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Exercício Direito PENAL I

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Exercício Direito PENAL I
Realizem a classificação doutrinária dos crimes abaixo informados, justificando item por item.
Artigo (155, CP) furto
Artigo (157, CP) Roubo
Artigo (130, CP) Perigo de Contágio Venéreo
Artigo (150, CP) Violação de Domicílio
Artigo (33, Lei nº 11.343/06) Tráfico de Drogas 
Artigo (12, Lei nº 10.826/03) Posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
· ARTIGO (155, CP) FURTO
Crime de dano: é imprescindível a lesão direta ao bem jurídico tutelado, [...] coisa alheia móvel. (Art. 155, CP), sendo assim violação ao patrimônio, que são considerados os animais, aeronaves, os navios, os títulos de crédito, os talões de cheques, os frutos, as árvores, etc. As coisas de uso comum também podem ser objeto de furto como a água e luz. A coisa abandonada (rês derelicta) e a coisa de ninguém (rês nullius) não podem ser objeto material de furto, pois não são coisas alheias. Se o agente pensou que se tratava de coisa abandonada e dela se apoderou haverá erro de tipo que excluirá o dolo.
Crime comissivo: a conduta típica requer um atuar positivo da parte do sujeito ativo (um fazer, e não, um não fazer).
Crime principal: porquanto independe da ocorrência de outro delito anterior a ele.
Crime unisubsistente: sendo realizado por ato único, não admitido o fracionamento da conduta. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade. 
Crime inisubjetivo, monosubjetivo, ou de concurso eventual: porque pode ser praticado por um único agente, porém podendo haver o concurso de agentes, sob a forma de coautoria ou participação.
Crime comum: não exige qualquer qualidade especial do sujeito do crime porque pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crime material: se consuma com a produção do resultado naturalístico (subtrair, para si ou para outrem [...]) Art. 155, CP.
Crime instantâneo ou permanente: instantâneo porque se consuma em momento determinado (consumação imediata), sem qualquer prolongamento. Contudo não significa que ocorre rapidamente, mas que, uma vez reunidos seus elementos, a consumação ocorre peremptoriamente, contudo pode haver também caráter permanente, pois se prolonga na fase do inter criminal, por exemplo, o furto de energia, ao contrário do que ocorre no de coisa móvel, naturalmente corpórea, deve ser tido como de cunho permanente, porquanto a sua consumação se delonga no tempo. Logo, quando descoberta a ligação de cunho clandestino, poderá o agente ser preso em flagrante cometimento do delito, tal fato se dá, anote-se, em razão do furto de energia não se esgotar no ato, mas se prolonga enquanto não for descoberta a ligação clandestina que beneficia o agente.
Crime simples: pois possui tipo penal único, nesse caso é o patrimônio. 
Crime de forma livre: pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Crime plurilocal: pode envolver duas ou mais comarcas, ao passo que o crime a distancia é o delito iniciado no Brasil e se consuma fora dele ou vice-versa.
Crime de fato transeunte: não existem ou não são deixados vestígios, nesse caso se faz desnecessário a perícia local, exame de corpo de delito, etc. 
· ARTIGO (157, CP) ROUBO
Crime de dano: Na lição de Heleno Fragoso, "dano é a alteração prejudicial de um bem; a destruição ou diminuição de um bem; o sacrifício ou restrição de um interesse jurídico” (Lições de direito penal: a nova parte geral, 1985, p. 173), sendo assim, o crime de roubo se caracteriza como crime de dano por lesar diretamente ao bem jurídico tutelado.
Crime comissivo: porquanto é praticado por uma ação e não por uma omissão.
Crime principal: é o delito que é pressuposto de outro, sendo assim a característica do roubo por não ser posterior a outros crimes.
Crime plurisubsistente: é caráter do roubo, cuja pratica exige mais de uma conduta para se configurar como crime, permitindo assim a fragmentação do inter crime em vários atos, por exemplo, ameaça mais agressão seguida de furto.
Crime insubjetivo, monosubjetivo ou de concurso eventual: é possível a ocorrência do roubo sendo praticada por apenas uma pessoa, não sendo necessário um coletivo para a ocorrência do mesmo.
Crime comum: não exige qualquer qualidade especial do sujeito do crime porque pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crime material: porque o legislador prevê o alcance do resultado naturalístico para a consumação do crime.
Crime instantâneo: se consuma em momento determinado (consumação imediata), sem qualquer prolongamento. Contudo não significa que ocorre rapidamente, mas que, uma vez reunidos seus elementos, a consumação ocorre peremptoriamente. 
Crime complexo: pois é formado da fusão de tipos penais que dão ensejo a esse produto, que é composto por um constrangimento, ameaça ou violência acrescido do furto. Dessa forma com a ocorrência do crime complexo, há o desaparecimento dos crimes autônomos. Porém, para que o crime complexo seja consumado é necessário que todo o tipo penal seja realizado. Exemplo: se o agente pretende praticar um crime de roubo, mas consegue apenas empregar o constrangimento, a ameaça ou violência sem conseguir subtrair o objeto desejado, o crime complexo restará tentado. Não há mais como separar um crime do outro.
Crime de forma livre: pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Crime plurilocal: pode envolver duas ou mais comarcas, contudo, dentro de apenas um único país soberano. 
Crime de fato transeunte: não existem ou não são deixados vestígios, nesse caso se faz desnecessário a perícia local, exame de corpo de delito, etc. 
· ARTIGO (130, CP) PERIGO DE CONTÁGIO VENÉREO
Crime de perigo concreto: a consumação se dá com o resultado, exige uma comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve uma lesão ao bem jurídico, nesse caso, a saúde da pessoa humana.
Crime comissivo: a conduta típica requer um atuar positivo, um agir, da parte do sujeito (um fazer, ao invés, um não fazer).
Crime principal: porquanto independe da ocorrência de outro delito anterior a ele.
Crime unisubsistente: sendo realizado por ato único, não admitido o fracionamento da conduta. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade. 
Crime unisubjetivo, monosubjetivo, ou de concurso eventual: porque pode ser praticado por um único agente.
Crime próprio: é aquele que só pode ser cometido por uma determinada categoria de pessoas, pois pressupõe uma particular condição ou qualidade pessoal do agente. Nesse caso somente poderia ser praticado pelo agente que detém a moléstia venérea. 
Crime formal: a intenção do agente é presumida de seu próprio ato, que se considera consumada independentemente do resultado onde não exige necessariamente um resultado naturalístico; o simples ato capaz de produzir o contágio tipifica o crime.
Crime instantâneo com efeito permanente: a consumação também ocorre em momento determinado, mas os efeitos dela decorrentes são indeléveis.
Crime simples: pois possui tipo penal único, nesse caso é a saúde da pessoa humana. 
Crime de forma vinculada: somente podem ser cometidos através de fórmulas expressamente previstas no tipo penal. 
Crime plurilocal: pode envolver duas ou mais comarcas, contudo, dentro de apenas um único país soberano.
Crime de fato permanente: deixa vestígios materiais que devem ser constatados mediante perícia, nesse caso exame de sangue e pode até haver exame de corpo de delito. 
· ARTIGO (150, CP) VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO
Crime de dano: Na lição de Heleno Fragoso, "dano é a alteração prejudicial de um bem; a destruição ou diminuição de um bem; o sacrifício ou restrição de um interesse jurídico” (Lições de direito penal: a nova parte geral, 1985, p. 173), sendo assim, o crime de violação de domicílio se caracteriza como crime de dano por lesar diretamente ao bem jurídico tutelado, a liberdade individual e a privacidade do lar. 
Crime comissivo: a conduta típica requer um atuarpositivo, um agir, da parte do sujeito (um fazer, ao invés, um não fazer).
Crime principal: porquanto independe da ocorrência de outro delito anterior a ele.
Crime unisubsistente: sendo realizado por ato único, não admitido o fracionamento da conduta. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade. 
Crime unisubjetivo: porque pode ser praticado por um único agente.
Crime comum: não exige qualquer qualidade especial do sujeito do crime porque pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crime de mera conduta: a conduta do agente, por si só, configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior. 
Crime permanente: pois se prolonga na fase do inter criminal.
Crime simples: pois possui tipo penal único.
Crime de forma vinculada: somente podem ser cometidos através de fórmulas expressamente previstas no tipo penal. 
Crime plurilocal: pode envolver duas ou mais comarcas, contudo, dentro de apenas um único país soberano.
Crime de fato transeunte: não existem ou não são deixados vestígios, nesse caso se faz desnecessário a perícia local, exame de corpo de delito, etc. 
· ARTIGO (33, LEI Nº 11.343/06) TRÁFICO DE DROGAS
Crime de perigo abstrato: exigem a lesão de um bem jurídico ou a colocação deste bem em risco real e concreto, descreve apenas um comportamento, uma conduta, sem apontar um resultado específico como elemento expresso do injusto.
Crime comissivo: porquanto é praticado por uma ação e não por uma omissão.
Crime principal: independe da ocorrência de outro delito anterior a ele.
Crime unisubsistente: sendo realizado por ato único, não admitido o fracionamento da conduta. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade. 
Crime unisubjetivo: porque pode ser praticado por um único agente, porém podendo haver o concurso de agentes, sob a forma de coautoria ou participação.
Crime comum: não exige qualquer qualidade especial do sujeito do crime porque pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crime de mera conduta: a conduta do agente, por si só, configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior. 
Crime permanente: pois se prolonga na fase do inter criminal.
Crime simples: pois possui tipo penal único, nesse caso é a saúde publica.
Crime de forma vinculada: somente podem ser cometidos através de fórmulas expressamente previstas no tipo penal.
Crime à distância e plurilocal: tem caráter duplo, podendo envolve duas ou mais comarcas e também ao passo que o delito iniciado no Brasil e se consuma fora dele ou vice-versa.
Crime de fato transeunte: não existem ou não são deixados vestígios, nesse caso se faz desnecessário a perícia local, exame de corpo de delito, etc. 
· ARTIGO (12, LEI Nº 10.826/03) POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.
Crime de perigo abstrato: exigem a lesão de um bem jurídico ou a colocação deste bem em risco real e concreto, descreve apenas um comportamento, uma conduta, sem apontar um resultado específico como elemento expresso do injusto.
Crime comissivo: porquanto é praticado por uma ação e não por uma omissão.
Crime principal: independe da ocorrência de outro delito anterior a ele.
Crime unisubsistente: sendo realizado por ato único, não admitido o fracionamento da conduta. Para Nelson Hungria não cabe tentativa nessa espécie de crime, pois não há fragmentação da atividade.
Crime unisubjetivo: porque pode ser praticado por um único agente, porém podendo haver o concurso de agentes, sob a forma de coautoria ou participação.
Crime comum: não exige qualquer qualidade especial do sujeito do crime porque pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crime material: porque o legislador prevê o alcance do resultado naturalístico para a consumação do crime.
Crime permanente: pois se prolonga na fase do inter criminal.
Crime simples: pois possui tipo penal único, nesse caso é a incolumidade publica. 
Crime de forma vinculada: somente podem ser cometidos através de fórmulas expressamente previstas no tipo penal. 
Crime plurilocal: porquanto pode envolver duas ou mais comarcas, contudo, dentro de apenas um único país soberano.
Crime de fato permanente: possui vestígios materiais que devem ser constatados mediante perícia.
ALUNA: VITÓRIA MIDIÃ FERREIRA SIVA 
3º DIUNO 1

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