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Operações com Mercadorias

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FACULDADE BOAS NOVAS
CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
 KARLA NATHALY QUEVEDO ACUNA
RODRIGO CAMILO DE SOUZA
Manaus, abril de 2020.
‘
KARLA NATHALY QUEVEDO ACUNA
RODRIGO CAMILO DE SOUZA
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Trabalho apresentado para composição de nota da ARE 1, na disciplina Fundamentos da Contabilidade, sob orientação da Professora Maria José Rodrigues de Araújo no período 2020.1.
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
 Karla Nathaly Quevedo Acuna
 Rodrigo Camilo De Souza
Maria José Rodrigues de Araújo
Resumo: As operações com mercadorias representam a principal atividade de uma empresa comercial, pois ela sobrevive e gera lucro com a compra e a venda de mercadorias ou qualquer objeto destinado ao comércio. Quando olhamos os fatos que acontecem no nosso dia a dia, vemos diversas lojas e comércios, estes compram e vendem mercadorias, tornando-se sujeitas a incidência de diversos tributos e contribuições. Para a correta fiscalização destas empresas as operações são contabilizadas e registradas. O sucesso de uma empresa depende em muito de um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias.
Palavras-chave: Mercadorias. Operações. Compra. Venda. Estoques.
1. INTRODUÇÃO
Nas empresas comerciais, o estoque te um importante papel, exigindo que o Contador esteja atento ao registro de suas movimentações, para produzir informação contábil de qualidade e de utilidade ao empresário. As operações com mercadorias, produtos ou serviços são, em essência o objetivo da existência de uma empresa. Mercadoria é tudo aquilo que é adquirido com a finalidade de revenda, as operações com mercadorias constituem-se na atividade principal de grande parte das empresas comerciais. Mercadoria é todo bem móvel destinado as operações de compra e venda por um estabelecimento comercial ou industrial.
2. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
2.1 Compras de Mercadorias à vista ou a prazo
Para atingir seu objetivo, que é revender mercadorias com lucro, as empresas comerciais adquirem mercadorias de indústrias, atacadistas, importadores ou do produtor direto.
•As indústrias fabricam os bens de consumo geral. 
• Os atacadistas são empresas comerciais que compram grandes quantidades de produtos, de indústrias ou de importadores, e revendem somente para outras empresas comerciais.
• Os importadores são empresas especializadas em importar mercadorias de outros países para, depois, revendê-las internamente no nosso país.
 • O produtor direto é a pessoa que produz o bem e o comercializa, com revendedores.
Essas empresas ou pessoas são chamadas de Fornecedores das empresas comerciais, que vendem para o consumidor final. Na compra à vista, existe a entrega de mercadorias (produtos) mediante a troca por numerários (dinheiro 	ou cheque); na compra a prazo, existe a entrega de mercadorias (produtos) mediante a Obrigação da empresa comercial de pagar no futuro.
Exemplo 1
O Mercado Boas Compras Ltda. comprou mercadorias do fornecedor,
Indústria de Alimentos Pimenta Ltda., no valor de R$ 10.000,00, conforme 
nota fiscal n° 022, com o pagamento a vista, em dinheiro.
Lançamento no livro diário da Mercearia Bom Gosto Ltda:
Débito Compras de Mercadorias
Crédito Caixa
Indústria de Alimentos Pimenta Ltda., NF 022 10.000
Exemplo 2
Exemplo 2 :
O Mercado Boas Compras efetuou uma segunda compra de mercadorias 
do fornecedor, Atacadista Maringá Ltda, no valor de R $ 5.000,00, conforme 
nota fiscal n° 0225, com compromisso de pagar em 30, 60 dias, portanto a 
prazo.
O lançamento no livro diário do Mercado Boas Compras Ltda. será:
Débito: Compras de Mercadorias
Crédito: Fornecedores
Atacadista Maringá LTDA
Atacadista Maringá Ltda
NF 0225, vencimento. 30, 60 dias R $ 5.000,00
Nota : as contas representam o fato contábil registrado, reduzindo seu 
Nota: As contas representam o fato contábil registrado, reduzindo seu histórico. Esses lançamentos são muitos usados nas empresas comerciais.
Contabilidade Comercial
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 2.1.1 Operações que Afetam as Compras
Nas operações de compra, todos os gastos tidos pela empresa até a mercadoria estar à disposição para venda, devem ser considerados como custos de aquisição e integra o valor das mercadorias na conta de estoque. São fatos que alteram o valor de compra:
	
· Descontos ou abatimentos condicionais
 são aqueles que a empresa 
São aqueles que a empresa recebe dos fornecedores, condicionados a fatos posteriores à missão do documento fiscal, seja para retribuir a pontualidade de pagamento, seja para compensar pequenas avarias nas mercadorias, ou por mera liberalidade, mas sempre após a emissão da nota fiscal.
· Descontos ou abatimentos incondicionais 
Descontos ou abatimentos incondicionais são aquelas parcelas 
São aquelas parcelas redutoras do preço de compra, têm que, obrigatoriamente, vir destacados na nota fiscal, portanto o vendedor concederá o desconto ou abatimento, como parte da negociação, não dependendo, portanto, de acontecimentos posteriores à emissão do documento fiscal.
· Devoluções de compras ou compras anuladas 
Uma vez efetuada a compra, poderá ocorrer a sua anulação ou devolução, total ou parcial, por motivos, tais como: avarias no transporte, mercadoria entregue em desacordo com o pedido, dificuldade financeira do comprador, e outros motivos que possam justificar a devolução.
Se a devolução ou anulação ocorrer no ato da entrega, não existe necessidade de emissão de documento fiscal. Deverá ser declarado, no verso da nota de compra, qual o motivo justifica a devolução, não estará sujeita à contabilização, pois operação de compra não se concretizou.
Caso a mercadoria já tenha ingressado no estabelecimento, se houver o recebimento formal da mercadoria, deve -se emitir nota de devolução e registrar as operações.
· Fretes sobre as compras 
Quando o fornecedor arca com o frete até o estabelecimento comprador, dá-se o nome de frete FOB ou, em português, entrega livre de frete ou frete pago; quando o comprador assume o pagamento do frete, deste a retirada da mercadoria do fornecedor até o seu estabelecimento, dá-se o nome de frete CIF ou compra mais o frete ou frete a pagar. 
No segundo caso, o frete é parte integrante do custo da mercadoria, por tanto deverá ser contabilizado como estoque. Assim, toda vez que a empresa assumir o pagamento do frete para transportar mercadorias do fornecedor até seu ponto de comercialização, deverá lançar o custo desse frete como custo da mercadoria, deduzindo os impostos recuperáveis.
2.2 Critérios de avalição dos estoques 
A legislação do Imposto de Renda estabelece:
Decreto 300 0/ 9 9 – Regulamento do Imposto de renda – RIR / 99
Subseção III
Custo dos Bens ou Serviços
Custo de Aquisição
Decreto 300 0/ 9 9 – Regulamento do Imposto de renda – RIR / 99
Subseção III
Custo dos Bens ou Serviços
Custo de Aquisição
Decreto 3000/99 – Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99
Subseção III
Custo dos Bens e Serviços
Custo de Aquisição
Art. 289. O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas utilizadas será determinado com base em registro permanente de estoques ou no valor dos estoques existentes, de acordo com o Livro de Inventário, no fim do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14).
 1º O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13).
 2º Os gastos com desembaraço aduaneiro integram o custo de aquisição.
 3º Não se incluem no custo os impostos recuperáveis através de créditos na escrita fiscal.
SubseçãoIV
Critérios para Avaliação de Estoques 
Art. 292. Ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa jurídica deverá promover o levantamento e avaliação dos seus estoques.
Art. 293. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, §§ 3º e 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II).
Art. 294. Os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo custo de produção (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, § 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II).
1º O contribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados para avaliação dos estoques de produtos em fabricação e acabados (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 1º).
2º Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração aquele:
I - apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão-de-obra direta, custos gerais de fabricação);
II - que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;
III - apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal;
IV - que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.
Art. 295. O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração poderá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente, admitida, ainda, a avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 2º, Lei nº 7.959, de 21 de dezembro de 1989, art. 2º, e Lei nº 8.541, de 1992, art. 55).
Decreto 300 0/ 9 9 – Regulamento do Imposto de renda – RIR / 99
Subseção III
Custo dos Bens ou Serviços
Custo de Aquisição
Art . 289. O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas 
utilizadas será determinado com base em registro permanente de 
estoques ou no valor dos estoques e xistentes, de acordo com o Livro 
de Inventário, no fim do período de apuração ( Decreto -Lei nº 1.598, 
de 1977, art. 14 ).
§ 1º O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda 
compreenderá os de transporte e seguro até o estabelecimento 
do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação 
( Decreto -Lei nº 1. 598, de 1977, art. 13 ).
§ 2º Os gastos com desembaraço aduaneiro integram o custo de 
aquisição.
§ 3º Não se incluem no custo os impostos recuperáveis através de créditos 
na escrita fiscal.
 
Subseção IV
Critérios para Avaliação de Estoques
Art . 292. Ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa 
jurídica deverá promover o levantamento e avaliação dos seus 
estoques.
Art . 293. As mercadorias, as matérias- primas e os bens em almoxarifado 
serão avaliados pelo custo de aquisição ( Lei nº 154, de 1947, art. 2º, §§ 
3º e 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183, inciso II) .
Art . 294. Os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo 
custo de produção ( Lei nº 154, de 1947, art. 2 º, § 4º, e Lei nº 6.404, de
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1976, art. 183, inciso II) .
§ 1º O contribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo 
integrado e coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar 
os custos apurados para avaliação dos estoques de produtos em 
fabricação e acabados ( Decreto -Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 1º ).
§ 2º Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado 
com o restante da escrituração aquele :
I - apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, 
mão-de- obra direta, custos gerais de fabricação) ;
II - que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor 
dos estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em 
elaboração e produtos acabados ;
III - apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas , ou mapas de 
apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes 
com aqueles constantes da escrituração principal ;
IV - que permite avaliar os estoques e xistentes na data de encerramento do 
período de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente 
incorridos.
Art . 295. O valor dos bens existentes no encerramento do período de 
apuração poderá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou 
produzidos mais recentemente, admitida, ainda, a avaliação com 
base no preço de venda, subtraída a margem de lucro ( Decreto -
Lei nº 1. 598, de 1977, ar t. 14, § 2 º, Lei nº 7.959, de 21 de dezembro de 
1989, ar t. 2º, e Lei nº 8. 541, de 1992, art. 55) .
Art . 296. Se a escrituração do contribuinte não satisfizer às condições dos 
§§ 1º e 2º do art. 294, os estoques deverão ser avaliados ( Decreto- Lei 
nº 1.598 , de 1977, art. 14, § 3º ):
I - os de materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das 
matérias-primas adquiridas no período de apuração, ou em oitenta 
por cento do valor dos produtos acabados , determinado de acordo 
com o inciso II;
II - os dos produtos acabados, em setenta por cento do maior preço de 
venda no período de apuração.
§ 1º Para aplicação do disposto no inciso II, o valor dos produtos acabados 
deverá ser determinado tomando por base o preço de venda, sem 
exclusão de qualquer parcela a título de Imposto sobre Operações 
Então, podemos dizer que a Regra Clássica para avaliação dos estoques é o custo ou valor de mercado.
custo ou valor de mercado.
Entendendo-se por custo: o preço pago pela mercadoria, acrescido de frete, seguros e outras despesas para movimentação do estoque, deduzidos os impostos recuperáveis (ICMS, PIS, IPI) e valor de mercado: o preço usualmente negociado na data do balanço.
 Diante da existência do custo e do valor do mercado, para fiel cumprimento ao princípio do conservadorismo, deverá ser escolhido o menor valor para avaliar o estoque.
2.3 Apuração dos Custos
4. Apuração dos custos
A empresa pode ter em estoque o mesmo produto adquirido em datas diferentes, com custos unitários diferentes. Surge, assim, a dúvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído a tais estoques na data do Balanço. Cabe ressaltar que, no Brasil, a legislação do Imposto de Renda tem permitido, apenas, a utilização do método do preço mais recentemente ( Fifo ou Peps), não permitindo, para fins fiscais, o uso do Lifo ou Ueps, motivo pelo qual a maioria das empresas, no Brasil, utiliza, principalmente, o critério da média ponderada móvel.
5. Vendas de mercadorias (a vis ta ou a prazo)
	
2.4 Vendas de mercadorias à vista ou a prazo 
O objetivo da empresa comercial é gerar receitas por meio das vendas de suas mercadorias, constituindo-se, obviamente, na sua principal fonte de receita. As pessoas que compram as mercadorias são conhecidas como clientes.
clientes.
Nas vendas à vista, a empresa recebe, no ato da venda, o valor das mercadorias e nas vendas a prazo, ela passa a ter direito de receber, futuramente, o valor das mercadorias transacionadas.
	2.4.1 Venda à vista 
O Mercado Boas Compras vendeu mercadorias a vista, no valor de R$ 500,00; 
conforme NF n° 015.
A contabilização dessa venda no livro diário será:
Débito: CAIXA
Crédito: RECEITA DE VENDAS
Histórico: NF n° 015 R $ 500,00
Entrou dinheiro para a empresa, debita-se a conta Caixa; gerou receita. Credita-se “Receita de vendas”.
2.4.2 Venda à prazo
O Mercado Boas Compras vendeu mercadorias a prazo, no valorde R $ 800, 
conforme NF n° 016.
A contabilização dessa venda no livro diário será:
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Débito: CLIENTE (pelo seu nome)
Crédito: RECEITA DE VENDAS
Histórico: NF n° 016 R $ 800
A venda a prazo gerou um direito de receber, no futuro, de um cliente, 
debita-se a conta “Clientes” ou “Duplicatas a Receber”, gerou receita, credita-
se a conta “Receita de Vendas”.
2.5 Apuração de resultados da conta Mercadorias
	
	2.5.1 Método da Conta Desdobrada 
	O método da conta desdobrada consiste em desdobrar a conta Mercadorias 
em várias outras, tais como:
+ Estoque Inicial;
+ Compras de mercadorias (a vista ou a prazo);
- Impostos recuperáveis sobre compras de mercadorias (ICMS, PIS, IPI);
- Descontos e abatimentos incondicionais;
- Devoluções de compras;
+ Fretes sobre as compras;
- Impostos recuperáveis sobre os fretes de compras de mercadorias (ICMS, 
PIS);
- Custo das Mercadorias Vendidas;
+ Custo das Mercadorias Devolvidas;
= Estoque Final. 
Cada fato mercantil é registrado em uma conta específica, para apuração do resultado do estoque. Essas contas são chamadas de contas transitórias ou contas de controle auxiliar. Os valores somente permanecem nessas contas até o fechamento do período. Depois, são transferidas para as contas patrimoniais ou de resultados.
Estoque de mercadorias é igual à seguinte expressão:
ESTOQUE FINAL = EI + C – ICMS – PIS – IPI – DI – DC + F – ICMS – ICMS – PIS – CMV + CMVD.
2.5.2 Método da Conta Mista
Por este método, a conta ESTOQUES, MERCADORIAS ou ESTOQUES DE MERCADORIAS tem uma função: a de conta patrimonial, pois registra todas as operações de movimentação de mercadorias em estoque, ou seja, todos os lançamentos referentes a Compras, ICMS de Compras, Pis / Compras, Devoluções, Fretes de Compras, CMV, tudo é contabilizado por uma única conta.
2.6 Resultados com Mercadorias (RCM)
É obtido da diferença entre o valor das Vendas Líquidas efetuadas em um determinado período e o valor Custo das Mercadorias Vendidas incorrido nesse mesmo período.
O Resultado com Mercadorias (RCM) é também denominado Resultado Operacional Bruto. Quando positivo, é denominado Lucro Operacional Bruto (ou Lucro Bruto) e, quando negativo, Prejuízo Operacional Bruto (ou Prejuízo Bruto).
RCM = V - CMV
RCM = RESULTADO COM MERCADORIAS
V = VENDAS LÍQUIDAS
CMV = CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
O Resultado Líquido de um período (lucro líquido ou prejuízo líquido) é obtido adicionando-se ao RCM as outras receitas e deduzindo-se as outras despesas.
o, do custo médio p onderado móvel ou a dos bens adquiridO objetivo da empresa comercial é gerar receitas por meio das vendas de suas mercadorias, constituindo-se, obviamente, na sua principal fonte de receita. As pessoas que compram as mercadorias são conhecidas como 
clientes.
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UvbCabe ressaltar que, no Brasil, a legislaç
3. METODOLOGIA
As informações plasmadas no presente trabalho de pesquisa, foram compilados de diversos livros e fontes que tratam temas de contabilidade. Realizando leitura, analise e comparação dos textos. Seguindo as indicações e pautas da orientadora.
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
 
As vendas, compras e demais operações com mercadorias devem ter valores identificados para se apurar os resultados. O controle contínuo do Estoque de Mercadorias possibilita, em cada venda conhecer o seu custo e baixar o produto do estoque.
Quanto maior o lucro, maior o estoque.
Quanto menor o lucro, menor o estoque. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As instituições são constituídas com intuito de oferecer bens e/ou serviços ao mercado. Disso portanto, espera-se que gerem resultados positivos para produzirem riquezas. Assim o objetivo fundamental das entidades pode ser definido como a busca da maximização da riqueza patrimonial por meio de suas operações.
6. REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio d; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 
ed. São Paulo: Atlas, 200 0.
JACINTHO, Roque. Contabilidade Comercial. 2. ed. São Paulo: Ática, 
1987.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 
2003.
BRASIL. Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras providências. Brasil: 2009.
Disponívelem:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9295.htm>. Acesso em : 19 março. 2020.

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