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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE ENFERMAGEM 
GEICE NARADIANE FERREIRA BERNARDO RA: B72BJA-0
 ESTUDOS DE CASOS:
CASO 1: CANDIDIASE 
 CASO 2: PNEUMONIA
CAMPINAS 
2019
GEICE NARADIANE FERREIRA BERNARDO
ESTUDOS DE CASOS:
CASO 1: CANDIDIASE 
CASO 2: PNEUMONIA 
ORIENTADORA: THALYTA CARDOSO ALUX TEIXEIRA 
CAMPINAS 
2019
1. Diagnóstico Clínico
 Normalmente, os materiais clínicos de lesões de mucosas são coletados com
swabs estéreis. Esse material é processado em duas etapas. A primeira etapa consiste na confecção de lâmina para observação micológica, usando hidróxido de potássio 10 a 40% ou esfregaços corados pelo Gram,para observação das estruturas fúngicas. Noexame micológico direto, observam-se estru-turas blastoconidiadas, associadas ou não a pseudo-hifas. Algumas espécies de Candida apresentam também hifas verdadeiras (SI-DRIM; ROCHA, 2004).
 A segunda etapa do processamento da amostra clínica utiliza os meios de cultura
para fungos - Sabouraud Dextrose Agar (SDA); SDA com cloranfenicol; SDA acres-
cido de cloranfenicol e cicloeximida – ou meios diferenciais, como o CHROMagar
Candida, que detecta mais facilmente in-fecções mistas por leveduras. As colônias
crescem à temperatura ambiente (25-30ºC) em 24-72 horas, apresentam-se no meio SDA como colônias (SIDRIM; ROCHA, 2004) brancas ou cremes, lisas, cremosas ou ligeiramente rugosas (MORAES, LEITE;GOULART, 2008). 
 À temperatura de 37ºC, a maioria das leveduras tem seu crescimento
acelerado, mostrando colônias maduras mais precocemente, em 24-48 horas. Nos meios diferenciais, as colônias de leveduras apresentam colorações características (SIDRIM;ROCHA, 2004).A identificação final é feita com os testes de assimilação fermentação de carboidratos, formação de tubo germinativo, bem como com outros testes adicionais e micromorfologia. Podem ser utilizados, ainda, sistemas automatizados e semiautomatizados (SIDRIM;ROCHA, 2004).
1.1 Definição 
 
A candidíase vaginal é causada por um fungo chamado Candida albicans. Este fungo está normalmente presente no nosso organismo, onde vive tranquilamente sem provocar quaisquer danos. Todavia, se o pH natural da vagina sofrer qualquer alteração, o que acontece com relativa facilidade, a Cândida pode multiplicar-se. Nessas condições, poderá desenvolver-se uma candidíase vaginal.
Este fungo afecta:
─       Vulva (parte exterior da vagina)
─       Vagina
Uma higiene íntima adequada contribui favoravelmente para a prevenção destas infecções. Mas há outras causas, que a dado momento podem tornar o sistema defensivo da vagina vulnerável e favorecer a multiplicação dos fungos.
A infecção fúngica vaginal é um problema desagradável e incómodo, que mesmo não sendo grave, deve ser sempre tratado.
1.2 Etiologia
 O gênero Candida pode produzir vários fatores de virulência (proteinases e lipases, dentre outros) que contribuem para a invasão do hospedeiro. O desenvolvimento da candidíase, no entanto, depende de uma combinação de fatores ligados ao hospedeiro e ao microrganismo (SIDRIM; ROCHA, 2004). 
 A doença pode ocorrer quando as defesas do hospedeiro estiverem comprometidas (LEVINSON; JAWETZ, 1998). Na pele e mucosas as infecções ocorrem quando há alterações da hidratação da pele, 
do pH, das concentrações de nutrientes e da microbiota normal. A candidíase sistêmica está geralmente associada a uma imunossupressão do hospedeiro, acometendo pacientes internados em unidades de hematologia, cancerologia e unidades de terapia intensiva e também, pacientes submetidos à antibioticoterapia de largo espectro (SIDRIM; ROCHA, 2004). 
O poder patogênico das leveduras pode ter algumas características, tais como: somente as espécies capazes de crescer a 37ºC são potencialmente patogênicas para o homem; formação de estruturas filamentosas, como hifas e pseudo-hifas com mais de 200 µm de comprimento, que pode representar um obstáculo à fagocitose, principal meio de defesa do organismo contra esse tipo de infecção; alguns metabólitos produzidos pelas espécies de Candida podem desencadear manifestações alérgicas; nas infecções graves, onde são encontradas grandes quantidades de leveduras a inundação antigênica do microrganismos pode ser a causa de depressão da imunidade celular; produção de enzimas como lipases e proteinases; variação fenotípica e aderência (mananoproteínas) (SIDRIM; 
ROCHA, 2004). 
A microbiota vaginal normal é rica em lactobacillus produ-
tores de peróxido (bacilos de Döderlein), os quais formam
ácido lático a partir do glicogênio, cuja produção e secreção é
estimulada pelos estrogênios. Esse mecanismo propicia uma
acidez adequada (pH 4,5) do ambiente vaginal, dificultando a
proliferação da maioria dos patógenos. A Candida é exceção,
pois prolifera em ambiente ácido.
Além do equilíbrio microbiológico da microbiota vaginal,
outros fatores contribuem para a defesa vaginal: integridade
da mucosa, presença das imunoglobulinas A e G e dos poli-
morfonucleados e monócitos.
Entretanto, existem situações que predispõem ao apareci-
mento da candidíase (Sobel, 1990; Swedberg et al, 1991;
Spinillo et al, 1992; Reed et al, 1993). A gravidez, o uso de
anticoncepcionais orais com altas doses de estrogênio e o dia-
betes propiciam aumento na concentração de glicogênio vagi-
nal, com conseqüente acidificação do meio e proliferação da
levedura. Da mesma forma, o uso de dispositivos intra-uteri-
nos (Spinillo et al, 1992), doenças da tireóide, obesidade, cor-
ticoterapia e drogas imunossupressoras, parecem aumentar o
risco de infecção causada por Candida. 
O uso de antibióticos, também, pode atuar como fator de
risco para o desenvolvimento de candidíase em algumas
mulheres. Contudo, o mecanismo exato para esta associação
ainda não esta bem estabelecido. Parece que seu uso determi-
na redução da população bacteriana vaginal normal, particu-
larmente dos bacilos de Döderlein, diminuindo a competição
por nutrientes, facilitando a proliferação da Candida (Sobel,
1990).
Por outro lado, o uso de duchas vaginais parece não ter
relação com o aparecimento de candidíase exceto em mulhe-
res que apresentam prediposição à forma complicada (recor-
rente ou de repetição). Da mesma forma, as roupas justas e o
uso de absorventes, também, não contribuem como fator de
risco para a candidíase (Sobel, 1998 e 1999). 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
Segundo a forma de apresentação a Candida é assim classi-
ficada (Sobel,1998):
*Não complicada
· Candidíase vulvovaginal esporádica
· Candidíase vulvovaginal de grau leve à moderado
· Candidíase frequentemente associada à C. albicans
· Candidíase na ausência de gravidez
*Complicada
· Candidíase vulvovaginal recorrente 
· Candidíase vulvovaginal severa
· Candidíase não-albicans
· Alterações do hospedeiro ( diabetes, imunodepressão,
gravidez)
No que diz respeito à candidíase vulvovaginal recorrente
esta é definida como infecção por Candida caracterizada por
quatro ou mais episódios em período de 12 meses. Ocorre
quando o fungo não é completamente eliminado da vagina
permanecendo baixas concentrações de microrganismos. Esta
forma relaciona-se com fatores inerentes ao hospedeiro (imu-
nológicos ou não) e não com a virulência do hospedeiro.
1.6 Avaliação Diagnóstica 
 
 
O médico perguntará sobre seus sintomas e histórico médico. Você fará um exame físico. Uma amostra do corrimento vaginal será tomada para confirmar o diagnóstico.
Se você tiver sintomas, é importante consultar um médico. Outras condições, como doenças sexualmente transmissíveis, produzem sintomas semelhantes aos das infecções fúngicas. Entre eles estão vaginose bacteriana , clamídia ou gorronea . Mais comumente causada pelo fungo Candida albicans, a candidíase é uma doença que pode acometer várias partes do corpo humano, mas atinge mais frequentemente os órgãos genitais gerando grande incomodo como coceira, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão, dor durante as relações sexuais e corrimento branco e espesso. Ela não é considerada uma DST(doença sexualmente transmissível), pois o fungo vive naturalmente na flora vaginal e só se torna um problema quando se prolifera de maneira desenfreada.
O método diagnóstico mais comum é o exame realizado em consultório ginecológico. O médico, com base nas queixas da paciente, no exame clínico, que identifica o tipo de corrimento característico que, combinado aos sintomas presentes e eventualmente após a realização de exames adicionais, caracteriza a enfermidade.  O fungo causador da candidíase pode ser encontrado no exame de Papanicolaou, no qual é feita a raspagem do canal vaginal e colo do útero para análise laboratorial. Encontrar o fungo no laudo não significa que a paciente tenha a candidíase. A bacterioscopia, exame em que a secreção vaginal é analisada em laboratório, também pode auxiliar no diagnóstico.
1.7 Tratamento
Usualmente a candidíase vulvovaginal é tratada com derivados imidazólicos tópicos 
ou sistêmicos (SIDRIM; ROCHA, 2004). Recomenda-se Isoconazol (nitrato), uso tópico sob a forma de creme vaginal durante sete dias ou óvulos em dose única. Como 
segunda alternativa, Tioconazol, pomada ou óvulo em dose única. Outros medicamentos são eficazes como Clotrimazol, Miconazol, Terconazol ou Nistatina em aplicação tópica (BRASIL, 2010).
A resistência aos antifúngicos tem representado um grande desafio para a clínica 
médica, frente às dificuldades observadas no tratamento da candidíase. Este aumento de resistência pode ser decorrente do uso de terapias seletivas com doses inadequadas ou devido ao uso crescente desses medicamentos na profilaxia de infecções fúngicas, o que pode levar à resistência clínica (GALLE; GIANINNI, 2004). 
Assim, o uso inadequado de medicamentos e tratamento empírico pode explicar a 
resistência intrínseca aos azólicos de algumas espécies de Candida não-albicans, tais como C. glabrata, C. papapsilosis, C. tropicalis e C. guilliermondii (CORRÊA et al., 2009).
O aumento de Candida não-albicans tem sido observado em episódios de recorrência 
e, também, relacionado à automedicação. A erradicação de C. albicans pode causar 
uma seleção de espécies como C. glabrata, resistentes a diferentes antifúngicos (ZIAR-RUSTA, 2002).
1.8 Fármacos 
A colonização vaginal da Candida em mulheres não-grávi-
das é de 15 a 20%, não se justificando, portanto, o tratamento
rotineiro nos casos assintomáticos. 
1)Candidíase não-complicada
Os agentes orais são altamente eficazes e de maior pratici-
dade não havendo, portanto, necessidade de terapia antifúngi-
ca tópica concomitante. 
Agentes orais
· Fluconazol - 150 mg (dose única)
· Itraconazol – 200 mg 2x / dia (1 dia) ou 200 mg / dia (3
dias)
· Cetoconazol 200mg – 400 mg / dia (5 dias)
Agentes locais
*Antimicóticos Azólicos 
· Clotrimazol creme à 1% - 5 g à noite (6 noites)
· Clotrimazol comp.vaginal – 1 comp. em dose única
· Fenticonazol creme – 1 aplicação à noite (7 dias)
· Fenticonazol óvulo – 1óvulo à noite (dose única)
· Isoconazol creme – 1 aplicação à noite (7 dias)
· Isoconazol óvulo – 1óvulo à noite (dose única)
· Miconazol creme à 2% - 5 g à noite (7 – 14 dias)
· Terconazol - 5 g à noite (5 dias)
· Tioconazol pomada a 6,5% ou óvulo 300 mg – 1 aplica-
ção à noite
*Antimicóticos Poliênicos 
· Nistatina creme – 5 g à noite (12 dias)
· Anfotericina B – 4 g à noite (7 – 10 dias)
2)Candidíase complicada
A escolha apropriada da droga, da via de administração e
da duração do tratamento são de extrema importância para a
resposta clínica e cura micológica da doença.
Existem, entretanto, situações próprias do hospedeiro, tais
como história de candidíase vulvovaginal recorrente e severa
que podem contribuir para a redução da eficácia do tratamen-
to. Portanto, pacientes portadoras de candidíase de repetição
deverão ser tratadas com doses prolongadas de antimicótico
independentemente da via de administração.
a) Candidíase vulvovaginal severa
Nas situações de candidíase com comprometimento vulvar
importante, os derivados azóis tópicos podem exacerbar os
sintomas de queimação e prurido. Se a via de administração
escolhida for a tópica, os antimicóticos poliênicos (nistatina)
associados à banhos de assento com solução de bicarbonato de
sódio(30 à 60 g, dissolvido em 1000 ml de água),geralmente,
oferecem resultados imediatos melhores. Caso a opção seja a
via oral, o tratamento não deverá ser o de dose única (Sobel,
1998 e 1999).
As formulações com derivados azóis ,sejam tópicas ou
orais, somente proporcionarão alívio dos sintomas cerca de 24
– 48 h após o início do tratamento.
Os corticoticóides tópicos de baixa potência podem ser uti-
lizados com a finalidade de proporcionar alívio mais imediato
dos sintomas. Entretanto, os mais potentes podem desencadear
piora significativa do ardor vulvovaginal.
b) Candidíase recorrente 
· Tratamento primário 
Tem como finalidade garantir a remissão clínica e micro-
biológica da candidíase.
* Local – 14 noites consecutivas qualquer que seja a droga
escolhida.
OU 
* Oral Fluconazol – 150 mg a cada 2 dias (3 cápsulas) ou
· Itraconazol – 200 mg / dia (14 dias) ou
· Cetoconazol – 400 mg / dia (14 dias) 
Preconiza-se esquema oral ou local de terapia antifúngica
azólica supressiva .
· Tratamento supressivo 
* Local Clotrimazol comp. vaginal 500 mg 1 x / semana(6
meses)
* Oral Cetoconazol 100 mg / dia (6 meses)
· Itraconazol 50 - 100 mg / dia (6 meses)
· Fluconazol 100 mg / semana (6 meses)
c) Candidíase não-albicans( glabrata e krusei)
· Ácido bórico :cápsula vaginal- 600 mg / dia (durante 14
dias) 
· Nistatina creme vaginal-5 g à noite (12 – 14 dias)
1.8 Complicações 
Apesar de ser uma doença relativamente simples de ser tratada, se ela não for combatida com certo grau de urgência, pode trazer consequências, especialmente ao se espalhar pelo corpo e se tornar sistêmica, como:
· Alergias;
· Queda de cabelo;
· Falta de libido;
· Cansaço;
· Acne;
· Gases;
· Falhas na memória;
· Falta de concentração;
· Insônia;
· Prisão de ventre;
· Cólicas;
· Dores musculares;
· Infecções respiratórias;
· Impotência;
· Depressão;
· Infecção urinária.
Além disso, algumas outras complicações ainda mais graves podem ocorrer. Confira:
No sistema imunológico
A candidíase afeta o sistema imunológico de algumas formas diferentes:
· Desequilíbrio da flora intestinal;
· Síndrome do intestino solto;
· Fadiga adrenal (funcionamento incorreto das glândulas adrenais, que causa cansaço).
O desequilíbrio da flora intestinal acontece porque os fungos se proliferam dentro do intestino, o que dificulta a absorção de nutrientes essenciais e pode deixar o corpo mais suscetível à doenças.
A síndrome do intestino solto acontece pela mesma razão. A presença de fungos dentro do intestino causa um desbalanço e dificulta o funcionamento normal do intestino.
Nesse caso, porém, o paciente sofre de diarreia e há a perda de nutrientes essenciais através das fezes antes deles serem absorvidos, deixando o sistema imune mais frágil.
Já a fadiga adrenal ocorre quando as glândulas adrenais ficam sujeitas a muito estresse por longos períodos de tempo, levando à sua exaustão.
A candidíase enfraquece o funcionamento dessas glândulas, tornando sua regulação é muito frágil e qualquer ato pequeno, como tomar café demais ou dormir pouco, pode afetar o seu funcionamento.
Nesses casos, as glândulas suprarrenais ficam cansadas e sobrecarregadas, causando um desequilíbrio hormonal que faz com que o sistema imunológico fique comprometido e uma sensação de cansaço e fadiga constante tome lugar.
 
2.0 Sistematização da Assistência de Enfermagem 
Cliente FVB compareceu no dia 02/08/19 a UBS para coleta de CO. Tem 33 anos, casada, GIPn1A0, DUP 2016, DUM 15/07/2019, relata que não procura o serviço regularmente para realização de CO, sexualmente ativa, parceiro fixo, faz uso de MAC: anticoncepcional injetável. Faz 4 refeições diárias, ingerindo com frequência massas e salgados fritos. Não tem o hábito de comer diariamente frutas e verduras. Nega tabagismo, nega HAS, nega DM e cirurgias anteriores. Refere coceira e acha que o corrimentoestá normal. Realizou último CO em 23/08/14. Ao exame físico: mamas: simétricas, flácidas, sem nódulos palpáveis. Abdome: plano, flácido, indolor a palpação, rh +. Ao exame especular: vulva: distribuição adequada dos pelos, com cicatriz de episiotomia, cor rósea. Canal cervical:mucosa rugosa, rósea, presença de hiperemia e edema do lado direito dos grandes lábios, presença de secreção esbranquiçada, de média a grande quantidade, tipo "coalhada". Colo uterino: róseo, invertido, em posição transversa. Coletado secreção de ectocérvice e endocérvice, realizado teste com ácido acético negativo e shiller negativo.
Dados antropométricos: Peso= 88 kg, altura= 1,59 m ssvv:
Pulso radial: 72 bat/min FR: 18 rpm PA: 138x89mmH
2.1 DIAGNÓSTICO CLÍNICO – NANDA 
· Débito cardíaco diminuído – Debito cardíaco relacionado a alteração na frequência cardíaca e no ritmo cardíaco ,evidenciado por taquicardia.
· Padrão Respiratório Ineficaz – Padrão respiratório ineficaz relacionado a obesidade ,hiperventilação ,evidenciado por padrão respiratório anormal.
 Pergunta:
1) Explique a finalidade da coleta de citologia oncótica.
2) Explique como deve ser realizado este procedimento, pelo enfermeiro.
3) Devido aos dados identificados no histórico e no exame físico, você pode suspeitar de uma infecção. Qual é esta infecção e como o enfermeiro deve intervir nesta situação?
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