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Aspectos da Historiografia Brasileira

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Historiografia
Qual das aspectos abaixo NÃO foi objeto de análise de Luís dos Santos Vilhena? R: O desenvolvimento da pecuária no sul do Brasil.
"PELA MAIOR PARTE SÃO BEM-DISPOSTOS, RIJOS E DE BOA ESTATURA; GENTE MUITO ESFORÇADA E QUE ESTIMA POUCO MORRER, TEMERÁRIA NA GUERRA E DE MUITO POUCA CONSIDERAÇÃO. SÃO DESAGRADECIDOS EM GRÃ MANEIRA, E MUI DESUMANOS E CRUÉIS, INCLINADOS A PELEJAR E VINGATIVOS EM EXTREMO". (GÂNDAVO, PERO DE MAGALHÃES DE. A PRIMEIRA HISTÓRIA DO BRASIL: HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ A QUE VULGARMENTE CHAMAMOS BRASIL. RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR EDITOR, 2004, PP. 134.) NA HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ, DE PERO GÂNDAVO, A NATUREZA E O GENTIO OCUPAM MUITAS PÁGINAS. ESSA HISTÓRIA ESCRITA POR VOLTA DE 1573 CONSTA COMO UM DOS PRIMEIROS RELATOS SOBRE O BRASIL QUINHENTISTA. SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL PODEMOS AFIRMAR: R: OS RELATOS SOBRE O BRASIL COLONIAL, COMO O DE GÂNDAVO APRESENTAM UMA VISÃO ETNOCÊNTRICA DA HISTÓRIA E, ATÉ MESMO, DO ÍNDIO, REPRESENTADO À LUZ DA CULTURA EUROPEIA.
São características da obra de Antonil, EXCETO: R: A preocupação em relatar as festas coloniais, em especial os elementos da cultura indígena presentes nelas.
E relação à Carta de Pero Vaz de Caminha, marque a alternativa INCORRETA: R: Foi reproduzida e amplamente conhecida já no ano de sua produção, espalhando-se por todo o reino português.
Muitos autores que viveram ainda no período colonial escreveram sobre a história do Brasil e de algumas de suas regiões. Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta um autor deste período? R: Caio Prado Jr.
O texto abaixo é um trecho da carta ao rei de Portugal, onde Pero Vaz de Caminha descreve como foi o encontro entre Cabral e dois nativos que foram levados até a nau capitânia (embarcação do capitão). ¿O Capitão [Pedro Álvares Cabral], quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira (...) e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. (...) E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. (...) Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. (...) Viu um deles umas contas de rosário brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo. (...) Isto tomávamos nós nesse sentido, por assim o desejarmos!¿ Após a leitura do documento, marque a alternativa correta: R: Um dos aspectos perceptíveis no trecho são as diferenças culturais entre indígenas e europeus.
	"... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão." (Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.) O texto mostra. R: o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.
	
	
	
Um aspecto que mereceu acentuada atenção de Luís dos Santos Vilhena foi a composição social da cidade de Salvador no século XVIII. Sobre essa questão, analise as afirmativas abaixo e marque a resposta correta: R: Em sua análise, Vilhena focou nas contradições sociais que caracterizavam Salvador naquele momento.
Sobre Von Martius, leia as alternativas abaixo:
I- Suas obras valorizavam a idéia da existência do conceito de raças, cada qual qual a sua ¿índole inata¿.
II Era um republicano exaltado que acreditava que todas as tranformações sociais deveriam ser feitas pelo sistema.
III- É considerado por alguns como o patrono da história regional do Brasil, uma vez que defendia o estudo das especifidades locais.
IV-Alguns historiadores defendem que ele foi o primeiro a propor questões teorizar sobre a história do Brasil.
A partir da leitura das afirmações acima, pode-se afirmar que estão corretas as alternativas: R: I, III e IV
Leia atentamente o fragmento abaixo: "O historiador conclui por noções anteriores mais puras, e por formas de um culto antigo, do qual os sacrifícios humanos dos prisioneiros, o canibalismo, e numerosos costumes e usos domésticos devem ser considerados como a mais bruta degeneração, e que somente deste modo tornam-se explicáveis." (MARTIUS, Von. Como se deve escrever a história do Brasil. In: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Livros de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2010. p.66). De acordo com Von Martius, a história do Brasil é impulsionada por um: R: movimento civilizador impulsionado pela ação da metrópole e capaz de anular os impulsos bárbaros de negros e índios.
Leia o fragmento a seguir: A preocupação com uma história que tomasse a idéia de um passado nacional aparece de forma mais clara o surgimento do IHGB. A monografia de Von Martius permite mais claramente visualizar as reais intenções do Império e perceber como nossa história oficial foi organizada de acordo com os interesses de D. Pedro II e de sua elite durante o século XIX. Sobre esse tema, marque a firmativa correta: R: O projeto de Von Martius descortina as orientações políticas e culturais que se pretendia para o Brasil de então: uma posição eurocêntrica e a idéia de pertencimento à esfera da civilização cristã européia
Segundo o professor Manoel Luis Salgado o pensar a história é uma das marcas características do século XIX na Europa, ao longo do qual são formulados os parâmetros para um moderno tratamento do tema. Nesse período, ainda segundo o professor, a história articula-se num quadro mais amplo, no qual a discussão da questão nacional ocupa uma posição de destaque. No Brasil, pode-se afirmar que o processo de formação do Estado Nacional fica claro com: R: A criação do Istituto Histórico e Geográfico brasileiro em 1838, pois viabilizou um projeto de escrita da História brasileira de forma sistematizada.
O texto que Von Martius escreveu em 1843 serviu como base para a construção de diversos trabalhos posteriores sobre a história do Brasil. Dentre as características do seu trabalho podemos destacar: R: A importância do índio e do negro na construção da sociedade brasileira
O naturalista nascido na Baviera, Karl von Martius, escreveu o livro Como se deve escrever a História do Brasil. Qual o objetivo da obra? R: Foi inserida em uma preocupação com uma História que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros";
Observe as afirmativas:
1. Von Martius pode ser considerado o criador da ideia do Brasil como uma democracia racial.
2. Von Martius, apesar de valorizar o negro e o índio, manteve a primazia do Europeu na história do Brasil.
3. Von Martius concentrou-se na ideia de documentação oficial para construção dos seus trabalhos.
Estão corretas:R: Apenas as afirmativas 2 e 3
Sobre a obra de Capistrano de Abreu marque a alternativa INCORRETA: R: O autor propunha a leitura de uma história acontecimental, preocupada, antes de tudo, com a legitimação de uma ordem baseada no nacionalismo.
Capistrano de Abreu coloca no século XVII a criação do brasileiro, com os desbravadores do(a): R: Sertão
Alguns autores defendem que Capistrano de Abreu é o precursor da ideia de um projeto de identidade nacional, afastando-se das influências: R: Portuguesas
Capistrano pode ser considerado o primeiro esforço no sentido de se fazer, já em 1907, uma nova história colonial, pois: R: Insere novas problemáticas na História do Brasil e as responde a partir de uma idéia de diversidade cultural.
Sobre Capistrano de Abreu, analise as afirmativas abaixo: I. Capistrano pertenceu aos quadros do IHGB e, embora ressaltasse a importância de Varnhagen, foi também muito crítico em relação a essehistoriador. II. Capistrano se apoiava em documentos que até então não eram privilegiados e suas análises abordavam diversos aspectos da sociedade brasileira, como o cotidiano e a formação cultural. III. O sertão, mais do que o litoral, é o espaço por excelência de observação de Capistrano de Abreu. Está(ão) correta(s): R: As três afirmativas.
Sobre a obra do historiador brasileiro Capistrano de Abreu, marque a alternativa incorreta: R: Sgundo o autor o pesquisador da história deveria ser complatemente imparcial as fontes, cabendo a este apenas a cópia da documentação, a fim de que a verdade sobre o passado não fosse comprometida.
Sobre a historiografia nacional brasileira do século XIX é INCORRETO afirmar que: R: Utilizava como fontes históricas todos os tipos de documentação produzidos pela sociedade colonial, incluindo fontes orais e imagéticas.
Sobre o livro "Capítulos de História Colonial", de Capistrano de Abreu, marque a alternativa correta: R: Abordou nessa obra não apenas questões ligadas à política e administração colonial, como também atentou para elementos culturais da sociedade colonial.
Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:R: Casa Grande Senzala
Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA: R: Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA: A obra de Gilberto Freire foi muito bem aceita pela elite de sua época.
Sobre a produção e o pensamento de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA: R: Analisou a colonização em seu aspecto violento e predatório.
Sobre a fundação da nova historiografia brasileira, na década de 1930, é correto dizer que: R: Gilberto Freyre revelou, em sua obra, o Brasil fruto da mestiçagem como algo inteiramente novo e original, estando de acordo com o pensamento social existente na sociedade brasileira desde a década de 1870.
Assinale qual dos conceitos abaixo é fundamental para a compreensão da obra de Gilberto Freyre: R: Miscigenação
Da vasta obra de Gilberto Freyre, a parte mais significativa e responsável pela sua notoriedade é constituída pela trilogia casa Grande e Senzala publicada em 1933; Sobrados e mucambos de 1936 e Ordem e progresso, de 1959. Embora cada uma dessas publicações trate sobre um contexto diferenciado da história do Brasil, todas possuem um tema em comum que é o estudo sobre: R: a lógica do patriarcalismo na sociedade brasileira.
Gilberto Freire é autor de ampla obra, dentre as quais se destaca Casa Grande e Senzala que trata da(o): R: Formação da família sobre o regime patriarcal na colônia.
Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é: R: Afirmar uma identidade brasileira
Para Sérgio Buarque é preciso que os brasileiros avaliem criticamente seu passado no que ele tem de pior e ... R: a partir daí, o reformulem para a transformação do presente
Podemos traçar um paralelo entre a obra de Sergio Buarque e o trabalho de qual outro importante autor? R: A Ética Protestante e Espírito do Capitalismo de Max Weber.
São noções fundamentais utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda: R: Semeador e ladrilhador
Para Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil possui umasérie de características em sua formação política queo levaram à sua afi rmação célebre: "A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido." Todas as afirmações abaixo estão relacionadas ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, exceto:R: já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para civilização será de cordialidade ¿daremos ao mundo o ¿homem cordial¿. Ou seja, o homem com ¿boas maneiras¿, civilidade, que se caracteriza por uma noção ritualista da vida caracterizada pela moderação e racionalidade instrumental, ou seja, de meio e de fins (`ser cordial¿).
Explicação: O homem cordial, segundo Sérgio Buarque, precisa expandir o seu ser na vida social, precisa estender-se na coletividade ¿ não suporta o peso da individualidade, precisa ¿viver nos outros¿. Essa necessidade de apropriação afetiva do outro pode ser notada, a título de exemplo, até em expressões linguísticas. Sérgio Buarque cita o sufixo ¿inho¿, colocado em palavras como ¿senhorzinho¿ (¿sinhozinho¿), que revela a vontade de aproximar o que é distante do nível do afeto. O ¿homem cordial¿ é, portanto, um artifício, um ardil psicológico e comportamental, que está encrustado em nossa formação enquanto povo. É por isso que Sérgio Buarque diz, também, que: ¿a contribuição brasileira para a civilização será o homem cordial¿.
leia as afirmativas abaixo acerca do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda:
I- Para o autor a estrutura da sociedade colonial era rural. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história; II- Para Sergio Buarque de Holanda a estrutura da sociedade colonial era democrática, de acordo com o seu conceito de homem cordial; III- Para Sérgio Buarque de Holanda no Brasil há uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático"; IV - A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o "homem cordial". Marque dentre as altenativas abaixo aquela que demonstra quais estão corretas:R: I, III e IV
A formação da sociedade brasileira no pensamento de Sérgio Buarque está associada: R: Sérgio Buarque sugere que os valores tradicionais e familiares predominam sobre a dimensão política.
A respeito do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, marque a alternativa CORRETA: R: Sérgio Buarque faz uma crítica à colonização portuguesa, destacando como ela marcou profundamente o Brasil como país.
Caio Prado Jr, assim como outros autores de sua geração, empenharam-se em entender as transformações da sociedade em que viviam. Para isso, foi buscar na sociedade colonial alguns elementos hsitóricos que explicavam o Brasil de sua época. Sobre as ideias de Caio Prado, julgue as afirmativas abaixo: I. Autor marxista, Caio Prado Jr. compreendia a colonização da América Portuguesa como o equivalente ao modo de produção feudal. II. Caio Prado, utilizando a noção de sentido da colonização, percebia que a colonização portuguesa marcou profundamente o Brasil, que, desde o início da sua história, definiu-se como exportador de bens agrícolas tropicais. III. Em sua análise, Caio Prado atentou também para a formação social brasileira, ressaltando como a presença portuguesa teria impedido certa "promiscuidade", atribuída, por este autor, aos indígenas e africanos. Está(ão) correta (s): R: A alternativa II, apenas.
Sobre Caio Prado Jr, marque a afirmativa correta: R: Esse autor assinalou a importância e a necessidade de uma política de industrialização para o desenvolvimento econômico do Brasil.
Explicação:Foi o disseminador da necessidade de uma aliança entre a classe dos trabalhadores e a classe burguesa nacional contra o que chamava de imperialismo internacional. Assinalou que a dominação de Portugal, EUA e Inglaterra sobre o Brasil, através da história, foi uma escolha das elites da aristocracia rural e que por esse motivo essas elites não poderiam ocupar o papel de sujeitos da história. Somente as classes sociais, que foram as protagonistas das conquistas sociais, poderiam dar o devido valor às forças produtivas e fortalecer o desenvolvimento nacional.
Caio Prado Junior é considerado um dos maiorespensadores brasileiros e inovador em seu pensamento histórico, pois: R: Foi o primeiro intelectual a utilizar as teorias marxistas no estudo da História Colonial do Brasil.
Explicação: Em 1933, Caio Prado Jr. lançou a obra a "Evolução Política do Brasil". Iniciava-se uma produção historiográfica significativa que o conferiria o posto de maior historiador marxista brasileiro. Foi um intelectual que refletiu sobre o movimento operário, marxista e um comunista que travou lutas para que a liberdade avançasse muito além dos limites do liberalismo. Questionou os motivos que não conduziram o Brasil para uma revolução burguesa, nem para uma revolução comunista.
Sobre Caio Prado Jr, marque a alternativa INCORRETA: R: Foi membro do IHGB, onde foi pioneiro nos estudos marxistas e econômicos.
Explicação:Foi o disseminador da necessidade de uma aliança entre a classe dos trabalhadores e a classe burguesa nacional contra o que chamava de imperialismo internacional. Assinalou que a dominação de Portugal, EUA e Inglaterra sobre o Brasil, através da história, foi uma escolha das elites da aristocracia rural e que por esse motivo essas elites não poderiam ocupar o papel de sujeitos da história. Somente as classes sociais, que foram as protagonistas das conquistas sociais, poderiam dar o devido valor às forças produtivas e fortalecer o desenvolvimento nacional. Questionou os motivos que não conduziram o Brasil para uma revolução burguesa, nem para uma revolução comunista.
Uma obra de grande valor para a historiografia brasileira é o livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado pelo pesquisador Caio Prado Jr em 1942. Sobre esse autor e sua obra é INCORRETO afirmar que: R: Caio Prado procura identificar na cultura brasileira as origens para os problemas econômicos da colônia
Explicação: O autor usa com destreza os pensamentos marxistas para entender a realidade brasileira a partir da compreensão dos fenômenos da nossa formação histórica. Assim, considera os aspectos econômicos os principais para formação do Brasil. O livro é uma crítica feita a um país que em sua opinião permanece em muitos aspectos parecido com sua estrutura colonial. 
Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala (1933), Caio Prado Júnior com Evolução Política do Brasil (1933) e a sua principal obra Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e Sérgio Buarque de Holanda com Raízes do Brasil (1936) formam o elenco de uma geração de grandes intérpretes do país, os quais surgiram nos anos 30;
Identifique os modelos de interpretação para a história do Brasil que estes autores introduziram conforme a ordem abaixo: R: Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
Segundo Caio Prado Jr no livro História Econômica do Brasil, a devastação da mata em larga escala ia semeando desertos estéreis atrás do colonizador, sempre em busca de solos frescos que não exigissem maior esforço da sua parte. De acordo com este autor, é possível afirmar que as práticas agrícolas implantadas pela colonização, como a queimada e a monocultura, levaram a um progressivo empobrecimento dos solos da América portuguesa. Essa atitude do colonizador português em relação ao meio ambiente pode ser compreendida historicamente como R: mercantilista, pois a produção e o lucro rápido importavam mais que a degradação do solo.
O texto a seguir elaborado por Caio Prado Júnior, em sua obra História Econômica do Brasil se refere ao sentido da colonização na América portuguesa: "(...) No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; (...) Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu. (...)" (Boulos Jr, Alfredo. História-Sociedade e Cidadania) R: Estrutura latifundiária, destinada a explorar o território para o comércio exterior, utilização de mão-de-obra escrava, predominantemente de origem africana, com a qual paralelizava o lucrativo tráfico.
Explicação:A metrópole portuguesa procedeu na colonização do Brasil dentro de um processo de transição do feudalismo para o capitalismo. Desse modo, a colônia se integrava naquela ordem como possuindo uma identidade essencialmente estabelecida pelo seu valor comercial de exploração e obtenção de lucros. Nesse período do capitalismo mercantil, a colônia é representada e entendida como mera extensão da metrópole, como um dos pólos para que o processo de circulação de mercadorias fosse bem sucedido e gerasse lucros para a metrópole. E como debatido nas aulas, durante a colônia fazia uso do trabalho escravo e voltado para a exportação de produtos.
A Escola dos Annales trouxe inegáveis contribuições para o campo da pesquisa histórica, entre elas: R: O diálogo com as ciências sociais.
A Escola dos Annales se constituiu como um dos principais movimentos historiográficos do século XX. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles: R: A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
(Enade 2008 - adaptada) O nascimento dos Annales marca profundamente a reflexão dos historiadores tanto acerca da sua área de estudos como acerca do seu trabalho. O programa intelectual de que a revista é porta-voz surge, assim, novo, agressivo. Organiza-se em torno de uma proposta central: a urgência em fazer sair a História do seu isolamento disciplinar, a necessidade de que esteja aberta às interrogações e aos métodos das outras ciências sociais. (REVEL, Jacques. A invenção da sociedade. Lisboa: Difel, 1990. p. 17-18) Conforme o trecho acima, a proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado à chamada escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir: R: Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise dos complexos processos sociais.
No Brasil, a partir de 1930 há uma intensa inovação historiografia, pois surgem estudos que procuram em nosso passado colonial elementos para explicar a conjuntura e as características que regiam o país naquele momento. Sobre o desenvolvimento desses estudos é INCORRETO afirmar que: R: Destacavam-se as obras voltadas ao estudo das relações entre a história e a geografia a fim de se estabelecer as fronteiras do território brasileiro. Dentre os principais historiadores desse período pode-se citar Von Martius.
A Escola dos Annales muito contribuiu, ao longo dp século XX, para a pesquisa historiográfica. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles: R: A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
Sobre a influência da historiografia francesa da Escola dos Annales no Brasil, marque a alternativa INCORRETA: R: Se até 1930 a historiografia brasileira era profundamente marcada pela produção alemã, com a Escola dos Annales, começam os diálogos com a produção historiográfica francesa.
São abordagens e questões que marcam a produção historiográfica da Escola dos Annales, EXCETO: R: A relação estabelecida com a históriametódica.
A partir da década de 1930, podemos verificar uma crescente influência da historiografia francesa no Brasil. Essa presença está relacionada à Escola dos Annales e suas propostas para uma nova atitude do historiador no estudo do passado. Entre as influências dessa escola podemos destacar, EXCETO: R: a escola dos Annales foi marcada pela tentativa de afirmar a visão positivista da história, como crônica de acontecimentos, com o propósito de tornar compreensível as dimensões do passado por meio do estudo das mentalidades.
A partir da segunda metade do século XX, a vertente da tradição e a vertente da inovação constituíram os polos dos quais emanavam as práticas historiográficas brasileiras. Escolha a opção que melhor definir essas vertentes. R: A vertente tradicional guardava ainda fortes influências do positivismo, enquanto a vertente inovadora combinava influências de Annales e da teoria marxista.
A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas? R: nova história cultural e marxismo
Sobre a historiografia brasileira e representações do Brasil, é correto dizer que: R: novos temas de pesquisa e como interlocutores as classes pobres e os excluídos, se utilizando processos crimes e cíveis, inventários, testamentos, entre outros documentos.
A partir dos anos 1980, a historiografia brasileira passou por algumas transformações, especialmente em função: R: do nascimento e fortalecimento dos programas de pós-graduação no país.
A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO R: o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
Em nossas aulas, vimos que a hsitoriografia brasileira foi fortemente marcada por duas correntes: a historiografia tradicional e a historiografia mais inovadora. Avalie as alternativas abaixo acerca dessas duas correntes: I. A hsitoriografia tradicional era profundamnete marcada pelo empirismo e por uma narrativa linear e essencialmente política; II. Para a hsitoriografia tradicional, a história, enquanto passado, poderia ser acessível diretamente pelos documentos. III. A hsitoriografia inovadora está associada à influência do marxismo e da Escola dos Analles. Está(ão) correta(s): R: Todas as alternativas acima.
Sobre as tendências da historiografia brasileira no final do século XX, é correto dizer que: R: a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com a eleição de novas fontes e novos objetos de estudo.
Sobre as posições teórico-metodológicas assumidas pela chamada "Nova História" no Brasil a partir da década de 1970, podemos afirma que: R: tinha como seu fundamento, duas inspirações básicas, a escola dos Annales e o Marxismo, pautando suas análises e interpretações históricas nos métodos da história quantitativa, muito bem sucedida nos campos da história econômica e social.
O quantitivismo foi uma das várias correntes que produziram inovações na historiografia, inclusive a brasileira, no século XX. Assinale a opção que melhor o define. R: O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias quantitativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem quantificadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
Quais temas a historiografia marxista mais se dedicou a estudar? R: A história do movimento operário, a história das revoltas sociais e os discursos pedagógicos e religiosos.
Explicação:Na verdade, essas mudanças são influenciadas pela realidade material, isto é, a situação econômica dos atores da sociedade em questão. No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos.
Quais dos autores abaixo representa a presença das ideias marxistas na historiografia brasileira: R: Nelson Werneck Sodré e Caio Prado Júnior.
Em relação ao marxismo, analise as afirmativas abaixo: I. O marxismo propõe uma teoria geral da história, isto é, procura entender a hsitória como um processo que tem como elemento básico para a sua compreensão o conceito de produção. II. O marxismo foi fudamental no processo de constituição da história como conhecimento científico. III. No Brasil, o marxismo influenciou bastante a historiografia, especialmente a partir da década de 1970, com o desenvolvimento da História Cultural. Entá(ão) correta(s): R: As alternativas I e II
São autores expressivos do pensamento marxista no Brasil: R: Caio Prado Júnior, Jacob Gorender e Nelson Werneck Sodré
Qual das alternativas abaixo responde melhor acerca da importância do marxismo para a constituição da história como uma ciência? R: O marxismo propunha uma teoria geral do funcionamento das sociedades.
São exemplos da presença do marxismo na historiografia brasileira: R: Jacob Gorender, Ciro Flamarion Cardoso, Nelson Werneck Sodré.
Como o materialismo histórico influenciou a historiografia ocidental? R: Ao enfatizar a importância das condições materiais, econômicas e produtivas da A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
Explicação: No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos
A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO: R: o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
São conceitos fundamentais da chamada Nova História Cultural francesa: R: Práticas e representações
A chegada da Nova História no Brasil abriu a historiografia brasileira para novos temas de pesquisa. São exemplos dessa renovação temática, EXCETO: R: História Diplomática e do Estado Brasileiro.
São aspectos relacionados à chamada "expansão documental" ocorrida no campo historiográfico nas últimas décadas do século XX, EXCETO: R: A primazia da cultura material em detrimento dos documentos escritos.
Marque a alternativa que expressa de forma correta a maneira como os atuais estudos historiográficos entendem o que é cultura: R: O conceito de cultura é entendido no sentido antropológico, como significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo.
A partir dos anos 1970, a história social francesa, o estruturalismo e o marxismo receberam uma série de críticas. Embora muitos autores entendam que esse momento marca um período de "crise" para o conhecimento histórico, é inegável que tais críticas abriram caminhos para novas abordagens, novos objetos e perspectivas. Qual dos trabalhos citados abaixo é um exemplo do diálogo da historiografia brasileira com essas novas abordagens? R: O Diabo e a Terra de Santa Cruz, de Laura de Mello e Souza.
(Estácio - Enade - Adaptada) Sobre a Revista dos Annales, fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história, pode-se afirmar que: R: Desejavam o abandono da história centrada em fatos isolados e voltada apenas para importantes personagens políticos.
Em um artigo publcado na revista "História: questões e debates",Ronaldo Vainfas afirma: "Foi com o avanço da pós-graduação, de um lado, e a crise do regime militar, de outro, que a pesquisa histórica no Brasil pouco a pouco se abriu a estes novos campos. A queda do muro de Berlim, em 1989, completa o quadro, libertando a pesquisa histórica brasileira dos patrulhamentos esquerdistas. O arejamento do ambiente universitário, enfim livre dos compromissos políticos de combate ao regime de exceção e, de quebra, livre das patrulhas ideológicas, teve peso decisivo nesta inflexão historiográfica" (VAINFAS, Ronaldo. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, p. 217-235, jan./jun. 2009). Quando Ronaldo Vainfas menciona a abertura da historiografia brasileira nos anos 80 para "novos campos", ele se refere à: R: Nova História.

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