ed. Física como componente curricular obrigatório da educação básica, “A Educação Física integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar sendo facultativa nos cursos noturnos.
O que não acontece na educação infantil e nem no ensino fundamental. A função de introduzir as “brincadeiras” acaba ficando para a professora regente da classe. Na educação infantil, é frequente se ver escolas (privadas ou públicas), que não ofereçam a Ed. Física aos alunos. Algumas escolas oferecem ao 1º ciclo do ensino Fundamental (1º ano ao 5º ano. 
Para o exercício do magistério na educação infantil e no 1º ciclo do ensino fundamental a modalidade Normal, oferecida em nível médio (Art. 62). Gera-se uma brecha nela, possibilitando a atuação de dois profissionais nesta função. O (A) Professora (ª) regente, com formação em curso Normal e/ou com nível superior em Pedagogia, e o (a) professor (a) especialista, graduado em licenciatura plena em educação física, também em nível superior.
Há alguns anos atrás, era comum que os cursos de graduação em pedagogia, não tivessem tanta preocupação com o ensino da Ed. Física, hoje em dia isso vem mudando, sendo clara a atual preocupação em dar bases aos futuros pedagogos no que diz respeito a Ed. Física. Porém, essa base diz respeito à orientação e não a aplicação real da disciplina.  Segundo Sayão (2002) falta ao educador à vivência de experiências corporais lúdicas através da brincadeira e dos jogos, para completar a sua ação pedagógica com as crianças. 
O curso normal do ensino médio e o normal superior são frágeis e na maioria das vezes não instrumentaliza os futuros professores a atuarem com a Ed. Física no primeiro segmento de ensino. No que tange aos currículos dos cursos de Pedagogia, constata-se a ausência da Educação Física entre as disciplinas para os profissionais egressos deste curso. Quando está presente, ela é apresentada no campo da psicomotricidade. No caso dos educadores físicos, o cenário muda em alguns sentidos. A questão da formação destes profissionais perpassa por dois tipos de currículos: o tradicional-esportivo e o científico.
Segundo Darido, 2003, p. 26).
O tradicional enfatiza as chamadas disciplinas práticas, o saber fazer para ensinar, especialmente as habilidades esportivas e fazem clara distinção entre teoria e prática. Referem-se à teoria como conteúdo apresentado na sala de aula (principalmente o ligado ao domínio biológico) e à prática como sendo a atividade desempenhada nas quadras, piscinas, pistas e outras. […] [No] currículo científico […] o importante é aprender a ensinar, e para tal o conhecimento teórico é fundamental na medida em que fornece elementos de compreensão do processo ensino-aprendizagem. 
As crianças da educação infantil e do ensino fundamental I estão em fase de formação,de busca de conteúdo. São nessas fases que acontecem à preparação para o mundo externo, para a alfabetização, para o aprendizado em geral, para o desenvolvimento motor, [..]. A importância das aulas de Ed. Física nos anos iniciais e a conscientização dos professores regentes de que não se deve “punir” o educando tirando-o das aulas de Educação Física. O Brincar da Educação Física se diferencia ao de casa pelo fato de ser um brincar instruído, ensina, por exemplo, como movimentar o corpo, na escola o aluno está sendo instruído, monitorado e direcionado o tempo todo. O brincar, que acontece com frequência nas aulas de Educação Física, é de suma importância para o aprendizado dos conteúdos escolares, sendo contrário à forma somente falada da educação.
A interdisciplinaridade marca presença nos documentos oficiais e referenciais voltados à educação infantil com vistas à superação da fragmentação do conhecimento e o distanciamento entre as diferentes áreas. E o trabalho com o movimento nesta primeira etapa da educação infantil precisa ser efetivado na perspectiva do diálogo aberto e integrado entre “os professores da sala de aula” e os professores da Educação Física.
A Educação Física é uma disciplina que tem grande relevância na educação infantil, pois pode proporcionar as crianças momentos de novas experiências, contatos com outras pessoas que não sejam aos do seu ambiente familiar, descobertas, percepções sobre seu próprio corpo a partir da realização de uma diversidade de movimentos. A Educação Física atrelada a Educação infantil estará contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças.
A escola, na perspectiva de uma pedagogia crítico-superadora, deve fazer uma seleção de conteúdos da Educação Física coerente com o objetivo de promover a leitura da realidade. A efetivação dessa proposta está condicionada a dois aspectos articuladores: analisar a origem do conteúdo e conhecer o que determinou a necessidade de seu ensino; e; considerar a realidade material da escola, uma vez que a apropriação do conhecimento da Educação Física supõe a adequação de instrumentos específicos, teóricos e/ou práticos. 
Segundo Balbé (2009),
 o que vai diferenciar a presença de um professor de Educação Física dos demais atendentes na Educação Infantil é a comunicação, a compreensão, a leitura, a interação e o envolvimento, a promoção da evolução da criança por intermédio das manifestações corporais, do movimento, do jogo e das atividades lúdicas. Essas capacidades são exercitadas pelos profissionais que, conscientes da importância das primeiras comunicações não verbais – através do tônus – entram em comunicação corporal com as crianças.
A Educação Física vem passando por mudanças no que diz respeito a sua abordagem, tanto no âmbito esportivo como no campo pedagógico. Por ser uma área do conhecimento humano que desenvolve todas as dimensões do ser, a Educação Física tem uma contribuição importante para o desenvolvimento social, visto que esta ciência é capaz de promover a integração no mundo escolar, buscando através do ensino a inclusão dos diferentes. Tem nas atividades pedagógicas a finalidade de despertar no aluno sentimentos de conjunto, de grupo e de coletivo, deve também transformar a vida, abrindo espaço para reflexão do eu com o mundo de maneira prazerosa, compreendendo o entendimento do sentido e da forma de fazer.
A Educação Física está perdendo sua identidade e o seu espaço na formação do estudante, pouco contribuindo com o meio social deixando assim, de promover práticas sociais escolares capazes de aproximar aluno e escola. Essa perda de identidade é em parte resultado das políticas públicas educacionais, mas está fortemente relacionada com a atuação do professor de Educação Física na escola onde, muitas vezes, está atrelada a falta de comprometimento com a produção de conhecimento nas aulas de Educação Física escolar.
Segundo Brasil, (1998, p. 38):
 Assim, a Educação Física escolar pode e deve favorecer “[...] o aprendizado das relações entre a prática de atividades corporais e a recuperação, manutenção e promoção da saúde deve incluir o sujeito e sua experiência pessoal ao considerar os benefícios, os riscos, as indicações e as contraindicações das diferentes práticas”
A escola oferece uma oportunidade para que a criança amplie seus conhecimentos, viva e aprenda, desenvolva habilidades diversas e relações e atitudes importantes para sua caminhada. É na escola também que aprendem uma outra série de regras e limites. Os jogos e brincadeiras contribuem grandemente para estas aquisições. 
Segundo Cordazzo (2007), 
O brincar é a atividade predominante na infância e vem sendo muito explorado no campo científico, com o intuito de caracterizar as suas peculiaridades, identificar as suas relações com o desenvolvimento e com a saúde e, entre outros objetivos, intervir nos processos de educação e de aprendizagem das crianças.
Na perspectiva de Bracht (2003), a Educação Física se depara com o problema de suprimento de materiais para aplicabilidade das aulas, assim como a manutenção das quadras esportivas ou ainda a construção destas. O ensino e aprendizagem do conhecimento não podem ficar limitados mediante a deficiência do espaço físico. Segundo Bracht (2003, p. 39): “a existência de materiais e espaços físicos específicos para a Educação Física é importante e necessária, sua ausência ou insuficiência podem comprometer o trabalho do professor”.
 2.1- EDUCAÇÃO FÍSICa como DIREITO HUMANO
Os Direitos Humanos são garantias legais e universais que protegem o indivíduo e a sociedade contra ações e omissões que interferem nas liberdades fundamentais, na seguridade social e na dignidade humana.
Os direitos humanos, são entendidos como direitos inerentes à pessoa pela sua condição de dignidade humana. São assim imprescindíveis para uma vida digna e abrangem direitos econômicos, sociais, civis, culturais, políticos e os chamados direitos de solidariedade. Pelo simples fato de serem pessoas, todos tem direitos humanos, independentemente de raça, sexo, cor, língua, credo, opinião política, nacionalidade ou situação socioeconômica.
A discussão do respeito aos direitos humanos, mais especificamente o direito à educação, passa por um movimento constante do universal ao individual, já que não é possível garantir a igualdade sem tolerância à diferença. Essa concepção, levada ao cotidiano escolar, exige a criação de um espaço de diálogo, em que o respeito e a escuta ao outro são fundamentais.
Segundo Artigo 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos
 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 
 3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar 
 aos filhos
Um elemento fundamental para o respeito aos Direitos Humanos é o investimento em educação formal e o desenvolvimento da cultura no meio social, pois é através deles que se consegue desenvolver uma consciência crítica nas pessoas de modo a torná-las mais respeitosas diante de um mundo multicultural e com diversas variáveis de manifestações sociais.
Uma sociedade é organizada por meio de códigos, regulamentações e leis baseadas nos direitos fundamentais da pessoa humana, conjugando-se aspectos individuais e sociais inerentes a cada ser, estar-se-á favorecendo o desenvolvimento da cidadania, que é um dos fundamentos da democracia.
Não há Democracia sem a implementação dosDireitos Humanos e sem desenvolvimento. O exercício dos direitos humanos depende do exercício democrático. Não há democracia e liberdade civil e política sem a garantia dos demais direitos fundamentais tais como o direito à educação, à saúde e ao trabalho. Da mesma forma, a pobreza e a desigualdade social dificultam o exercício dos direitos humanos e da democracia.
Não há uma sociedade sem conflitos, pois eles surgem naturalmente nos relacionamentos humanos, já que resultam das diferenças próprias de cada um, dos seus desejos, valores e necessidades. Por vezes, eles são até necessários, para provocar mudanças e melhorar a qualidade do convívio entre as pessoas, porém não se deve confundi-los com violência, agressividade, força e coerção. 
Segundo Minayo e Assis (1994, p. 264)
 as violências podem ser assim definidas: [...]para efeitos de melhor compreensão, pode-se dizer que existe uma violência estrutural, que se apoia socioeconômica e politicamente nas desigualdades, apropriações e expropriações das classes e grupos sociais; uma violência cultural que se expressa a partir da violência estrutural, mas a transcende e se manifesta nas relações de dominação raciais, étnicas, dos grupos etários e familiares; uma violência da delinquência que se manifesta naquilo que a sociedade considera crime, e que tem que ser articulada, para ser entendida, uma violência da resistência que marca a reação das pessoas e grupos submetidos e subjugados por outros, de alguma forma.
A educação em direitos humanos se configurou de forma mais estruturada no Brasil a partir da segunda metade da década de 1980, junto ao processo de (re)democratização do País.
As aulas de Educação Física não podem ser consideradas como momentos de lazer e recreação simplesmente, ou mesmo como uma oportunidade de se formar atletas que possam trazer troféus e medalhas para a escola, antes é primordial que se atribua a verdadeira importância e valor a esse processo pedagógico, que atua tão diretamente na formação de cidadãos críticos, racionais e atuantes. A Educação Física Escolar deve contemplar a todos os alunos, independentemente de sua classe social, sua raça, seu credo e até mesmo sua deficiência. Todos têm o direito de vivenciar a prática e experimentar o poder transformador através da consciência corporal e da liberdade de expressão pelo movimento.
A Educação Física Escolar deve contemplar a todos os alunos, independentemente de sua classe social, sua raça, seu credo e até mesmo sua deficiência. Todos tem o direito de vivenciar a prática e experimentar o poder transformador através da consciência corporal e da liberdade de expressão pelo movimento.
 2.2- ÉTICA NO ESPORTE
A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade. Enquanto que o esporte e o conjunto das atividades: desporte, desporto.
O esporte é o segmento social capaz de realizar proezas que nenhuma outra atividade sequer chega perto de conseguir.  Constrói caráter, formação, praticando esporte e convivendo com culturas distintas e distantes, pessoas que vem de outras origens, com pensamentos contrários.
 No mundo esportivo, tanto quanto no mundo político, social ou corporativo, a ética é colocada à prova a todo o momento. O atleta passa a sua vida profissional tentando se superar, ganhar notoriedade alcançando bons resultados com o objetivo de ganhar títulos e, principalmente, arrumar bons patrocínios.
O mundo é o espaço no qual cada ser humano é lançado ao nascer. Significa que o ser humano já nasce dentro de uma história familiar e social. Agora que ele está aí no mundo, num espaço e num lugar, precisa fazer a sua própria história a partir de um mundo já construído. Na medida em que o ser humano se desenvolve vai adquirindo os princípios e valores no seio da família e comunidade/sociedade.
A pessoa em cada época aprende a enfrentar os novos desafios. Os valores que já fazem parte da cultura os vivencia ou os altera registrando a sua presença. Para a pessoa agir bem se faz necessário um processo de aprendizagem. O processo desta aprendizagem requer tempo, espaço e amadurecimento. Fundamentalmente esta aprendizagem ocorre mediante a convivência com as outras pessoas e com o mundo em que está inserido.
A ideia de valor vislumbra e fundamenta a moral e a ética. As reflexões desenvolvidas nos capítulos anteriores remetem a esta realidade objetiva e subjetiva. A concepção de valor está na perspectiva do ser conjugado com a existência da liberdade e responsabilidade do desejo de fazer o bem. É isto que clama o valor. Ele existe, mas não se confunde com o ser da pessoa. Segundo Savater (2002, p. 76), ―possam fazer-me humano, tenho de os fazer humanos; se para mim todas as pessoas são como coisas ou animais, também eu não serei mais de uma coisa ou um animal”.
A ética é a responsável pela possibilidade atribuída à escola de conduzir o ser à condição de crítico e responsável pelos seus atos, ela também deve alinhar a estas condições a capacidade de definir o que seja justo e injusto, moral e imoral, uma vez que atribui valores às atitudes dos educandos.
A pessoa como sujeito da educação, ao tomar consciência que ela é pessoa, poderá ser humanizada. A educação é um meio através da qual se oferece elementos de libertação, não pré-determinados, mas assimilados como passar do tempo. Preparar a pessoa para aprender a perguntar a si mesma. Não pergunte a ninguém o que devo fazer na vida; pergunte a ti mesmo. 
 2.3- a relação: professor/ aluno/ educação física
A relação professor/aluno representa um esforço a mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do educando para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem.
Cada profissional deve ter claramente definido o seu papel nesse contexto social, onde esta relação busca o diálogo, do livre debate de ideias, da interação social e da diminuição da importância do trabalho individualizado. A interação professor/aluno ultrapassa os limites profissionais, escolares, do ano letivo e de semestres. É uma relação que deixa marcas, e que deve sempre buscar a afetividade e o diálogo como forma de construção do espaço escolar.
Segundo Gadotti (1999, p. 2) O educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida. 
O papel do professor consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação. A relação professor/aluno em sala de aula é um processo bastante complicado, pois existem nesse contexto diversos aspectos a serem analisados, tendo em vista que, para um bom relacionamento entre ambos há necessidade de ir além de um simples relacionamento afetivo.
 Segundo Antunes (1996, p. 56).
A relação professor e aluno deve ser baseada em afetividade e sinceridade, pois: Se um professor assume aulas para uma classe e crê que ela não aprenderá, então está certo e ela terá imensas dificuldades. Se ao invés disso, ele crê no desempenho da classe, ele conseguirá uma mudança, porque o cérebro humano é muito sensível a essa expectativa sobre o desempenho”. 
Conhecer o mundo do aluno é o elemento mais importante para uma boa relação entre professor e aluno, eis aí o caminho para que ocorra a verdadeira mediação de conhecimento que o professor deve realizar.
Assim como o professor não aceita imposições, também o aluno não as aceitará, novos caminhos devem ser experimentados e argumentos mais consistentes devem ser aplicados. Sendo o professor, como ele mesmo se classifica, mais experiente e maduro, deve, então, fazer valer tal afirmação em benefício do ensino aprendizado.
Mostrar caminhos é bem mais interessante que impor trilhos inalteráveis. Afinal vários caminhos levam ao mesmo lugar e, cabe ao professor, descobrir por qual caminho os alunos preferem seguir, ou melhor, qual deles têm menos pedras, o importante, nesse caso, é oprofessor ser uma bússola que os orienta quanto ao norte a ser atingido.
Não pode existir um vácuo entre professor e aluno, pois será exatamente aí o campo da dificuldade. Neste espaço caberá ao professor preencher com a amizade que deve haver entre ambos, pois a relação de respeito assim se tornará mais latente, o aprendizado mais eficaz e a satisfação plena de ambos.
O professor precisa na verdade de uma autoavaliação, pois as nossas atitudes em sala de aula podem trazem sérias consequências para o alunado, porque enquanto dispensamos expectativas positivas para uns, e com isso dispensamos mais atenção, afeto e cuidado; para outros, em geral, desenvolvemos expectativas negativistas, as quais terminam prejudicando aqueles que deixamos de atender de forma afetuosa.
A escola é um ambiente facilitador de bons relacionamentos e promotora do sucesso de aprendizagem. Segundo Delval (2001) a escola possibilita que a criança interaja com outra criança, “essa interação é muito importante para o desenvolvimento infantil, pois promove a cooperação, a possibilidade de colocar-se no ponto de vista do outro”, a criança aprende muito com a interação com outras crianças e com os adultos (os professores). Para haver uma boa interação, é necessária a união de dois polos (professor e aluno), e são justamente estes dois componentes que definirão o ambiente deste relacionamento. Segundo SILVA, (2005): 
A relação professor-aluno é baseada em interesses e intenções, tem como intuito principal o aprendizado, de onde acaba gerando a educação, esta que é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores de qualquer cidadão. Sendo assim o papel do professor é de facilitador da aprendizagem, não detentor de todo o saber, devendo estar aberto a novas experiências, a compreensão dos sentimentos e problemas de seus alunos. 
o professor precisa desenvolver comportamentos que sejam relevantes para os mesmo que a relação aluno-professor tenha como principal objetivo o aprendizado para o desenvolvimento comportamental na formação do cidadão.
O estímulo ao desenvolvimento dos alunos se dá através da interação das crianças com elas mesmas e com um terceiro, a professora. A professora deixa então de ser um simples agente de informação e passa a ser uma mediadora nas atividades, que é um dos fatores essenciais para o desenvolvimento da criança na educação infantil. 
O processo de ensino aprendizagem nunca é unidirecional, não somente do professor para o aluno, mas também do aluno para o professor. O relacionamento interpessoal consiste nesta abertura, onde o professor está disposto a receber seus alunos em suas buscas e interpretar estes objetivos colocados pelos alunos. Podendo assim emergir uma forma mais parceira de comunicação professor-aluno. 
Segundo Darido (2005)
 coloca que nessa relação o diálogo deve ser contemplado, e que é de responsabilidade do professor, como mediador, promover um ambiente de reflexão, trocas e decisões superadoras das situações problemas e que o processo de ensino-aprendizagem depende dessa interação professor-aluno.
A real necessidade da interação professor-aluno, acreditar que o ser humano é confiável, é acreditar que possui sua individualidade, é de se esperar que o professor não seja tão imparcial quanto um terapeuta e não tão afetivo quanto um parente próximo como um pai, mas que possa transmitir segurança e confiança ao aluno. A empatia é de extrema importância, pois é necessário ouvir e compreender o aluno. 
Como toda relação pessoal, a relação professor/aluno tem seus pontos fortes e fracos. cria-se uma expectativa ou desejos, de que alguns alunos, aqueles considerados bons, tenham um ótimo desempenho. Essa expectativa termina muitas vezes prejudicando o trabalho do professor, que em vez de ajudar todos, termina beneficiando uns poucos.
As expectativas desenvolvidas pelos professores sobre alguns alunos, fazem com que estes tratem de forma diferente os alunos em sala de aula, a forma de tratamento especial que o professor dispensa ao aluno escolhido, cujas expectativas são bastantes altas chama-se teoria do afeto/esforço. Essa teoria é traduzida através de uma mudança de valor, pela qual, o afeto que o professor dispensa ao aluno é demonstrado pelo aumento do agrado dispensado a este. 
Pois para o professor esse esforço vale a pena. Agora, se o esforço do professor é compensado pelo esforço do aluno, então a atitude do professor é reforçada; isso significa relações recíprocas, o que é muito bom. Mas como todo processo desigual tem seu lado ruim, ou seja, contempla uns poucos em detrimento de muitos, esse inter-relacionamento termina muitas vezes discriminando aqueles que não conseguem acompanhar o ritmo dos bons, e terminam sentindo na pele a hostilidade por parte do professor.
O papel da escola, enquanto relação professor/aluno, é de suma importância para que a formação da autoestima seja pautada em segurança, autonomia de ideias, conceitos que o próprio aluno tenha de si e que contribuem para seu desempenho escolar e de sua vida como um todo.
A questão da afetividade e autoestima é uma preocupação mundial. Todos os segmentos da sociedade têm essas abordagens em seus discursos e buscam práticas que possam condizer com o que acreditam verdadeiramente. A afetividade no trato com as pessoas é um pressuposto do que autores se referem como o resgate a valores humanos esquecidos por nós que estamos envolvidos com a agitação do dia-a-dia.
A escola e seus professores contribuem com a formação do cidadão na medida em que proporcionam os conhecimentos e estimulam a reflexão constante do aluno em relação a todos os aspectos importantes para a sua formação.
A realidade da educação física escolar requer muito mais do que reparos e construções de espaços, uma vez que, se pode valer de espaços diversificados, bem como materiais. Não se deve forjar o movimento em detrimento à carência espacial, já que se acredita que as condições materiais instalações, material didático, espaço físico interferem de modo significativo na prática pedagógica.
Realizar a mediação entre pais, professores e estudantes para viver o processo educativo, harmônico e eficaz se apresenta provocador da prática pedagógica realizada pelo professor pedagogo e ao mesmo tempo uma necessidade implícita desta prática.
2.4- EDUCAÇÃO FÍSICA: CORPO GESTOS EM MOVIMENTO
 
A dimensão corporal é parte integrante da experiência humana e da cultura. Mais do que um deslocamento do corpo no espaço, o movimento constitui-se como uma linguagem. Por meio do corpo e do movimento, a criança interage e se comunica. Conhece mais sobre si, sobre o outro e o mundo que a cerca. Expressa sentimentos, emoções e pensamentos, aprimorando gestos e posturas corporais.
Na Educação Infantil são vivenciadas diariamente entre elas jogos, brincadeiras de roda e atividades com diferentes materiais e espaços, garantindo às crianças múltiplas possibilidades para explorar, conhecer, aprender, interagir e se comunicar por meio do corpo e do movimento. Nestes momentos de jogo simbólico as crianças conversam entre si, brincam, buscam estratégias para a resolução de problemas e conhecem diferentes propriedades das caixas (cor, texturas, formas e tamanhos). Ao segurar, movimentar, enfileirar, empilhar, entrar e sair das caixas exploram gestos e movimentos, noções matemáticas e espaciais.
Em outros momentos, enquanto cantam e brincam com divertidas cantigas de roda, do repertório cultural infantil, experimentam e interpretam gestos e movimentos. Interagem entre si e desenvolvem a expressão oral, a percepção auditiva, o ritmo, o equilíbrio e diferentes maneiras de se deslocarem pelo espaço. 
A infância é um período muito intenso de atividades, pois as fantasias ocupam quase todo o tempo da criança. A primeira infância é um período que pode ser vivido muito intensamente. As produções físicas ou intelectuais são, portanto, corporais, dando interações do indivíduo com o mundo.
Segundo Borba (2007, p.12): “Se entendermos que a infância é um período

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