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Tatiana Roncato Ferreira 
Prof. Serginho - Anestesio
8º semestre – UAM
10/09/2019 – aula 6
Anestesia Geral
Anestesia Geral Intravenosa
· Barbitúricos
· Tiopental
· Não Barbitúricos
· Propofol
· Etomidato
Dissociativos ou derivados da feniciclina
· Cetamina ou quetamina
· Tiletamina
Deprime uma área especifica do cérebro. Cortex e tronco encefálico.
Seu corpo sente um pouco mas por isolamento do córtex tem a perda da sensação de memória.
Esse bloqueio é limitado. Se fizer um estímulo muito forte pode passar essa sensação.
Conceito: catalepsia, analgesia superficial, depressão sem perda total da consciência mantendo os reflexos oculares e laringotraqueal.
Mecanismos de ação: simula uma dissoiciação cortiço-medular por interrupção de impulsos do SNC e depressão seletiva de várias áreas do córtex cerebral.
Perde memória, mas não perde reflexo.
Animais voltam alucinados quando faz quetamina pura, então não se faz pois pode até gerar fraturas. Por isso que associa com outras coisas. 
Atenção: quetamina-> EEG-> ativação do hipocampo e depressão tálamo-cortical(convulsões). 
Anestesia dissociativa
Estágios
· Fase A: salivação, midríase, hiperatividade, consciência 
· Fase B: inconsciência, incoordenação
· Fase C: analgesia, amnésia, hipertonia muscular 
Recuperação Anestésica
· Reações psicológicas indesejáveis 
· Podem variar quanto a severidade
· Idade, dose, susceptibilidade psicológica e fármacos concomitantes
· Altas doses e a administração rápida, levam a maior incidência de efeitos colaterais
· Hipertonia muscular, hipersalivação e convulsão 
· Associação com acepromazina, xilazina, ou benzodiazepínicos diminuem a incidência desses efeitos
Quetamina/Cetamina – farmacocinética
Vias de administração: IV 5-8 mg/kg, IM 15mg/kg, SC, VO, retal, nasal 
Dor a aplicação intramuscular, mas sem edema ou necrose 
Latência – decúbito lateral
IV: 30 a 90 segundos
IM: 2 a 5 minutos 
Tempo de latência rápido é importante pra nós, pois em vida livre e captura o animal pode sair correndo e não conseguirmos encontrar o animal
Formulação
Forma Racêmica: mistura das isoformas CetaminaS(+) e CetaminaR(-) 
Cetamina S: muito melhor qualidade, usa-se nos seres humanos, é mais cara(questões econômicas), mais potente e sedativa, analgésica e menor agitação na recuperação
Metabolização
multifásico e oxidativo (hepatopata repensar)
Produz muitos metabólitos ativos
· Norcetamina
· 1/3 a 1/5 da potencia da cetamina
· produz muita depressão em fetos
· neurotóxica
· nefrotóxica – contra indicada em nefropatas ou predisposição, em gatos precisa pensar também, se não teria outra alternativa ou ate mesmo em baixa dose
· metabolização é pouco efetiva em gatos
Eliminação
· Renal
Em gatos 87% inalterada na urina
Reabsorção de até 5%
Mecanismos de ação
· Não está completamente compreendida
· Inibem a receptação de serotonina, dopamina, e noradrenalina (sensação de bem estar, aumento de atividade córtex cerebral, ganho de força muscular associado a uma necessidade de adrenalina)
· Inibem os receptores NMDA(N-metil D-aspastato)
· Potencializa os receptores GABA
· Agonistas de receptores opióides
Quetamina S(+)
Efeito analgésico-anestésico de 2 a 4 vezes maior do que a quetamina racêmica
Doses equipotentes causam menos efeitos colaterais que a quetamina racêmica
Maior afinidade por receptores NMDA do que a quetamina R(-)
Equinos tratados com quetamina S(+)
Sistema Cardiovascular
· Taquicardia intensa
· Aumento da contratilidade cardíaca
· Aumento da PA
· Aumento da DC
· Cuidado: aumento o consumo de O2 miocárdio( arritmias)
Sistema respiratório
· Depressão dose-dependente
· Inspiração apnêustica
· Não deprime reflexo laringotraqueal
Outros
· Presenvação dos reflexos protetores
· Analgesia somática
· Hipertonicidade muscular
· Salivação
· Excitação
· Redução do limiar convulsivo
· Aumenta a PIC e a PIO
· Atravessa a barreira hemato-encefálica e placentária 
Quetamina
· Simpatomimático: alpha 2 agonista
· Excitação: tranquilização e sedação: tranquilizantes, alpha 2 agonistas, benzodiazepínicos
· Hipertonicidade muscular: alpha 2 agonista, miorrelaxantes, benzodiazepínicos
· Analgesia somática: alpha 2 agonista, opióide
Anestesia mais utilizada no Brasil= quetamina+xilazina+diazepam+petidina/tramadol
Uso: contenção química de animais domésticos bravos, contenção química de animais selvagens, indução anestésica.
Sempre que possível devem ser associados a tranquilizantes e nunca deve ser feita sem analgésicos, sedativos e miorrelaxante.
· Associações anestésicas
· Indução anestésica
· Quetamina 5 mg/kg IV
· Diazepam 0,5 mg/kg IV
Ou
· Quetamina 5 mg/kg IV
· Midazolam 0,5 mg/kg IV
· Contenção química
· Quetamina 10 - 15 mg/kg IM
· Diazepam 0,5 mg/kg IM
Ou
· Quetamina 10 - 15 mg/kg IM
· Xilazina 0,5 – 2 mg/kg IM
Tiletamina
Exclusivamente associado a zolazepam
Vias de administração: IV, IM, SC, VO, retal, nasal
Latência: IV: 30 a 90 segundos
 IM: 5 a 12 minutos
Metabolização 
Canina tem que recedar no final da cirurgia pois o zolazepam acaba antes e dai o animal pode ficar excitado
Hepática
Metabólitos ativos 
Hepatotoxidade
Excreção
Renal 
10% inalterado na urina
Alta nefrotoxicidade 
Diferenças da Cetamina
· Mais potente
· Maior analgesia
· Em Cães(despertar pior em cães): normalmente é usado junto outros sedativos para reduzir excitação na recuperação anestésica
Monitorização
Globo ocular: reflexo palpebral, nistagmo, lacrimejamento
Frequencia e amplitude respiratória: mucosas
Frenquencia e ritmo cardíaco: TPC
Pressão arterial 
Se preocupar se(está muito fundo na anestesia e corre risco de morrer, abre o soro pra metabolizar mais rápido): 
· Olho seco
· Bradicardico
· Bradipneico
· Perde reflexo palpebral
· Perda de tônus de mandíbula

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