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Anestésicos injetáveis - anestesia dissociativa

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@veterinariando_ 
 
 Os fármacos utilizados na anestesia dissociativa fazem parte das 
ciclohexaminas 
 Derivadas da fenciclidina que foi o primeiro fármaco dissociativo feito, mas 
que tinha muitos efeitos colaterais 
→ A partir dela se produziu a cetamina e a tiletamina (sempre associada 
ao zolazepam) 
• Paciente fica em estado de catalepsia, que é caracterizada por uma rigidez 
muscular com perda de tônus postural (importante associar um 
miorrelaxante) 
• Promove amnésia e analgesia somática (musculatura e ossos) 
• O paciente não consegue responder a estímulos, porém ao mesmo tempo o 
animal possui uma hipersensibilidade a estímulos ambientais 
• Promove excitação 
• Há manutenção dos reflexos protetores (palpebral, laringo-traqueal) 
• LEMBRANDO: a anestesia dissociativa é todo o ato anestésico capaz de 
maneira seletiva, de dissociar o córtex cerebral, causando analgesia e 
alteração de consciência do paciente, sem perda dos reflexos protetores 
 
 
 Bloqueia a recaptação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) 
 Possui ação antagonista dos receptores NMDA (N-Metil D-Aspartato) – não 
permite a ligação do glutamato nesse receptor 
→ Essa ação que em doses menores confere analgesia ao paciente 
 Ocorre depressão tálamo-cortical e uma estimulação do sistema límbico e 
do sistema reticular 
 Possui ação dopaminérgicas, que faz com que haja catalepsia e mioclonia 
 
• Promove depressão direta do córtex e tálamo 
• Há estimulação do sistema límbico e hipocampo 
→ Benzodiazepínico – deprime sistema límbico e 
hipocampo, por isso pode fazer associação com 
cetamina 
• Essa ação no sistema nervoso central ocorre por meio de uma interrupção 
do fluxo de informações para o córtex sensitivo, deprimindo seletivamente 
alguns centros cerebrais 
• Aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e o consumo de O2 – aumenta a pressão 
intracraniana, o líquido cefalorraquidiano e a pressão intraocular 
• Promove melhor analgesia somática do que visceral 
• Convulsão – geralmente é evitado seu uso em pacientes com histórico de 
convulsões 
• Uso isolado: posturas e contrações musculares estranhas 
 
• Promove uma estimulação cardiovascular 
→ Aumenta a frequência cardíaca, pressão arterial, 
pressão venosa central e débito cardíaco 
→ Deve-se ter cuidado com pacientes que possuem uma frequência 
cardíaca alta, pois essa condição pode piorar. Além de poder levar o 
paciente a um quadro de hipoxia de miocárdio, pacientes com 
taquiarritmia podem ter sua condição piorada 
→ ATENÇÃO: aumento de consumo de O2 pelo miocárdio, taquiarritmias e 
em cardiomiopatias hipertróficas 
→ PREVENÇÃO: administração de benzodiazepínicos, alfa-2 agonistas ou 
anestésicos inalatórios 
• Em pacientes graves a cetamina pode promover uma depleção no estoque de 
catecolaminas endógenas, causando exaustão do sistema nervoso simpático 
 
• Pacientes com uso de cetamina apresentam um padrão 
respiratório irregular, chamado de apnéustica (inspiração 
longa e expiração curta) 
• Há redução da frequência respiratória 
• Preserva a ação dos quimiorreceptores 
• Não deprime os reflexos respiratórios protetores, como: tosse, espirro, 
deglutição, reflexos faríngeos e laríngeos 
• Há aumento de secreções – tomar cuidado com obstrução de via aérea em 
felinos 
• Possui ação broncodilatadora 
 
❖ Hipertonia muscular – paciente apresenta movimentos involuntários não 
associados a dor 
❖ Manutenção dos reflexos – laringotraqueal e oculopalpebrais (olho aberto, 
nistagmo) 
❖ Salivação 
❖ Hipo ou hipertermia – dependendo da atividade muscular 
 
• A biodegradação é feita pela demetilação que transforma a cetamina em 
norcetamina, que em sequência sofre hidroxilação 
→ A norcetamina é um metabólito ativo com cerca de 1/5 a 1/3 da 
potência da cetamina 
• Nos felinos 80% da norcetamina é excretada de forma inalterada pela urina 
→ Efeitos prolongados em nefropatas e obstrução uretral (não utilizar) 
• Metabólitos hidrossolúveis excretados pela via renal 
 
▪ É o congênere da fenciclidina, com menor intensidade de efeitos adversos 
▪ Foi utilizada no humano em 1965 e na veterinária em 1970 
▪ Possui 2 isômeros: 
→ Levogiro (S +): produz analgesia mais intensa, biotransformação mais 
rápida e menor incidência de reações 
→ Dextrogiro (R -) 
▪ Há extrema variação individual 
▪ Pode ser administrada por via oral 
▪ Pode causar dor quando administrada por via IM 
▪ É lipossolúvel 
→ Período de latência – para que haja perda do reflexo de 
endireitamento, é de: 30 a 90 seg por via IV e 3 a 5 min por via IM 
→ Período hábil – depende da associação 
▪ Doses anestésicas 
→ 2 – 5 mg/kg via IV 
→ 5 – 15 mg/kg via IM 
▪ Doses analgésicas 
→ Até 1mg/kg 
 
NA VETERINÁRIA 
• Cetamina racêmica 
✓ Possui os dois isômeros R e S – 50% de cada um 
✓ Concentração de 5 a 10% 
✓ Solução de pH ácido de 3,5 – causa irritação muscular 
✓ Possui efeito rápido 
NO HUMANO 
• Cetamina S (+) 
✓ Potência analgésica 3 a 4x maior 
✓ O volume de distribuição é semelhante 
✓ Maior efeito analgésico, por possuir essa afinidade nos receptores NMDA 
✓ Menores efeitos adversos 
✓ Metabolismo mais rápido, como consequência a recuperação também 
✓ Em cães 50% de redução da dose não promove efeitos equipotentes (estudo 
realizado) 
 
ASSOCIAÇÕES 
▪ Fenotiazínicos: efeitos antidopaminérgicos 
▪ Benzodiazepínicos: miorrelaxamento, ansiólise, efeito anticonvulsivante 
▪ Opioides: potencializa efeito analgésico 
▪ Agonistas alfa-2 adrenérgicos: sedação, miorrelaxamento e analgesia 
visceral 
 
▪ A proporção entre os dois é de 1:1 
▪ O zolazepam é um benzodiazepínico de longa duração 
▪ Vem na forma de pó liofilizado e uma solução salina ou água bidestilada 
para reconstituição 
▪ O pH é ácido de 2 a 3,5 
▪ Em temperatura ambiente após a reconstituição tem duração de 4 a 7 
dias e em refrigeração até 2 semanas 
 
TILETAMINA EM RELAÇÃO A CETAMINA 
✓ Maior potência 
✓ Maior efeito analgésico 
✓ Maior duração 
✓ Maior período de recuperação 
 
TILETAMINA/ZOLAZEPAM 
✓ A recuperação mais prolongada pode provocar fenômenos excitatórios nos 
cães, isso ocorre pois o efeito do zolazepam acaba antes da tiletamina 
→ Nos gatos ocorre ao contrário, isso porque a biotransformação do 
zolazepam é mais lenta 
✓ Salivação intensa 
✓ Apneia ou dispneia em doses altas 
✓ Convulsões 
✓ Hipertermia 
 
MEIA VIDA PLÁSMATICA 
 
Cão 1,2h 1h 
Gato 2,5h 4,5h 
 
DOSE 
• Pequenos animais 
→ 2 – 5 mg/kg IV 
→ 7,5 – 10 mg/kg IM 
• Equinos 
→ 1 – 2 mg/kg IV 
 
ASSOCIAÇÃO 
• Xilazina 
→ Prolonga anestesia 
→ Melhora o relaxamento muscular e analgésico 
→ Inibe a taquicardia (cautela) 
• Acepromazina 
→ Potencializa o miorrelaxamento 
→ Prolonga duração 
→ Inibe a excitação na indução e recuperação 
→ Promove poucas alterações cardiorrespiratórias e reduz a salivação 
→ Associar um opioide 
→ Anestesia de 30min (sem fenotiazínicos) e 90min (com fenotiazínicos) 
 
 
CONTENÇÃO QUÍMICA 
• Associação com miorrelaxante (benzodiazepínico ou alfa-2 agonista) 
• Margem de segurança grande 
ADJUVANTE NA INDUÇÃO ANESTÉSICA 
• É feito doses menores 
• Efeitos estimulantes cardiovasculares 
 
• Trauma cranioencefálico, devido o aumento da pressão intracraniana 
• Aumento da pressão intraocular, evitar o uso em traumas perfurante de 
córnea 
• Pacientes com cardiopatias, hipertensão, arritmias 
• Epilepsia e estado convulsivo 
• Cuidado com felinos nefropatas e DTUIF 
• Cardiomiopatia hipertrófica

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