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APOSTILA VÔLEI - Profº Marcos Roberto Brasil

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PROFESSOR: MARCOS ROBERTO BRASIL
CONCEITO E ABORDAGENS HISTÓRICO-
EVOLUTIVA DO VOLEIBOL
CONCEITO DE VOLEIBOL
O seu objetivo é enviar a bola, por cima da rede, de forma a
fazê-la tocar parte do solo que esteja compreendido dentro
da quadra adversária, ao tempo que sua equipe deve
impedir o adversário ao mesmo intento. Cada equipe
poderá usufruir de até três toques na bola (além do contato
com o bloqueio) na tentativa de enviar a bola ao adversário.
O voleibol é um esporte jogado por duas equipes em uma
quadra de jogo divida por uma rede. Há uma série de
versões do jogo disponíveis, cada uma delas adaptadas a
uma circunstância diferente de forma que o jogo possa se
adaptar aos diferentes praticantes.
CONCEITO DE VOLEIBOL
Cada jogada se inicia com um saque: um toque inicial realizado por um
jogador, denominado naquele momento sacador, enviando a bola por
cima da rede em direção à quadra adversária. O rally prossegue até
que a bola toque o solo em uma área que esteja compreendida dentro
da quadra de jogo, seja “enviada para fora” ou quaisquer das equipes
execute uma tentativa frustrada de retornar a bola ao adversário.
A equipe que vencer o rally em jogo marca um ponto (Sistema de
Pontos por Rally – SPR). Caso a equipe que recepcionou o saque
naquele rally – equipe receptora – seja a vencedora, esta recebe um
ponto e o direito de sacar no rally seguinte e, consequentemente,
cada jogador passa a posição em quadra seguinte, em sentido horário.
CONCEITO DE VOLEIBOL
Voleibol é um dos esportes mais populares e bem sucedidos no
mundo, tanto na sua forma competitiva, quanto recreativa. É rápido,
excitante e a ação é explosiva. O Voleibol compreende uma série de
elementos sobre postos os quais suas interações complementares o
tornam único dentre os jogos disputados por rally. Além de envolver
diversas capacidades físicas, motoras e psicológicas dos atletas.
Nos últimos anos, a Federação Internacional de Voleibol tem
alcançados grandes avanços na adaptação do jogo para grandes
audiências.
- Como é o caso do “desafio ”
CONCEITO DE VOLEIBOL
A competição mede forças latentes. Ela revela o melhor em
habilidade, espírito, criatividade e estética. As regras são estruturadas
de forma que possam permitir todas estas qualidades. Com poucas
exceções, o Voleibol permite todos os jogadores a atuarem tanto na
rede (no ataque) quanto no fundo de quadra(defendendo ou
sacando).
O Voleibol é o único, dentre os esportes com rede, que ainda insiste
que a bola esteja sempre no ar– uma bola voadora – e permite que a
equipe realize passes os jogadores de uma equipe antes da bola
retornar ao adversário.
CONCEITO DE VOLEIBOL
O conceito de rotação tem como finalidade forçar que os atletas sejam
versáteis. As regras de posicionamento dos atletas permitem que as
equipes tenham flexibilidade e desenvolvam o lado tático de forma
bem interessante.
Competidores usam este panorama para medir técnica, tática e força.
O panorama também permite que os jogadores tenham liberdade de
expressão para entusiasmar os espectadores e telespectadores. E a
imagem do Voleibol é cada vez mais positiva.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
WILLIAM MORGAN (1870-1942)
Diretor de Educação Física da ACM de 
Hollyoke - Massachussets -USA.
Ano de Criação - 1895.
Nome Original - Mintonette.
Razão da Criação - Necessidade de um jogo menos
fatigante do que os existentes.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
A primeira bola usada no voleibol (câmara de
bola de basquetebol) era muito pesada, e por
este motivo Morgan solicitou à firma A.G.
Stalding & Brothers a fabricação de uma bola
para o referido esporte.
A citada firma, após várias
experiências, acabou satisfazendo as
exigências feitas por Morgan. No
início aquele esporte ficou restrito à
cidade de Holyoke e ao ginásio onde
Morgan era diretor. Numa conferência
levada a efeito na Universidade de
Springfield, entre diretores de
educação física dos E.U.A duas
equipes de Holyoke fizeram uma
demonstração do esporte a pouco
criado.
A primeira quadra de voleibol tinha as seguinte medidas:
comprimento 15,35m, largura 7,625m. A rede tinha a largura de
61cm, comprimento de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (chão ao
bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha
coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência
67,5cm e o seu peso era de 255 a 340g.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Depois dessa demonstração o voleibol
difundiu-se por Springfield e outras
cidades de Massachusets e Nova
Inglaterra. Em Springfield, o Dr. A.T.
Halsted, depois de observar o novo
esporte, sugeriu que seu nome fosse
mudado de minonette para voleibol, tendo
em vista a ideia básica do jogo: jogar a
bola de uma lado para o outro, por sobre a
rede, com as mãos.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Fases desenvolvimento 
do Voleibol no Mundo
1895 – 1925
Difusão
1925 – 1947
Esforços 
Organizacionais
1947 –
Evolução Técnico 
e Tático
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
1895 – 1925
Difusão
Compreendendo o significado 
de difusão como o estado de 
propagação de algo, temos este 
processo no Voleibol atrelado à 
Associação Cristã de Moços 
(ACM), principalmente em seu 
início.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Cuba
(1905)
Filipinas
(1908)
Porto Rico
(1909)
Peru
(1910)
Uruguai
Argentina
(1912)
Japão
(1913)
China
(1913)
Inglaterra
(1914)
Brasil
(1916)
URSS
(1920)
Japão
1º Camp. Mas
(1921)
Camp. 
ACM
(1922)
Egito
(1923)
1925 – 1947
Esforços Organizacionais
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
1925 - Federação Japonesa
Em 1927 no Japão, aconteceu uma partida
feminina entre Japão versus China, onde o número
de jogadoras era de 9 contra 9 e não existia rodízio.
Portanto, quem estava na rede atuava no ataque e
no bloqueio, no fundo de quadra, eram as
jogadoras especialistas na defesa. Esse jogo foi
realizado num estádio aberto, e teve a presença de
um grande público.
Inicialmente o voleibol era praticado apenas nos
respectivos territórios de cada país, aos poucos,
começou ocorrer jogos entre as nações.
Essas primeiras disputas e confrontos amistosos entre o países mostraram que o
voleibol começava a despertar interesse entre as nações como esporte de alto
rendimento.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Porém, foi na União Soviética que o voleibol teve grande difusão. A aparição do voleibol na
União Soviética aconteceu em 1920 e a Revolução Russa ocorreu em 7 de novembro de 1917,
momento que esse país tornou-se socialista.
União Soviética deu muito atenção ao voleibol porque esse esporte identificava-se com a
ideologia política desse país.
Assim sendo, pode-se entender porque outros países do bloco socialista (Polônia, Bulgária,
Cuba, China, Tchecoslováquia, etc.) deram também bastante atenção ao voleibol e
posteriormente tornaram-se potências esportivas nessa modalidade ao lado da União
Soviética.
Ser coletivo, favorecer a interdependência e a cooperação, e ter a possibilidade de ser
praticado por qualquer pessoa, independente de idade ou sexo e em virtude da diminuição
da agressividade pela ausência de contato físico, já que o campo é dividido pela rede. Deste
modo, a agressividade é manifestada sobre a bola
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
OUTROS FATOS 
IMPORTANTES 
PARA O VOLEIBOL
1927 - Associação 
Americana de Voleibol
1938 - Primeiros passos 
para a criação da FIVB 
(não foi bem sucedido)
1944 - 1º Campeonato 
no Brasil
1946 - Decisão de criar 
uma organização 
internacional de voleibol 
independente
1947 - Criação da FIVB
Outro momento importante do voleibol, foi o 1º Campeonato Europeu
Masculino, de 1948, no qual a disputa contou com 6 seleções:
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
As demais seleções foram compostas por Holanda, Portugal e Bélgica. Os
jogos foram competidos em quadra aberta, tendo cerca de proteção em volta
do local da partida para evitar que a bola atingisse o público.
Tchecoslováquia
França Itália
1947 –
Evolução Técnico e Tático
O 1º Mundial Masculino de Voleibol aconteceu em Praga, Thecoslováquia, em 1949.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Nesse mundial a maioria
dos passes eram feitos de
toque, os ataques
costumavamser
realizados no meio da
rede através de bola alta,
não existia linha dos 3
metros, existindo
especialização dos
jogadores de defesa
(ficavam no fundo da
quadra) e de ataque
(jogavam na rede)
Os primeiros colocados foram países do bloco socialista (1º União Soviética, 2º
Thecoslováquia, 3º Bulgária, 4º Polônia e 5º Romênia), mostrando a importância que
essas nações davam a essa modalidade.
Jogo entre Bulgária e Itália durante o Mundial de 1949
Os Campeonatos Mundiais Masculinos de 52, 56, 60, 62, 66, 70 e 74, aconteceu amplo
domínio do bloco socialista (Tchecoslováquia, Polônia, Romênia, Alemanha Oriental e
Bulgária), com melhor desempenho para a União Soviética que foi campeã mundial por 3
vezes
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
A partir do Mundial Masculino de 78, 82, 86, 90, 94, 98, 02 e 06, apareceram outras forças no
voleibol (Japão, Itália, França, Holanda, Iugoslávia), inclusive da América do Sul (Brasil e
Argentina) e do Norte (Estados Unidos).
Porém, nos mundiais, destaca-se a seleção italiana, primeiro
país a ser campeão 3 vezes consecutivas ('90, '94 e '98), tendo
um dos jogadores mais completos do mundo, o ponta Andrea
Giani. Entretanto, essa geração italiana nunca conseguiu vencer
uma Olimpíada.
Os Jogos Olímpicos de 64, 68, 72, 76 e de 80 os melhores
resultados foram dos países do bloco socialista (União
Soviética, Tchecoslováquia, Cuba, Polônia, Romênia, Alemanha
Oriental e Bulgária) porque essas seleções eram compostas por
jogadores mais altos e fortes, facilitando no ato de atacar e
bloquear
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Outra escola que teve destaque foi o Japão, representante dos
asiáticos, através de um voleibol composto por muitas fintas e
priorizando o ataque de bolas rápidas para suprir a menor estatura, foi
campeão olímpico em 1972.
Um momento importante
do voleibol masculino foi a
Olimpíada de 1976, o
jogador polonês Tomasz
Wójtowicz foi considerado
o criador do ataque dos 3
metros.
Sua seleção perdia para a União
Soviética por 2 sets a 1, mas suas
cortadas do fundo da quadra
ajudaram a polônia a conseguir
uma espetacular vitória de
3 sets a 2.
Naquela ocasião, o ataque dos 3 metros não
era usado, a partir desse momento todas as
seleções adotaram essa tarefa ofensiva.
Os Jogos Olímpicos de 84, 88, 92, 96, 00, 04 e 08, no voleibol
masculino, aconteceu a aparição de novas forças da Europa (Itália,
Holanda e Iugoslávia), e também da América do Sul (Brasil e
Argentina) e do Norte (Estados Unidos).
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Entre esses países quem teve
participação marcante no
voleibol olímpico, foi os
Estados Unidos na Olimpíada
de 84 e 88 com o seu
bicampeonato.
Essa seleção revolucionou a maneira de jogar, reduziu o número de passadores para
2 ou 3, o bloqueador passou a interpretar para onde ia ser levantada a bola e o uso
da estatística era um guia para ações do treinador
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Não se pode esquecer, que
outra seleção foi sensação na
Olimpíada de 84, o Brasil, apesar
da derrota de 3 a 0 para os
norte-americanos, contribuiu
muito para o voleibol da época e
atual.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Foi o país que se preocupou em
“forçar” o máximo o saque,
criando o “Jornada nas Estrelas”
(hoje em desuso) e o saque em
suspensão (o “Viagem ao Fundo
do Mar”), usado por todas as
seleções do voleibol atual.
Também, foi o 1º país sul-
americano a ganhar uma
medalha olímpica
A seleção do técnico Bebeto de Freitas era
formada pelos seguintes jogadores: William
(Capitão), Amauri, Badá, Bernard,
Bernardinho, Domingos Maracanã,
Fernandão, Montanaro, Vinícius, Xandó, Renan
Dal Zotto, Rui Campos do Nascimentos.
Em 1992, o Brasil revolucionou
quando obteve o seu 1º título
olímpico, composta por uma seleção
com atacantes de elevada estatura
(Equipe base: oposto Marcelo
Negrão de 1,98 m, ponta Tande de
1,98 m – de tênis fica com 2,01 m,
ponta Giovane de 1,96 m e central
Carlão de 1,96 m – o capitão),
todos os jogadores atacavam de
várias posições da quadra, exceto o
central Paulão (2,00 m), que era
especialista nas bolas rápidas pelo
meio da rede.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
A equipe contava também com um excelente
levantador, Maurício (1,84 m), que fazia uma
distribuição das jogadas que dificultava o
bloqueio dos adversários. Nessa Olimpíada o
Brasil foi pior no ranking estatístico do passe
A Olimpíada de 2004, o Brasil foi
campeão, chamou a atenção dos
especialistas do voleibol, dispunha
de um ataque de alta velocidade
pelas pontas, no meio da rede e na
linha dos 3 metros
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Essa alta velocidade tinha o intuito de
não dar tempo para o adequado
posicionamento do bloqueio. Isso foi
conseguido graças ao levantador
Ricardo, um armador acima da média.
No time ideal da competição, segundo a Federação Internacional (FIVB), o levantador é
Bruninho, a posição de oposto é ocupada por Wallace, Lucarelli é um dos pontas e o líbero é
Serginho Escadinha. Por sinal, o jogador de 40 anos, agora com quatro medalhas olímpicas
(ouro em Atenas-2004 e na Rio-2016 e prata em Pequim-2008 e Londres-2012), foi eleito o
melhor jogador da competição.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
O voleibol brasileiro
feminino em Jogos
Olímpicos obteve em
80 e 84 o 7º lugar
A equipe feminina começou a
melhorar os resultados quando a
seleção feminina juvenil obteve
colocações expressivas, ficando em
4º lugar no Mundial Juvenil de 85 e
tendo a ponteira Ana Lúcia como a
2ª melhor jogadora.
Algumas jogadoras desse mundial serviram à
seleção brasileira no Mundial Adulto de 86, sob
o comando do técnico Jorjão, a equipe
conseguiu um honroso 5º lugar.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Em 87 e 89, a seleção juvenil
conseguiu um bicampeonato
mundial, Ana Moser foi eleita a
melhor jogadora do mundial de 87.
Muitas das jogadoras bicampeãs
mundiais juvenis estiveram
presentes em diversas conquistas
olímpicas do Brasil (4º lugar em 92,
3º lugar em 96 e 3º lugar em 00).
Um episódio marcante, foi
a derrota para Rússia nas
semifinais da Olimpíada
de 04, quando faltava
pouco para o Brasil fechar
o set, o feminino foi
chamado de “amarelão
olímpico” (Ficou em 4º
lugar).
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Em 2008, a seleção feminina estava
renovada e tinha a excelente levantadora
Fofão, sendo comandada pelo técnico Zé
Roberto (ouro em 92 com o masculino). O
Brasil foi campeão olímpico invicto,
vencendo na final os Estados Unidos.
Terminado o jogo, o técnico da seleção
brasileira brincou: “Somos amarelo ouro”.
HISTÓRICO DO VOLEIBOL
Em 2012 Brasil se torna bicampeão
olímpico no vôlei feminino. Vencendo os
Estados Unidos por 3 a 1 na decisão em
Londres (11/25, 25/17, 25/20 e 25/17)
repetindo o placar da final de quatro
anos atrás, em Pequim, também contra
as americanas.
Nas olimpíadas Rio 2016, a seleção
feminina de voleibol , que tinha o
ouro nas últimas duas edições, só
perdeu para a China e foi eliminada
no mata mata. Terminando na
quinta colocação. A campeã foi a
China.
REGRAS VOLEIBOL (2017-2020)
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 1
1.1 ÁREA 
DE JOGO 
A quadra de jogo é
um retângulo
medindo 18 metros
x 9 metros,
circundada por
uma zona livre de,
no mínimo, 3
metros de largura
em todos os lados.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 1 1.4 ZONAS E ÁREAS Zona de Frente
Em cada quadra a zona de
frente é limitada pelo eixo
da linha central e a
extremidade posterior da
linha de ataque.
A zona de saque
A zona de saque é uma área de 9 metros de largura,
situada após cada linha de fundo.
Zona de substituição
A zona de substituição é
delimitada pelo prolongamento
imaginário de ambas as linhas de
ataque até a mesa do apontador.
Zona de troca do Líbero
A Zona de Troca do Líbero é a
parte da zona de defesa, limitada
pela extensão da linha de ataque
até a linha de saque.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 2
2.1 ALTURA DA REDE
A rede é colocada verticalmente sobre a linha
central. Sua parte superior é ajustada a
2,43 metros do solo para os homens
e 2,24 metros para as mulheres.
Sua altura é medida a
partir centro da quadra
de jogo. A altura da
rede sobre as linhas
laterais deve ser
exatamentea mesma,
não excedendo a altura
regulamentar em mais
de 2 centímetros.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 44.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES
Para uma partida, a equipe pode ser 
composta por até 12 jogadores além de: 
• Comissão Técnica: um técnico, e até dois 
assistentes técnicos; 
• Corpo médico: um fisioterapeuta e um 
médico
Para as Competições da FIVB, Mundiais e
Competições Oficiais na categoria adulta, até 14
jogadores podem ser registrados na súmula e
jogar a partida.
Somente aqueles relacionados na súmula
do jogo podem entrar na área de
competição e na área de controle, assim
como participar do aquecimento oficial e da
partida.
Os cinco membros, no máximo, da Comissão
Técnica no banco (incluindo o técnico) são
definidos pelo próprio treinador, mas devem ser
registrados na súmula
Somente os jogadores registrados na súmula do
jogo poderão entrar em quadra e participar da
partida. Não serão admitidas alterações na
relação de jogadores e comissão técnica.
Qualquer Médico ou Fisioterapeuta utilizado nas
Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, devem
ser parte integrante da Delegação e estarem
credenciados previamente pela FIVB.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 44.2 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE
Os jogadores que não estão atuando
permanecerão sentados no banco da
equipe ou na área de aquecimento de sua
equipe. O técnico e os demais membros
sentam-se no banco, mas podem deixá-lo
desde que temporariamente.
Somente aos membros da equipe registrados na
súmula do jogo é permitido sentar-se no banco
durante a partida e participar do aquecimento
oficial.
Os bancos das equipes situam-se ao lado da
mesa do apontador, fora da zona livre.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 8 8.1 BOLA “EM JOGO”
A bola se torna “em jogo” a partir do
momento em que o sacador golpeia a bola,
após a autorização de saque dada pelo 1º
árbitro
8.2 BOLA “FORA DE JOGO” 
A bola se torna “fora de jogo” no momento
em que há a ocorrência ou cometimento de
uma falta e, na ausência desta, ao soar do
apito.
8.3 BOLA “DENTRO”
A bola é “dentro” se, em qualquer momento
de seu contato com o solo, alguma parte da
bola toca a quadra de jogo, incluindo as
linhas de delimitação.
Regra 99.1 TOQUES DA EQUIPE 
Uma equipe terá direito a, no máximo, três
toques (além do bloqueio) para enviar a
bola ao adversário. Se mais de três são
utilizados, a equipe comete a falta “QUATRO
TOQUES”.
9.2 CARACTERÍSTICAS DO TOQUE
A bola pode ser tocada com qualquer parte
do corpo.
9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA
QUATRO TOQUES
TOQUE APOIADO
CONDUÇÃO
DOIS TOQUES
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 10 10.1 BOLA 
CRUZANDO A REDE 
A bola enviada para a quadra adversária deve
passar por cima da rede, dentro do espaço
de cruzamento.
Ao cruzar a rede, a bola poderá tocá-la
A bola enviada para a rede pode ser
recuperada dentro do limite de três toques
da equipe.
10.2 BOLA TOCANDO A REDE 
10.3 BOLA NA REDE 
Regra 11 11.1 
JOGADOR NA REDE
Ao bloquear, o bloqueador poderá tocar a
bola quando esta ainda está além da rede,
desde que não interfira na jogada do
adversário antes ou durante o golpe de
ataque deste.
É permitido penetrar no espaço adversário
sob a rede, desde que isto não interfira na
jogada do adversário.
O contato de um jogador com a rede, entre
as antenas, durante a ação de jogar a bola, é
uma falta.
11.2 PENETRAÇÃO SOB A REDE
11.3 CONTATO COM A REDE 
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 20
20.1 
CONDUTA 
Os participantes devem conhecer e cumprir
as Regras Oficiais de Voleibol.
20.2 JOGO HONESTO (“FAIR-
PLAY”)
Os participantes devem se comportar de
forma respeitosa e cortês, com espírito
esportivo ("FAIR PLAY") não somente para
com os árbitros, mas também com outras
autoridades, adversários, companheiros de
equipe e espectadores.
Regra 21
21.1
PUNIÇÕES 
Condutas impróprias menores não estão
sujeitas a sanções. É dever do 1º árbitro
evitar que as equipes se aproximem do nível
de sanção.
Estágio 1: com uma advertência verbal,
através do capitão da equipe;
21.2 ESCALA DAS PUNIÇÕES
Advertência: Sem sanção Estágio 1: advertência por meio verbal Advertência: Sem sanção
Estágio 2: advertência por meio de cartão amarelo Penalidade: Sanção – cartão vermelho
Expulsão: sanção – cartões amarelo e vermelho juntos Desqualificação: sanção – cartões
amarelo e vermelho separados.
Estágio 2: utilizando-se de um CARTÃO
AMARELO direcionado a um membro da
equipe.
PRINCIPAIS REGRAS DO VOLEIBOL
Regra 21 21.1PUNIÇÕES 
Condutas impróprias menores não estão
sujeitas a sanções. É dever do 1º árbitro
evitar que as equipes se aproximem do nível
de sanção.
Estágio 1: Com advertência verbal, através
do capitão da equipe;
21.2 ESCALA DAS PUNIÇÕES
Estágio 2: Repetição de conduta imprópria
menos.
- Cartão Amarelo (Não perde ponto nem
saque).
Não é considera uma sanção, mas sim, uma
advertência de que a equipe, a partir desse
ponto, poderá sofrer sanções
Estágio 3: Conduta Rude (Ação contrária as
boas maneiras ou princípios morais)
- Cartão Vermelho (A equipe deve ser
punida com um ponto e o saque é dados ao
adversário).
Estágio 4: Conduta Ofensiva (Palavras ou
gestos insultantes ou difamantes, ou
qualquer ação demonstrando desprezo)
- Cartão Amarelo e Vermelho JUNTOS
(Implica que o membro da equipe que foi
expulso e não jogará pelo RESTO DO SET).
Estágio 5: Conduta Ofensiva (Agressão,
tentativa de agressão ou comportamento
ameaçador)
- Cartão Amarelo e Vermelho SEPARADOS
(Implica que o membro da equipe que foi
expulso e não jogará pelo RESTO DA
PARTIDA).
FUNDAMENTOS TÉCNICOS
FUNDAMENTOS 
DO VOLEIBOL
OFENSIVOS
Saque
Levantamento 
Ataque
DEFENSIVOS
Recepção 
Bloqueio
Defesa
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
SAQUE
Importantíssimo para as ações
defensivas que serão desenvolvidas
pela equipe que executa
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Primeira ação ofensiva
do RALLY
a. Saque por baixo:
- Mais fácil
- Iniciação 
- Muita precisão e regularidade
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Tipos de Saque
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
b. Saque por Cima ou Tipo 
tênis:
- Muito utilizado
- Com a “quebra” do
punho se ganhara em potência
perdendo porém a
irregularidade da trajetória
Tipos de Saque
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
c. Saque Japonês:
- Pouco utilizados;
- Grande irregularidade
na trajetória
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
d. Saque em Suspensão ou Viagem:
- Muito utilizado na
atualidade
- É o saque de maior
potência
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
e. Saque jornada nas estrelas:
- Grande variabilidade na
queda;
- Pouco utilizado na
atualidade.
• OBJETIVO DO SAQUE:
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Obter um 
efeito tático
• OBJETIVO DO SAQUE:
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
- “Quebrar” a 
recepção adversária
• OBJETIVO DO SAQUE:
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Obter um 
Ponto “ACE”
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Para atingir um desses objetivos podemos, entre outras coisas :
Sacar entre 2 jogadores
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Sacar no fundo ou nas laterais
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Sacar sobre o adversário de pior recepção
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Saque 
Sacar na infiltração ou no “caminho” do levantador
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
LEVANTAMENTO
O LEVANTAMENTO
-Fundamento que consiste no recebimento e envio
imediato da bola;
Ação executada por
um atleta sobre a
bola visando
posicioná-la nas
melhores condições
possíveis para a
execução do ataque.
O LEVANTAMENTO
Técnicas para o Levantamento
Técnica adequada - TOQUE
Postura básica
O TOQUE
-Dedos encaixe perfeito, polegares
e indicadores
base principal impulsão
médios, anulares e mínimo função
de direcionamento;
-Cadeia ritmada de movimento do 
corpo para a direção tomada, com 
a extensão de braços, pernas e pé. 
O TOQUE
Posição das mãos e dos dedos
1. MOVIMENTOS
a. Antes do contato 
com a bola:
- Postura básica média
- Deslocamento até a 
bola ( com giro )
- Corpo equilibrado
O TOQUE
b. Durante o contato com a 
bola:
- 1ª Fase – amortecimento
- 2ª Fase - impulsão
O TOQUE
O TOQUE
- 1ª Fase – amortecimento
O TOQUE- 2ª Fase - impulsão
geralmente para
as extremidades,
quando o passe
não sai em boas
condições;
CLASSIFICAÇÃO LEVANTAMENTO
Altos Rápidos
baixos ou chutados:
equipes mais
adiantadas, pois
exige precisão e
coordenação
apurada e alta
sintonia entre
levantador e o
atacante
Médios ou 
meias-bolas:
utilizados em
direção em
qualquer posição,
porém, são
normalmente
usados para a
segunda bola ou
para as posições 1 e
2;
CLASSIFICAÇÃO LEVANTAMENTO
Altos 
CLASSIFICAÇÃO LEVANTAMENTO
Rápidos
CLASSIFICAÇÃO LEVANTAMENTO
Médios ou 
meias-bolas:
CLASSIFICAÇÃO LEVANTAMENTO
O LEVANTADOR
• Atleta mais tático
da equipe - procura
falhas no adversário
para utilizá-las em
proveito da equipe
• Pode ser um
eficiente atacante -
“bolas de segunda”.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
ATAQUE
Por conta do atrativo natural
o professor deve administrar
adequadamente a aula/treino
de ataque.
A carga de saltos à qual um
praticante é submetido pode levar
a graves lesões de Joelhos e
coluna.
ATAQUE
ATAQUE
A cortada (principal técnica do
ataque) é praticada
espontaneamente nos bate-bolas
antes da aula, em brincadeiras em
círculo, na rua ou na praia.
Provoca vícios que deveram
ser corrigidos no processo de
aprendizagem.
ATAQUE
Generalidades:
• Golpe decisivo do voleibol -
normalmente decide o rally
• Toda bola, independente da
técnica, lançada em direção ao
adversário é considerado um
ataque
• Principal golpe de ataque - cortada
ATAQUE
Análise do Ataque 
a. Direção
• Diagonal
– curta 
– longa
• Paralela 
(corredor)
ATAQUE
Tipos de Atacantes - De força
ATAQUE
Tipos de Atacantes - Rápido
ATAQUE
Tipos de Atacantes - Intermediário
ATAQUE
Cortada pode ser
“CRAVADA” 
Atacante projeta toda a força/ bola rente a rede
PARA O MEIO DA QUADRA 
Ataque foge da marcação do bloqueio
PARA O FUNDO DA QUADRA 
Ataque alto, por cima do bloqueio
BOLA DE “XEQUE” 
Gesto rápido, sem a corrida, realizado próximo da rede, devolvendo a 
bola mal recebida pela equipe adversária 
“EXPLORANDO” O BLOQUEIO 
Bloqueio forte o atacante opta por fazer com que a bola toque o bloqueador 
adversário e vá para fora. 
LARGADA 
recurso para encobrir os bloqueadores/ bola cair em região desprotegida
ATAQUE
DE MEIA FORÇA 
Requer alta precisão, pois é o 
movimento da cortada sem a 
força inicialmente prevista, o 
braço desacelera e a palma 
da mão somente encosta na 
bola, o suficiente para que 
ela passe por cima do 
bloqueio.
Cortada pode ser
PARA VOLTAR DO BLOQUEIO 
Diante da impossibilidade de 
atacar para a quadra 
adversária (bola muito 
próxima da rede), o atacante 
desacelera o movimento e 
faz com que a bola toque no 
bloqueio e retorne à própria 
quadra 
ATAQUE
Tática Individual
• Variar potência e direção (largada)
ATAQUE
TREINAMENTO
• Após isso, partir para o
aprendizado dos diversos tipos de
cortada
ATAQUE
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
1. A Corrida 
• Movimento uniformemente acelerado 
• Última passada - maior e mais rápida 
• Direção da corrida
ATAQUE
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
1. A Corrida 
• Número de passadas de 2 a 4 
• Ideal: 3 passadas, para os destros, a última com a 
perna esquerda; 
Para os canhotos , a última com a perna direita
ATAQUE
2. A Impulsão 
• Objetiva possibilitar a transformação do deslocamento
horizontal em vertical;
• O corpo está contraído como uma “mola” – MMII
FLEXIONAM (100 graus coxa e pernas);
• Posicionamento dos braços: estendidos o máximo
possível atrás do corpo
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
ATAQUE
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
3. O Salto 
• Perda do contato com o solo
• Movimento dos braços: são estendidos à frente e para o
alto, em um rápido movimento de rotação dos ombros;
• Tronco e MMII se estendem
ATAQUE
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
4. A Batida na Bola 
• Ponto mais alto possível
• Flexão e rotação do tronco
• Extensão violenta do braço (cotovelo alto) e punho
(quebra da mão)
• Direcionamento final
ATAQUE
A CORTADA
Análise didática - 5 fases
5. Queda 
• Amortecimento
• Flexão dos MMII, dando ao corpo amortecimento
devido e impedindo que o jogador invada a quadra
contrária
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
RECEPÇÃO
Recurso do levantador 
para bolas mais 
baixas.
Fundamentos Técnicos - Manchete
Utilizada principalmente 
em recepções de saque e 
defesa
Dedos unidos e simetria 
na extensão dos braços 
Fundamentos Técnicos - Manchete
Toque realizado com os 
antebraços, à frente do corpo 
e geralmente à altura da 
cintura,
Pernas afastadas a partir 
da posição básica, dando 
maior equilíbrio
Fundamentos Técnicos - Manchete
Devido a alta 
variabilidade 
das situações 
de chegada da 
bola devido 
velocidade, a 
potência e o 
alvo que é 
escolhido pelo 
adversário 
Nem sempre o executante consegue se 
posicionar de acordo com o padrão motor
Fundamentos Técnicos - Manchete
Recepção do saque exige 
precisão, pois é a partir dela 
que o levantador cria sua 
estratégia de ataque; 
Quanto mais o passe se afastar 
da região do levantador, mais 
dificuldade ele terá para dar 
precisão ao levantamento;
A B C
Fundamentos Técnicos - Manchete
Logo, as variações de 
chegada da bola obriga o 
executante variar a postura 
motora fazendo a bola ser 
tocada:
na altura dos ombros; 
ao lado do corpo;
Próxima ao chão; 
De costas para o alvo.
Fundamentos Técnicos - Manchete
Na defesa, a manchete perde 
um pouco em qualidade, pois 
o defensor está em situação 
inferior à do atacante e o 
máximo que consegue fazer é 
colocar a bola para o alto;
Na aprendizagem, o estímulo 
à defesa de bolas mais fortes 
deve ser colocado 
paulatinamente . 
Fundamentos Técnicos - Manchete
Devido a dificuldade do 
defensor é necessário criar 
no iniciante a preocupação 
em executar a manchete com 
precisão e qualidade, mesmo 
com bolas mais fortes.
MUITO IMPORTANTE:
- Postura Básica (Concentração)
- Habilidade de antecipação
- Deslocamentos rápidos
Fundamentos Técnicos - Manchete
Para amortecer, os braços e os ombros devem projetar mais 
à frente;
Fundamentos Técnicos - Manchete
Bola deve tocar os antebraços, entre os punhos e os 
cotovelos; 
Execução manchete 
Agora para imprimir certa força à bola, o ideal é colocar os 
ombros mais para trás sem desfazer o posicionamento de 
braços e mãos; 
Corpo na direção para onde foi jogada a bola, tal ação é 
fundamental para o resultado. 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Recepção
CONSIDERAÇÕES QUANTO A RECEPÇÃO
(TÁTICA COLETIVA) 
- Domínio absoluto da técnica e suas variações 
- Adoção da postura básica (Concentração) 
- Habilidade de antecipação 
- Capacidade de realizar deslocamentos rápidos em 
qualquer direção 
- Análise das características Técnico-Táticas do adversário
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Recepção
RECEPÇÃO DO 
SAQUE
- Toque (bolas com pouca 
velocidade - saque do chão)
Manchete (saques mais potentes -
Ex.: viagem)
a. Colocar o
corpo à retaguarda
da bola
(deslocamentos).
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Recepção 
Antes do contato com a bola:
b. Frente voltada
para o sentido de
envio da bola
(posição das pernas)
Posicionamento do
tronco, braços e pernas
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Recepção 
Durante o contato com a bola:
Extensão de pernas e
tronco com elevação
dos braços
Contato com a bola
com o terço médio e
distal dos antebraços
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
BLOQUEIO
O bloqueio e a Primeira tentativa de
anular o ataque adversário
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Se o Saque é a primeira 
ação ofensiva do RALLY
• Fundamento que tem por finalidade
interceptar ou, pelo menos, diminuir a
eficiência do ataque adversário;
• É a base do sistema defensivo.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
É um fundamento bastante
complexo pelo número de
variáveis que se deve levar em
consideração:
- altura e distância do 
ataque 
- direção do ataque 
(aproximação, salto e 
movimento do braço do 
cortador) 
- momento do salto - deslocamentos 
- coordenação 
FUNDAMENTOSTÉCNICOS - Bloqueio 
É fácil pensar na ação motora isolada (salto) 
mas não é apenas o salto. 
há uma desvantagem muito grande para o bloqueador: 
- Nr de atacantes X 
bloqueadores 
- pouco espaço 
para trabalhar 
- velocidade do 
levantamento 
-análise de vários 
aspectos antes do 
ataque. 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Classificação 
- Tipo de ação ou
efeito desejado;
- Nr de participantes
- Posição inicial
- Setor a ser marcado
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Tipo de ação ou efeito 
desejado
Bloqueio Ofensivo: 
- anular o ataque
- posicionamento mais agressivo
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Tipo de ação ou efeito 
desejado
Bloqueio Defensivo: 
- amortecer o ataque 
- maior ponto de alcance 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Número de participantes 
BLOQUEIO SIMPLES
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
BLOQUEIO DUPLO
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
BLOQUEIO TRIPLO
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
CLASSIFICÃO
Posição inicial (marcação por zona) 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
CLASSIFICÃO
Setor a ser marcado
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
De acordo com a situação: variações 
Disputa entre bloqueadores: adversários disputam a bola que está entre eles, sobre a
rede. Segredo é deixar o jogador fazer força primeiro e você, faz força por último
Evitando as exploradas: o bloqueador evita que atacante faça com que a bola o toque e
vá para fora – posicionamento das mãos
Flexão nos punhos: bloqueador faz com que bolas fracas sejam rapidamente
endereçadas ao solo contrário. Cuidado com condução
Bloqueio com uma das mãos: bolas em velocidade, atacante distante do bloqueador - única
chance é o bloqueio com uma das mãos;
Quando não é possível composição do bloqueio duplo: um ou ambos bloqueadores lançam os 
braços em diagonal – último caso
Bolas de “xeque” : bolas vindas de passes defeituosos do adversário, movimento rápido de 
flexão de punho – cuidado para não encostar na rede.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
O Gesto
Postura básica alta 
(concentração) 
Próximo 
à rede 
Trabalho de 
braços e mãos 
Posicionamento 
do corpo 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Acompanhamento da bola e da 
movimentação dos atacantes 
Técnica do Bloqueio 
1. POSTURA BÁSICA ALTA 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
- Lateral (ajustes ou bolas curtas)
Técnica do Bloqueio 
2. DESLOCAMENTO 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
De lado para a rede (maior alcance) 
Técnica do Bloqueio 
2. DESLOCAMENTO 
FUNDAMENTOS TÉCNICOS - Bloqueio 
Tática individual do bloqueador
• não perder a bola de vista
• marcar também os atacantes 
até a definição do levantamento
• identificar as características do ataque (distância, 
altura e velocidade) e do atacante (movimento do 
braço, direção da corrida, braço utilizado, etc )
• não se deixar explorar
• não cometer falta
FUNDAMENTOS TÉCNICOS 
DEFESA
A defesa é um dos fundamentos 
de menor ocorrência durante 
um jogo de voleibol, pois 
depende, a princípio, que todos 
os anteriores a ela aconteçam
Fundamentos Técnicos - Defesa
Na escola, categorias de 
base, não ocorrem com tanta 
frequência em função da 
inabilidade dos alunos ou 
jogadores, 
entre adultos ou equipes de 
voleibol, em razão da força 
física que torna os ataques 
muito mais potentes.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- As mulheres 
defendem mais devido 
a potência de ataque 
menor;
- Entre os 12 e 15 anos, porém, os 
garotos apresentam melhor 
desenvolvimento desta habilidade, pois, 
a força física do atacante e a velocidade 
de reação e resposta do defensor são 
mais equilibradas
Fundamentos Técnicos - Defesa
• IMPORTÂNCIA DA DEFESA
- Não é porque é uma ação 
menos recorrente que as 
demais que devo ignora-la,
- Confrontos equilibrados
podem ser decididos
exatamente a favor da
equipe que defender melhor.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Dedicar-se a treinos de
ataque é fácil;
- Difícil é o aprendiz
habituar-se a defender,
colocar-se sempre em
posição desfavorável;
- Desconfortáveis, correr o
risco de tomar boladas e
atuar sempre em
desvantagem.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Possibilidade de 
realizar um contra 
ataque;
- Adversário deixa de 
conquistar um ponto;
Fundamentos Técnicos - Defesa
• IMPORTÂNCIA DA DEFESA
- Irrita o atacante adversário;
Deve sempre priorizar o uso da manchete, Porém, a 
dificuldade vai obrigar:
- Manchete com um braço; 
- Tapinhas; 
- Rolamentos; e 
- Mergulhos. 
Fundamentos Técnicos - Defesa
A postura de defesa
- Desde a espera pela definição do levantador 
adversário até a ação defensiva em si é 
cansativa, 
- pois o executante se mantém à beira do 
desequilíbrio 
postura básica baixa;
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Postura básica baixa, com a
manchete quase pronta para
ser executada, pois a
velocidade da bola atacada
chega a ser maior do que a
velocidade de reação do ser
humano;
- Na ponta dos pés, pois
facilita o deslocamento e o
desequilíbrio, caso eles
sejam necessários;
- Posição básica:
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Não se resume apenas a
postura básica baixa;
- Posição básica:
- A defesa baseia-se,
primeiramente, na
observação correta das
circunstâncias de jogo que
se desenvolvem;
- A análise vai levar o atleta
a se posicionar com
exatidão, próximo do ponto
de queda da bola antes que
a bola chegue (caia).
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Entre o aspectos que devam ser
analisados estão:- Posição básica:
-A qualidade do
levantamento;
-A que distância da rede
esta a bola quando
atacada;
Fundamentos Técnicos - Defesa
-A colocação dos
bloqueadores;
-A região que sobrará para
a própria atuação;
- Posição básica: - Todos os aspectos que
devem ser analisados
acontecem em frações de
segundos e o cérebro
precisa decodificar estas
informações.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- O estado de prontidão é
facilitado pela posição
básica baixa, que predispõe
o defensor à ação.
- Deslocamentos e colocação 
- Cada um dos defensores é
responsável por uma região
da quadra e deve se colocar
de forma a cobrir essa
região
Fundamentos Técnicos - Defesa
- O estado de prontidão é facilitado pela
posição básica baixa, que predispõe o
defensor à ação.
- Deslocamentos e colocação 
Há dois momentos distintos 
na defesa:
- 1º o deslocamento do
defensor para a região
da quadra que é de sua
responsabilidade;
Fundamentos Técnicos - Defesa
2º a ida em direção a bola 
- O deslocamento para a
posição deve se antecipar
ao ataque para o defensor
chegar a tempo e em
equilíbrio
- No momento da defasa as pernas se afastam lateralmente 
para dar mais equilíbrio ao corpo;
- Deslocamentos e colocação
- O ideal é que o afastamento exceda levemente o limite dos 
ombros; e
- Além disso, o executante deve mante-se na ponta dos pés, 
que estarão ligeiramente voltados para dentro
Fundamentos Técnicos - Defesa
Alguns preferem jogar mais 
adiantados e valer-se da defesa 
alta; 
- Deslocamentos e colocação
Outros se mantêm mais 
afastados da rede, 
sabendo que terão maior 
facilidade para a defesa 
próxima do chão.
Fundamentos Técnicos - Defesa
Mais adiantados: o corpo fica 
mais ereto, com os braços 
semi-flexionados, prontos para 
a defesa alta;
- Deslocamentos e colocação
Mais afastados da rede: o 
jogador projeta o tronco 
mais à frente, deixando os 
braços mais perto do 
chão.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Depende da adaptação de cada um , entretanto, há um 
ponto que não se pode desprezar:
- Deslocamentos e colocação
- Quanto mais o defensor se aproximar da rede, menor será 
o tempo de reação disponível, pois a bola chegará a ele 
muito mais cedo;
- O defensor que se coloca recuado tem a vantagem de 
ganhar alguns centésimos de segundo, mas deve ter a noção 
de que será mais difícil atingir uma bola largada.
Fundamentos Técnicos - Defesa
- “Antecipação” do local de impacto da bola
Fundamentos Técnicos - Defesa
Tática Individual do Defensor
- Posicionamento correto e oportuno emquadra, através de 
uma avaliação do (a): 
• posição da bola em relação à rede (próxima ou afastada);
• corrida, salto, giro e movimento do braço do cortador;
• tipo de levantamento
• posicionamento dos bloqueadores e demais defensores;
• possibilidade, características e pontos fortes do atacante
RECURSOS DO DEFENSOR:
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Peixinho 
* O jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para
interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.
- Rolamento 
* o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato
com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para mininizar a
possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que
uma bola fora cortada pelo adversário.
- Martelo
* o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas,
como numa oração. Esta técnica é empregada, especialmente, para
interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não
permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é
adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação
com as pontas dos dedos.
- Peixinho 
RECURSOS DO DEFENSOR:
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Rolamento
RECURSOS DO DEFENSOR:
Fundamentos Técnicos - Defesa
- Martelo
RECURSOS DO DEFENSOR:
Fundamentos Técnicos - Defesa
Fundamentos Técnicos - Defesa
Sistemas Defensivos variam em função da 
Posição Inicial e do Número de Bloqueadores.
•Podemos ter:
–A partir do Centro Avançado:
•Bloqueio Simples;
•Bloqueio Duplo ou Quadrado Clássico.
–A Partir do Centro Recuado:
•Semi Círculo com Bloqueio Simples;
•Semi Círculo com Bloqueio Duplo;
•Quadrado com Bloqueio Duplo Triplo;
Fundamentos Técnicos - Defesa
Fundamentos Técnicos - Defesa
Fundamentos Técnicos - Defesa
		2020-03-18T16:01:01-0300
	Profº Marcos R_ Brasil
	Eu sou o autor deste documento

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