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EPIDEMIOLOGIA Slides de Aula - Unidade II

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Profa. Dra. Adriana Taveira
UNIDADE II
Epidemiologia
 Auxiliar na possível confirmação diagnóstica sugerida, por exemplo, por características 
demográficas e sintomas do paciente.
 Envolve usualmente investigações de laboratório (microbiológicas, bioquímicas, fisiológicas 
ou anatômicas).
 Desempenho de teste diagnóstico → Depende da ausência de desvios da verdade (ausência 
de viés) e da precisão (o mesmo teste aplicado ao mesmo paciente ou amostra deve 
produzir os mesmos resultados).
Testes diagnósticos
 Reprodutibilidade → capacidade do teste em produzir resultados repetidos e consistentes. 
 Validade → capacidade do teste em produzir resultado real daquilo que está sendo medido.
Dimensão de avaliação de testes diagnósticos
Fonte: 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s
&source=web&cd=13&cad=rja&uact=8&ved=2ahU
KEwilprL37YXnAhUsH7kGHehcDSIQFjAMegQICh
AC&url=https%3A%2F%2Fmoodle.ufsc.br%2Fmod
%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D432324&usg
=AOvVaw21sp6ScNEXruxwiszjAXnI
Alta
Reprodutibilidade
Baixa
Alta Baixa
Validade
Valores obtidos Valores obtidos
Verdadeiro valor
Valores obtidos Valores obtidos
Verdadeiro valor
Verdadeiro valor Verdadeiro valor
Adaptado de: BEAGLEHOLE et al. 1993.
 Refere-se a quanto, em termos quantitativos ou qualitativos, um teste é útil para diagnosticar 
um evento ou predizê-lo.
 Para determinar a validade, compara-se os resultados do teste com os de um padrão 
(padrão-ouro).
 O teste diagnóstico ideal → indicaria sempre resultado positivo nos indivíduos com a doença 
e um resultado negativo nos indivíduos sem a doença.
Valor de um teste de diagnóstico
 Testes com resultados dicotômicos, isto é, resultados expressos em duas categorias: 
positivos ou negativos.
 Resultado → teste é considerado positivo (anormal) ou negativo (normal), e a doença 
presente ou ausente.
 Quatro interpretações possíveis para o resultado do teste: duas em que o teste está correto e 
duas em que está incorreto:
 Resultados verdadeiros positivos.
 Resultados verdadeiros negativos.
 Resultado falso positivo (ausência da doença).
 Resultado falso negativo (presença de doença).
Valor de um teste de diagnóstico
 Os melhores testes diagnósticos são aqueles com poucos resultados falso-positivos e falso-
negativos.
Valor de um teste de diagnóstico
Fonte: 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&s
ource=web&cd=13&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwil
prL37YXnAhUsH7kGHehcDSIQFjAMegQIChAC&url=
https%3A%2F%2Fmoodle.ufsc.br%2Fmod%2Fresour
ce%2Fview.php%3Fid%3D432324&usg=AOvVaw21s
p6ScNEXruxwiszjAXnI
positivo
 É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem apresenta de detectar os indivíduos 
verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente os doentes.
 sensibilidade = a/(a+c)
Sensibilidade 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&
esrc=s&source=web&cd=13&cad=rja&uact=8&ved
=2ahUKEwilprL37YXnAhUsH7kGHehcDSIQFjAMe
gQIChAC&url=https%3A%2F%2Fmoodle.ufsc.br%
2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D4323
24&usg=AOvVaw21sp6ScNEXruxwiszjAXnI
positivo
 É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem tem de detectar os verdadeiros negativos, 
isto é, de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios.
 Especificidade: d/(b+d)
Especificidade 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&
q=&esrc=s&source=web&cd=13&cad=rja&uac
t=8&ved=2ahUKEwilprL37YXnAhUsH7kGHeh
cDSIQFjAMegQIChAC&url=https%3A%2F%2
Fmoodle.ufsc.br%2Fmod%2Fresource%2Fvie
w.php%3Fid%3D432324&usg=AOvVaw21sp6
ScNEXruxwiszjAXnI
positivo
Sensibilidade Especificidade
Conceito Identifica os doentes Identifica os saudáveis
Fórmula
Verdadeiro 
positivo/doente
Verdadeiro 
negativo/saudáveis
Pode ocasionar Falso positivo Falso negativo
É adequado para Triagem Confirmação
Melhor resultado Negativo Positivo
Sensibilidade e especificidade
 Extensão com que o teste pode predizer a ocorrência da doença / infecção. 
 Dado que o teste apresentou resultado positivo (ou negativo), qual a probabilidade do 
indivíduo ser realmente doente (ou sadio)? 
 Valor Preditivo (VP) podendo ser positivo (VPP) ou negativo (VPN).
 Interação de três variáveis: a sensibilidade e a especificidade do teste e a prevalência da 
doença no grupo de estudo. 
Valor preditivo do teste 
 Proporção de doentes entre os positivos pelo teste.
 Expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo ter a doença. 
 Ex.: Um teste de diagnóstico cujo VPP estava sendo avaliado foi positivo para 30 
pacientes, sendo que 18 destes estavam verdadeiramente doentes.
 Assim temos 18/30 = 60%
Valor preditivo positivo
Fonte:https://www.google.com/
url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&so
urce=web&cd=13&cad=rja&ua
ct=8&ved=2ahUKEwilprL37YX
nAhUsH7kGHehcDSIQFjAMeg
QIChAC&url=https%3A%2F%2
Fmoodle.ufsc.br%2Fmod%2Fr
esource%2Fview.php%3Fid%3
D432324&usg=AOvVaw21sp6
ScNEXruxwiszjAXnI
positivo
VPP = a / (a + b) 
 É a proporção de sadios (sem a doença) entre os negativos ao teste.
 Expressa a probabilidade de um paciente com o teste negativo não ter a doença. 
 Ex.: Um teste de diagnóstico cujo VPN estava sendo avaliado foi negativo para 90 
pacientes, sendo que 88 destes estavam verdadeiramente sadios.
 88/90 = 98%
Valor preditivo negativo
Fonte:https://www.google.com
/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&s
ource=web&cd=13&cad=rja&
uact=8&ved=2ahUKEwilprL37
YXnAhUsH7kGHehcDSIQFjA
MegQIChAC&url=https%3A%
2F%2Fmoodle.ufsc.br%2Fmo
d%2Fresource%2Fview.php%
3Fid%3D432324&usg=AOvVa
w21sp6ScNEXruxwiszjAXnI
positivo
VPN = d / (c + d) 
 Enquanto a sensibilidade e especificidade de um teste são propriedades inerentes ao teste e 
não variam a não ser por erro técnico, os VPs dependem da prevalência da doença na 
população de estudo.
 Para um mesmo teste, quanto maior a prevalência, maior o VPP e menor o VPN.
Valor preditivo
A prevalência de uma doença é 40%. Um teste de sensibilidade de 75% e especificidade de 
67%. VPP e VPN são:
a) 60%; 80%.
b) 99%; 65%.
c) 75%; 67%.
d) 17%; 80%.
e) 30%; 40%.
Interatividade
A prevalência de uma doença é 40%. Um teste de sensibilidade de 75% e especificidade de 
67%. VPP e VPN são:
a) 60%; 80%.
b) 99%; 65%.
c) 75%; 67%.
d) 17%; 80%.
e) 30%; 40%.
Resposta
Presente Ausente
Positivo 75% x 40 = 30 33% x 60 = 19,8
Negativo 25% x 40 = 10 67% x 60 = 40,2
Total 40% 60%
positivo
VPP = a/a+b
VPP = 30/49,8 = 60%
VPN = d/c+d
VPN = 40,2/50,2 = 80%
Fonte:https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&sourc
e=web&cd=13&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwilprL37YXnAhU
sH7kGHehcDSIQFjAMegQIChAC&url=https%3A%2F%2Fmoodl
e.ufsc.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D432324
&usg=AOvVaw21sp6ScNEXruxwiszjAXnI
 Descrição da doença segundo pessoa-tempo-lugar.
 A doença não se distribui aleatoriamente.
 A distribuição desigual é produto da ação de determinantes.
Epidemiologia descritiva
 Gênero 
 Etnia
 Classe social
 Posição socioeconômica
 Idade
 Migração
 Comportamento 
 Estilo de vida
Quem adoeceu?
Fonte: GORDIS, Leon, 1934.
400
300
200
100
0
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
Year
Men
Women
Total
 Distribuição espacial: pistas para a etiologia da doença
 Baixa cobertura vacinal
 Precariedade no saneamento básico
 Mananciais contaminados por MO
 Rede básica de saúde 
Onde a doença ocorreu?
Fonte: GORDIS, Leon, 1934.
1.01-10.00 10.01-100.00 ≥100.01
 A ocorrência das doenças varia no tempo:
 Distribuição:
 Horária: surtos/epidemias com foco 
comum (infecções alimentares)
 Diária: doenças infecciosas agudas 
de alta transmissibilidade
 Mensal: sazonalidade (temperatura 
e pluviosidade)
 Anual: noção de tendências de curvas
Quando a doença ocorreu?
Fonte: GORDIS, Leon, 1934.
1.2
1.1
1.0
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Year (Month)
 Padrão temporal da doença → períodos demaior risco.
 Previsões da manifestação da doença no futuro.
 Aplicação de medidas preventivas e curativas.
 Avaliação da efetividade dos métodos de intervenção.
Análise da frequência da distribuição de uma doença ao longo do tempo
Variações Regulares
Tendência secular
Variação cíclica
Variação sazonal
Variações Irregulares
Epidemias, surtos 
Tendência secular
Fonte: SIM/SVS/MS (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def). 
Taxa de mortalidade por diarreias. Brasil e 
macrorregiões Sul e Nordeste. 1980 – 2011
300
250
200
150
100
50
0
M
o
rt
a
li
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a
d
e
 p
o
r 
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0
0
.0
0
0
 h
a
b
it
a
n
te
s
 Flutuações na incidência de uma doença ocorridas em um período maior que um ano.
Variação cíclica
2500
3000
2000
1000
500
0
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
C
A
S
O
S
Rubéola: Casos confirmados e coeficientes de incidência
(por 100.000 hab.), Estado de São Paulo 1992 a 2009
1500
8,00
CASOS
COEF.
C
O
E
F
.
ANO
 Variações na incidência coincidem com as estações do ano.
Variação sazonal
Número de amostras positivas para o vírus influenza segundo 
subtipo. Hemisfério Sul, SE 12/2015 a SE 10/2016 
1200
1000
800
600
400
200
0
2015
B (Lineage not determined)
B (Victonia lineage)
B (Yamagata lineage)
A (Not subtyped)
A (H3)
A (H1N1)pdm09
A (H1)
A (H5)
2016
 Variações inusitadas na incidência de doenças, diferente do esperado.
 Exemplo típico de uma variação irregular é a epidemia.
Variações irregulares
Fonte: MEDRONHO, Roberto et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Endemia
 Habitual presença de uma doença em uma determinada área geográfica.
 Independe da frequência (pode ser alta ou baixa).
 Sistema de vigilância epidemiológica – detectar o nível endêmico.
Fonte: GORDIS, Leon, 1934.
“Endemic”
Time
N
o
. 
O
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s
e
s
 o
f 
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is
e
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s
e
Epidemia
 Epidemia – aumento de ocorrência da doença, acima do padrão esperado em uma 
comunidade ou em um grupo de pessoas.
 Não apresenta obrigatoriamente um grande número de casos, mas o excesso de casos 
quando comparado à 
frequência habitual de 
uma doença em 
uma localidade.
Fonte: GORDIS, Leon, 1934.
“Endemic”
N
o
. 
O
f 
c
a
s
e
s
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a
 d
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e
a
s
e
“Epidemic”
Time
Epidemia
 Surto
 Ocorrência de dois ou mais casos - relacionados entre si no tempo e/ou espaço - atingindo 
um grupo específico de pessoas e claramente, um excesso de ocorrências quando 
comparadas à frequência habitual da situação analisada.
 É uma epidemia que ocorre em um espaço limitado, como escola, creche, navio, condomínio, 
bairro etc.
 Pandemia
 É uma epidemia distribuída em um amplo espaço geográfico (países, continentes).
 Evoluem disseminando-se por amplas áreas geográficas. Ex.: Cólera e Gripe.
Epidemia
 Caso Autóctone
 É um caso da doença originada no próprio local de ocorrência da epidemia.
 Ex.: Caso de dengue em indivíduo que não viajou nos últimos 15 dias.
 Caso Alóctone ou Importado
 É um caso da doença que se originou fora do local de ocorrência da epidemia.
 Ex.: Paciente vindo da Amazônia há menos de 3 meses com diagnóstico de malária.
Tipos de epidemia
 Epidemia explosiva (ou por fonte comum)
 Difundida por veículo comum.
 Explosiva, restrita no tempo e no espaço.
 Aumento expressivo no número de caso, em um curto período.
 Ex.:
 Surto de intoxicação alimentar.
 Episódio do césio 137 em Goiânia (1986).
 Epidemia do cólera – John Snow (séc. XIX).
Rápida elevação do número de casos
Seguido de um plateau
Diminuição rápida do número de casos
Casos
25
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Período de Incubação (em horas)
Casos de toxinfecção alimentar por estafilococos, distribuídos por período de
incubação. Nashville, Tennessee, EUA,1969.
Fonte: MMWR, 18:295, 1969.
Epidemia explosiva (fonte comum)
 Fonte pontual 
 O surto foi causado por um ponto único de exposição. 
 Fonte persistente 
 O surto foi causado por uma exposição única, mas contínua ou intermitente.
Fonte comum pontual Fonte comum persistente
Fonte:http://colinmayfield.com/waterhealth/WaterHealthJuly17_2015_DVDImage/WaterHealthJul132015DVDIma
ge/DISK1/program%20files/StudySpace/courses/Course2/content/concepts/WH20M045C036epidemiccurve.htm
Fonte comum 
intermitente
8
7
6
5
4
3
2
1
0
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
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a
s
e
s
Tipos de epidemia
 Epidemia progressiva (ou fontes múltiplas)
 Contato entre pessoa doente e sadia → Enfermidades transmitidas por contato direto 
(doenças sexualmente transmissíveis, sarampo, coqueluche)
 Vetores → Doenças transmitidas indiretamente (dengue) 
 Fonte de infecção não é única → Exposições sucessivas 
 Aumento gradativo do número de casos
 Caso primário (início da epidemia)
 Casos secundários (ondas sucessivas) Ondas sucessivas (representam 
os casos secundários)
Casos
30
25
20
15
10
5
0
Ondas sucessivas 
(representam os casos 
secundários)
Fonte: Adaptado de MMWR, 20:26.
A ocorrência simultânea de número constante de casos, sem ultrapassar a média e dentro de 
uma área geográfica e em certo período de tempo, pode ser definida, dentro das dinâmicas de 
ocorrências de doenças, como um(a):
a) Surto. 
b) Endemia. 
c) Pandemia.
d) Epidemia explosiva.
e) Epidemia progressiva.
Interatividade
A ocorrência simultânea de número constante de casos, sem ultrapassar a média e dentro de 
uma área geográfica e em certo período de tempo, pode ser definida, dentro das dinâmicas de 
ocorrências de doenças, como um(a):
a) Surto. 
b) Endemia. 
c) Pandemia.
d) Epidemia explosiva.
e) Epidemia progressiva.
Resposta
Como surgem as doenças?
 Tríade epidemiológica → A doença é produto da interação hospedeiro e do agente e do 
ambiente que promove esta exposição.
Fonte: GOMES, 
Elainne. 2015. 
Conceitos e 
Ferramentas da 
Epidemiologia. 
Característica do 
hospedeiro
Tipos de agentes e exemplos Fatores ambientais
Idade Biológicos (vírus, bactérias) Temperatura
Sexo / gênero Químicos (veneno, cigarro, álcool) Umidade
Raça Físicos (radiação, trauma, fogo) Altitude
Religião Nutricionais (carências ou excessos)
Densidade 
populacional
Profissão Psicológicos (estresse) Moradia
Escolaridade Qualidade da água
Perfil genético
Qualidade dos 
alimentos
História patológica 
pregressa
Radiação
Estado
imunológico
Poluição
Estado civil Ruído
Hospedeiro
Meio
Ambiente
Agente
 Causadas por um agente infeccioso específico ou por seu produto tóxico e ocorre pela 
transmissão deste agente ou dos seus produtos de uma pessoa, animal ou reservatório 
infectado para um hospedeiro susceptível.
Doenças infecciosas ou transmissíveis
 Infecção
 é a penetração de um agente em um hospedeiro que se desenvolve ou se multiplica
 pode ou não resultar em doença 
 Infestação
 é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes na superfície 
do corpo ou nas vestes
 Absorção de produtos tóxicos do agente 
 Absorção de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro (ingestão)
Três formas pelas quais pode ser estabelecido o estímulo-doença
Propriedades dos agentes infecciosos
 Infectividade
 Patogenicidade
 Virulência
 Imunogenicidade
Modo de transmissão
Fonte: Adaptado de: http://www.ufrgs.br/labvir/material/aula3Zootecnia.pdf
Contato imediato
mediatoContato imediato
Direta
IndiretaHorizontal
Aérea
Vertical
Transmissão
Transovariana
Transplacentária
Perinatal
Colostro/leite
Veículos
Vetores
Biológicos
Mecânicos
imediato
mediato
 Trato respiratório
 Trato digestivo
 Trato urinário
 Sangue
 Pele
 Mucosas
 Secreções
Vias de penetração e eliminação do agente patogênico
Fonte: GORDIS, Leon, 1934. 
RESPIRATORYTRACT
ALIMENTARY TRACT
UROGENITAL TRACT
ANUS SKIN
Capillary
Arthropod
Scratch, injury
MOUTH CONJUNCTIVA
Conceito de iceberg das doenças infecciosas 
 Infecção subclínica tem grande importância epidemiológica, pois 
PESSOAS APARENTEMENTE SADIAS PODEM TRANSMITIR O 
AGENTE AOS SUSCETÍVEIS
 Período de incubação
 Período de latência
Fonte: http://200.19.222.8/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_01_01.html 
Conceito de “iceberg” em doenças infecciosas
Manifestações clínicas moderadas 
Óbitos
Casos graves
linha do horizonte
clínico
Proporção
de casos
clinicamente
discerníveis
Proporção
de casos
não 
discerníveis
clinicamente
Infecção inaparente
Doenças transmissíveis
 Período de Exposição: período no qual a pessoa é exposta a uma fonte de infecção. 
 Período de Incubação: Intervalo entre a penetração do agente infeccioso ao 
início dos sintomas.
 Período Latente: intervalo entre penetração do agente e o início da capacidade 
de transmissão.
 Período Infeccioso: Período durante o qual a pessoa infectada é capaz de transmitir 
o agente infeccioso.
Fonte: https://docplayer.com.br/8223415-Epidemiologia-de-doencas-transmissiveis-
introducao-a-teoria-matematica
P. Incubação Doença
P. Latência P. Infeccioso
Infecção Início capacidade
transmissão
(Viremia)
Início
sintomas
clínicos
Fim da
capacidade
de transmissão
Recuperação
da doença
Viroses
Fonte: 
https://docplayer.com.br/8223415-
Epidemiologia-de-doencas-
transmissiveis-introducao-a-teoria-
matematica
Imunidade herdada
Fonte: BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. 
[tradução e revisão científica Juraci A. Cesar]. 2.ed. São Paulo: Santos. 2010. 213p. : il. 
Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é 
(são) falsa(s): 
I. ( ) infecção não é sinônimo de doença. 
II. ( ) a infecção pode ser subclínica ou clínica. 
III. ( ) a presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se 
denomina infecção subclínica. 
IV. ( ) todas as pessoas expostas a um agente infeccioso são infectadas.
a) Todas são verdadeiras.
b) Todas são falsas.
c) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas a afirmativa I é falsa.
Interatividade
Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é 
(são) falsa(s): 
I. (V) infecção não é sinônimo de doença. 
II. (V) a infecção pode ser subclínica ou clínica. 
III. (F) a presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se 
denomina infecção subclínica. 
IV. (F) todas as pessoas expostas a um agente infeccioso são infectadas.
a) Todas são verdadeiras.
b) Todas são falsas.
c) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas a afirmativa I é falsa.
Resposta
 Acompanhar a ocorrência de doenças na comunidade com o intuito de prevenir a sua 
disseminação.
 Atividades de vigilância epidemiológica.
 Coleta e processamento de dados.
 Análise e interpretação dos dados.
 Divulgação das informações obtidas.
 Recomendação e promoção de ações.
 Avaliação da efetividade destas ações.
Vigilância epidemiológica
Fonte: 
https://www.eluniversal.com.co/cartagena/vigilancia-
epidemiologica-en-cartagena-es-efectiva-dadis-
208982-LSEU311497
Obtenção dos dados
 Dados primários ou básicos
 Dados = matéria-prima da vigilância epidemiológica
 A informação = produto final
Fonte: 
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fw
ww.pinterest.co.uk%2Famp%2Fpin%2F453526624958599
375%2F&psig=AOvVaw28ewxKMFM7bZwomtFivfq9&ust=
1579523465782000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQj
RxqFwoTCMjYy8rVj-cCFQAAAAAdAAAAABAD
A qualidade da 
informação 
gerada no 
local onde 
ocorre o agravo
É imprescindível 
para um 
planejamento de 
ações eficaz
 Dados – quais dados me interessam?
 Fonte – onde posso conseguir estes dados?
 Fluxo – quais ações devo mediar com estas informações?
Obtenção dos dados
Fonte: 
https://www.google.com/url?sa=i&url=http
s%3A%2F%2Fpngimage.net%2Fcoleta-
de-dados-png-
8%2F&psig=AOvVaw0vgQUjA67Sq1OI2Z
untTo4&ust=1579524477904000&source=
images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCM
jozK7Zj-cCFQAAAAAdAAAAABAK
Criação e impressão
dos formulários
Disponibilização aos
funcionários
Preenchimento durante
operação
Consolidação
das informações
Digitação dos
formulários
Entrega dos formulários
para digitação
 Demográficos (caracterização)
 Número de habitantes
 Nascimento/ Sinasc (Sistema de Informações de Nascidos Vivos)
 Óbito segundo sexo e idade
 Situação socioeconômica (escolaridade, renda, ocupação, saneamento)
 Coeficientes e índices
Tipos de dados
Fonte: 
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.culturag
enial.com%2Fquadro-operarios-de-tarsila-do-
amaral%2F&psig=AOvVaw3p29k-lyV_222ELvSsp_-
W&ust=1579525576750000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxq
FwoTCKjfxL7dj-cCFQAAAAAdAAAAABAD
Tipos de dados
 Morbidade
 Casos isolados? Surtos? Epidemias?
 Notificação de casos ou de casos suspeitos / Caracterização da doença segundo atributos 
individuais. 
 Busca ativa de casos/ serviços laboratoriais, atenção ambulatorial e hospitalar/ de 
consumo de fármacos.
 Sistemas de informação (Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
Fonte:https://us.toluna.com/
dpolls_images/2017/05/13/
4f23cf06-5a6f-4a5d-90e2-
8af47cfe743e_x365.jpg
Tipos de dados
 Áreas de situações de risco
 Importante conhecer os fatores condicionantes dos agravos à saúde.
 Saneamento, abastecimento e qualidade da água, qualidade de transfusões sanguíneas, 
presença de agentes tóxicos ambientais.
 Intervir na rede de acontecimentos que favorecem a ocorrência dos agravos de saúde → 
Interrupção da cadeia de transmissão da doença.
Fonte: 
http://www.eosconsultores.c
om.br/wp-
content/uploads/2017/07/cria
n%C3%A7as-brincando-em-
ambiente-poluido.jpg
Fontes de dados (notificadoras)
 Múltiplas fontes – obtenção de informações relevantes
 Acessibilidade facilitada, agilidade no processo de divulgação
 Podem ser gerais ou específicas para uma doença e incluem: 
 relatórios de mortalidade e morbidade; 
 registros hospitalares; 
 diagnósticos laboratoriais; 
 relatos de surtos; 
 utilização de vacinas;
 registros de ausência ao trabalho em decorrência da doença; 
 mudanças na biologia do agente, dos vetores ou 
dos reservatórios;
 bancos de sangue.
 Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita à 
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão brasileiro, visando 
adoção de medidas pertinentes.
 A notificação é feita por profissionais de saúde ou qualquer cidadão.
 Principal fonte de informação da vigilância epidemiológica.
 Sinan (Sistema de informação de agravos de notificação)
 Datasus (Sistema de informação de saúde do SUS) 
 SIH-SUS
 SIA-SUS
Notificação – morbidade
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn
%3AANd9GcR3mmZjtHjEfd_tO
SM63f0xR7AO7A1jmDweE4zLp
2cqczTHDWsK
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
 O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica.
 Desenvolvido entre 1990 e 1993 – sanar as dificuldades do Sistema de Notificação 
Compulsória de Doenças (SNCD).
Fonte: TELES, Anna Carolina Fontes; FONSECA, Alexandre Luiz Affonso. 
Epidemiologia e Saúde Pública. São Paulo: Editora Sol, 2019. 196 p., il.
Unidades ambulatoriais
de saúde
Hospitais Outras fontes
Secretaria municipal 
do estado
Municipal
Estadual
Nacional
Ministério da saúde
Secretaria estadual 
de saúde
Regional de saúde
Notificação compulsória
 1969 
 Registro sistemático de Notificação Compulsória. 
 Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. 
 Portaria assinada pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Fonte:http://saude.gov.br/vigilancia-em-saude/lista-nacional-de-notificacao-compulsoria
Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
Fonte: http://saude.gov.br/vigilancia-
em-saude/lista-nacional-de-
notificacao-compulsoria
Nº
DOENÇA OU AGRAVO
(Ordem alfabética)
Periodicidade de notificação
Imediata (até 24 horas) para*
Semanal*
MS SES SMS
1
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
6 Coqueluche X X
7
a . Dengue – Casos X
b. Dengue – Óbitos X X X
8 Difteria X X
9 Doença de Chagas Aguda X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
11
a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X
b. Doença Meningocócica e outras meningites X X
12
Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
c. Varíola
X X X
13
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
a. Arenavírus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
X X X
14
a. Doença aguda pelo vírus Zika X
b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X
15 Esquistossomose X
Sinan – alimentação do sistema
N
o
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c
a
ç
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Compulsória
Imediata
Negativa
comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos 
médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência 
de suspeita ou confirmação de doença, agravos ou evento de 
saúde pública
notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a 
partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de 
saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápida disponível
comunicação semanal realizada pelo responsável do estabelecimento 
de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana 
epidemiológica não foi identificada nenhuma doença, agravo ou 
evento de saúde pública, constante da Lista de 
Notificação Compulsória.
Doenças de notificação compulsória
 Critérios para incluir os agravos na lista de DNC
 Magnitude (frequência elevada)
 Potencial de disseminação
 Vulnerabilidade (existência de métodos de prevenção)
 Compromissos internacionais / regulamento sanitário internacional
 Epidemias, surtos, agravos inusitados
Notificação sigilosa e 
efetuada mediante a 
suspeita da doença
Notificação sigilosa e 
efetuada mediante a 
suspeita da doença
Investigação epidemiológica
 Processamento dos dados
 Analisa os dados coletado
 Interpretar os dados
 Confirmar os casos (diagnósticos)
 Identificar o caso primário
 Acompanhar os casos secundários
 Cadeia de acontecimentos que levou a um surto ou epidemia
Objetiva avaliar a ocorrência da doença e suas implicações para a saúde da população 
Qual é o agravo à saúde?
Quem está sendo atingido?
Quando começou a aparecer?
Onde está ocorrendo?
Por que está ocorrendo?
Vigilância → 
Informação 
para ação
Decisão-ação
A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública:
a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra 
de sigilo profissional.
b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle 
estatístico de longo prazo.
c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que 
dificultem a análise de cada situação.
d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e 
privada, inclusive instituições educacionais, de cuidado 
coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e 
instituições de pesquisa.
e) Pode ser classificada como negativa, não havendo 
necessidade de notificação. 
Interatividade
A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública:
a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra 
de sigilo profissional.
b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle 
estatístico de longo prazo.
c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que 
dificultem a análise de cada situação.
d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e 
privada, inclusive instituições educacionais, de cuidado 
coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e 
instituições de pesquisa.
e) Pode ser classificada como negativa, não havendo 
necessidade de notificação. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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