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// Introdução...........................................................................................................................................................................................3
// Primeiro passo: entendendo os custos.....................................................................................................................................6
// Montando seu plano de ação......................................................................................................................................................10
// O segredo: eficiência operacional.............................................................................................................................................17
// Contrate um advogado correspondente................................................................................................................................25
// Conclusão..........................................................................................................................................................................................20
INTRODUÇÃO
 Basta conhecer um pouco da rotina interna de um escritório 
de advocacia no Brasil para saber que os desafios enfrentados 
em seu cotidiano já são o suficiente para ocupar todo o tem-
po de seus sócios. A cobrança por parte dos clientes, os prazos 
processuais apertados e o funcionamento inconstante e mo-
roso dos tribunais costumam não colaborar para a prestação 
de um serviço jurisdicional com a qualidade esperada. 
 Mas independentemente de todos esses fatores, é preciso 
certificar-se de que o escritório não vai negligenciar e come-
ter erros em suas questões administrativas internas. Sabemos 
que, a rigor, um escritório de advocacia não é uma sociedade 
que exerce atividade empresarial ou comercial. Entretanto, isso 
não significa dizer que ele não possa usar a seu favor o que há 
de mais moderno no universo da administração de empresas.
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/03/os-4-principais-erros-de-gestao-em-um-escritorio-de-advocacia/
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/03/os-4-principais-erros-de-gestao-em-um-escritorio-de-advocacia/
 É exatamente isso que tem sido feito por mui-
tos escritórios de sucesso, inspirando até mesmo o 
Poder Público a fazer uso de práticas que surgiram e 
se aprimoraram ambientadas na iniciativa privada. 
 A implementação de uma boa gestão no âmbito 
interno de uma organização envolve o correto equa-
cionamento de uma série de valores, mas tem por 
base comum um bom controle sobre as despesas. 
Isso proporciona ao negócio uma maior tranquilidade 
no recolhimento de seus tributos, encargos e salári-
os, abrindo, inclusive, espaço para o planejamento de 
novos investimentos e garantir melhores serviços a 
menores custos para o jurisdicionado.
Dica: Abrindo um escritório? 6 dicas para uma admin-
istração impecável
 
Antes de tomar qualquer decisão, é fundamental que 
o gestor esteja guarnecido e amparado pela maior 
quantidade possível e informações a respeito do pas-
sivo do escritório. Daí a importância de se manter o 
devido registro sobre todas as despesas realizadas, in-
clusive aquelas não recorrentes — como a aquisição 
de computadores e de licenças de softwares, por 
exemplo. 
 É necessário, em seguida, organizar essa massa 
de informações de modo que ela possa ser facilmente 
acessada. E isso pode ser feito por meio de um sim-
ples agrupamento de despesas em diferentes catego-
rias — como, por exemplo, serviços, salários, estrutu-
ra, transporte e comunicação. A organização faz com 
que os desperdícios e as oportunidades do corte de 
custos fiquem mais evidentes. Além do mais, pode-se 
PRIMEIRO PASSO: 
ENTENDENDO OS CUSTOS
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2015/10/02/abrindo-um-escritorio-6-dicas-para-uma-administracao/
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2015/10/02/abrindo-um-escritorio-6-dicas-para-uma-administracao/
observar, mês a mês, a evolução das despesas, bem 
como a ocorrência de eventuais disparidades.
 Outra questão de suma relevância no momen-
to do registro dos gastos do escritório é atentar-se 
para o fato de que nem todas as despesas proces-
suais — como viagens, diárias, fotocópias, custas ju-
diciais, honorários de peritos e emolumentos, por 
exemplo — correm por conta do escritório, mas, sim, 
do cliente. Com isso em mente, é preciso investigar 
as disposições contidas nos contratosde honorários 
celebrados entre as partes. Ainda que o advogado 
adiante o pagamento de algumas dessas quantias, 
para ser quase que imediatamente ressarcido, esses 
valores não devem constar como despesas, porque, 
na verdade, estão sendo pagos pelo cliente. O ideal é 
que esse tipo de gasto e seu respectivo ressarcimen-
to sejam objetos de um controle especial, envolven-
do diligência máxima para se obter uma soma final 
igual a zero. 
 No que se refere às despesas que correm por 
conta do cliente, é sempre bom lembrar que o cuida-
do com a redução de custos nesse setor deve ser do-
brado, já que se está lidando com dinheiro alheio. 
Sabe-se, por exemplo, que o processo eletrônico já é 
uma realidade em muitas comarcas do país, e que o 
peticionamento digital é uma boa forma de se evitar 
a incidência de custas processuais cobradas pelo Tri-
bunal para a digitalização de petições em papel.
 Ademais, resta pontuar que muitos escritórios de 
pequeno porte não registram detalhadamente suas 
despesas, preocupando-se apenas em registrar, ao 
fim do mês, a diferença entre os ativos e o passivo, ou 
seja, o saldo final do caixa. Como já tivemos a opor-
tunidade de ver e ainda teremos a chance de reforçar 
mais adiante, essa postura é equivocada, uma vez 
que conhecer exatamente as receitas e as despesas 
da organização é crucial para uma gestão eficiente.
Dica: Nunca misture contas pessoais com as do escritório! 
Entenda como separar suas contas pessoais das do escritório 
de advocacia e não passe sufoco.
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/24/como-separar-suas-contas-pessoais-das-do-escritorio-de-advocacia/
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MONTANDO SEU PLANO
DE AÇÃO
 Uma vez que a administração tenha procedido à 
categorização dos custos, já é possível criar um plano de ação 
com o objetivo de buscar a redução das despesas. É impor-
tante ressaltar que o esforço para montar esse banco de da-
dos deve ser constante e cada uma das categorias deve ser 
monitorada e alimentada com informações em tempo real. 
Assim, variações bruscas ou inesperadas serão imediatamente 
notadas, a tempo de se tomar alguma providência a respeito. 
 Para fins didáticos, dividiremos as despesas de um es-
critório nas seguintes categorias: conta de água e luz, teleco-
municações, e imóvel e estrutura. Essa divisão, naturalmente, 
não será a mais indicada em todos os casos, mas cobre algu-
mas das despesas mais comuns. O importante aqui é que o 
gestor monte as categorias conforme as particularidades do 
seu caso, de modo a atender, da melhor forma possível, os in-
teresses e as necessidades do seu escritório.
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2015/06/22/3-ralos-de-dinheiro-para-resolver-no-seu-escritorio-de-advocacia/
Conta de água e luz
 Uma dose razoável de bom senso já ajuda a re-
duzir estas duas despesas. Parte do trabalho deve ser 
realizado no sentido de conscientizar os advogados 
e colaboradores quanto à importância da economia 
nessas áreas. Outra parte diz respeito a pequenos 
melhoramentos que podem ser promovidos pela 
própria administração. 
 A instalação de sensores de movimento, que 
controlam a iluminação pelo menos na recepção 
e nos banheiros, bem como a substituição de lâm-
padas incandescentes por lâmpadas frias, já costu-
mam apresentar algum resultado. Entretanto, os 
grandes vilões do desperdício de energiaelétrica 
costumam ser as máquinas ligadas desnecessaria-
mente — como impressoras, fotocopiadoras, com-
putadores, cafeteiras e ar-condicionado. O simples 
fato de se criar o hábito de ligar o arcondicionado e as 
máquinas no início do expediente, desligando-os ao 
final do mesmo pode fazer uma diferença grande na 
sua conta de luz. Faça o teste! 
Telecomunicações
 Atualmente é inviável imaginar um escritório de 
advocacia que opere sem internet e telefones celu-
lares. A comunicação entre os membros da equipe, 
as mensagens eletrônicas trocadas com o cliente e a 
pesquisa on-line por jurisprudências são fundamen-
tais para o exercício da advocacia. Isso sem mencio-
nar o processo eletrônico, que está perto de se tornar 
uma regra definitiva no Poder Judiciário. 
 No entanto, um serviço de qualidade capaz de 
atender perfeitamente às necessidades do escritório 
nem sempre é sinônimo de custos elevados. Muito 
pelo contrário, o crescimento vertiginoso da inclusão 
digital fez com que os serviços de telecomunicações, 
em geral, tenham se tornado muito mais baratos. 
 Desse modo, é possível que o gestor se sur-
preenda ao reavaliar contratos e procurar negociar 
condições mais vantajosas, especialmente se estiver 
disposto a fechar pacotes com descontos especiais, 
que são largamente oferecidos no mercado para pes-
soas jurídicas.
 Outro ponto a ser abordado, ainda dentro deste 
assunto, é a utilização da tecnologia com a finalidade 
de redução de custos. 
 Existem, hoje, inúmeros softwares — como o 
Skype, o WhatsApp e o Hangouts, por exemplo — 
que permitem a economia com ligações interurbanas 
e mensagens SMS. Uma reunião realizada por video-
conferência on-line pode, até mesmo, evitar despe-
sas com uma viagem evitável. 
 O advogado moderno não pode ter medo da 
tecnologia. Sabemos que a advocacia é uma ativi-
dade que envolve discrição e troca de informações 
confidenciais e sigilosas — algumas das quais trami-
tam, inclusive, em segredo de justiça —, entretanto, 
isso não justifica a não utilização das ferramentas 
tecnológicas, mas apenas que o advogado deve bus-
car utilizá-las de forma segura ou com a orientação 
de um profissional especializado, caso sinta essa ne-
cessidade. 
Imóvel e Estrutura
 Com relação à estrutura física do escritório, é 
necessário que o administrador reflita a respeito de 
algumas questões para que possa otimizar os custos. 
Quanto da receita mensal está comprometida com o 
pagamento de aluguel e condomínio? Quantas salas 
ou estações de trabalho estão disponíveis? De quan-
tas estações o efetivo do escritório realmente neces-
sita? 
 É possível que o imóvel ocupado seja 
incompatível com as necessidades concretas do es-
critório, criando, assim, uma oportunidade para o 
corte de custos com aluguel mediante a mudança 
de sua sede para um espaço mais adequado. Caso 
o imóvel atualmente ocupado não disponha de es-
paço livre, mas tenha um grande arquivo, é sempre 
válido considerar a possibilidade de mudança para 
um imóvel menor combinada com a locação de um 
pequeno galpão para o armazenamento do arquivo 
morto, por exemplo. 
 Por outro lado, se o imóvel é próprio e a utilização 
efetiva está muito aquém do espaço disponível, é 
sempre possível promover uma reorganização inter-
na que posibilite a locação de algumas salas ou es-
tações para outras sociedades de advogados, empre-
sas ou mesmo profissionais liberais. 
 Com a renda dos aluguéis, o administrador pode 
liquidar outros custos quaisquer. 
 Outra questão que merece a devida atenção do 
gestor é a localização da sede. Sabemos que o valor 
do metro quadrado varia não apenas de bairro para 
bairro, mas também de rua para rua ou até mesmo 
entre imóveis na mesma rua, a depender da altura 
em que se localizam. Geralmente é importante para 
um escritório de advocacia estar localizado próximo 
ao fórum, mas, muitas vezes, não há a necessidade 
de uma proximidade tão grande. Com uma pequena 
mudança desse tipo também é possível cortar cus-
tos, já que as salas mais próximas ao fórum tendem a 
ter uma demanda maior, elevando, assim, seu preço.
Dica: Em nosso Blog, você pode aprender também 5 ma-
neiras de melhorar a saúde financeira de um escritório de 
advocacia para deixar suas contas sempre no azul!
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/09/5-maneiras-de-melhorar-saude-financeira-de-um-escritorio-de-advocacia/
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/09/5-maneiras-de-melhorar-saude-financeira-de-um-escritorio-de-advocacia/
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2016/06/09/5-maneiras-de-melhorar-saude-financeira-de-um-escritorio-de-advocacia/
O SEGREDO: EFICIÊNCIA
OPERACIONAL
 Muitos escritórios acabam sendo penalizados pela dificul-
dade de seus colaboradores em organizarem suas próprias tare-
fas e colaborarem entre si. Um profissional bem organizado e 
consciente traz a mesma receita que dois ou três profissionais 
de mesmo nível sem essas respectivas habilidades. Assim, 
investir em treinamento, técnicas de organização, gestão do 
tempo e gerenciamento de tarefas no time pode trazer grandes 
economias. 
 A gestão financeira também costuma apresentar uma 
boa margem para melhorias. Um sistema de informática 
especializado em controlar valores a serem recebidos e con-
tas a serem pagas aumenta muito a eficiência do profissional 
que tem o hábito — ou vício — de utilizar planilhas manuais 
para esse tipo de tarefa. Outra ótima sugestão é migrar a es-
trutura de aplicativos do escritório para soluções como o Goo-
gle Drive. A gestão on-line de documentos melhora 
a eficiência e reduz os custos, já que esse sistema é 
mais barato que o preço pago por softwares como o 
Office, desenvolvido pela Microsoft, e similares.
Dica: Conheça 5 aplicativos para advogados gerenciarem suas 
atividades diárias que irão deixar sua rotina mais moderna e 
eficiente!
http://blog.juriscorrespondente.com.br/2015/08/07/5-aplicativos-para-advogados-gerenciarem-suas-atividades-diarias/
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CONTRATE UM
CORRESPONDENTE
 O advogado correspondente é um profissional 
especializado em prestar serviço de apoio logístico 
e jurídico durante a tramitação do processo. Sub-
stabelecido pelo patrono da causa, ele geralmente 
é encarregado de realizar determinadas diligências 
assessórias — como a realização de audiências, o 
protocolo de peças processuais e o requerimento de 
emissão de guia para recolhimento de custas junto 
ao cartório, por exemplo. 
 Dentre as muitas vantagens em se contratar um 
advogado de apoio, destacamos o fato de sua atu-
ação na causa e a remuneração pelos serviços presta-
dos poderem ser delimitadas de forma pontual, com 
o objetivo de atender da melhor forma possível aos 
interesses do escritório e, consequentemente, do 
cliente.
 Suponhamos, por exemplo, que ao fim da eta-
pa postulatória o juiz designe uma audiência de 
conciliação. Sabendo de antemão que o cliente não 
está disposto a oferecer uma proposta ou nego-
ciar um acordo, pode-se concluir que a presença do 
advogado e do preposto na audiência é uma exigên-
cia meramente formal. Por se tratar de uma situação 
bastante comum no dia a dia forense, conclui-se que, 
se somados os tempos que o advogado vinculado ao 
escritório perde enquanto aguarda pregões, enfren-
ta filas e realiza atos processuais assessórios, sua pro-
dutividade é gravemente comprometida ao final do 
mês.
Custos com transportes
 É muito comum que escritórios de advocacia pe-
ticionem perante juízos de outras comarcas ou, mes-
mo que o processo tramite perante a comarca em que 
o advogado atua, diligências e atos processuais po-
dem ter que ser praticados em comarcas mais distan-
tes. A grande verdade é que, sempre que isso ocorre, 
os custos disparam. Basta pensarmos, por exemplo, 
nas despesas com passagensaéreas ou de ônibus, 
diárias, alimentação e queda de produtividade do 
profissional durante o período de deslocamento. E 
tudo isso para, muitas vezes, apenas obter a cópia dos 
autos, atravessar uma petição ou realizar uma sim-
ples audiência. Esse cenário desfavorável, no entanto, 
pode ser contornado com a contratação de um advo-
gado correspondente, um profissional capacitado e 
especialista em fornecer apoio logístico e suporte à 
causa.
 Como esse colaborador jurídico normalmente 
atua e reside na própria comarca, os custos com trans-
portes, hospedagem, alimentação e combustível 
são simplesmente eliminados. Adicionalmente, os 
advogados vinculados ao escritório estarão livres para 
cuidarem de outros assuntos. 
 Assim, a utilização dos serviços de um advoga-
do correspondente significa economia tanto para o 
advogado ou escritório da causa como para o cliente. 
Essa escolha garante a alocação de recursos humanos 
e financeiros de forma muito mais otimizada. 
Estagiários 
 Sem nenhuma sombra de dúvida, a contratação 
de estagiários é de suma importância, tanto para o es-
critório, como para os próprios estudantes. Os jovens 
profissionais ganham experiência e a instituição 
ganha parceiros que conferes oxigenação à sua equi-
pe. Ademais, trata-se, também, de uma boa forma 
de recrutamento, na medida em que os estagiários 
poderão ser observados durante um período de até 
dois anos, podendo ser efetivados quando formados 
e aprovados no exame da OAB. 
 Apesar da fundamental importância dessa 
relação, é de se observar que diversos escritórios man-
têm em seus quadros um número desproporcional de 
estagiários, aumentando muito o seu passivo. Quando 
isso acontece, o vínculo de estágio passa a ser des-
vantajoso para ambas as partes, na medida em que o 
escritório aumenta sua despesa e os estagiários pas-
sam a realizar tarefas mecânicas e repetitivas, incom-
patíveis com o aprendizado da prática jurídica. 
 Diante de uma situação como essas, vale a pena 
considerar uma redução no número de estagiários e 
a contratação de advogados correspondentes por um 
motivo muito simples: sai mais barato. Além do mais, 
enquanto os estagiários representam custos fixos, 
a utilização dos serviços de advogados correspon-
dentes é, essencialmente, um custo variável, que se 
adapta às necessidades e à demanda do escritório.
CONCLUSÃO
 Temos que reconhecer que a expertise do advo-
gado não é a administração, mas isso não significa 
dizer que um escritório de advocacia deva descuidar 
da sua gestão interna. Em muitos casos, a con-
tratação de um profissional especializado se mos-
tra necessária, enquanto em outros, a designação 
de funções administrativas a membros da própria 
equipe pode ser melhor, desde que eles busquem o 
conhecimento necessário para executar tais funções 
e procurem sempre se manter atualizados. 
 A boa administração do escritório certamente 
passa por uma postura que busca entender e redu-
zir os custos operacionais, oferecendo um serviço de 
excelência a um valor mais competitivo, aumentan-
do, assim, a receita dos advogados. Para isso, o gestor 
pode se organizar e contar com a ajuda da tecno-
logia e, também, com os serviços dos advogados 
correspondentes, sempre de grande valência.
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