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Slides de Aula - Unidade Il Politica Setorial Assistência Social

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Profa. Ma. Silmara Quintana
UNIDADE II
Política Setorial –
Assistência Social
 Esta unidade tratará da proteção social da política pública de assistência social, na 
lógica da garantia e da defesa de direitos.
Unidade II
A ressignificação e a materialização da política de assistência social substituem, 
sobretudo, o paradigma do assistencialismo pelo da proteção social, por meio da 
proposição de um sistema único, que propõe acesso universal aos:
 “benefícios, serviços e programas voltados aos usuários, na perspectiva de 
desenvolvimento de capacidades, de convívio e socialização, de acordo com 
potencialidades e projetos pessoais e coletivos, ampliando, inclusive, sua 
participação, quer como representação nos conselhos de assistência social, quer 
incentivando-os à inserção em organizações e movimentos sociais e comunitários” 
(BRASIL, 2008a, p. 19).
Eixos estruturantes do Suas
Vigilância 
social 
Proteção 
social
Defesa
Eixos estruturantes do Suas
Os serviços socioassistenciais do Suas 
são organizados por eixos estruturantes:
- descentralização político-administrativa 
e territorialização;
- respeito às diferenças, autonomias 
regionais e proximidade do cidadão;
- articulação intersetorial e integração 
público-privada;
- ampliação das ações e cobertura das 
várias seguranças previstas em sua 
concepção de proteção social.
Refere-se à produção, à sistematização 
de informações, aos indicadores e 
aos índices territorializados das 
situações de vulnerabilidade e 
risco pessoal e social que incidem 
sobre famílias/pessoas nos 
diferentes ciclos da vida 
(crianças, adolescentes, jovens, 
adultos e idosos): 
Eixo estruturante – vigilância social 
a) “pessoas com redução da capacidade 
pessoal, com deficiência ou em abandono;
b) crianças e adultos vítimas de formas de 
exploração, de violência e de ameaças; 
c) vítimas de preconceito por etnia, gênero 
e opção pessoal; 
d) vítimas de apartação social que lhes 
impossibilite sua autonomia e integridade, 
fragilizando sua existência;
e) vigilância sobre os padrões de serviços de 
assistência social” (BRASIL, 2004a, p. 40).
Os indicadores a serem construídos devem mensurar no 
território as situações de riscos sociais e violação de direitos.
Nos territórios: vulnerabilidades e riscos que serão prevenidos ou enfrentados:
 situações de violência intrafamiliar, negligência, maus-tratos; violência, abuso ou 
exploração sexual; trabalho infantil; discriminação por gênero, etnia ou qualquer 
outra condição ou identidade;
 situações que denotam a fragilização ou o rompimento de vínculos familiares ou 
comunitários, tais como: vivência em situação de rua, afastamentos do convívio 
familiar por medidas protetivas, atos infracionais de adolescentes com 
consequente aplicação de medidas socioeducativas; privação do convívio familiar 
ou comunitário de idosos, crianças ou pessoas com 
deficiência em instituições de acolhimento; qualquer outra 
privação do convívio comunitário vivenciada por pessoas 
dependentes (crianças, idosos, pessoas com deficiência), 
ainda que residindo com a própria família.
Eixo estruturante – vigilância social – vigilância socioassistencial
Eixo estruturante – vigilância social – violência intrafamiliar
Abuso/violência física: são atos de agressão 
praticados pelos pais e/ou responsáveis que 
podem ir de uma palmada até o espancamento.
Abuso/violência sexual: geralmente praticada 
por adultos que gozam da confiança da 
criança ou do adolescente, tendo também a 
característica de, em sua maioria, serem 
incestuosos. 
Abuso/violência psicológica: manifesta-se na 
depreciação da criança ou do adolescente 
pelo adulto, por humilhações, ameaças, 
impedimentos, ridicularizações, que minam a 
sua autoestima.
Negligências: esse tipo de violência doméstica 
pode se manifestar pela ausência dos cuidados 
físicos, emocionais e sociais; em função da 
condição de desassistência da qual a família é 
vítima. Pode ser expressão de um desleixo.
Trabalho infantil imbuído à condição de pobreza em que vivem 
suas famílias, que necessitam da participação dos filhos para 
complementar a renda familiar, resultando no processo de 
vitimização.
Acolhida
Convívio 
familiar e 
comunitário
Renda/
autonomia
Eixo estruturante – proteção social – seguranças afiançadas
Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de 
autonomia: por meio de benefícios continuados e 
eventuais que assegurem: proteção social básica a 
idosos e pessoas com deficiência, pessoas e famílias 
vítimas de calamidades e emergências; situações de 
forte fragilidade pessoal e familiar.
Segurança de convívio ou vivência familiar: por 
meio de ações, cuidados e serviços que 
restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de 
vizinhança, de segmento social.
Segurança de acolhida: por meio de ações, cuidados, 
serviços e projetos operados em rede com unidade de porta 
de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de 
abandono e isolamento.
 Defesa social e institucional: a proteção básica e a especial devem ser 
organizadas de forma a garantir aos seus usuários o acesso ao conhecimento dos 
direitos socioassistenciais 
e sua defesa. 
Eixo estruturante – defesa 
— “Direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, 
ausente de procedimentos vexatórios e coercitivos.
— Direito ao tempo, de modo a acessar a rede de serviço 
com reduzida espera e de acordo com a necessidade.
— Direito à informação, enquanto direito primário do cidadão, 
sobretudo àqueles com vivência de barreiras culturais, de 
leitura, de limitações físicas.
— Direito do usuário ao protagonismo e manifestação de 
seus interesses.
— Direito do usuário à oferta qualificada de serviço.
— Direito de convivência familiar e comunitária” 
(BRASIL, 2004a, p. 40).
Dentre as seguranças sociais que são postas para serem alcançadas pelo Suas, 
podemos elencar:
a) Segurança de acolhida / Segurança de renda / Segurança de convívio.
b) Segurança de renda / Segurança de oferta de serviços qualificados / Segurança 
de atendimentos no Cras.
c) Segurança de convívio / Trabalhadores efetivos / Segurança de seletividade no 
acesso.
d) Segurança de territorialidade / Segurança de universalização / Segurança de 
ampliação dos serviços assistenciais.
e) Segurança de proteção social básica / Segurança de 
proteção social especial / Segurança de serviços 
socioassistenciais.
Interatividade
a) Segurança de acolhida / Segurança de renda / Segurança de convívio.
Resposta
 Segundo a NOB/Suas 2005, a proteção social de assistência social consiste no:
 conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo Suas 
para redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo 
da vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação 
afetiva, biológica e relacional.
A proteção social de assistência social, ao ter por direção o desenvolvimento 
humano e social e os direitos de cidadania, tem por princípios:
 “a matricialidade sociofamiliar;
 territorialização;
 a proteção proativa;
 integração à seguridade social;
 integração às políticas sociais e econômicas” 
(BRASIL, 2005, p. 90).
Níveis de proteção social pelo Suas
Princípios de proteção social
A territorialização se refere à descentralização político-administrativa do Suas e com níveis 
de gestão compartilhada entre municípios, estados, Distrito Federal e Governo Federal. No 
que concerne à universalidade de acesso de indivíduos e famílias em situações de risco e 
vulnerabilidade, bem como essa questão referente diretamente à questão da vigilância 
socioassistencial.
Princípios de proteção social – matricialidade sociofamiliar
“a família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo 
social;
a defesa do direito à convivência familiar, na proteção de assistência social, supera o conceito de 
família comounidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende 
como núcleo afetivo, vinculado por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem 
obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero;
a família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao 
seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e 
adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de 
deficiência;
o fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção 
social, na própria família, não restringe as responsabilidades públicas 
de proteção social para com os indivíduos e a sociedade” (BRASIL, 
2005, p. 90).
Proteção socioassistencial – níveis de complexidade
Proteção Socioassistencial
Proteção Social 
Básica
E
S
C
A
L
A
D
E
V
U
L
N
E
R
A
B
I
L
I
D
A
D
E
E
R
I
S
C
O
Vínculos 
Familiares e 
Comunitários
Mantidos
Proteção Social de 
Média 
Complexidade
Proteção Social 
Especial e Alta 
Complexidade
Vínculos Familiares e 
Comunitários 
Fragilizados
Ausência de Vínculos 
Familiares e 
Comunitários
Assistência Social e as 
Proteções afiançadas
Em 2009, foi publicada a 
Resolução 109, do CNAS, que 
dispõe sobre a Tipificação 
nacional dos serviços 
socioassistenciais, 
apresentando as 
características básicas para os 
serviços que compõem o Suas. 
Fonte: autoria própria
Proteção Socioassistencial
Assistência social e as
proteções afiançadas
Ausência de veículos
familiares e 
comunitários
Vínculos familiares e
comunitários
fragilizados
Vínculos familiares e
comunitários
mantidos
Proteção Social de
Média
Complexidade
Proteção Social
Especial de Alta
complexidade
Proteção Social
Básica
Serviços ofertados por proteção social e nível de complexidade
Proteção Social 
Básica – PSB
1. Serviço de proteção e atendimento integral à família (Paif)
2. Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (para 
os ciclos de vida: de 0-6, 6-15, 15-17, 18-29, 30-59 anos e 
pessoas idosas)
3. Serviço de proteção social básica no domicílio para 
pessoas com deficiência e idosas
Serviços ofertados por proteção social e nível de complexidade
Proteção Social 
Especial – PSE
Média 
complexidade
1. Serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos (Paefi) 
2. Serviço especializado em abordagem social 
3. Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida 
socioeducativa (MSE) de liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à 
comunidade (PSC)
4. Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas 
famílias
5. Serviço especializado para pessoas em situação de rua
Centros de referência especializados para população em situação de rua – Centro 
POP
Serviços ofertados por proteção social e nível de complexidade
Proteção social especial
Alta complexidade
6. Serviço de acolhimento institucional
7. Serviço de acolhimento em república
8. Serviço de acolhimento em família acolhedora
9. Serviço de proteção em situações de calamidades 
públicas e de emergências
10. Instituição de longa permanência para idoso (Ilpi)
A rede socioassistencial é o conjunto de ações públicas e privadas que compõem o 
Suas nos territórios, compreendendo todos os níveis de proteção afiançados pela 
política. Constituem-se em serviços, programas e projetos que operam os benefícios 
previstos na Constituição Federal de 1988, Loas de 1993 e ações propostas pelos 
Governos Federal e Estaduais. De acordo com a PNAS e com a Loas, são 
entendidos por:
Rede socioassistencial
Serviço
São aqueles que desenvolvem ações continuadas, por tempo indeterminado, 
com transferência regular e automática por meio dos pisos da assistência 
social.
Programas e 
projetos
São aqueles que desenvolvem ações especificadas, a partir de diagnóstico 
socioterritorial, tendo como fonte de recursos convênios públicos/privados.
Benefícios e 
transferência 
de renda
São recursos financeiros (Bolsa Família, BPC etc.) que são encaminhados 
diretamente para o usuário beneficiário inscrito na política de assistência 
social, com critérios específicos para cada benefício.
Caráter da ação socioassistencial
Prevê a garantia de 1 salário-
mínimo mensal à pessoa com 
deficiência e ao idoso com 65 
(sessenta e cinco) anos ou mais 
e que comprovem não possuir 
meios de prover a própria 
manutenção e nem de tê-la 
provida por sua família.
Benefício de 
prestação 
continuada
Benefícios socioassistenciais
998,00 /4 = 249,50
São benefícios que visam ao 
pagamento de auxílio por 
natalidade, calamidade pública 
ou morte às famílias cuja renda 
mensal per capita seja inferior a 
1/4 do salário-mínimo.
Benefícios 
eventuais
Benefícios socioassistenciais
998,00 /4 = 249,50
Benefícios socioassistenciais
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Bolsa_Fam%C3%ADlia_%2815413884445%29.jpg
Transferência de renda – Bolsa Família –
repasse direto de recursos para o beneficiário.
As famílias extremamente pobres per capita 
de até R$ 89,00. 
As famílias pobres – per capita entre 
R$ 89,01 e R$ 178,00. 
As famílias – composição gestantes e crianças 
ou adolescentes entre 0 e 17 anos.
As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o 
benefício Básico, o Variável e o Variável Jovem, até o máximo de 
R$ 372,00 por mês. Como também, podem acumular 1 (um) 
benefício para superação da extrema pobreza.
De acordo com o que está posto pela Loas sobre o BPC, podemos afirmar que:
a) O BPC é um benefício de proteção social especial, de média complexidade.
b) Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de 
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/3 (um 
terço) do salário-mínimo.
Interatividade
c) Quando o beneficiário é internado perde o direito ao benefício, já que ele está 
com seu direito atendido na internação.
d) O benefício de prestação continuada pode ser acumulado pelo beneficiário com 
qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime.
e) Para avaliar sobre a concessão do benefício, além da renda, considera-se 
também, no caso de pessoa com deficiência, se ela é incapacitada para a vida 
independente e para o trabalho.
Interatividade
e) Para avaliar sobre a concessão do benefício, além da renda, considera-se 
também, no caso de pessoa com deficiência, se ela é incapacitada para a vida 
independente e para o trabalho.
Resposta
Cras Creas
Descrição
Busca prevenir a ocorrência de situações de risco,
antes que elas aconteçam, por meio do 
desenvolvimento de potencialidade e aquisições, do 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, 
e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.
Oferece apoio e orientação especializados
a indivíduos e famílias vítimas de 
violências física, psíquica e sexual; 
negligência, abandono, ameaça, maus-
tratos e discriminações sociais.
Público-alvo
Famílias e indivíduos em situação de desproteção, 
pessoas com deficiência, pessoas idosas, crianças 
retiradas de trabalho infantil, pessoas inseridas no 
Cadastro Único e usuários de programas de 
transferência de renda.
Trabalho com indivíduos em que o risco já 
se instalou, tendo seus direitos violados, 
sendo vítimas de violências.
Descrição Cras e Creas
Município Cras
Pequeno porte I
Mínimo 1 Cras para até 2.500 
famílias referenciadas
Pequeno porte II
Mínimo 1 Cras para até 3.500 
famílias referenciadas
Médio porte
Mínimo 2 Cras, cada um para 
até 5.000 famílias 
referenciadas
Grande porte
Mínimo 4 Cras, cada um para 
até 5.000 famílias 
referenciadas
Metrópoles
Mínimo 8 Cras, cada um para 
até 5.000 famílias 
referenciadas
Porte do município em relação aos serviços da proteção social básica
O Cras e a gestão do território PSB
Secretaria Municipal
de Assistência Social
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
Família – Paif
Serviço de Convivênciae Fortalecimento de 
Vínculos – SCFV 
O Cras e a gestão do território PSB
Creas
Organizações 
da Sociedade 
Civil – OSC 
Centro de 
Convivência 
Inclusivo e 
Intergeracional
Rede socioassistencial local
Serviço de Proteção Social
Básica no Domicílio para
pessoas com deficiência e 
idosas
Fonte: autoria própria
Outras 
políticas 
públicas
O principal serviço ofertado na proteção social básica, dentro do Cras, é o Paif, que 
segundo a Tipificação nacional de serviços socioassistenciais:
Proteção social básica Cras – Paif
“Consiste no trabalho social com famílias, de caráter 
continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva 
das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, 
promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na 
melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento 
de potencialidades e aquisições das famílias e o 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio 
de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O 
trabalho social do Paif deve utilizar-se também de ações nas 
áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de 
modo a ampliar universo informacional e proporcionar novas 
vivências às famílias usuárias do serviço. As ações do Paif não 
devem possuir caráter terapêutico” (BRASIL, 2014a, p. 12).
O Paif deve ser ofertado 
exclusivamente pelo Cras e 
desenvolvido pela instituição 
pública, com funcionários 
públicos
 A busca ativa é um instrumento para as equipes buscarem o conhecimento do 
território, fundamental para planejar e elaborar o diagnóstico social, identificando 
as vulnerabilidades e as potencialidades, compreendendo melhor a realidade dos 
usuários e possibilitando a proposição de ações contundentes e proativas.
Proteção social básica – busca ativa
 Informações sobre o território para a elaboração do plano municipal de assistência 
social; planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços ofertados no Cras; a 
alimentação dos sistemas de informação do Suas; os processos de formação e 
qualificação da equipe de referência.
Cras – atribuição de subsidiar informações ao órgão gestor
Serviço de
Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos – SCFV 
Serviço de Proteção 
Social Básica no 
Domicílio para 
pessoas com 
deficiência e idosas
Cras
Paif
Território
Articulação ao Paif
referenciado ao Cras
Papel do Cras: oferta 
do Paif e gestão do 
território
Fonte: autoria própria
O objetivo central desse serviço é:
 “complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações 
de risco social [...]. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, 
desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos 
familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter 
preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no 
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de 
alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social” 
(BRASIL, 2009b, p. 9-10).
Proteção social básica – serviço de convivência e fortalecimento de 
vínculos 
Proteção social básica – serviço de convivência e fortalecimento 
de vínculos 
POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO
POLÍTICA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
(COMPLEMENTAR)
REMANSO FRATERNO
NEPCR
REMANSO FRATERNO
SCFV
Compromissos compartilhados
fluxos e procedimentos
Referência e
contrarreferência
POLÍTICA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Referência e
contrarreferência
Cras
Creas
Fonte: autoria própria
 “Tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento 
de vínculos familiares e sociais dos usuários, [...] prevenindo situações de risco, a 
exclusão e o isolamento. O serviço deve contribuir com a promoção do acesso de 
pessoas com deficiência e pessoas idosas aos serviços de convivência e 
fortalecimento de vínculos e a toda a rede socioassistencial, aos serviços de outras 
políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e 
programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa 
de direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação” (BRASIL, 
2009b, p. 9-10).
Proteção social básica – serviço de proteção social básica no domicílio 
para pessoas com deficiência e idosas
Consideramos que os serviços de proteção social básica são constituídos no âmbito 
do Suas para:
a) Garantir o acolhimento institucional para indivíduos e grupos em decorrência da 
situação de vulnerabilidade apresentada.
b) Prestar atendimento a indivíduos que tiveram seus direitos rompidos, em 
situação de alta vulnerabilidade social.
c) Empreender ações junto a pessoas que já tenham tido o vínculo familiar rompido.
d) Desenvolver ações de natureza preventiva, destinada à 
população que vivencia uma dada situação de 
vulnerabilidade social.
e) Atender às famílias e às pessoas que se encontrem em 
situação de ameaça e que precisam ser retiradas do 
espaço de convivência.
Interatividade
d) Desenvolver ações de natureza preventiva, destinada à população que vivencia 
uma dada situação de vulnerabilidade social.
Resposta
Proteção Social Especial
“Objetivo de contribuir para a 
reconstrução de vínculos familiares 
e comunitários, o fortalecimento de 
potencialidades e aquisições e a 
proteção de famílias e indivíduos 
para o enfrentamento das situações 
de risco pessoal e social, por 
violação de direitos” (BRASIL, 
2011a, p. 17)
Proteção Social Especial – níveis de complexidade
Média complexidade – oferecimento e acompanhamento de
famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares 
comunitários não foram rompidos
Alta complexidade – visa garantir proteção integral a indivíduos e famílias em 
situações de risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou 
extremamente fragilizados
Creas – executa, coordena e articula a média e a alta complexidades
Centro POP – executa, coordena e articula a média e a alta complexidades da 
rede de atendimento à população de rua
Proteção Social Especial
Porte do 
município
Número de 
habitantes
Parâmetros de referência
Pequeno porte I Até 20.000
Cobertura de atendimento 
em Creas regional ou 
implantação de Creas
municipal, quando a 
demanda justificar
Pequeno porte II
De 20.001 até
50.000
Implantação de, pelo 
menos, 1 Creas
Médio porte
De 50.001 até
100.000
Implantação de, pelo 
menos, 1 Creas
Grande porte, 
metrópoles e 
Distrito Federal
A partir de
100.001
Implantação de 1 Creas a 
cada 200.000 habitantes
Para atuar nesse nível protetivo, é 
preciso entender que o “contexto 
socioeconômico, político, histórico 
e cultural pode incidir sobre as 
relações familiares, comunitárias e 
sociais, gerando conflitos, tensões 
e rupturas, demandando, assim, 
trabalho social especializado” 
(BRASIL, 2011a, p. 17-18).
 A PSE, por meio de programas, 
projetos e serviços especializados de 
caráter continuado, promove a 
potencialização de recursos para a 
superação e a prevenção do 
agravamento de situações de 
risco pessoal e social, por 
violação de direitos.
Proteção especial PSE – Creas
Fonte: http://www.mds.gov.br
ALTA COMPLEXIDADE
CONSELHO TUTELARMINISTÉRIO PÚBLICO
SAÚDE/ESFs e
demais serviços
EDUCAÇÃO Cras SOCIEDADE CIVIL
PODER JUDICIÁRIOCreas
 A unidade de referência desse nível de proteção é o Creas, “unidade pública e 
estatal de abrangência municipal ou regional. Oferta, obrigatoriamente, o serviço 
de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos (Paefi)” (BRASIL, 
2011a, p. 20).
 Segundo a Tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, além do Paefi, 
que, como dito, ocorre necessariamente nas unidades do Creas, compõem a rede 
de serviços socioassistenciais: o serviço especializado em abordagem social, LA e 
PSC; o serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e 
suas famílias e o serviço especializadopara pessoas em situação de rua.
Proteção especial PSE – Creas
Tipos de violências e violações de direitos
Trabalho infantojuvenil
Medidas socioeducativas
Abuso e exploração sexual
Uso e abuso de substâncias 
psicoativas
Situação de abandono
Violência intrafamiliar – todos os 
segmentos
Fontes: http://www.crianca.mppr. mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf
http://www.crianca.mppr. mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-da-pessoa-idosa
http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2013/03/servicos-de-atendimento-a-mulher-em-situacao-de-violencia-serao-integrados
http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/noticias
 Creas – Paefi – serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, 
idosas e suas famílias.
 Serviço especializado em abordagem social.
 Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida 
socioeducativa de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade.
 Serviço especializado para pessoas em situação de rua.
Proteção social especial de média complexidade
 “Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que 
garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho 
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e/ou em 
situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou 
comunitário” (BRASIL, 2004a, p. 38).
Proteção social especial de alta complexidade
Acolhimento institucional
1. Para crianças e adolescentes: casa-lar e abrigo institucional.
2. Para adultos e famílias: abrigo institucional e casa de passagem.
3. Para mulheres em situação de violência: abrigo institucional.
4. Para jovens e adultos com deficiência: residências inclusivas.
5. Para idosos: casa-lar e abrigo institucional (Ilpi).
 Serviço de família acolhedora
 Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências.
Proteção social especial de alta complexidade
Proteção social
Rede de 
Atendimento
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RUA
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PCD, ID E 
FAMÍLIAS
Peti
ESSCA
VDDCA
MSE
CCFV
SER. 
DOMICÍLIO 
PCD ID
PCD, 
IDOSO, 
CUIDADOR
ACOLHI, 
INSTIT.
REPÚBLICA
FAMÍLIA 
ACOLHEDORA
EMERGENCIAL
ACOLHI, 
INSTITUCIONAL
REPÚBLICA
FAMÍLIA 
ACOLHEDORA
EMERGENCIAL
MIN. 
PÚBLICO
DEF. 
PÚBLICA
VARAS 
ESPECÍFICAS
CONSELHO
TUTELAR
CONSELHOS
SAÚDE
SEGURANÇA
HABITAÇÃO
CULTURA, 
LAZER, E 
ESPORTES
Proteção 
social 
especial
Fonte: autoria própria
O tipo de proteção social que se caracteriza por intervenções direcionadas a garantir 
a proteção integral para pessoas ou famílias que estejam momentaneamente sem 
referências familiares ou, então, em situações de ameaça, precisando ser retiradas 
da convivência familiar ou comunitária é:
a) Proteção Social Básica.
b) Proteção Social Especial.
c) Proteção Social Especial de Média Complexidade.
d) Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
e) Proteção inicial.
Interatividade
d) Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!