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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA exercicios e simulado

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EXERCÍCIOS DE HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA. AULAS DE 1 A 10 e simulado.
1: "... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão." (Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.) O texto mostra:
 o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.
2: O trecho abaixo foi retirado da obra de Antonil, "Cultura e Opulência no Brasil": ¿O ser Senhor de Engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho, quanto proporcionadamente se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino. Porque engenhos há na Bahia que dão ao senhor quatro mil pães de açúcar e outros pouco menos, com cana obrigada à moenda, de cujo rendimento logra o engenho ao menos a metade, como qualquer outra, que nele se livremente se mói; e em algumas partes, ainda mais que a metade¿. Qual das alternativas abaixo refere-se corretamente ao trecho acima:
O trecho refere-se à economia açucareira, tema que recebeu destaque na obra de Antonil.
3: Sabemos que foi somente com a formação do IHGB, em 1838, que tivemos a preocupação em definir as bases para a escrita da história no/ do Brasil. No entanto, ainda no período colonial, alguns autores também se preocuparam em escrever sobre a América Portuguesa. Sobre essa produção historiográfica da época colonial, marque a alternativa correta:
Foi profundamente marcada por relatos de cronistas, viajantes e missionários.
4: E relação à Carta de Pero Vaz de Caminha, marque a alternativa INCORRETA:
Foi reproduzida e amplamente conhecida já no ano de sua produção, espalhando-se por todo o reino português.
5: O texto abaixo é um trecho da carta ao rei de Portugal, onde Pero Vaz de Caminha descreve como foi o encontro entre Cabral e dois nativos que foram levados até a nau capitânia (embarcação do capitão). ¿O Capitão [Pedro Álvares Cabral], quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira (...) e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. (...) E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. (...) Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. (...) Viu um deles umas contas de rosário brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo. (...) Isto tomávamos nós nesse sentido, por assim o desejarmos!¿ Após a leitura do documento, marque a alternativa correta:
Um dos aspectos perceptíveis no trecho são as diferenças culturais entre indígenas e europeus.
6: Qual informação abaixo NÃO se refere ao historiador Luís dos Santos Vilhena:
É autor de ¿Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas¿.
7: Um dos primeiros documentos históricos brasileiros, ainda que não tivesse este fim, é:
Carta de Pero Vaz de Caminha
8: "PELA MAIOR PARTE SÃO BEM-DISPOSTOS, RIJOS E DE BOA ESTATURA; GENTE MUITO ESFORÇADA E QUE ESTIMA POUCO MORRER, TEMERÁRIA NA GUERRA E DE MUITO POUCA CONSIDERAÇÃO. SÃO DESAGRADECIDOS EM GRÃ MANEIRA, E MUI DESUMANOS E CRUÉIS, INCLINADOS A PELEJAR E VINGATIVOS EM EXTREMO". (GÂNDAVO, PERO DE MAGALHÃES DE. A PRIMEIRA HISTÓRIA DO BRASIL: HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ A QUE VULGARMENTE CHAMAMOS BRASIL. RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR EDITOR, 2004, PP. 134.) NA HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ, DE PERO GÂNDAVO, A NATUREZA E O GENTIO OCUPAM MUITAS PÁGINAS. ESSA HISTÓRIA ESCRITA POR VOLTA DE 1573 CONSTA COMO UM DOS PRIMEIROS RELATOS SOBRE O BRASIL QUINHENTISTA.
SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL PODEMOS AFIRMAR:
OS RELATOS SOBRE O BRASIL COLONIAL, COMO O DE GÂNDAVO APRESENTAM UMA VISÃO ETNOCÊNTRICA DA HISTÓRIA E, ATÉ MESMO, DO ÍNDIO, REPRESENTADO À LUZ DA CULTURA EUROPEIA.
9: O IHGB promoveu, em 1840, um concurso destinado a premiar o melhor plano para a escrita da História do Brasil. O prêmio foi outorgado a Carl von Martius, naturalista, nascido na Baviera, que entre 1817 e 1820 havia percorrido algumas províncias do Brasil. O texto apresentado - Como se deve escrever a história do Brasil - Apresentava como características exceto:
A negação do passado colonial português e a valorização da figura de Tiradentes.
 
10: A primeira instituição voltada para a escrita da História no Brasil foi:
IHGB
11: O pensamento ortodoxo da historiografia brasileira do século XIX partiu da escola metódico-documental, e no Brasil pode ser considerado um dos seus mais importantes representantes:
Vanhargen
12: O texto que Von Martius escreveu em 1843 serviu como base para a construção de diversos trabalhos posteriores sobre a história do Brasil. Dentre as características do seu trabalho podemos destacar:
A importância do índio e do negro na construção da sociedade brasileira
13: Leia atentamente o fragmento abaixo: 
"O historiador conclui por noções anteriores mais puras, e por formas de um culto antigo, do qual os sacrifícios humanos dos prisioneiros, o canibalismo, e numerosos costumes e usos domésticos devem ser considerados como a mais bruta degeneração, e que somente deste modo tornam-se explicáveis." (MARTIUS, Von. Como se deve escrever a história do Brasil. In: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Livros de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2010. p.66).
De acordo com Von Martius, a história do Brasil é impulsionada por um:
movimento civilizador impulsionado pela ação da metrópole e capaz de anular os impulsos bárbaros de negros e índios.
 
14: Von Martius possui importância fundamental para a historiografia brasileira pois:
trabalhou no sentido de produzir uma história nacional que oficializasse uma relação harmoniosa entre as raças brancas e as raças inferiores.
15: Leia as frases abaixo que tratam sobre Varnhagen:
 I- Sua obra História Geral do Brasil valoriza a presença e a colonização portuguesa no Brasil.
 II-Pretendeu produzir uma "verdade histórica" sobre o Brasil e, assim como Ranke, quis narrar os eventos tal como se passaram.
 III- Seus textos romperam com os laços de colonização portuguesa, trazendo duras críticas aos antigos colonizadores.
IV- Suas análises apresentam uma história factual baseada sobretudo em relatos orais.
Marque abaixo a letra que demonstra quais alternativas estão corretas:
Apenas I e II
16: Observe as afirmativas:
1. Von Martius pode ser considerado o criador da ideia do Brasil como uma democracia racial.
2. Von Martius, apesar de valorizar o negro e o índio, manteve a primazia do Europeu na história do Brasil.
3. Von Martius concentrou-se na ideia de documentação oficial para construção dos seus trabalhos.
Estão corretas:
Apenas as afirmativas 2 e 3
17: O cientificismo defendido por Capistrano de Abreu:
o fará reinterpretar a história brasileira dando destaque não mais ao Estado Imperial, mas sim, ao povo e a sua formação étnica.
18: Sobre a obra de Capistrano de Abreu marque a alternativa INCORRETA:
O autor propunha a leitura de uma história acontecimental, preocupada, antes de tudo, com a legitimação de uma ordem baseada no nacionalismo.
19: Sobre o livro "Capítulos de História Colonial", de Capistrano de Abreu, marque a alternativa correta:
Abordou nessa obra não apenas questões ligadas à política e administração colonial, como também atentou para elementos culturais da sociedade colonial.
20: Capistrano de Abreu coloca no século XVII a criação do brasileiro, com os desbravadoresdo(a):
 Sertão
 
21: Sobre a obra do historiador brasileiro Capistrano de Abreu, marque a alternativa incorreta:
Sgundo o autor o pesquisador da história deveria ser complatemente imparcial as fontes, cabendo a este apenas a cópia da documentação, a fim de que a verdade sobre o passado não fosse comprometida.
22: Em Capítulos de História Colonial, Capistrano de Abreu defendeu a seguinte tese: "em suma, dominavam forças dissolventes, centrífugas no organismo social; apenas se percebiam as diferenças; não havia consciência de unidade, mas de multiplicidade. Só muito devagar foi cedendo esta dispersão geral pelo meados do século XVII". (ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000, pp. 98.) Segundo Capistrano, no início da história do Brasil os grupos que habitavam a terra ainda não formavam um povo, e a configuração da identidade somente começou a se articular em meados do século XVII. Sobre a concepção de história presente na obra de Capistrano de Abreu, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I - Diferentemente de Varnhagen, em Capítulos de História Colonial não encontramos um "elogio à colonização portuguesa", pelo contrário, Capistrano apresenta o português como um elemento exógeno e responsável pelo caráter violento da colonização.
II- A escrita da história de Capistrano de Abreu ainda pode ser associada ao modelo da História Magistra Vitae, porque sua narrativa busca no passado exemplos louváveis para a construção do povo brasileiro.
III- Capistrano de abreu foi precursor de uma historiografia metódica, isto é baseada na análise das fontes. Ele mesmo foi um grande descobridor de fontes, principalmente sobre o período colonial.
 IV- A história crítica de Capistrano de Abreu motivou novos olhares sobre o passado brasileiro, como por exemplo a interpretação de Sergio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil.
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
23: Capistrano de Abreu sinaliza um Brasil que tem como principal característica ser um Brasil:
Mestiço
24: Sobre Capistrano de Abreu, o "mestre" da Historiografia Brasileira, assinale a alternativa incorreta:
Capistrano entendia que arquivos documentais vindos da Europa não serviam como base cinetífica para a pesquisa historiográfica brasileira.
25: Os africanos escravizados e seus descendentes também criaram uma série de práticas, aparentemente inofensivas ao sistema escravista, que visava resistir à escravidão por meio de releituras religiosas. Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
Irmandades negras católicas
26: Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:
Casa Grande Senzala
27: Sobre a produção historiográfica no Brasil República a partir de 1930, assinale a alternativa incorreta:	
Gilberto Freyre não foi um autor influenciado pelas teses do determinismo racial e/ou geográfico ainda em voga em sua época. 
28: Da vasta obra de Gilberto Freyre, a parte mais significativa e responsável pela sua notoriedade é constituída pela trilogia casa Grande e Senzala publicada em 1933; Sobrados e mucambos de 1936 e Ordem e progresso, de 1959. Embora cada uma dessas publicações trate sobre um contexto diferenciado da história do Brasil, todas possuem um tema em comum que é o estudo sobre:
a lógica do patriarcalismo na sociedade brasileira.
	
29: "Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial. O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial." FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
Processos judiciais
30: Antropólogo por formação, Gilberto Freyre desenvolve seus primeiros estudos ainda na década de 1920, época em que o ambiente intelectual brasileiro passava por várias transformações. Sobre a obra desse autor marque a alternativa INCORRETA:
Freyre não incorpora em suas obras ainda algumas inovações trazidas pelo grupo da Revista do Annales, tais como a interdisciplinaridade e a variedade no uso da documentação.
31: Sobre a obra de Gilberto Freyre, avalie as afirmativas abaixo: 
I. Freyre trouxe uma nova interpretação acerca da contribuição do negro para a história do Brasil, em especial pelo valor positivo dado a essa contribuição. 
II. II. Ao analisar o elemento português, Freyre atentou para a sua plasticidade, hibridismo e pela capacidade de equilibrar as características dos diversos grupos que formaram Portugal. 
III. III. Uma das maiores contribuições de Freyre foi ter avaliado de forma positiva a miscigenação brasileira. Está(ão) correta(s):
As afirmativas I, II e III
32: Sobre a produção e o pensamento de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA:
Analisou a colonização em seu aspecto violento e predatório.
33: Embora tenha sido influenciado por Weber, Sergio Buarque de Holanda aborda em seu trabalho:	
A ética do ócio
34: Sobre a produção de Sérgio Buarque de Holanda, analise as afirmativas abaixo: I. Foi marcadamente influenciado pela sociologia weberiana. II. Em suas obras, ressaltou como Portugal, ao contrário da Coroa espanhola, construiu um sólido projeto colonizador para seus territórios na América. III. Procurou na colonização lusitana os elementos que explicavam determinados problemas ainda vividos pelo Brasil nos anos 1930/ 40. Está(ão) correta(s):
As afirmativas I e III, somente.
35: Para Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil possui umasérie de características em sua formação política queo levaram à sua afi rmação célebre: "A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido." Todas as afirmações abaixo estão relacionadas ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, exceto:
já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para civilização será de cordialidade ¿daremos ao mundo o ¿homem cordial¿. Ou seja, o homem com ¿boas maneiras¿, civilidade, que se caracteriza por uma noção ritualista da vida caracterizada pela moderação e racionalidade instrumental, ou seja, de meio e de fins (`ser cordial¿).
36: Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é:
Afirmar uma identidade brasileira
37: Entre as influências claras no trabalho de Sérgio Buarque de Holanda podemos destacar a obra de:
Max Weber
38: Sérgio Buarque sugere que os valores tradicionais e familiares predominam sobre a dimensão política. Isso demonstra a preferência deste autor por uma análise marcada pelo seu viés:
Cultural
39: Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terrase de escravos [...] dos senados de Câmara falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
40: A formação da sociedade brasileira no pensamento de Sérgio Buarque está associada:	
Sérgio Buarque sugere que os valores tradicionais e familiares predominam sobre a dimensão política.
41: Uma obra de grande valor para a historiografia brasileira é o livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado pelo pesquisador Caio Prado Jr em 1942. Sobre esse autor e sua obra é INCORRETO afirmar que:
Caio Prado procura identificar na cultura brasileira as origens para os problemas econômicos da colônia
42: Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala (1933), Caio Prado Júnior com Evolução Política do Brasil (1933) e a sua principal obra Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e Sérgio Buarque de Holanda com Raízes do Brasil (1936) formam o elenco de uma geração de grandes intérpretes do país, os quais surgiram nos anos 30.
Identifique os modelos de interpretação para a história do Brasil que estes autores introduziram conforme a ordem abaixo:
Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
43: Caio Prado Junior trabalhou a noção de sentido da colonização, ou seja, o estabelecimento dos portugueses na América tropical como tendo por objetivo a exploração dos recursos naturais e não o povoamento do novo território, inserindo-se no processo de expansão das atividades colonizadoras das potências européias. Ele aborda esse debate na obra:
Formação do Brasil Contemporâneo
44: Segundo Caio Prado Jr no livro História Econômica do Brasil, a devastação da mata em larga escala ia semeando desertos estéreis atrás do colonizador, sempre em busca de solos frescos que não exigissem maior esforço da sua parte. De acordo com este autor, é possível afirmar que as práticas agrícolas implantadas pela colonização, como a queimada e a monocultura, levaram a um progressivo empobrecimento dos solos da América portuguesa. Essa atitude do colonizador português em relação ao meio ambiente pode ser compreendida historicamente como:
mercantilista, pois a produção e o lucro rápido importavam mais que a degradação do solo.
45: Caio Prado Jr, assim como outros autores de sua geração, empenharam-se em entender as transformações da sociedade em que viviam. Para isso, foi buscar na sociedade colonial alguns elementos hsitóricos que explicavam o Brasil de sua época. Sobre as ideias de Caio Prado, julgue as afirmativas abaixo: I. Autor marxista, Caio Prado Jr. compreendia a colonização da América Portuguesa como o equivalente ao modo de produção feudal. II. Caio Prado, utilizando a noção de sentido da colonização, percebia que a colonização portuguesa marcou profundamente o Brasil, que, desde o início da sua história, definiu-se como exportador de bens agrícolas tropicais. III. Em sua análise, Caio Prado atentou também para a formação social brasileira, ressaltando como a presença portuguesa teria impedido certa "promiscuidade", atribuída, por este autor, aos indígenas e africanos. Está(ão) correta (s):
A alternativa II, apenas.
46: "A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL: A ECONOMIA AGRÁRIA QUE DESCREVEMOS. ASSIM COMO A GRANDE EXPLORAÇÃO ABSORVE A TERRA, O SENHOR RURAL MONOPOLIZA A RIQUEZA, E COM ELA SEUS ATRIBUTOS NATURAIS: O PRESTÍGIO, O DOMÍNIO". (PRADO JÚNIOR, CAIO. EVOLUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1947, PP. 36.) AO AFIRMAR QUE "A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL", CAIO PRADO JÚNIOR ESTAVA UTILIZANDO COMO FERRAMENTA TEÓRICA DE ANÁLISE DO PASSADO O (A):
MATERIALISMO HISTÓRICO
47: Sobre Caio Prado Jr, marque a afirmativa correta:
Esse autor assinalou a importância e a necessidade de uma política de industrialização para o desenvolvimento econômico do Brasil.
48: Sobre Caio Prado Jr, marque a alternativa INCORRETA:
Foi membro do IHGB, onde foi pioneiro nos estudos marxistas e econômicos.
49: (Enade 2008 - adaptada) O nascimento dos Annales marca profundamente a reflexão dos historiadores tanto acerca da sua área de estudos como acerca do seu trabalho. O programa intelectual de que a revista é porta-voz surge, assim, novo, agressivo. Organiza-se em torno de uma proposta central: a urgência em fazer sair a História do seu isolamento disciplinar, a necessidade de que esteja aberta às interrogações e aos métodos das outras ciências sociais. (REVEL, Jacques. A invenção da sociedade. Lisboa: Difel, 1990. p. 17-18) Conforme o trecho acima, a proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado à chamada escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir:
Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise dos complexos processos sociais.
50: Sobre a Escola dos Annales e a sua influência no Brasil, analise as alternativas abaixo: I. O estudo acerca da influêcia da Escola dos Annales no Brasil deve levar em consideração as mudanças pelas quais a sociedade brasileira passou nos anos 1930/ 40, como a emergência de novos atores sociais. II. A Escola dos Annales e o Marxismo representavam, para os historiadores brasileiros, um contraponto bastante produtivo em relação à historiografia tradicional e positivista. III. Um dos pontos mais importantes trazidos pela Escola dos Annales foi o diálogo com outras áreas do conhecimento, em especial com a Antropologia, a economia e a sociologia. Está(ão) correta(s):
Todas as alternativas.
51: A partir da década de 1930, podemos verificar uma crescente influência da historiografia francesa no Brasil. Essa presença está relacionada à Escola dos Annales e suas propostas para uma nova atitude do historiador no estudo do passado. Entre as influências dessa escola podemos destacar, EXCETO:
a escola dos Annales foi marcada pela tentativa de afirmar a visão positivista da história, como crônica de acontecimentos, com o propósito de tornar compreensível as dimensões do passado por meio do estudo das mentalidades.
	
52: Qual das opções abaixo apresenta os principais propósitos da escola de Annales?
Romperam com as abordagens positivistas que não permitiam análises mais densas, pautadas no processo histórico, e, para isso, incorporaram os métodos das Ciências Sociais à História.
53: A Escola dos Annales muito contribuiu, ao longo dp século XX, para a pesquisa historiográfica. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles:
A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
54: As afirmativas abaixo correspondem a elementos estruturantes da pesquisa histórica, especialmente após a Escola dos Annales, EXCETO:
A percepção da história como próxima à ficção.
55: Sobre a influência da historiografia francesa da Escola dos Annales no Brasil, marque a alternativaINCORRETA:
Se até 1930 a historiografia brasileira era profundamente marcada pela produção alemã, com a Escola dos Annales, começam os diálogos com a produção historiográfica francesa.
	
56: SEGUNDO FERNANDO NOVAIS E ROGÉRIO DA SILVA, "A NOVA HISTÓRIA CARACTERIZA-SE, PORTANTO, PELA AMPLA ABERTURA TEMÁTICA, E ESTA É A SUA GRANDEZA". (NOVAIS, FERNANDO A.; SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA (ORG.) . NOVA HISTÓRIA EM PERSPECTIVA. VOLUME 1. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2011, PP. 33)
SOBRE A INFLUÊNCIA DA NOVA HISTÓRIA FRANCESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA, PODEMOS AFIRMAR QUE:
AMPLIARAM-SE OS OBJETOS DE PESQUISA ATRAVÉS DO DIRECIONAMENTO DO OLHAR PARA A VIDA COTIDIANA E AS FORMAS DE PENSAR.
57: Qual dos elementos abaixo NÃO identifica um aspectos próprio da historiografia contemporânea?
A tendência à construção de uma história descritiva e factual.
58: A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas?
nova história cultural e marxismo
59: A partir dos anos 1980, a historiografia brasileira passou por algumas transformações, especialmente em função:
do nascimento e fortalecimento dos programas de pós-graduação no país.
60: Sobre as tendências da historiografia brasileira no final do século XX, é correto dizer que:
a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com a eleição de novas fontes e novos objetos de estudo.
61: Em nossas aulas, vimos que a produção historiográfica brasileira foi profundamente marcada, a partir dos anos 1960, por uma espécie de dialética, de interação e de oposição, entre as vertentes da tradição e as vertentes da inovação. Sobre essas duas vertentes, julgue as afirmativas abaixo, destacando qual a alternativa INCORRETA:
A vertente tradicional privilegiava a análise documental e a interpretação dos fatos históricos.
62: Em nossas aulas, vimos que a hsitoriografia brasileira foi fortemente marcada por duas correntes: a historiografia tradicional e a historiografia mais inovadora. Avalie as alternativas abaixo acerca dessas duas correntes: I. A hsitoriografia tradicional era profundamnete marcada pelo empirismo e por uma narrativa linear e essencialmente política; II. Para a hsitoriografia tradicional, a história, enquanto passado, poderia ser acessível diretamente pelos documentos. III. A hsitoriografia inovadora está associada à influência do marxismo e da Escola dos Analles. Está(ão) correta(s):
Todas as alternativas acima.
63: A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO
 o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
64: Sobre a historiografia brasileira e representações do Brasil, é correto dizer que:
a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com as fontes elegendo novos temas de pesquisa e como interlocutores as classes pobres e os excluídos, se utilizando processos crimes e cíveis, inventários, testamentos, entre outros documentos.
65: Como o materialismo histórico influenciou a historiografia ocidental?
Ao enfatizar a importância das condições materiais, econômicas e produtivas da A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
66: São exemplos da presença do marxismo na historiografia brasileira:
Jacob Gorender, Ciro Flamarion Cardoso, Nelson Werneck Sodré.
67: Dentre as características abaixo, apenas uma delas não pode ser relacionada à historiografia marxista, assinale-a:
defesa de uma historiografia politicamente neutra.
68: Qual das alternativas abaixo responde melhor acerca da importância do marxismo para a constituição da história como uma ciência?
O marxismo propunha uma teoria geral do funcionamento das sociedades.
	
69: Em relação ao marxismo, analise as afirmativas abaixo: I. O marxismo propõe uma teoria geral da história, isto é, procura entender a hsitória como um processo que tem como elemento básico para a sua compreensão o conceito de produção. II. O marxismo foi fudamental no processo de constituição da história como conhecimento científico. III. No Brasil, o marxismo influenciou bastante a historiografia, especialmente a partir da década de 1970, com o desenvolvimento da História Cultural. Entá(ão) correta(s):
As alternativas I e II
	
70: Analise as afirmativas abaixo sobre a historiografia marxista: I. O marxismo têm como aspecto central a proposição de uma teoria que explique o funcionamento das sociedades. II. A historiografia marxista pouco influenciou a produção brasileira, ficando restrita à obra de Caio Prado Júnior. III. O pensamento marxista foi fundamental para a inserção inequívoca da história como um saber científico. Estão corretas: (ESSA ERA DE ASSINALAR V OU F)
 F	Nenhuma das afirmativas acima.
 F	Somente as afirmativas I e II.
 F	Somente as afirmativas II e III.
 V	Somente as afirmativas I e III.
 F	Todas as afirmativas acima.
71: Quais temas a historiografia marxista mais se dedicou a estudar?
A história do movimento operário, a história das revoltas sociais e os discursos pedagógicos e religiosos.
72: Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
73: A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO:
o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
74: A partir dos anos 1970, a história social francesa, o estruturalismo e o marxismo receberam uma série de críticas. Embora muitos autores entendam que esse momento marca um período de "crise" para o conhecimento histórico, é inegável que tais críticas abriram caminhos para novas abordagens, novos objetos e perspectivas. Qual dos trabalhos citados abaixo é um exemplo do diálogo da historiografia brasileira com essas novas abordagens?
O Diabo e a Terra de Santa Cruz, de Laura de Mello e Souza.
75: Assinale a opção que melhor define as abordagens estruturalistas.
Propunham a ênfase nas estruturas sociais, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
76: Pode ser considerado um impacto do pós-modernismo no campo disciplinar da História:
O fortalecimento da dimensão interpretativa da representação historiográfica.
	
77: São conceitos fundamentais da chamada Nova História Cultural francesa:
Práticas e representações
78: Com relação à História Nova, assinale a afirmativa INCORRETA:
A Nova História defendeu o que a produção historiográfica deve depender, essencialmente,das fontes documentais escritas e de nenhuma outra.
79: Com relação à Nova História, é correto dizer: 
Que ela propôs uma discussão que envolve a produção historiográfica e seus elementos de narrativa e cientificidade.
80: Qual das alternativas abaixo melhor representa o conceito de cultura assumido pela História Cultural francesa?
O conceito de cultura é tomado em seu sentido antropológico, abrangendo vários aspectos da produção e da experiência humana.
81: Estabelecendo uma comparação entre Vilhena e Antonil, podemos considerar qual das alternativas abaixo como CORRETA?
O escravismo é um tema abordado pelos dois autores, o que pode ser explicado pelo próprio ambiente em que viveram e a partir do qual escreviam, a cidade Salvador.
82: Leia com atenção o trecho abaixo: "Há uma complementaridade entre textos e formas de ação. Escritos e práticas se unificam politicamente. Esta opção metodológica lança luz sobre a atividade política dos "intelectuais" brasileiros do século XIX." (ALONSO, Ângela. Ideias em Movimento: A geração de 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: 2009, p. 34.)
As palavras da historiadora Ângela Alonso nos oferecem uma interessante chave interpretativa para a compreensão do cenário político intelectual brasileiro do século XIX que privilegia:
a impossibilidade de separar política e produção letrada.
83: O cientificismo defendido por Capistrano de Abreu:
o fará reinterpretar a história brasileira dando destaque não mais ao Estado Imperial, mas sim, ao povo e a sua formação étnica.
84: Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:
Casa Grande Senzala
85: Para Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil possui uma série de características em sua formação política que o levaram à sua afirmação célebre: "A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido." Todas as afirmações abaixo estão relacionadas ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, EXCETO:
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para civilização será de cordialidade "daremos ao mundo o "homem cordial". Ou seja, o homem com "boas maneiras, civilidade, que se caracteriza por uma noção ritualista da vida caracterizada pela moderação e racionalidade instrumental, ou seja, de meio e de fins um "ser cordial".
86: Caio Prado Jr, assim como outros autores de sua geração, empenharam-se em entender as transformações da sociedade em que viviam. Para isso, foi buscar na sociedade colonial alguns elementos hsitóricos que explicavam o Brasil de sua época. Sobre as ideias de Caio Prado, julgue as afirmativas abaixo: I. Autor marxista, Caio Prado Jr. compreendia a colonização da América Portuguesa como o equivalente ao modo de produção feudal. II. Caio Prado, utilizando a noção de sentido da colonização, percebia que a colonização portuguesa marcou profundamente o Brasil, que, desde o início da sua história, definiu-se como exportador de bens agrícolas tropicais. III. Em sua análise, Caio Prado atentou também para a formação social brasileira, ressaltando como a presença portuguesa teria impedido certa "promiscuidade", atribuída, por este autor, aos indígenas e africanos. Está(ão) correta (s):
A alternativa II, apenas.
87: A Escola dos Annales se constituiu como um dos principais movimentos historiográficos do século XX. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles:
A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
88: Sobre os caminhos da historiografia contemporânea no Brasil e em outros países, marque a alternativa CORRETA:
 Nos anos 1940 a 1970, o que temos no Brasil, segundo alguns autores, é o embate entre uma historiografia tradicional e positivista e outra forma de conceber o conhecimento histórico, influenciada pelos Annales e pelo marxismo.
89: A idéia de revolução burguesa está ligada ao desenvolvimento do marxismo no Brasil. Essa noção está presente na produção intelectual do campo teórico do marxismo, alcançando seu auge sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, na obra do sociólogo Florestan Fernandes. O sociólogo paulista situou a interpretação marxista da história brasileira a um plano certamente elevado de conceitualização, sobretudo com o clássico "A Revolução Burguesa no Brasil". Sobre a referida obra é correto afirmar que:
Segundo Florestán Fernandes, a revolução burguesa acelera-se no século XX, com a industrialização, a Revolução de 1930 e vários episódios de golpe de Estado e de exclusão dos movimentos populares.
90: Marque a alternativa que expressa de forma correta a maneira como os atuais estudos historiográficos entendem o que é cultura:
O conceito de cultura é entendido no sentido antropológico, como significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo.
91: Sobre a produção historiográfica brasileira, assinale a alternativa incorreta:	
Entre os séculos XV ao XVIII, o Brasil estava economicamente avançado em relação aos países europeus e aos Estados Unidos da América, o que muito contribuiu para as pesquisas historiográficas desse período
92: Embora só possamos falar de Historiografia Brasileira após a independência do Brasil, no período colonial alguns cronistas e viajantes, nascidos na América ou Europeus, documentaram a vida na colônia e chegaram a escrever sobre a história da América portuguesa. Assinale a alternativa que indica corretamente um desses autores:
André João Antonil
93: No século XVII, o poeta Gregório de Mattos Guerra, inaugurou outra forma de avaliar a sociedade brasileira, podendo ser considerado cronista da política da Bahia. Gregório analisou:
Aspectos da sociedade brasileira
94: Sobre Antonil é INCORRETO dizer:
Viveu na segunda metade do século XVIII.
95: Muitos autores que viveram ainda no período colonial escreveram sobre a história do Brasil e de algumas de suas regiões. Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta um autor deste período?
Caio Prado Jr.
96: "Este autor, que viveu na América portuguesa no século XVIII, apontou suas contradições básicas, seus paradoxos visíveis entre a opulência e a miséria, a existência de uma burocracia corrupta e pensadores idealistas que povoavam a Salvador de sua época". O trecho acima se refere ao seguinte historiador:
Luís dos Santos Vilhena
97: Leia a seguir o trecho de uma carta de Luís dos Santos Vilhena sobre a vida na América portuguesa: "com ingenuidade te confesso que não é das menores desgraças o viver em colônias, longe do soberano, porque nelas a lei que de ordinário se observa é a vontade do que mais pode" (VILHENA, Luís dos Santos apud MOTA, Maria Sarita. Propriedade e Pensamento Político na América Portuguesa em fins do século XVIII. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ¿ ANPUH, São Paulo, julho 2011, p. 10). Neste trecho, Vilhena chama a atenção para:
O grande poder exercido pelas elites coloniais.
98: Sobre os discursos históricos brasileiros até 1838, podemos afirmar que eram:
Uma série de relatos deixados por cronistas, viajantes e missionários.
99: em dúvida o maior historiador que produziu durante o período colonial brasileiro foi Antonil, um jesuíta italiano. Ele viveu em Salvador, na Capitania da Bahia, de 1681 até a sua morte, em 1716. Antonil foi um observador com arguto senso histórico, atento em especial ao fenômeno econômico. Descreveu com notável embasamento histórico a realidade econômica da Colônia, identificando com destaquea:
Produção de açúcar e demais atividades econômicas
100: Sem dúvida o maior historiador que produziu durante o período colonial brasileiro foi Antonil, um jesuíta italiano. Ele viveu em Salvador, na Capitania da Bahia, de 1681 até a sua morte, em 1716. Antonil foi um observador com arguto senso histórico, atento em especial ao fenômeno econômico. Descreveu com notável embasamento histórico a realidade econômica da Colônia, identificando com destaque a:
Produção de açúcar e demais atividades econômicas
101: São características da obra de Antonil, EXCETO:
A preocupação em relatar as festas coloniais, em especial os elementos da cultura indígena presentes nelas.
102: Sobre o pensamento historiográfico de Varnhagen, apesar de bem documentado em suas fontes, podemos afirmar que:
Considera o índio como vagabundo, violento e bárbaro
103: Observe as afirmativas:
1. Von Martius pode ser considerado o criador da ideia do Brasil como uma democracia racial.
2. Von Martius, apesar de valorizar o negro e o índio, manteve a primazia do Europeu na história do Brasil.
3. Von Martius concentrou-se na ideia de documentação oficial para construção dos seus trabalhos.
Estão corretas:
Apenas as afirmativas 2 e 3
104: A criação do Instituto Histórico e Geográfico brasileiro teve como objetivo:
A criação de um sentido histórico-político de sustentação da Monarquia brasileira e da formação da nacionalidade.
105: Os Institutos históricos e geográficos no Brasil foram pioneiros no levantamento, na coleta e na sistematização da documentação histórica, levantamentos geográficos e estudos etnográficos e linguísticos. Foram responsáveis pela produção de um saber científico na época em que a história reivindicava para si um estatuto de cientificidade, que fosse fundado em uma vasta e sólida pesquisa documental. Podemos considerar esse esforço como :
A tentativa de uma primeira afirmação de Nação
106: Sobre o discurso histórico presente nas obras do Instituto Historiográfico brasileiro durante época da sua criação, pode-se afirmar que:
Apresentava uma idéia de criação de um sentido histórico-político de sustentação para a Monarquia brasileira com o objetivo de formação de uma nacionalidade.
107: O naturalista nascido na Baviera, Karl von Martius, escreveu o livro Como se deve escrever a História do Brasil. Qual o objetivo da obra?
Foi inserida em uma preocupação com uma História que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros";
108: Sobre a obra de Von Martius marque a alternativa INCORRETA:
Sua análise da inclusão de outras raças para a compreensão da sociedade brasileira excluía a responsabilidade do homem branco em controlar os rumos da civilidade.
109: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro tornou-se um centro de estudos e de pesquisas, proporcionando a D. Pedro II seu projeto de desenvolver uma política nacional para o país com um nítido "caráter brasileiro".
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que melhor explica essa frase:
Entre nomes e fatos existia um sentido político de sustentação da Monarquia brasileira e da formação de uma identidade nacional.
110: Marque, dentre as opções abaixo, aquela que não representa uma característica dos membros do IHGB:
Defesa pela instauração do Regime Republicano.
111: Sobre o projeto de escrita da história produzido pelo IHGB, julgue as afirmativas a seguir:
I. O trabalho produzido no interior do IHGB consistia principalmente no levantamento e coleta de documentos que ajudassem a escrever a história do Brasil.
II. O projeto historiográfico do IHGB consistia na defesa da monarquia, da herança lusitana e da centralização política.
III. Um dos objetivos do Instituto Histórico era inserir a história brasileira no chamado "concerto das nações", isto é, inserir o Brasil no interior da tradição da civilização ocidental.
Após analisar as afirmativas, assinale a alternativa que as avalia corretamente: (marcar V ou F)
F Somente a alternativa I está correta.
F Somente a alternativa II está correta.	
V Todas as afirmativas estão corretas.
F Estão corretas somente as afirmativas I e III.
F Estão corretas somente as afirmativas I e II.
112: Sobre a historiografia brasileira durante o Brasil Imperial, assinale a alternativa incorreta:	
Já no início do Brasil Republicano, era visível uma profunda transformação social, em que grande parte da população brasileira usufruia de uma gama de direitos assegurados na nova constituição do país
113: Entres as características da formação do IHGB podemos sinalizar as assertivas abaixo, EXCETO:
A negação das influências da coroa portuguesa
114: Leia atentamente o fragmento abaixo:
"Assim, é no bojo do processo de consolidação do Estado Nacional que se viabiliza um projeto de pensar a história brasileira de forma sistematizada. A criação, em 1838, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) vem apontar em direção à materialização deste empreendimento, que mantém profundas relações com a proposta ideológica em curso." (GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Nação e civilização nos trópicos. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro. N. 1, 1998. pp.5-27. p. 6)
De acordo com as considerações de Manoel Salgado, a historiografia brasileira nasce com uma dupla dimensão:
Intelectual e Política, já que o IHGB foi financiado pela Monarquia e tinha como missão escrever uma história oficial.
115: Sobre a contribuição do IHGB para a historiografia brasileira, pode-se afirmar que:
Sua função era de conduzir discussões e, por meio da sua Revista, publicar documentos pertinentes aos estudos históricos.
116: São características da obra e do pensamento de Varnhagen, EXCETO:
A idealização do indígena.
117: Leia as frases abaixo:
 I-A obra História Geral do Brasil escrita por Varnhagen faz um elogio à colonização portuguesa;
II-Varnhagen que este quis produzir a "verdade histórica" do Brasil e assim como Ranke, quis narrar os eventos tal como se passaram;
III- A historiografia de Varnhagen rompe com os laços de colonização portuguesa;
IV- Varnhagen faz uma história factual, relatando os feitos dos portugueses em sua conquista; uma história cheia de nomes e datas, de eventos contados em um ritmo quase diário.
Marque abaixo a letra que demontra quais alternativas estão corretas:
I, II e IV
118: Leia atentamente o fragmento abaixo sobre as invasões holandesas: "A força que trazia foi orçada em mil e cem homens, não faltando quem assegure que nem a tanto se elevava; embora, em todo caso, fosse superior à nossa no número, compunha-se em grande parte de gente bisonha, sem disciplina, e mal armada, não tendo alguns mais que um zaguncho e outros uma simples faca na ponta atada em um pau. Mesmo assim, vencemos!" (VARNHAGEN, Francisco Adolfo. História Geral do Brasil. São Paulo: MEC, 1975. p. 23.)
É possível perceber que o texto de Varnhagen é caracterizado por importantes marcas de enunciação, como, por exemplo, o uso da segunda pessoa do plural ("nós", "nossa"), o que significa:
o interesse do autor em mostrar a Guerra dos Guararapes como o berço da identidade nacional brasileira.
119: Sobre Von Martius, leia as alternativas abaixo:
I- Suas obras valorizavam a idéia da existência do conceito de raças, cada qual qual a sua ¿índole inata¿.
II- Era um republicano exaltado que acreditava que todas as tranformações sociais deveriam ser feitas pelo sistema.
III- É considerado por alguns como o patrono da história regional do Brasil, uma vez que defendia o estudo das especifidades locais.
IV- Alguns historiadores defendem que ele foi o primeiro a propor questões teorizar sobre a história do Brasil.
A partir da leitura das afirmações acima, pode-se afirmar que estão corretas as alternativas:
I, III e IV
120: Sobre o IHGB pode-se afirmar que seus membros:
Valorizavam o desenvolvimento de uma história pragmática e possuiam gosto pela pesquisa.
121: Leia o fragmento a seguir: A preocupação com uma história que tomasse a idéia de um passado nacional aparece de forma mais clara o surgimento do IHGB. A monografia de Von Martius permite maisclaramente visualizar as reais intenções do Império e perceber como nossa história oficial foi organizada de acordo com os interesses de D. Pedro II e de sua elite durante o século XIX. Sobre esse tema, marque a firmativa correta:
O projeto de Von Martius descortina as orientações políticas e culturais que se pretendia para o Brasil de então: uma posição eurocêntrica e a idéia de pertencimento à esfera da civilização cristã européia
122: Sobre von Martius, analise as afirmativas a seguir: I. Foi autor da obra "Como se deve escrever a história do Brasil", que venceu o concurso promovido pelo IHGB e serviu como parâmetro para o trabalho historiográfico empreendido pelos membros do Instituto. II. Nessa obra, von Martius salientou a importância do índio e do negro para a construção da sociedade brasileira, bem como a necessidade histórica de se conhecer e interpretar os seus costumes, as suas línguas e mitologias. III. Além de ter vencido o concurso, von Martius empenhou-se também em escrever, ele mesmo uma História do Brasil que mostrasse a diversidade e a miscigenação como caracerísticas do povo brasileiro. Está(ão) correta(s):
As afirmativas I e II.
123: Leia atentamente o fragmento abaixo: "Portanto, devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três raças humanas, que nesse país são colocadas uma ao lado da outra, de uma maneira desconhecida na história antiga, e que devem servir-se mutuamente de meio e fim." (MARTIUS, Von. Como se deve escrever a história do Brasil. In: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Livros de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2010. p.66).
De acordo com Von Martius, vencedor do concurso de projetos proposto pelo IHGB em 1842, a principal característica da história do Brasil que deveria ser levada em conta pelo historiador interessado em escrever a história nacional era:
A mistura pacífica entre as três raças, com especial atenção para a ação civilizadora do elemento europeu.
124: Quanto a independência do Brasil. O pensamento historiográfico de Varnhagen tem o compromisso de estar em consonância com:
a ótica do colonizador
125: A construção da história do Brasil a partir da proposta metodológica do IHGB, articulava-se para a construção de um tipo de conhecimento baseado no esquadrinhamento do território brasileiro, identificando todos os elementos que compõem o mesmo. A história, nesse momento, uniu-se a uma outra ciência para essa construção, reforçando-se o desenvolvimento da história natural. Essa outra ciência denominava-se:
Geografia
126: Sobre Capistrano de Abreu, analise as afirmativas abaixo: I. Capistrano pertenceu aos quadros do IHGB e, embora ressaltasse a importância de Varnhagen, foi também muito crítico em relação a esse historiador. II. Capistrano se apoiava em documentos que até então não eram privilegiados e suas análises abordavam diversos aspectos da sociedade brasileira, como o cotidiano e a formação cultural. III. O sertão, mais do que o litoral, é o espaço por excelência de observação de Capistrano de Abreu. Está(ão) correta(s):
As três afirmativas.
127: Alguns autores defendem que Capistrano de Abreu é o precursor da ideia de um projeto de identidade nacional, afastando-se das influências:
Portuguesas
128: Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as afirmativas abaixo:
I- Valorizava em sua obra um passado colonial, conquistado pelo povo brasileiro e não apenas por portugueses.
II- Apesar de algumas mudanças em relação a obra de Varnhagem, Capistrano de Abreu ainda está muito ligado a uma história objetiva e factual.
III- Diferiu-se completamente da obra de Varnhagem, pois adotou uma visão quantitativa acerca da história do Brasil.
IV-Possuia grande interesse na língua e na cultura indígena. Tal fato reflete-se em suas cartas e obras.
Marque abaixo a letra que demonstre quais alternativas estão corretas:
I, II e IV
129: Sobre a Historiografia e demais estudos sociais sobre o Brasil nas décadas de 1880-1920, assinale a alternativa incorreta:
No período entre as décadas finais do século XIX e as décadas iniciais do século XX, o ensino da História ainda não tinha um acentuado caráter cívico-patriótico.
130: Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as informações a seguir:
I- Renovou os métodos de investigação e interpretação historiográfica no Brasil.
II- Suas interpretações acerca da história do Brasil tinham como características interpretações com caráter imparcial e objetivo.
III- Suas análises acerca da sociedade brasileira partem do estudo do ambiente, dos fatores geográficos, raciais, econômicos e psicológicos.
IV- Seus estudos contemplavam uma análise historiográfica típica da historiografia dos Annales.
Marque abaixo a alternativa que afirma quais informações estão corretas:
I, II e III
131: Capistrano de Abreu é considerado um marco na historiografia brasileira pois:
Inaugura na historiografia um olhar problematizador baseado no reconhecimento do diferente, como elemento formador da realidade social colonial.
132: Para Capistrano de Abreu o momento de formação de uma nação se deu no século XVIII quando os diversos grupos que compunham a nação brasileira se conscientizaram da:
Lei opressora e repressiva do colonizador.
133: Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
134: Sobre a obra de Gilberto Freyre, avalie as afirmativas abaixo: I. Freyre trouxe uma nova interpretação acerca da contribuição do negro para a história do Brasil, em especial pelo valor positivo dado a essa contribuição. II. Ao analisar o elemento português, Freyre atentou para a sua plasticidade, hibridismo e pela capacidade de equilibrar as características dos diversos grupos que formaram Portugal. III. Uma das maiores contribuições de Freyre foi ter avaliado de forma positiva a miscigenação brasileira. Está(ão) correta(s):
As afirmativas I, II e III
135: Em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre lemos o seguinte trecho: "Os portugueses não trazem para o Brasil nem separatismo políticos, como os espanhóis para o seu domínio, nem divergências religiosas, como os ingleses e franceses para as suas colônias. (...) Eram uma minoria imperecível em alguns dos seus característicos, economicamente odiosa, porém não agressiva nem perturbadora da unidade nacional. Ao contrário: a muitos respeitos, nenhuma minoria mais acomodatícia e suave". (FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro, 2002, (p. 102.) A publicação de Casa-Grande e Senzala fez de Gilberto Freyre um dos intelectuais brasileiros de maior repercussão no Brasil e no Exterior. Podemos destacar como características da obra de Gilberto Freyre, as afirmativas abaixo EXCETO:
O Materialismo Histórico aplicado à interpretação do Brasil colonial fez de Casa-Grande e Senzala um marco para a nascente historiografia marxista no Brasil.
136: "Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial.O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial."
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
Processos judiciais
137: Sobre a obra de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA:
A obra de Gilberto Freire foi muito bem aceita pela elite de sua época.
138: Gilberto Freyre retratou em Casa Grande & Senzala as relações sociais e o cenário do Brasilcolonial a partir de sua terra natal, sob a influência da antropologia cultural norte-americana, sua formação acadêmica. Este livro intitulado Casa Grande & Senzala (1933) aborda a temática da escravidão colonial e patriacarlismo. Nesta obra constam as ideias expressas nas assertivas abaixo, EXCETO:
O negro deve ser entendido com uma participação menos importante, pois uma vez escravizado acabou sendo aculturado.
139: Sobre a fundação da nova historiografia brasileira, na década de 1930, é correto dizer que:
Gilberto Freyre revelou, em sua obra, o Brasil fruto da mestiçagem como algo inteiramente novo e original, estando de acordo com o pensamento social existente na sociedade brasileira desde a década de 1870.
140: A obra de Gilberto Freyre é considerada um marco para a historiografia brasileira. Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não possui relação com a obra deste autor:
O autor possuía uma historiografia tradicional e objetiva, baseada em fatos e datas.
141: leia as afirmativas abaixo acerca do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda:
I- Para o autor a estrutura da sociedade colonial era rural. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história;
II- Para Sergio Buarque de Holanda a estrutura da sociedade colonial era democrática, de acordo com o seu conceito de homem cordial;
III- Para Sérgio Buarque de Holanda no Brasil há uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático";
IV - A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o "homem cordial".
Marque dentre as altenativas abaixo aquela que demonstra quais estão corretas:
I, III e IV
142: São noções fundamentais utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda:
Semeador e ladrilhador
143: Para Sérgio Buarque a colonização portuguesa empreendida no Brasil foi:
II- Para Sergio Buarque de Holanda a estrutura da sociedade colonial era democrática, de acordo com o seu conceito de homem cordial;
III- Para Sérgio Buarque de Holanda no Brasil há uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático";
IV - A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o "homem cordial".
Marque dentre as altenativas abaixo aquela que demonstra quais estão corretas:
I, III e IV
142: São noções fundamentais utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda:
Semeador e ladrilhador
143: 	
Para Sérgio Buarque a colonização portuguesa empreendida no Brasil foi:
A ausência da um projeto colonizador e de um empreendimento metódico, racional dos portugueses.
144: A respeito do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, marque a alternativa CORRETA:
Sérgio Buarque faz uma crítica à colonização portuguesa, destacando como ela marcou profundamente o Brasil como país.
145: ¿Weber assinala a ética do trabalho presente nas religiões protestantes como elemento determinante para a fundamentação da civilização norte-americana e seu desenvolvimento no sistema capitalista, com destaque no progresso econômico e na industrialização.¿ Já Sérgio Buarque de Holanda observando a sociedade brasileira:
Sérgio Buarque de Holanda acerca do desenvolvimento da sociedade brasileira assinala a ética do ócio, sobrevivência da Antiguidade Clássica na formação cultural e social do povo ibérico.
146: Sérgio Buarque defende a ideia de que características como, cordialidade do povo, generosidade e hospitalidade nada têm de civilidade. São na verdade traços de um:
Uma sociedade patriarcal
147: Ao escrever sobre a tarefa de elaborar um projeto de pesquisa, Ciro Flamarion Cardoso remete a um dos pais fundadores da Escola dos Annales, Lucien Febvre, para abordar a questão da relevância de uma pesquisa histórica: ¿Lucien Fevbre afirmou certa vez que a História é ao mesmo tempo a ciência do passado e a ciência do presente: é a forma pela qual o historiador atua na sua época, na sua sociedade, e deve ajudar a explicar o social no presente (e, por isto, auxiliar a preparação do futuro). Assim, a escolha de temas de pesquisas históricas deve estar atenta as prioridades sociais do momento que se vive¿ (CARDOSO, Ciro Flamarion. Como elaborar um projeto de pesquisa. Disponível em: http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf) No trecho acima, ao citar Lucien Febvre, Ciro Flamarion chama atenção para um aspecto importante trazido pela Escola dos Annales para a pesquisa e o conhecimento histórico. Qual aspecto seria esse?
A ideia de que o conhecimento histórico é praduzido a partir de questões do presente.
148: São abordagens e questões que marcam a produção historiográfica da Escola dos Annales, EXCETO:
A relação estabelecida com a história metódica.
149: Sobre a Escola dos Annales, analise as afirmativas abaixo: I. A história problema era uma forma dos hsitoriadores dos Annales se diferenciarem e lançarem uma crítica ao narrativismo da história metódica. II. O diálogo com a sociologia, estimulado pelos Annales, era uma forma de inserir a História definitivamente no campo das Ciências Sociais. III. A Escola dos Annales é um movimento bastante heterogêneo, mas a influência do marxismo é algo que perpassa todas as suas gerações. Está(ão) correta(s):
As alternativas I e II.
150: Marque a alternativa que melhor identifica a importância dos Annales para a historiografia brasileira:
Sua importância reside no fato de ter estimulado o diálogo com outras áreas do conhecimento, como a antropologia.
151: A última geração da Escola dos Annales, que tem como um de seus grandes nomes Roger Chartier, teve um impacto muito grande nos estudos historiográficos brasileiros, que passaram, a partir dos anos 1990, sobretudo, a dialogar com a História CUltural. Os conceitos fundamentais para o programa de pesquisa da chamada ¿Nova História Cultural¿ são:
Práticas e representações
152: O movimento dos Annales, que surgiu a partir da fundação de uma revista em 1929, apareceu trazendo como proposta estudar os homens (no plural) em sociedade. Essa abordagem, explicitada, por exemplo, no livro Apologia da História, de Marc Bloch, é uma resposta a certa historiografia de fins do século XIX e primeiras décadas do XX, entendida pelos Analles como como narrativista e ligada aos interesses dos Estados-Nacionais. Em contrapartida, os Annales propunham o que chamavam de história-problema. Essa noção certamente se constituiu numa das principais contribuições trazidas por esta corrente historiográfica e válida ainda hoje para os estudos históricos. Assinale a alternativa que melhor define a proposta de uma história-problema:
A história-problema pressupõe investigação e problematização do passado a partir de questões levantadas pelo historiador no presente.
153: (Estácio - Enade - Adaptada) Sobre a Revista dos Annales, fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história, pode-se afirmar que:
Desejavam o abandono da história centrada em fatos isolados e voltada apenas para importantes personagens políticos.
154: A nova história cultural chegou ao Brasil especialmente a partir da década de 80 e favoreceu aos historiadores brasileiros a ampliação de seus temas, fontes e objetos de pesquisa. NÃO é exemplo dessa ampliação do campo temático:
Os estudos sobre as estruturas econômicas.
155: A chegada da Nova História no Brasil abriu a historiografia brasileira para novos temas de pesquisa. São exemplos dessa renovação temática, EXCETO:
História Diplomática e do Estado Brasileiro.

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