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Historiagrafia 5

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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA	
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CEL0521_A2_202009176501_V1
Aluno: DENIS ANDERSON CAPPUCCIO	Matr.: 202009176501
Disc.: HISTORIOG. BRASIL. 	2020.3 EAD (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 	
1.
Leia atentamente o fragmento abaixo: "Portanto, devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três raças humanas, que nesse país são colocadas uma ao lado da outra, de uma maneira desconhecida na história antiga, e que devem servir-se mutuamente de meio e fim." (MARTIUS, Von. Como se deve escrever a história do Brasil. In: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Livros de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2010. p.66).
De acordo com Von Martius, vencedor do concurso de projetos proposto pelo IHGB em 1842, a principal característica da história do Brasil que deveria ser levada em conta pelo historiador interessado em escrever a história nacional era:
	A mistura conflituosa entre as três raças, com especial atenção para a ação violenta do escravo africano.
	a mistura pacífica entre as três raças, com especial destaque para a ação civilizadora do elemento africano.
	a mistura pacífica entre as três raças, com especial atenção para a igualdade entre os elementos raciais constitutivos da nação.
	a mistura pacífica entre as três raças, com especial atenção para a dimensão romântica do elemento indígena.
Certo		A mistura pacífica entre as três raças, com especial atenção para a ação civilizadora do elemento europeu.
	Gabarito
Comentado	
 	
2.
Quanto a independência do Brasil. O pensamento historiográfico de Varnhagen tem o compromisso de estar em consonância com:
	O pensamento republicano brasileiro
	O pensamento indigianista
	A ótica multicultural
	O pensamento laico
Certo		a ótica do colonizador
 	
3.
Leia as frases abaixo:
 I-A obra História Geral do Brasil escrita por Varnhagen faz um elogio à colonização portuguesa;
II-Varnhagen que este quis produzir a "verdade histórica" do Brasil e assim como Ranke, quis narrar os eventos tal como se passaram;
III- A historiografia de Varnhagen rompe com os laços de colonização portuguesa;
IV- Varnhagen faz uma história factual, relatando os feitos dos portugueses em sua conquista; uma história cheia de nomes e datas, de eventos contados em um ritmo quase diário.
Marque abaixo a letra que demontra quais alternativas estão corretas:
	Apenas I e II
	Apenas I e III
	I, II e III
Certo		I, II e IV
	II, III, IV
 	
4.
São características da obra e do pensamento de Varnhagen, EXCETO:
	A crítica histórica.
	O esforço em escrever uma história "geral" do Brasil.
	A preocupação com o uso e a busca por documentos autênticos.
Certo		A idealização do indígena.
	Valorização da herança portuguesa.
 	
5.
O naturalista nascido na Baviera, Karl von Martius, escreveu o livro Como se deve escrever a História do Brasil. Qual o objetivo da obra?
	Descaracterizar a importância da extensão territorial do país;
Certo		Foi inserida em uma preocupação com uma História que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros";
	Foi inserida na tradição historiográfica dos Annales.
	Foi escrita no intuito de enaltecer os negros na sociedade brasileira;
	Teve o objetivo de subjulgar os valores indígenas;
 	
6.
Sobre Von Martius, leia as alternativas abaixo:
I- Suas obras valorizavam a idéia da existência do conceito de raças, cada qual qual a sua ¿índole inata¿.
II- Era um republicano exaltado que acreditava que todas as tranformações sociais deveriam ser feitas pelo sistema.
III- É considerado por alguns como o patrono da história regional do Brasil, uma vez que defendia o estudo das especifidades locais.
IV- Alguns historiadores defendem que ele foi o primeiro a propor questões teorizar sobre a história do Brasil.
A partir da leitura das afirmações acima, pode-se afirmar que estão corretas as alternativas:
	II, III e IV
	I, II e IV
	Apenas I e IV.
	I, II e III
Certo		I, III e IV
Explicação:
Analisar a obra de Von Martius, conforme visto nas aulas. 
 	
7.
Sobre o pensamento historiográfico de Varnhagen, apesar de bem documentado em suas fontes, podemos afirmar que:
	Não defendia os interesses da coroa portuguesa
	não coisifica o negro
	Defendia a supremacia da cultura indígena e africana
Certo		Considera o índio como vagabundo, violento e bárbaro
	Atesta a igualdade entre as culturas que constituíram o Brasil
 	
8.
Sobre a contribuição do IHGB para a historiografia brasileira, pode-se afirmar que:
	O IHGB foi responsável por reunir os que pensavam a história atrelada a literatura e estavam interessados em discuti-las.
	A preocupação do Instituto era em priorizar a História contemporânea mundial.
	O papel desse instituto foi fundamental, pois se constituiu como a primeira universidade do Brasil.
Certo		Sua função era de conduzir discussões e, por meio da sua Revista, publicar documentos pertinentes aos estudos históricos.
	Pretendia construir uma história do Brasil que negava uma continuidade em relação ao passado colonial português.
	
	
1.
Gilberto Freyre retratou em Casa Grande & Senzala as relações sociais e o cenário do Brasil colonial a partir de sua terra natal, sob a influência da antropologia cultural norte-americana, sua formação acadêmica. Este livro intitulado Casa Grande & Senzala (1933) aborda a temática da escravidão colonial e patriacarlismo. Nesta obra constam as ideias expressas nas assertivas abaixo, EXCETO:
Certo		O negro deve ser entendido com uma participação menos importante, pois uma vez escravizado acabou sendo aculturado.
	Através da exteriorização da intimidade da sociedade colonial, revelou o contexto em que foram criados os antagonismos que compõem a ordem social no Brasil de hoje.
	Estudou as características socioculturais dos povos formadores da sociedade brasileira sob a ótica do relativismo.
	Valorizando a mestiçagem, antes depreciada, e a contribuição do negro, antes ignorada.
	A visão positiva do autor sobre a colonização foi interpretada por seus críticos como um esvaziamento do conflito entre colonizador e colonizado.
 	
2.
A obra de Gilberto Freyre é considerada um marco para a historiografia brasileira. Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não possui relação com a obra deste autor:
	Seus livros sofreram duras críticas de uma elite que não aceitou suas concepções a cerca da miscigenação.
	Foi um escritor adepto a intersciplinaridade.
	Sua obra sofreu grande influência da antropologia cultural.
	Um de seus principais e mais polêmicos livros foi Casa Grande e Senzala por sua abordagem culturalista.
Certo		O autor possuía uma historiografia tradicional e objetiva, baseada em fatos e datas.
 	
3.
Em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre lemos o seguinte trecho: "Os portugueses não trazem para o Brasil nem separatismo políticos, como os espanhóis para o seu domínio, nem divergências religiosas, como os ingleses e franceses para as suas colônias. (...) Eram uma minoria imperecível em alguns dos seus característicos, economicamente odiosa, porém não agressiva nem perturbadora da unidade nacional. Ao contrário: a muitos respeitos, nenhuma minoria mais acomodatícia e suave". (FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro, 2002, (p. 102.) A publicação de Casa-Grande e Senzala fez de Gilberto Freyre um dos intelectuais brasileiros de maior repercussão no Brasil e no Exterior. Podemos destacar como características da obra de Gilberto Freyre, as afirmativasabaixo EXCETO:
Certo		O Materialismo Histórico aplicado à interpretação do Brasil colonial fez de Casa-Grande e Senzala um marco para a nascente historiografia marxista no Brasil.
	Freyre foi influenciado pela antropologia cultural norte-americana, sobretudo através da obra de Franz Boas.
	Gilberto Freyre viu na relação entre senhores e escravos trocas culturais e afetivas que contribuíram para a formação do chamado "mito da democracia racial" no Brasil.
	Em Casa-Grande e Senzala, podemos perceber um ¿elogio à colonização portuguesa¿, apresentado por meio de uma interpretação otimista da presença portuguesa no Brasil.
	Ao lado de Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre forma a tríade de novas interpretações sobre o Brasil que marcaram a historiografia brasileira na década de 1930.
	Gabarito
Comentado	
 	
4.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, avalie as afirmativas abaixo: I. Freyre trouxe uma nova interpretação acerca da contribuição do negro para a história do Brasil, em especial pelo valor positivo dado a essa contribuição. II. Ao analisar o elemento português, Freyre atentou para a sua plasticidade, hibridismo e pela capacidade de equilibrar as características dos diversos grupos que formaram Portugal. III. Uma das maiores contribuições de Freyre foi ter avaliado de forma positiva a miscigenação brasileira. Está(ão) correta(s):
	As afirmativas I e II
Certo		As afirmativas I, II e III
	As afirmativas I e III
	A afirmativa I, somente
	As afirmativas II e III
 	
5.
Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
	O autor é bastante influenciado pelos estudos antropológicos desenvolvidos no período.
	Está inserida na chamada ¿tríade fundadora¿ da historiografia profissional brasileira moderna, que tem início na chamada ¿geração de 1930, devido as inovações em seus estudos.
Certo		Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
	Casa Grande e Senzala dá grande importância às relações estabelecidas entre senhores e escravos, assumindo pela primeira vez a importância do negro na formação da sociedade brasileira.
	O autor desenvolveu seu estudo influenciado pelo modernismo e por movimentos em prol de um brasilianismo: um nacionalismo com características próprias.
 	
6.
Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:
	Formação do Brasil Colonial
	Raízes do Brasil
Certo		Casa Grande Senzala
	História Geral do Brasil
	Sobrados e Mocambos
 	
7.
Sobre a fundação da nova historiografia brasileira, na década de 1930, é correto dizer que:
Certo		Gilberto Freyre revelou, em sua obra, o Brasil fruto da mestiçagem como algo inteiramente novo e original, estando de acordo com o pensamento social existente na sociedade brasileira desde a década de 1870.
	Sérgio Buarque de Holanda, influenciado pela antropologia cultural de Franz Boas e pela escola de sociologia de Chicago, desenvolveu estudos culturalistas sobre a formação brasileira.
	Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre foram fundamentais na revelação de novos olhares sobre a formação da sociedade brasileira, pela perspectiva culturalista ou econômica, fazendo uso de uma narrativa compreensível aos não acadêmicos.
	Caio Prado Júnior destacou-se pela escrita de uma história econômica da formação brasileira a partir dos cânones inaugurados pelo pensamento da Economia Política inglesa.
	Caio Prado Júnior destacou-se pela escrita de uma história econômica da formação brasileira, pois foram fundamentais na revelação de novos olhares sobre a formação da sociedade brasileira, pela perspectiva culturalista
 	
8.
Antropólogo por formação, Gilberto Freyre desenvolve seus primeiros estudos ainda na década de 1920, época em que o ambiente intelectual brasileiro passava por várias transformações. Sobre a obra desse autor marque a alternativa INCORRETA:
	Durante o período em que morou na Europa, Freyre sofreu muita influência da antropologia,
Certo		Freyre não incorpora em suas obras ainda algumas inovações trazidas pelo grupo da Revista do Annales, tais como a interdisciplinaridade e a variedade no uso da documentação.
	Para Gilberto Freyre as diferenças entre os grupos sociais tinham uma origem cultural e não biológica.
	Pode ser notada no texto de Freyre a preocupação em rebater as explicações de cunho biologizante racistas que possuiam muito destaque nesse momento.
	Casa Grande e Senzala, sua principal obra é a primeira que assume a importância do negro na formação do nosso ¿modo de ser¿.
1.
A formação da sociedade brasileira no pensamento de Sérgio Buarque está associada:
Certo		
Sérgio Buarque sugere que os valores tradicionais e familiares predominam sobre a dimensão política.
	
Sérgio Buarque entende a sociedade brasileira como uma sociedade baseada na ética do trabalho e por isso deve manter seus valores.
	
Sérgio Buarque defende a herança cultural portuguesa, vista como positiva pelo autor.
	
Sérgio Buarque defende que a sociedade brasileira baseada em valores éticos do ócio e está atrelada a sobrevivência da modernidade clássica na formação cultural brasileira.
	
Sérgio Buarque de Holanda acerca do desenvolvimento da sociedade americana assinala a ética do ócio, sobrevivência da Antiguidade Clássica na formação cultural e social do povo ibérico.
Explicação:
Resposta no slide 5 da aula 5
 	
2.
Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é:
	Afirmar uma identidade étnica e separada entre os grupos que compõem o Brasil
	Afirmar uma identidade portuguesa
Certo		Afirmar uma identidade brasileira
	Afirmar uma identidade operária
	Afirmar uma identidade africana, indígena e européia
 	
3.
Sérgio Buarque sugere que os valores tradicionais e familiares predominam sobre a dimensão política. Isso demonstra a preferência deste autor por uma análise marcada pelo seu viés:
	Político
	Econômico
	Regional
Certo		Cultural
	Tradicional
 	
4.
Para Sérgio Buarque a colonização portuguesa empreendida no Brasil foi:
	A força do projeto colonizador português, firme e bem estruturado, marcam as características do Brasil.
	Fruto de uma grande democracia racial, em que as tradições negras, indígenas e portuguesas se misturam em partes iguais.
Certo		A ausência da um projeto colonizador e de um empreendimento metódico, racional dos portugueses.
	Foi pouco presente, uma vez que a presença portuguesa sempre foi superficial, sendo o Brasil nunca colonizado de fato.
	Marcada pelas tradições portuguesas no sentido de criar no Brasil um novo Portugal.
 	
5.
Entre as influências claras no trabalho de Sérgio Buarque de Holanda podemos destacar a obra de:
Certo		Max Weber
	Carlo Ginzburb
	Jacques Le Goff
	Pierre Bourdieu
	Von Martius
 	
6.
São noções fundamentais utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda:
	Alienação
	Habitus
	Memória coletiva
	Sentido da colonização
Certo		Semeador e ladrilhador
	Gabarito
Comentado	
 	
7.
Sobre a produção de Sérgio Buarque de Holanda, analise as afirmativas abaixo: I. Foi marcadamente influenciado pela sociologia weberiana. II. Em suas obras, ressaltou como Portugal, ao contrário da Coroa espanhola, construiu um sólido projeto colonizador para seus territórios na América. III. Procurou na colonização lusitana os elementos que explicavam determinados problemas ainda vividos pelo Brasil nos anos 1930/ 40. Está(ão) correta(s):
	As afirmativas I e II, somente.
	A afirmativa I, somente.
	Todas as afirmativas.
Certo		As afirmativas I e III, somente.
	As afirmativas II e III, somente.
 	
8.Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos senados de Câmara falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
	constatação de que ocorriam congruências entre os interesses metropolitanos e os das elites coloniais.
	latente oposição que contrapunha a família patriarcal às imposições privativas das classes proprietárias.
	diferenciação entre os valores reinantes na sociedade colonial e na sociedade brasileira contemporânea.
Certo		análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
	a percepção do caudilhismo na sociedade brasileira
1.
Caio Prado Jr, assim como outros autores de sua geração, empenharam-se em entender as transformações da sociedade em que viviam. Para isso, foi buscar na sociedade colonial alguns elementos hsitóricos que explicavam o Brasil de sua época. Sobre as ideias de Caio Prado, julgue as afirmativas abaixo: I. Autor marxista, Caio Prado Jr. compreendia a colonização da América Portuguesa como o equivalente ao modo de produção feudal. II. Caio Prado, utilizando a noção de sentido da colonização, percebia que a colonização portuguesa marcou profundamente o Brasil, que, desde o início da sua história, definiu-se como exportador de bens agrícolas tropicais. III. Em sua análise, Caio Prado atentou também para a formação social brasileira, ressaltando como a presença portuguesa teria impedido certa "promiscuidade", atribuída, por este autor, aos indígenas e africanos. Está(ão) correta (s):
	As alternativas II e III, apenas.
	A alternativa I, apenas.
	As alternativas I e II, apenas
	A alternativa III, apenas.
Certo		A alternativa II, apenas.
Explicação:
A resposta para essa questão está no slide 7 da aula teletransmitida 
	Gabarito
Comentado	
 	
2.
"A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL: A ECONOMIA AGRÁRIA QUE DESCREVEMOS. ASSIM COMO A GRANDE EXPLORAÇÃO ABSORVE A TERRA, O SENHOR RURAL MONOPOLIZA A RIQUEZA, E COM ELA SEUS ATRIBUTOS NATURAIS: O PRESTÍGIO, O DOMÍNIO". (PRADO JÚNIOR, CAIO. EVOLUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1947, PP. 36.) AO AFIRMAR QUE "A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL", CAIO PRADO JÚNIOR ESTAVA UTILIZANDO COMO FERRAMENTA TEÓRICA DE ANÁLISE DO PASSADO O (A):
	SOCIALISMO REAL
	NOVA HISTÓRIA CULTURAL
	POSITIVISMO
Certo		MATERIALISMO HISTÓRICO
	HISTORICISMO
Explicação:
No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos. O que em uma sociedade capitalista traduz-se em situação econômica, moldam diferentes sujeitos e essa foi a forma de entendimento usado por Caio Prado Junior.
 	
3.
Caio Prado Junior trabalhou a noção de sentido da colonização, ou seja, o estabelecimento dos portugueses na América tropical como tendo por objetivo a exploração dos recursos naturais e não o povoamento do novo território, inserindo-se no processo de expansão das atividades colonizadoras das potências européias. Ele aborda esse debate na obra:
	Formação Econômica do Brasil
	Raízes do Brasil
	Casa Grande e Senzala
Certo		Formação do Brasil Contemporâneo
	Como se deve escrever a História do Brasil
Explicação:
A história brasileira se inicia já no contexto do capitalismo. Em sua concepção, acerca do processo histórico brasileiro, toda a montagem do sistema colonial nos séculos XVI e XVII está inserida no contexto da acumulação de capital decorrente da expansão comercial, que teve início na Europa nos séculos anteriores.
	Gabarito
Comentado	
 	
4.
Sobre Caio Prado Jr, marque a alternativa INCORRETA:
	Questionou-se sobre os motivos que não levaram o Brasil a ter uma revolução burguesa.
	Caio Prado foi um autor profundamente marcado pelo marxismo e participou ativamente da vida política brasileira.
	Assinalou que a dominação de Portugal, EUA e Inglaterra sobre o Brasil, através da história, foi uma escolha das elites da aristocracia.
	Foi o disseminador da necessidade de uma aliança entre a classe dos trabalhadores e a classe burguesa nacional.
Certo		Foi membro do IHGB, onde foi pioneiro nos estudos marxistas e econômicos.
Explicação:
A resposta dessa questão está no livro da tela 3 da aula 6
Foi o disseminador da necessidade de uma aliança entre a classe dos trabalhadores e a classe burguesa nacional contra o que chamava de imperialismo internacional. Assinalou que a dominação de Portugal, EUA e Inglaterra sobre o Brasil, através da história, foi uma escolha das elites da aristocracia rural e que por esse motivo essas elites não poderiam ocupar o papel de sujeitos da história. Somente as classes sociais, que foram as protagonistas das conquistas sociais, poderiam dar o devido valor às forças produtivas e fortalecer o desenvolvimento nacional.
 
Questionou os motivos que não conduziram o Brasil para uma revolução burguesa, nem para uma revolução comunista.
	Gabarito
Comentado	
 	
5.
Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala (1933), Caio Prado Júnior com Evolução Política do Brasil (1933) e a sua principal obra Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e Sérgio Buarque de Holanda com Raízes do Brasil (1936) formam o elenco de uma geração de grandes intérpretes do país, os quais surgiram nos anos 30.
Identifique os modelos de interpretação para a história do Brasil que estes autores introduziram conforme a ordem abaixo:
	Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a Matriz historiográfica marxista; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
	Freyre e a tese do racismo cordial; Prado Júnior e o materialismo dialético; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
	Freyre e a teoria do branqueamento; Prado Júnior e o materialismo dialético ; Holanda e a Tese do brasileiro como homem cordial
Certo		Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
	Freyre e a democracia racial; Prado Júnior e a teoria da ditadura do proletariado brasileiro; Holanda e a tese dos corpos dóceis
Explicação:
A resposta dessa questão está na aula teletransmitida 6, resolvida pela própria professora.
A última é que apresenta as principais ideias dos autores.
Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
 
Freyre realmente apoia a miscigenação, Prado Junior defende a matriz historiográfica marxista e Holanda desenvolve o conceito de homem cordial que confunde o público com o privado.
 
 	
6.
Sobre Caio Prado Jr, marque a afirmativa correta:
Certo		Esse autor assinalou a importância e a necessidade de uma política de industrialização para o desenvolvimento econômico do Brasil.
	Caio Prado considera que a colonização do Brasil seria o equivalente ao feudalismo europeu.
	Caio Prado aplicou teorias europeiaspara a compreensão da história do Brasil.
	Caio Prado foi profundamente marcado pelas análises culturalistas, sobrepondo-as ao economicismo que marca os autores marxistas.
	Caio Prado considerava que as elites brasileiras é que tinham condições de serem protagonistas no processo de modernização do país.
Explicação:
Foi o disseminador da necessidade de uma aliança entre a classe dos trabalhadores e a classe burguesa nacional contra o que chamava de imperialismo internacional. Assinalou que a dominação de Portugal, EUA e Inglaterra sobre o Brasil, através da história, foi uma escolha das elites da aristocracia rural e que por esse motivo essas elites não poderiam ocupar o papel de sujeitos da história. Somente as classes sociais, que foram as protagonistas das conquistas sociais, poderiam dar o devido valor às forças produtivas e fortalecer o desenvolvimento nacional.
 
	Gabarito
Comentado	
 	
7.
Segundo Caio Prado Jr no livro História Econômica do Brasil, a devastação da mata em larga escala ia semeando desertos estéreis atrás do colonizador, sempre em busca de solos frescos que não exigissem maior esforço da sua parte. De acordo com este autor, é possível afirmar que as práticas agrícolas implantadas pela colonização, como a queimada e a monocultura, levaram a um progressivo empobrecimento dos solos da América portuguesa. Essa atitude do colonizador português em relação ao meio ambiente pode ser compreendida historicamente como
	pré-capitalista, pois na colônia não existia uma produção organizada em larga escala.
	neoliberal, pois o Estado português não interferia nos negócios praticados na América.
	humanista, pois havia um interesse direto no progresso e no bem-estar da humanidade.
Certo		mercantilista, pois a produção e o lucro rápido importavam mais que a degradação do solo.
	medieval, pois esta produção não era voltada para o mercado, e sim para a subsistência.
Explicação:
Slide 7 da aula 6
A história brasileira se inicia já no contexto do capitalismo. Em sua concepção, acerca do processo histórico brasileiro, toda a montagem do sistema colonial nos séculos XVI e XVII está inserida no contexto da acumulação de capital decorrente da expansão comercial, que teve início na Europa nos séculos anteriores.
 
Slide 9 da aula 6
A metrópole portuguesa procedeu na colonização do Brasil dentro de um processo de transição do feudalismo para o capitalismo. Desse modo, a colônia se integrava naquela ordem como possuindo uma identidade essencialmente estabelecida pelo seu valor comercial de exploração e obtenção de lucros. Nesse período do capitalismo mercantil, a colônia é representada e entendida como mera extensão da metrópole, como um dos pólos para que o processo de circulação de mercadorias fosse bem sucedido e gerasse lucros para a metrópole.
 	
8.
Uma obra de grande valor para a historiografia brasileira é o livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado pelo pesquisador Caio Prado Jr em 1942. Sobre esse autor e sua obra é INCORRETO afirmar que:
	Dentre os principais assuntos abordados pelo autor estão: à economia agro-exportadora e a escravidão
	Nesta obra ele apresenta as continuidades em relação as estruturas coloniais na economia e na sociedade brasileira.
	Caio Prado parte da premissa de que a história tem uma evolução e sentido que norteiam os rumos da história.
Certo		Caio Prado procura identificar na cultura brasileira as origens para os problemas econômicos da colônia
	O autor acredita que a história do Brasil está diretamente relacionada aos contextos internacionais
1.
Sobre a Escola dos Annales e a sua influência no Brasil, analise as alternativas abaixo: I. O estudo acerca da influêcia da Escola dos Annales no Brasil deve levar em consideração as mudanças pelas quais a sociedade brasileira passou nos anos 1930/ 40, como a emergência de novos atores sociais. II. A Escola dos Annales e o Marxismo representavam, para os historiadores brasileiros, um contraponto bastante produtivo em relação à historiografia tradicional e positivista. III. Um dos pontos mais importantes trazidos pela Escola dos Annales foi o diálogo com outras áreas do conhecimento, em especial com a Antropologia, a economia e a sociologia. Está(ão) correta(s):
	As alternativas I e III.
	A Alternativa I, somente.
Certo		Todas as alternativas.
	As alternativas I e II.
	As alternativas II e III.
	Gabarito
Comentado	
 	
2.
Marque a alternativa que melhor identifica a importância dos Annales para a historiografia brasileira:
	A importância deste movimento reside na ênfase dada aos processos históricos de curta duração, importantes para a compreensão da sociedade brasileira.
	Os Annales foram importantes, pois associaram o trabalho do historiador à busca da verdade, alcançada a partir da pesquisa com fontes primárias.
	Os Annales introduziram no Brasil, ainda nos anos 1930, a micro-história, revolucionando o fazer histórico no país.
	Sua importância reside no diálogo que manteve com as instituições brasileiras, em especial o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Certo		Sua importância reside no fato de ter estimulado o diálogo com outras áreas do conhecimento, como a antropologia.
 	
3.
A Escola dos Annales se constituiu como um dos principais movimentos historiográficos do século XX. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles:
	A nova concepção de tempo histórico e a história econômica.
	O diálogo interdisciplinar e a percepção do social como redes.
Certo		A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
	A história problema e a matematização.
	As análises centradas nas trajetórias individuais e nos eventos.
	Gabarito
Comentado	
 	
4.
Ao escrever sobre a tarefa de elaborar um projeto de pesquisa, Ciro Flamarion Cardoso remete a um dos pais fundadores da Escola dos Annales, Lucien Febvre, para abordar a questão da relevância de uma pesquisa histórica: ¿Lucien Fevbre afirmou certa vez que a História é ao mesmo tempo a ciência do passado e a ciência do presente: é a forma pela qual o historiador atua na sua época, na sua sociedade, e deve ajudar a explicar o social no presente (e, por isto, auxiliar a preparação do futuro). Assim, a escolha de temas de pesquisas históricas deve estar atenta as prioridades sociais do momento que se vive¿ (CARDOSO, Ciro Flamarion. Como elaborar um projeto de pesquisa. Disponível em: http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf) No trecho acima, ao citar Lucien Febvre, Ciro Flamarion chama atenção para um aspecto importante trazido pela Escola dos Annales para a pesquisa e o conhecimento histórico. Qual aspecto seria esse?
	A necessidade de se atentar para os aspectos econômicos de uma sociedade.
	A necessidade do diálogo com outras áreas do conheicmento.
	A urgência em se sobrepor a um tipo de história narrativista e nacionalista.
Certo		A ideia de que o conhecimento histórico é praduzido a partir de questões do presente.
	A concepção de que caberia ao historiador atentar para os aspectos micro das relações sociais.
	Gabarito
Comentado	
 	
5.
São abordagens e questões que marcam a produção historiográfica da Escola dos Annales, EXCETO:
	O estudo de temas ligados à religiosidade.
	A aproximação com as Ciências Sociais.
Certo		A relação estabelecida com a história metódica.
	A crítica à história factual.
	O diálogo com a geografia.
	Gabarito
Comentado	
 	
6.
Qual das opções abaixo apresenta os principais propósitos da escola de Annales?
	Incentivaram estudos políticos, principalmente aqueles relativos às biografias dos reis.
	Fundaram a "história problema", assim chamada porque incorporou a estatística à História Demográfica.
	Romperam com as análises dos processos de longa duração e preocuparam-se em compreender exclusivamente o fato histórico.Certo		Romperam com as abordagens positivistas que não permitiam análises mais densas, pautadas no processo histórico, e, para isso, incorporaram os métodos das Ciências Sociais à História.
	Promoveram o estudo das mentalidades para melhor analisar a relação entre História, Positivismo, Antropologia e Cultura.
 	
7.
A última geração da Escola dos Annales, que tem como um de seus grandes nomes Roger Chartier, teve um impacto muito grande nos estudos historiográficos brasileiros, que passaram, a partir dos anos 1990, sobretudo, a dialogar com a História CUltural. Os conceitos fundamentais para o programa de pesquisa da chamada ¿Nova História Cultural¿ são:
	Apropriações e mentalidades
	Estruturas e sociabilidade
	Representação e inconsciente coletivo.
	Cultura e estrutura
Certo		Práticas e representações
 	
8.
SEGUNDO FERNANDO NOVAIS E ROGÉRIO DA SILVA, "A NOVA HISTÓRIA CARACTERIZA-SE, PORTANTO, PELA AMPLA ABERTURA TEMÁTICA, E ESTA É A SUA GRANDEZA". (NOVAIS, FERNANDO A.; SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA (ORG.) . NOVA HISTÓRIA EM PERSPECTIVA. VOLUME 1. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2011, PP. 33)
SOBRE A INFLUÊNCIA DA NOVA HISTÓRIA FRANCESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA, PODEMOS AFIRMAR QUE:
	HOUVE UMA SIGNIFICATIVA RUPTURA COM A TENDÊNCIA CULTURAL ORIUNDA DA INFLUÊNCIA DA ESCOLA DOS ANNALES.
	A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA NÃO FOI MUITO AFETADA POR ESSA NOVA ABORDAGEM DA HISTÓRIA, POIS ESTAVA MAIS INCLINA AO NEW CRITICISM INGLÊS.
	ALINHADA A ESSA NOVA TENDÊNCIA, AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS INVESTIRAM NA PESQUISA QUANTITATIVA E VOLTADA PARA A HISTÓRIA ECONÔMICA.
	PREDOMINOU A ANÁLISE MARXISTA, BASEADA NO MÉTODO CONHECIDO COMO MATERIALISMO HISTÓRICO.
Certo		AMPLIARAM-SE OS OBJETOS DE PESQUISA ATRAVÉS DO DIRECIONAMENTO DO OLHAR PARA A VIDA COTIDIANA E AS FORMAS DE PENSAR.
	
1.
Em nossas aulas, vimos que a produção historiográfica brasileira foi profundamente marcada, a partir dos anos 1960, por uma espécie de dialética, de interação e de oposição, entre as vertentes da tradição e as vertentes da inovação. Sobre essas duas vertentes, julgue as afirmativas abaixo, destacando qual a alternativa INCORRETA:
	O empirismo marcava a historiografia brasileira tradicional.
Certo		A vertente tradicional privilegiava a análise documental e a interpretação dos fatos históricos.
	O marxismo e a Escola dos Annales contribuíram para a inovação da historigrafia brasileira.
	Autores como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque e Caio Prado são representantes de uma vertente inovadora.
	A partir dos anos 60 e 70, a hsitória quantitativa possibilitou uma prática distinta do empirismo positivista.
	Gabarito
Comentado	
 	
2.
Sobre a historiografia brasileira e representações do Brasil, é correto dizer que:
	influenciada principalmente pelas análises marxistas da História Social Inglesa e da Micro- História italiana, a historiografia contemporânea brasileira desconheceu a importância da contribuição da historiografia francesa dos Annales e da História Cultural de matriz norteamericana.
Certo		a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com as fontes elegendo novos temas de pesquisa e como interlocutores as classes pobres e os excluídos, se utilizando processos crimes e cíveis, inventários, testamentos, entre outros documentos.
	na década de 1920, a historiografia brasileira foi profundamente marcada por dois eixos de discussão: a história econômica e as análises em torno da categoria de modo de produção; e a história política com sua narrativa e fontes históricas tradicionais, não havendo estudos sobre os excluídos.
	na década de 1990, a historiografia brasileira foi profundamente marcada por dois eixos de discussão: a história econômica e as análises em torno da categoria de modo de produção; e a história política com sua narrativa e fontes históricas tradicionais, não havendo estudos sobre os excluídos.
	influenciada profundamente pela história materialista marxista, em sua crítica à história oficial e tradicional positivista, a historiografia brasileira, ao longo das décadas de 1980 e 1990, privilegiou as análises estruturais econômicas sem se preocupar com o sujeito.
 	
3.
A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas?
	empirismo e marxismo
	positivismo e historicismo
	marxismo e história narrativa
	nova história cultural e positivismo
Certo		nova história cultural e marxismo
 	
4.
Em nossas aulas, vimos que a hsitoriografia brasileira foi fortemente marcada por duas correntes: a historiografia tradicional e a historiografia mais inovadora. Avalie as alternativas abaixo acerca dessas duas correntes: I. A hsitoriografia tradicional era profundamnete marcada pelo empirismo e por uma narrativa linear e essencialmente política; II. Para a hsitoriografia tradicional, a história, enquanto passado, poderia ser acessível diretamente pelos documentos. III. A hsitoriografia inovadora está associada à influência do marxismo e da Escola dos Analles. Está(ão) correta(s):
	As alternativas I e III
	Somente a alternativa I
	Somente a alternativa III
Certo		Todas as alternativas acima.
	Somente a alternativa II
	Gabarito
Comentado	
 	
5.
Sobre as tendências da historiografia brasileira no final do século XX, é correto dizer que:
Certo		a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com a eleição de novas fontes e novos objetos de estudo.
	o diálogo com a micro-história italiana foi predominante na historiografia brasileira dos anos 80 e 90, o que contribuiu para o enfraquecimento da influência da historiografia francesa entre nós.
	na década de 1990, a historiografia brasileira foi profundamente marcada pela história econômica e pela história política, especialmente aquela protagonizada pelos grandes homens e heróis.
	influenciada profundamente pela história materialista marxista, a historiografia brasileira, ao longo das décadas de 1980 e 1990, privilegiou as análises estruturais econômicas sem se preocupar com o papel dos sujeitos na história.
	influenciada principalmente pelas análises marxistas da História Social Inglesa a historiografia contemporânea brasileira desconheceu a importância da contribuição da historiografia francesa dos Annales.
 	
6.
Sobre os caminhos da historiografia contemporânea no Brasil e em outros países, marque a alternativa CORRETA:
	Nos anos 1940/50, a entrada dos textos de autores marxistas e da Escola dos Annales no Brasil rapidamente enfraqueceu a história positivista realizada até aquele momento pelos historiadores brasileiros.
	O conhecimento histórico vive um momento de intensa crise, pois ciências como a Antropologia, por permitir um conhecimento mais seguro, têm conquistado primazia.
	Ela é marcada por uma forte tendência a análises economicistas, o que pode ser explicado pelo papel hegemônico do marxismo nos meios acadêmicos atualmente.
	Uma das principais consequências da entrada da Nova História no Brasil foi o fechamento do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que encerrou suas atividades na segunda metade do século XX.
Certo		Nos anos 1940 a 1970, o que temos no Brasil, segundo alguns autores, é o embate entre uma historiografia tradicional e positivista e outra forma de conceber o conhecimento histórico, influenciada pelos Annales e pelo marxismo.
	Gabarito
Comentado	
 	
7.
Qual dos elementos abaixo NÃO identifica um aspectos próprio da historiografia contemporânea?
	A maior importância dada à narrativa e à construção do texto histórico.
	O diálogo constante com outras ciências e saberes.
Certo		A tendência à construção de uma história descritiva e factual.
	A distinção entre o fazer do historiador e produto de tal fazer.
	A multiplicidade de objetos historiográficos.
	Gabarito
Comentado	
 	
8.
A partir dos anos 1980, a historiografiabrasileira passou por algumas transformações, especialmente em função:
	do surgimento das primeiras faculdades de história no país.
	da entrada e do diálogo mantido com a historiografia francesa no Brasil.
Certo		do nascimento e fortalecimento dos programas de pós-graduação no país.
	do esforço dos historiadores em trabalhar com fontes primárias.
	da entrada das ideias marxistas no país.
1.
Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
Certo		As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	Ambas as afirmativas são falsas.
	Gabarito
Comentado	
 	
2.
Em relação ao marxismo, analise as afirmativas abaixo: I. O marxismo propõe uma teoria geral da história, isto é, procura entender a hsitória como um processo que tem como elemento básico para a sua compreensão o conceito de produção. II. O marxismo foi fudamental no processo de constituição da história como conhecimento científico. III. No Brasil, o marxismo influenciou bastante a historiografia, especialmente a partir da década de 1970, com o desenvolvimento da História Cultural. Entá(ão) correta(s):
Certo		As alternativas I e II
	Somente a alternativa III
	As alternativas II e III
	Somente aalternativa I
	Somente a alternativa II
 	
3.
Quais temas a historiografia marxista mais se dedicou a estudar?
Certo		A história do movimento operário, a história das revoltas sociais e os discursos pedagógicos e religiosos.
	A história das mentalidades, a história cultural e a história das religiões.
	A história do movimento operário, a história dos partidos políticos e a história das relações de gênero.
	A história do urbanismo, a história cubana e a história dos Estados Unidos.
	A história dos movimentos sociais, a história da moda e a história do corpo.
Explicação:
Na verdade, essas mudanças são influenciadas pela realidade material, isto é, a situação econômica dos atores da sociedade em questão. No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos.
 	
4.
Qual das alternativas abaixo responde melhor acerca da importância do marxismo para a constituição da história como uma ciência?
	O marxismo propunha uma história social, mos moldes daquela proposta pela 1a geração dos Annales.
	O marxismo propunha uma análise minuciosa acerca do funcionamento dos aspectos micro de uma sociedade.
Certo		O marxismo propunha uma teoria geral do funcionamento das sociedades.
	O marxismo valorizava o estudo dos aspectos político de uma sociedade.
	O marxismo considerava as estruturas culturais como o cerne da compreensão de uma sociedade.
 	
5.
Como o materialismo histórico influenciou a historiografia ocidental?
Certo		Ao enfatizar a importância das condições materiais, econômicas e produtivas da A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	Ao enfatizar a importância das condições climáticas, econômicas e reprodutivas da vida.
	Ao enfatizar a importância das condições imateriais, econômicas e improdutivas da vida.
	Ao enfatizar a importância das condições internas, econômicas e distributivas da vida
	Ao enfatizar a importância das condições básicas, econômicas e sustentáveis da vida.
Explicação:
No materialismo histórico, as respostas para os fenômenos sociais estão inseridas nos meios materiais dos sujeitos
 	
6.
Dentre as características abaixo, apenas uma delas não pode ser relacionada à historiografia marxista, assinale-a:
	destaque para a história economia e social.
	crítica à história narrativa positivista.
Certo		defesa de uma historiografia politicamente neutra.
	análise da relação entre a infraestrutura e a superestrutura.
	aproximação com outras ciências sociais como a sociologia.
 	
7.
A idéia de revolução burguesa está ligada ao desenvolvimento do marxismo no Brasil. Essa noção está presente na produção intelectual do campo teórico do marxismo, alcançando seu auge sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, na obra do sociólogo Florestan Fernandes. O sociólogo paulista situou a interpretação marxista da história brasileira a um plano certamente elevado de conceitualização, sobretudo com o clássico "A Revolução Burguesa no Brasil". Sobre a referida obra é correto afirmar que:
	A revolução contou com a participação da população brasileira, abrindo espaço para o acesso ao poder político e incentivando as conquistas democráticas. Tanto o liberalismo político quanto o econômico foram praticados.
	O desenvolvimento do capitalismo, no Brasil, ocorre em um momento de transição do poder das oligarquias agrárias para a burguesia. Uma característica singular do país é a presença de um confronto de estrutura entre a antiga e a nova ordem, não havendo união entre os dois grupos.
	A burguesia brasileira é dotada de um espírito modernizador, mas o restringe à esfera econômica. Foram as classes industriais e não a oligarquia tradicional agrária e a elite dos negócios comerciais e financeiros que decidiram o que deveria ser a dominação burguesa na prática.
	Florestan Ferandes defende a ideia da luta de classes entre as elites brasileiras e os negros brasileiros.
Certo		Segundo Florestán Fernandes, a revolução burguesa acelera-se no século XX, com a industrialização, a Revolução de 1930 e vários episódios de golpe de Estado e de exclusão dos movimentos populares.
	Gabarito
Comentado	
 	
8.
São exemplos da presença do marxismo na historiografia brasileira:
	Ciro Flamarion Cardoso, Nelson Werneck Sodré, Capistrano de Abreu.
	Nelson Werneck Sodré, Capistrano de Abreu, Gilberto Freyre.
	Ciro Flamarion Cardoso, Caio Prado Jr, Sérgio Buarque de Holanda.
	Caio Prado Jr, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda.
Certo		Jacob Gorender, Ciro Flamarion Cardoso, Nelson Werneck Sodré.
1.
Pode ser considerado um impacto do pós-modernismo no campo disciplinar da História:
	O fato dos historiadores terem assumido a incapacidade do conhecimento histórico interpretar uma realidade passada.
	A mudança de papel do historiador, que passa a corrigir as interpretações divergentes a respeito do passado produzidas socialmente.
Certo		O fortalecimento da dimensão interpretativa da representação historiográfica.
	A percepção do passado como uma realidade objetiva e que pode ser acessada pelo historiador.
	A perda de importância do trabalho com documentos, na medida em que as fontes passaram a ser vistas como produções intencionais.
 	
2.
Assinale a opção que melhor define as abordagens estruturalistas.
	Propunham a ênfase nas análises positivistas, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
	Propunham a ênfase nas análises escolásticas, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
	Propunham a ênfase nas estruturas episcopais, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
	Propunham a ênfase nas estruturasinformais, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
Certo		Propunham a ênfase nas estruturas sociais, econômicas e culturais e negavam valor heurístico aos sujeitos.
	Gabarito
Comentado	
 	
3.
(Estácio - Enade - Adaptada) Sobre a Revista dos Annales, fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história, pode-se afirmar que:
	Sua pesquisa estava pautada apenas no uso de fontes escritas, descartando documentos de outros tipos, como imagens e fontes orais.
Certo		Desejavam o abandono da história centrada em fatos isolados e voltada apenas para importantes personagens políticos.
	Fazia uma forte crítica às análises sócio-econômicas da história, pois priorizavam o estudo do cultural desde sua primeira geração.
	Acreditavam que a história deveria focar as atividades políticas, tidas como as mais importantes para o desenvolvimento das organizações sociais.
	Acreditavam na necessidade da criação de uma ¿história-narração¿, em detrimento a uma história-problema vigente no século XIX.
 	
4.
A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO:
	a maior diversidade de alternativas teóricas e metodológicas para o trabalho do historiador.
Certo		o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
	a expansão de temas, objetos e abordagens de interesse dos historiadores.
	a expansão do universo de fontes históricas disponíveis para o historiador.
	o diálogo com a antropologia cultural, a psicologia e a linguística.
 	
5.
Marque a alternativa que expressa de forma correta a maneira como os atuais estudos historiográficos entendem o que é cultura:
	A noção de cultura encontra-se profundamente articulada aos sistemas filosóficos desenvolvidos pelos grandes pensadores.
Certo		O conceito de cultura é entendido no sentido antropológico, como significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo.
	O conceito de cultura esta diretamente associado à produção cultural e artística, como o cinema, a fotografia, a pintura etc.
	Para os estudos atuais, cultura é uma esfera separada das relações sociais e um reflexo das estruturas econômicas e materiais.
	Os estudos atuais trabalham a categoria cultura a partir de duas dimensões opostas: a de cultura popular e cultura erudita.
 	
6.
A nova história cultural chegou ao Brasil especialmente a partir da década de 80 e favoreceu aos historiadores brasileiros a ampliação de seus temas, fontes e objetos de pesquisa. NÃO é exemplo dessa ampliação do campo temático:
Certo		Os estudos sobre as estruturas econômicas.
	Os estudos sobre as mulheres.
	Os estudos culturais.
	Os estudos sobre as dimensões do cotidiano.
	Os estudos sobre a sexualidade.
 	
7.
A partir dos anos 1970, a história social francesa, o estruturalismo e o marxismo receberam uma série de críticas. Embora muitos autores entendam que esse momento marca um período de "crise" para o conhecimento histórico, é inegável que tais críticas abriram caminhos para novas abordagens, novos objetos e perspectivas. Qual dos trabalhos citados abaixo é um exemplo do diálogo da historiografia brasileira com essas novas abordagens?
	Retrato do Brasil, de Paulo Prado.
	Capítulos de História Colonial, de Capistrano de Abreu.
Certo		O Diabo e a Terra de Santa Cruz, de Laura de Mello e Souza.
	A Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Jr.
	Visão do Paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda.
	Gabarito
Comentado	
 	
8.
São conceitos fundamentais da chamada Nova História Cultural francesa:
	Luta de classes e ideologia
	Práticas e ideologia
	Representações e mentalidade
	Estruturas e luta de classes
Certo		Práticas e representações
As palavras de Januário da Cunha Barbosa, um dos fundadores do IHGB, demonstram claramente que as bases 
teórico-filosóficas do projeto historiográfico proposto pelo referido instituto era: 
 
 
a teologia cristã, que defendia a vinda do Messias como forma de redenção da história. 
 
O topos ciceroaniano ¿magistra vitae¿, que apresentava a história como um princípio pedagógico para o 
presente e para o futuro. 
 
Uma combinação entre o topos ciceroniano ¿magistra vitae¿ e a filosofia iluminista da história. 
 
A filosofia iluminista que apresentava a história como um processo teleológico. 
 
Uma combinação entre o positivismo francês e o historicismo alemão. 
 
 
 
 8a Questão (Ref.: 201201957356) 
Pontos: 1,0 / 1,0 
A obra de Gilberto Freyre é considerada um marco para a historiografia brasileira. Marque dentre as alternativas 
abaixo aquela que não possui relação com a obra deste autor: 
 
 
Seus livros sofreram duras críticas de uma elite que não aceitou suas concepções a cerca da 
miscigenação. 
 
Um de seus principais e mais polêmicos livros foi Casa Grande e Senzala por sua abordagem culturalista. 
 
Sua obra sofreu grande influência da antropologia cultural. 
 
Foi um escritor adepto a intersciplinaridade. 
 
O autor possuía uma historiografia tradicional e objetiva, baseada em fatos e datas. 
 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201201957205) 
Pontos: 0,7 / 1,5 
Por que estudamos historiografia, aliás o que é historiografia? Discuta o que é historiografia e sua importância 
no estudo de história. 
 
 
Resposta: Historiografia é o estudo da História. Sua importância é grande, pois ela ajuda a entender o passado 
e como este está diretamente ligado aos processos do presente, ressaltando os elemento atuais que precisam 
ser modificados e não perpetuados. 
 
 
Gabarito: O aluno deve sublinhar que a história é escrita de formas diferentes ao longo do tempo, e o 
conhecimento da própria disciplina quando olha para si ganha uma capacidade diferente. 
 
 
 
 10a
 Questão (Ref.: 201201993676) 
Pontos: 1,5 / 1,5 
De acordo com o viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, que passou pelo Brasil na primeira metade do século 
XIX, havia um país chamado Brasil, mas não havia brasileiros. De que forma a criação do IHGB contribuiu para 
a construção de uma identidade nacional? 
 
 
Resposta: O IHGB ajudou a formar uma identidade nacional, um sentimento nacionalista que até então não 
existia nesta jovem Nação. Coletou documentos, analisou-os e catalogou-os, ajudando a construir um passado 
que colaborasse e explicasse como poderíamos ser incluídos no contexto internacional e o que poderíamos 
ofecer para o mundo. Destacou elementos naturalista e romantizou a figura indígena, que era fundamental para 
a formação de uma história brasileira. 
 
 
Gabarito: O aluno deve tratar sobre a valorização do instituto na produção de trabalhos que explicassem a 
origem da formação brasileira. è interessante que o discente contextualize também a criação do instituto a 
partir das "necessidades" do Segundo Reinado
8. 
 
 
A idéia de revolução burguesa está ligada ao desenvolvimento do marxismo no Brasil. 
Essa noção está presente na produção intelectual do campo teórico do marxismo, 
alcançando seu auge sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, na obra do sociólogo 
Florestan Fernandes. O sociólogo paulista situou a interpretação marxista da história 
brasileira a um plano certamente elevado de conceitualização, sobretudo com o clássico 
"A Revolução Burguesa no Brasil". Sobre a referida obra é correto afirmar que: 
 
 
 
 Segundo Florestán Fernandes, a revolução burguesa acelera-se no século XX, com 
a industrialização, a Revolução de 1930 e vários episódios de golpe de Estado e de exclusão 
dos movimentos populares. 
 
 
. 
 
 
Podemos ressaltar como influência da Nova História Cultural francesa na historiografia 
brasileira: 
 
 
 
 
O trabalho com novos temas, como a história das mulheres, das festas e 
do cotidiano. 
 
 
2. 
 
 
São aspectos relacionados à chamada "expansão documental" ocorrida no campo 
historiográfico nas últimas décadas do século XX, EXCETO: 
 
 
 
 A primaziada cultura material em detrimento dos documentos escritos 
. 
 
 
 
 
3. 
 
 
A chegada da Nova História no Brasil abriu a historiografia brasileira para novos temas 
de pesquisa. São exemplos dessa renovação temática, EXCETO: 
 
 
 
 História Diplomática e do Estado Brasileiro 
. 
 
 
4. 
 
 
A nova história cultural chegou ao Brasil especialmente a partir da década de 80 e 
favoreceu aos historiadores brasileiros a ampliação de seus temas, fontes e objetos 
de pesquisa. NÃO é exemplo dessa ampliação do campo temático: 
 
 
 
Os estudos sobre as estruturas 
econômicas. 
 
 
5. 
 
 
Em um artigo publcado na revista "História: questões e debates", Ronaldo Vainfas afirma: 
"Foi com o avanço da pós-graduação, de um lado, e a crise do regime militar, de outro, 
que a pesquisa histórica no Brasil pouco a pouco se abriu a estes novos campos. A queda 
do muro de Berlim, em 1989, completa o quadro, libertando a pesquisa histórica brasileira 
dos patrulhamentos esquerdistas. O arejamento do ambiente universitário, enfim livre dos 
compromissos políticos de combate ao regime de exceção e, de quebra, livre das 
patrulhas ideológicas, teve peso decisivo nesta inflexão historiográfica" (VAINFAS, 
Ronaldo. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, 
Curitiba, n. 50, p. 217-235, jan./jun. 2009). Quando Ronaldo Vainfas menciona a abertura 
da historiografia brasileira nos anos 80 para "novos campos", ele se refere à: 
 
 
 Nova História 
. 
 
 
6. 
 
São conceitos fundamentais da chamada Nova História Cultural francesa: 
 
 
 
 
 Práticas e representações 
 
 
7. 
 
 
A partir dos anos 1970, a história social francesa, o estruturalismo e o marxismo 
receberam uma série de críticas. Embora muitos autores entendam que esse momento 
marca um período de "crise" para o conhecimento histórico, é inegável que tais críticas 
abriram caminhos para novas abordagens, novos objetos e perspectivas. Qual dos 
trabalhos citados abaixo é um exemplo do diálogo da historiografia brasileira com essas 
novas abordagens? 
 
 
 O Diabo e a Terra de Santa Cruz, de Laura de Mello e Souza 
. 
 
 
 
(Estácio - Enade - Adaptada) Sobre a Revista dos Annales, fundada por March Bloch e Lucian 
Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história, pode-se afirmar que: 
 
 
 
 
 
 Desejavam o abandono da história centrada em fatos isolados e voltada apenas para 
importantes personagens políticos.

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