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APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagra a menina, sozinha, chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem relata à mãe que, por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por FELISBERTO, guarda municipal com lotação e atribuição local, prestando serviços de vigilância e ronda escolares. Segundo a adolescente, notadamente na esquina do quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua passagem para proferir palavras como “gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um cinema” e etc. Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável objetivando constatar in loco as investidas de FELISBERTO. Dessa maneira, no dia seguinte, quando JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião em que, DOLORES, vindo um pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, disparando três tiros certeiros nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em decorrência das respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, fundamentadamente, a adequação típica pertinente.
Resposta: Resposta: artigo 121 do CP- Homicídio, pode ser caso de diminuição da pena por agir sob forte emoção, porem o uso da arma de fogo é causa de aumento e o motivo torpe.
É incorreto capitular: 
a) como homicídio consumado, a hipótese em que “A” e “B”, independentemente um do outro, injetassem cada um uma dose mortal de veneno da mesma espécie na bebida de “C”, que em consequência morresse ao tomá-la por inteiro. 
b) como tentativa de homicídio, para os dois, à luz da teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), se “A” e “B” atirassem quase ao mesmo tempo, mas sem saber um do outro, contra a vítima, atingida por um dos tiros na cabeça e o outro no coração, cada qual com aptidão para ser imediatamente mortal, mas sem que tivesse sido esclarecido, no inquérito, quem deu qual dos tiros e quem atirou primeiro, inexistindo coautoria. 
c) como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária e sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para que a vítima não o perceba, nele se precipite e morra. 
d) como homicídio doloso, sem o concurso do crime de ocultação de cadáver, a ação do agente que, com dolo geral, depois de esfaquear a vítima e supor que ela tivesse morrido, viesse somente a matá-la, não pelas facadas, mas por asfixia, ao enterrá-la numa cova com a finalidade de ocultar o suposto cadáver, quando, na verdade, a vítima ainda estava viva. 
e) em concurso formal homogêneo, os homicídios culposos decorrentes do desabamento de prédio construído de forma imperita pelo engenheiro
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
HORTÊNCIA, maior, que fora vítima de estupro perpetrado com violência real, interrompeu ela mesma, na sua própria residência, a gravidez resultante do crime contra a liberdade sexual, causando a destruição do produto da concepção, para o que se valeu de meios mecânicos obstétricos diretos e de informações, que, para o abortamento, foram-lhe fornecidos pelo enfermeiro ALEXANDRINO. A gestante, em conseqüência dos meios empregados na provocação do aborto, sofreu lesão corporal de natureza grave. Identifique justificadamente a conduta de HORTÊNCIA e ALEXANDRINO
Resposta: a autolesão não é punida, vai responder pelo artigo 124, aborto provocado pela gestante e com seu consentimento. E Alexandrino respondera pelo artigo 124 combinado com o 29 do CC.
QUESTÕES OBJETIVAS 
1)Exemplo de abortamento legal é o 
a) Aborto eugênico 
b) Aborto miserável 
c) Aborto sentimental praticado por médico 
d) Aborto honoris causa. 
2) Infanticídio: 
a) É crime de mão própria. 
b) É crime próprio. 
c) Não cabe tentativa. 
d) É crime de perigo
CASO CONCRETO 
ERIOSVALDO convence MARIOSCLEIDE a suicidar-se pulando de um prédio de vinte andares. A mulher, convencida, pula vindo a ter uma entorse de seu tornozelo e, por isso, ficou quarenta dias impossibilitada de exercer suas atividades habituais. Considerando o caso hipotético, levando em conta que MARIOSCLEIDE estava grávida de 03 (três) meses; fato de seu conhecimento, mas não de conhecimento de ERIOSVALDO e que nada sofreu o feto com a queda, identifique a conduta dos dois envolvidos. 
Resposta> Eriosvaldo não responde pelo feto, pois não sabia da gravidez. Responderá por induzimento (lesão corporal grave) e Marioscleide, queria dar fim a própria vida e não a vida do feto, portanto não responderá por nada.
QUESTÕES OBJETIVAS
 1) Nas Lesões Corporais (CP, art. 129) 
a) O dolo é de perigo.
 b) O animus é necandi. Intento de matar
c) O sujeito passivo pode ser o feto. 
d) O animus é laedendi. 
2) Lesão corporal seguida de morte (CP, art. 129§3º):
 a) É crime contra a vida
 b) É crime de perigo.
 c) É julgada perante o Tribunal do Júri. 
d) É crime preterdoloso
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO
 No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o fato verdadeiro, receoso das conseqüências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na forma do artigo 70, todos do Código Penal. PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? Justifique a sua resposta. 
Resposta: não está correta pois não respondera por calunia (ofensa a honra subjetiva) art 138. Concurso formal (1 conduta e mais de 1 resultado). A conduta não esta correta pelo advogado do querelante. O correto seria a classificação da conduta como incursa nos artigos 139 e 140, na forma do artigo 70 do CP. O correto seria responder por Injuria e Difamação. 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) O delito de difamação (CP, art. 139): 
a) Não admite tentativa.
 b) É crime formal. 
c) Protege a honra subjetiva. 
d) Não precisa que a imputação seja falsa. 
2) PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro em que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: 
a) Calúnia 
b) Difamação 
c) Injúria 
d) Denunciação Caluniosa
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e ?aberto?, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A ? Invasão de DispositivoInformático. Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta.
Resposta: não assiste razão ao delegado, pois Afrânio não obteve os dados mediante violação indevida de mecanismo de segurança (senha, códigos), logo, Afrânio poderá responder por um crime contra a honra e por ato ilícito na esfera civil (indenização por danos morais e materiais)
 QUESTÕES OBJETIVAS 
Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fábia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A função social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias. in Direito Autoral. Cadernos de Políticas Culturais. 2006). Portanto, conforme descrito acima, ?plágio? é, originalmente, a denominação que se dá ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 149). Com relação a esse delito é INCORRETO dizer que:
 a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva. 
b) pune-se o comportamente de restringir, por qualquer meio, a locomação da vítima em razão de dívida contraída com o empregado. 
c) admite-se a forma culposa. 
d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a condições degradantes de trabalho.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO
 Cássio, assíduo cliente do Supermercado “Prime”, quando se encontrava promovendo suas compras do mês, foi surpreendido pelo anúncio sonoro acerca de uma promoção relâmpago de um renomado vinho tinto, que teria desconto de 50 porcento de seu valor original de R$ 500,00 (quinhentos reais). Isso para todos aqueles que conseguissem levar o produto ao balcão de descontos para colocação do selo de abatimento do preço. No afã de ser beneficiado pelo anunciado desconto, Cássio rapidamente se dirige ao setor correspondente, e consegue apanhar a última garrafa disponível, colando o necessário selo promocional. Aliviado, Cássio desvia sua atenção para a continuidade de suas compras, mas, ao retornar do curto período em que se distanciou de seu carrinho, acaba por constatar que alguém teria sorrateiramente dele retirado o desejado vinho com o selo de desconto. Ao procurar a gerência e comunicar o inusitado fato, Cássio foi levado ao recinto de monitoramento do mercado, onde, após analisar as imagens, identificou uma senhora idosa, que, aproveitando-se da distração de Cássio, teria retirado de seu carro de compras a última garrafa de vinho com o selo promocional, correndo ao caixa prioritário, onde promoveu o pagamento do produto com seu cartão de débito, tomando rumo igno rado em seguida. Comunicada do fato, a polícia consegue, com auxílio das imagens do circuito interno e análise da fatura de compra cedida pelo supermercado, identificar a astuta senhora como sendo Cremilda de tal, levantando-se também seu endereço. Intimada a depor em sede policial, Cremilda, do alto de seus 73 anos, admitiu sem remorsos todo o ocorrido, esclarecendo não ter resistido ao fato de ser aquele o último vinho com selo de promoção, tendo consumido o produto naquele mesmo dia. Considerando que Cás sio não conseguiu levar outro vinho com abatimento do preço, e que o supermercado nenhum prejuízo sofreu, indaga-se sobre a relevância penal da conduta perpetrada por Cremilda.
Resposta: não há relevância penal, pois não existe crime que trate disso. Apenas uma conduta ética. Conduta atípica. A conduta praticada por Cremilda é condiderada moralmente reprovável, mas não encontra tipificação no código penal ou lei esparsa. Logo , considerando que o Direito Penal trata de se ocupar com questões altamente relevantes, não ira tutelar a conduta praticada por Cremilda.
QUESTÃO OBJETIVA 
Caio, 21 anos furta seu irmão Mévio, 19 anos. É correto afirmar que a ação penal é pública:
 a) e Caio é isento de pena. 
b) incondicionada, mas sujeita a perdão do ofendido. 
c) e incide atenuante pela idade. 
d) condicionada à representação e incidirá agravante pelo parentesco
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
RODINEI, sócio majoritário de uma transportadora que presta serviços para Souza Cruz, na ausência de três motoristas, seus funcionários, que estão em auxílio doença, e por necessidade, está fazendo a distribuição diária de cigarros junto aos fornecedores, dirigindo veículo funcional pertencente a própria frota da transportadora. Na segunda entrega do dia, RODINEI foi surpreendido por TALLES, 17 anos e DANILO, 28 anos e ex-funcionário da transportadora que, por intermédio de grave ameaça exercida por rma de fogo, subtraíram-lhe o veículo com as mercadorias e restringindo sua liberdade, vindo a liberá-lo em local ermo, após 10 horas da referida atividade criminosa. Identifique, fundamentadamente, a adequação típica a ser imputada ao caso aventado.
Resposta: Artigo 157 do CP. Roubo, pois há o emprego de violência com o emprego de arma e restrição da liberdade da vítima. Os réus agiram com dolo, vontade consciente de subtrair o veiculo com as mercadorias. Há também majorantes e por fim, o menor responderá por ato infracional.
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) Com relação à consumação do crime de roubo, há entendimento sumular do STJ adotando a corrente doutrinária da: 
a) Contrectatio 
b) Amotio 
c) Ablatio 
d) Ilatio. 
2) Quanto ao crime de extorsão, é correto afirmar que (CP, art. 158) 
a) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive o funcionário público no exercício de suas funções.
 b) a vítima precisa ser aquela quem tenha sofrido a subtração do patrimônio, como quem foi alvo de violência ou grave ameaça. 
c) a colaboração da vítima é dispensável.
 d) também há a figura do seqüestro relâmpago
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
Qual a conseqüência do ressarcimento integral e voluntário, antes do recebimento da denúncia, do prejuízo sofrido pela vítima, decorrente de estelionato praticado mediante a conduta do agente que emite cheque furtado sem provisão de fundos? 
Resposta: Estelionato privilegiado: se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa
QUESTÕES OBJETIVAS 
1)Everton Frühauf, ao adquirir mercadorias no Supermercado Preço Bom, pagou as compras com um cheque subtraído de seu colega de trabalho, Renato Klein. No caixa, apresentou-se como titular da conta-corrente. Preencheu a cártula e falsificou a assinatura de Renato. O atendente, seguindo o procedimento de rotina, chamou o supervisor para liberar a cártula, quando foram surpreendidos com a conduta de Everton, que deixou o estabelecimento em desabalada corrida, sem levar as mercadorias, por presumir que sua ação teria sido descoberta. No estacionamento, o segurança do estabelecimento deteve Everton e conduziu-o à autoridade policial. Esse caso configura : 
a) tentativa de furto qualificado pela fraude. 
b) tentativa de estelionato. 
c) desistência voluntária.
 d) arrependimento posterior. 
e) arrependimento eficaz. 
2) São elementos do crime de estelionato, exceto:
 a) o artifício 
b) o ardil 
c) locupletação ilícita de qualquer natureza (aumentar o patrimônio em detrimento de alguém)
d) o silêncio
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO
 Polícia Civil investiga estupro de menina de 9 anos em Bento Gonçalves A criança pediu socorro para moradores no bairro Licorsul A Polícia Civil de Bento Gonçalves investiga o suposto estupro de uma menina de 9 anos. A jovem teria pedido socorro na Rua Augusto Caprara, no bairro Licorsul, por volta das 16h40min. Umamoradora a acolheu e a Brigada Militar (BM) foi acionada. De acordo com relato da vítima, o crime teria sido cometido por um casal em carro vermelho que a raptou enquanto caminhava pelo bairro Vila Nova. Os dois teriam oferecidos doces e brinquedos para coagir a menina a entrar no veículo. Após, procuraram um local ermo onde ambos teriam abusado da jovem. Após o crime, os abusadores deram R$ 50 a vítima e a abandonaram no bairro Licorsul, onde ela pediu por socorro. A menina foi encaminhada para o atendimento médico e exames de corpo de delito. De acordo com o Conselho Tutelar de Bento, que também foi chamado, a menina afirmou que saiu a pé da casa da mãe com destino à casa de uma familiar, a poucos metros de distância. Nesse curto trecho, ela foi abordada. O resultado do exame de corpo de delito deve sair em uma semana. A criança será ouvida no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Bento, conforme o Conselho Tutelar.(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2017/02/policia-civil-investiga-estupro-de-menina-de-9-anos-em-bentogoncalves-9707752.html) A lei 12015/2009 passou a promover os denominados crimes “contra a dignidade sexual”, o foco não é mais como as pessoas deveriam se comportar sexualmente perante a sociedade do século XXI, mas sim a tutela de sua dignidade sexual. Com o advento desse Diploma Legal juntaram-se os tipos dos arts. 213 e 214 em um só dispositivo, passando o crime de estupro a não ser mais bi-próprio, pois agora conta com os dois comportamentos juntos, quais sejam: conjunção carnal violenta e demais atos libidinosos com violência. Além disso o código tutela agora a dignidade sexual do vulnerável, com a expressa revogação do dispositivo que tratava da presunção de violência, em razão dessas situações, formam -se as seguintes indagações:
 a) A figura da vulnerabilidade passou a ser absoluta ou ainda pode ser tratada como relativa?
Resposta: a doutrina diverge, para uns é absoluta e outros relativa. a vulnerabilidade pode ser relativizada, quando as circunstâncias do caso concreto indicarem que não houve violação (ou ameaça de lesão) ao bem jurídico tutelado – a dignidade sexual da vítima, aplicando-se, portanto, o princípio da ofensividade e da lesividade.
Para outra corrente exegética, o que a lei sempre trouxe ao presumir a violência – e agora com muito mais rigor ao trazer o conceito de vulnerabilidade – foi um dever geral, objetivo e absoluto de abstenção de relações sexuais com menores de 14 anos, visando evitar a precoce iniciação sexual de crianças e adolescentes. Em outras palavras, a vulnerabilidade não admite relativizações
 b) Qual é o tipo de ação penal quando se tratar de crime de estupro se da violência resultar lesão corporal grave ou morte? (CP, art. 213 §§ 1º e 2º) Resposta: Condicionada por exige representação, afirma o artigo 225 do CP.
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) SEMPRÔNEA, 17 anos, teve sua dignidade sexual atingida porque, mediante grave ameaça, foi obrigada a praticar conjunção carnal com ATANAÍDES. Diante dos fatos, trata-se de fato penal relevante de: 
a) ação penal de iniciativa privada
 b) ação penal pública condicionada à representação da vítima 
c) ação penal pública incondicionada 
d) ação penal de iniciativa privada personalíssima.
 2) É incorreto dizer que no crime de estupro de vulnerável (CP, art 217-A) 
a) o sujeito passivo só pode ser pessoa menor de 14 anos.
 b) pune-se tão somente a conduta de praticar conjunção carnal ou outro ato libidinoso.
 c) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. 
d) é crime de ação penal pública incondicionada
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO
 Lenocínio, em sentido lato, é o fato de prestar assistência à libidinagem de outrem ou dela tirar proveito. A nota diferencial, característica do lenocínio (em cotejo com os demais crimes sexuais) está em que opera em torno da lascívia alheia. Lenões são aqueles que exercem o lenocínio. São as seguintes espécies:
 a) mediação para servir à lascívia de outrem (proxenetismo);
 b) favorecimento à prostituição (proxenetismo); 
c) manutenção de casa de prostituição (proxenetismo) e 
d) aproveitamento parasitário do ganho de prostitutas (rufianismo). 
Considerando a introdução acima, analise o seguinte caso concreto: 
ANA BELLA, 32 anos, mãe de MARVILLE, 11 anos, NAÍRA, 15 anos e ABRILINDA, 16 anos, tomou conhecimento de que APOLINÁRIO, 48 anos, pipoqueiro que trabalhava à porta do colégio onde as três irmãs estudam, estava assediando as meninas. As investidas de APOLINÁRIO se deram das seguintes maneiras: 
1) Quanto a MARVILLE, APOLINÁRIO a assediava ofertando gratuitamente pipocas solicitando à menor que, ao final das aulas o acompanhasse até a garagem em que ele guardava seu carrinho de pipocas com o intuito de que a criança ficasse de ?calcinha? para CLAUDIOBERTO, pessoa que havia pedido ao referido pipoqueiro o respectivo serviço 
2) Quanto a NAÍRA, APOLINÁRIO a induzia para que esta pudesse fazer um show de Striptease também para CLAUDIOBERTO, cujo pedido foi para este respectivo serviço na casa deste. 
3) Quanto a ABRILINDA, APOLINÁRIO a fez uma proposta para que ela pudesse ?ganhar uns trocados?, consistente em fazer com que ela ficasse, após as aulas, duas vezes por semana, em um determinado apartamento do centro da cidade, atendendo sexualmente clientes que lá visitavam, em troca a jovem receberia R$ 100,00 por cada programa. Considerando que MARVILLE não aceitou o convite de APOLINÁRIO; considerando que NAÍRA não era mais virgem, aceitando o convite e, depois de ficar embriagada por exesso de vódika, CLAUDIOBERTO, aproveita a oportunidade e manteve relações sexuais com ela; considerando que ABRILINDA também não aceitou o convite de APOLINÁRIO e, finalmente, considerando que ANA BELLA, desde o início, já sabia das intenções de APOLINÁRIO, no entanto, por ser apaixonada por ele, nada fez, capitule a conduta de todos os envolvidos. 
QUESTÕES OBJETIVAS
 1) Aquele que, durante o carnaval, em pleno bloco de rua, livre e consciente, embora jacandi animu, no alto do trio elétrico, arria sua sunga, expondo ao público suas partes íntimas: 
a) não comete crime por ausência de dolo.
 b) não comete crime por estado de necessidade. 
c) responde por ato obsceno (CP, art. 233).
 d) responde por atentado violento ao pudor.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
MARIOSVALDO, 30 anos, mantém um relacionamento amoroso com SUELEN há dois anos. Apaixonado por sua amada, MARIOSVALDO pretende casar-se com ela, no entanto, teme que sua namorada saiba que, quando contava com 20 anos de idade, no interior do Estado do Pará foi casado com FLORENTINA. Dessa forma, passou o tempo do namoro inteiro omitindo seu estado civil, acreditando que na cidade do Rio de Janeiro, onde reside, seria impossível FLORENTINA ficar sabendo de seu relacionamento de dez anos atrás. Nessa senda, marcaram e contraíram o matrimônio, tendo MARIOSVALDO declarado falsamente em documentação pertinente que seu estado civil era o de “solteiro”. Em pesquisa cartorária, descobriu-se a verdadeira história de MARIOSVALDO, sendo o fato levado ao conhecimento do Delegado de Polícia que instaurou o pertinente Inquérito Policial, indiciando MARIOSVALDO nos crimes de falsidade ideológica (CP, art. 299) e Bigamia (CP, art. 234) em concurso material (CP, art. 69). Diante do caso aventado, analise a capitulação penal da autoridade policial
QUESTÃO OBJETIVA O pai que deixa, sem justa causa, de prover à instrução primária de seu filho de 7 anos só não responde por abandono intelectual (CP, art. 246) se: 
a) conseguir provar que está divorciado da genitora da criança
 b) conseguir provar que não dispõe de meios para pagar o transporte da única escola existente numa distância de 60 km de sua residência. 
c) conseguir provar que possui mais quatro filhos.
d) conseguir provar que precisa de seu filho trabalhando com ele na lavoura.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO 
Depois de colocar gasolina sobre parte de amontoado de madeiras velhas em seu quintal quepretendia incendiar, CÁSSIO é surpreendido no momento de atear o fogo, por uma lufada de vento inesperada e a mecha acesa é atirada e propagada sobre o matagal vizinho chegando ao telhado da escola pública do pequeno vilarejo. Felizmente todas as pessoas conseguiram sair do referido prédio sem dano algum. No âmbito criminal, CÁSSIO foi denunciado pelo Parquet pelo crime de incêndio culposo majorado (CP, art. 250 §2º c/c §1º, II, b) Responda fundamentadamente se: 1) Agiu corretamente o Promotor de Justiça?
 2) Caso alguma pessoa (terceiro) viesse a sofrer lesão corporal influenciaria na adequação típica? QUESTÃO OBJETIVA Incêndio é a voluntária causação de fogo relevante, que, investindo uma coisa individuada, subsiste por si mesmo e pode propagar-se, expondo a perigo coisas outras ou pessoas, não determinadas ou indetermináveis de antemão. Com relação e este tipo penal, assinale a opção incorreta: a) é irrelevante o fim do agente, se é com intuito de obter vantagem pecuniária o crime é agravado e se visa atentar contra a segurança do Estado haverá concurso de crime. 
b) o crime pode ser praticado por ação ou omissão.
 c) indiferente o processo ou modo de ateamento do fogo. Não é preciso que o agente empregue um meio que exija sua presença no momento em que sobrevém o incêndio. 
d) se a coisa incendiada pertença ao próprio agente, possível concurso com estelionato; caso seja coisa alheia, possível concurso com crime de dano, ainda que o incêndio não acarrete perigo comum.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO
 No final do ano letivo de 2015, alunos universitários de uma determinada Instituição de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro, organizaram uma passeata em favor da liberação do uso da maconha. “Realizada a referida manifestação, agentes do setor de inteligência da polícia civil registraram, por intermédio de fotografias e gravações, cartazes onde se lia “fumar maconha é a melhor coisa do mundo”, “eu aperto meu baseado e ninguém tem nada a ver com isso”, além de cânticos e exaltações a favor da liberação do “jogo do bicho”. De todo esse material foi feito um dossiê e à guisa de peça de informações foi enviado ao Ministério Público que, identificando alguns participantes daquela passeata, foi imputado a eles o crime de apologia de crime ou criminoso (CP, art. 287). Esclareça, penal e fundamentadamente, a decisão do Ministério Público.
 QUESTÃO OBJETIVA Analise as seguintes assertivas: 
I – associarem-se três pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, para o fim de praticar roubos. 
II – associarem-se seis pessoas, sem hierarquia e divisão de tarefas, com o fim de praticar roubos. 
III – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo publicar listas ofensivas à honra de moradores de uma cidade. 
IV – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo a prática de extorsões mediante seqüestro. 
V – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, com o objetivo de matança generalizada. As atividades acima descritas correspondem, respectivamente, aos crimes de:
 a) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – milícia privada – associação criminosa.
 b) associação criminosa – associação criminosa – milícia privada – organização criminosa – organização criminosa
 c) associação criminosa – associação criminosa – associação criminosa – organização criminosa – milícia privada. 
d) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – organização criminosa – milícia privada.
 e) associação criminosa – milícia privada – organização criminosa – associação criminosa – organização criminosa.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO CARLOS ALBERTO, pessoa de notável habilidade, em sua cidade, de falsificações, conversando com seu amigo ATANAÍDE, à mesa de um bar, disse-lhe que estava fabricando um maquinário de falsificação absolutamente perfeita de notas de Real, sem perceber que à mesa ao lado, TOBIAS, policial civil, ouvia toda a conversa. Uma semana depois, por conta de uma operação policial, CARLOS ALBERTO foi preso em flagrante delito com três maquinários, comprovados por perícia que eram destinados à contrafação ou alteração de papel moeda, assim como de posse de uma nota de R$100,00 (cem reais), perfeitamente adulterada assemelhando-se a uma nota de R$ 10,00 (dez reais). Instaurado o respectivo inquérito policial, o delegado federal indiciou CARLOS ALBERTO nos crimes de moeda falsa (CP, art. 289) e petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291), em concurso material (CP, art. 69). Ainda em sede da Delegacia Policial, NORBERTO, advogado de CARLOS ALBERTO, sustentava a ilegalidade da mantença da prisão de seu cliente em harmonia aos Princípios da insignificância e da lesividade. Analise as teses do Delegado de Polícia e do Advogado. 
QUESTÃO OBJETIVA A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado:
 a) configura, em tese, crime de estelionato.
 b) implicará circunstância de diminuição de pena.
 c) transforma a ação penal em pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. 
d) não elide a obrigatoriedade de perícia.
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO ADALBERTO, no interior de um supermercado, foi flagrado por um funcionário apanhando no chão um cartão de crédito/débito e, rapidamente o colocando no bolso. Além dessa atividade, o que o funcionário do supermercado notou foi que ADALBERTO, imediatamente à apreensão aludida, saiu apressadamente do estabelecimento comercial sem nada comprar. Na verdade, ADALBERTO retornou à casa e, de posse do cartão achado, com uma habilidade de artesão, clonou perfeitamente o objeto fazendo uma perfeita falsificação. De posse do cartão por ele falsificado, ADALBERTO retorna ao supermercado objetivando fazer uso de sua contrafação. Acontece que, dentro do supermercado, com o carrinho de compras cheio, ADALBERTO, receoso de usar o artefato falsificado, deliberadamente o quebra em diversas partes colocando os fragmentos no bolso da camisa. Ato contínuo, ADALBERTO, na fila do caixa, foi reconhecido pelo funcionário que mais cedo o flagrou achando o cartão de crédito/débito naquele supermercado, ocasião em que falou com o segurança que, abordando ADALBERTO, encontra o referido cartão em pedaços no seu bolso. Levado à delegacia policial da circunscrição, o delegado indicia ADALBERTO no crime de falsificação de documento particular na forma tentada (CP, art. 298 n/f 14, II). Analisando o caso aventado, indaga-se se assiste razão ao delegado, justificando sua resposta.
 QUESTÃO OBJETIVA
 1) Quanto ao crime de moeda falsa (CP, art. 289), é correto afirmar que: 
a) o bem jurídico tutelado é o patrimônio.
 b) não cabe a forma tentada.
 c) se trata de delito de tendência interna transcendente mutilado e de dois atos. 
d) se trata de crime próprio
Aplicação Prática Teórica 1ª QUESTÃO. (PROMOTOR DE JUSTIÇA. AM/2001).Tibúrcio praticou um homicídio sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima, com o uso de asfixia. Na ocasião, apesar de ser maior de dezoito e menor de 21 anos de idade, era reincidente. Confessou a autoria da infração penal perante a autoridade judiciária e no plenário do júri. Julgue os itens que se seguem, relativos à situação hipotética apresentada e à legislação a ela pertinente:
I. Tibúrcio praticou um crime de homicídio privilegiado-qualificado. 
II. II. O homicídio privilegiado-qualificado é crime hediondo, insuscetível de comutação da pena. 
III. III. Caso Tibúrcio venha a ser condenado pelo júri popular, o juiz presidente deverá observar o critério trifásico na dosimetria de pena, sob pena de nulidade da sentença.
IV. IV. De acordo com a jurisprudência dominante, a circunstância atenuante da menoridade relativa não é preponderante sobre as demais. 
V. V. No caso de condenação de Tibúrcio, reconhecidasas atenuantes da menoridade e confissão espontânea, o juiz presidente poderá fixar a pena privativa de liberdade em quantidade inferior ao mínimo previsto no tipo. Estão certos apenas os itens: 
VI. a) I e II. 
VII. b) I e III. 
VIII. c) II e IV. 
IX. d) III e IV. 
X. e) IV e V. 
2ª QUESTÃO. Com relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
I. Segundo a jurisprudência do STJ a sentença concessiva do perdão judicial possui natureza declaratória de extinção de punibilidade não gerando qualquer conseqüência para o réu, exceto para efeitos de reincidência. 
II. Segundo a jurisprudência do STJ é admissível o concurso entre o homicídio privilegiado e qualificado, desde que, as qualificadoras tenham natureza objetiva, sendo, neste caso, caracterizado como delito hediondo. 
III. O instituto do perdão judicial aplica-se aos crimes de homicídio culposo previstos no Código Penal e na Lei n.9503/1997 (CTB) e configura-se como direito público subjetivo do réu de caráter unilateral, no qual o Estado-juiz deixa de aplicar a pena em circunstâncias expressamente previstas em lei.
 IV. No confronto entre o delito de homicídio qualificado pelo emprego de tortura e o delito de tortura ? Lei n.9455/1997, no caso concreto, deverá ser analisado o dolo do agente, sendo certo que, no primeiro caso, o agente atua com animus necandi e a tortura configura o meio empregado para tal, logo absorvido pelo homicídio; no segundo, o dolo é de torturar, sendo o resultado morte produzido culposamente ? crime preterdoloso. 
Estão certos apenas os itens:
 a) I e II.
 b) I e III. 
c) I, II e III.
 d) I, III e IV.
 e) III e IV. 
3ª QUESTÃO. (FCC - 2014 - DPE-CE) Em relação à qualificadora do motivo fútil no crime de homicídio, NÃO encontra significativo amparo doutrinário e jurisprudencial a tese de que: 
a) é excluída pela embriaguez voluntária ou culposa, se completa. 
b) não equivale a motivo injusto 
c) não se confunde com a ausência de motivos.
 d) é compatível com o homicídio privilegiado. 
e) não pode coexistir com a do motivo torpe em um mesmo ato. 
4ª QUESTÃO. Analise a situação a seguir. (FUNDEP - 2014 - DPE-MG - Defensor Público) Uma mulher procurou o salva-vidas de uma praia que estava em vias de prestar socorro a um rapaz que se debatia na água. Ela disse ao salva-vidas que conhecia o suposto afogado, afirmando com veemência que ele estava brincando, já que era um excelente nadador. Diante das informações prestadas pela mulher, negligenciando sua função, o salva-vidas deixou de prestar o socorro que poderia ter acarretado o salvamento. O afogado, assim, morreu. Na verdade, a mulher conhecia o afogado, seu desafeto, e pretendia vê-lo morto. Diante da situação narrada, é CORRETO afirmar que: 
a) houve homicídio em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas. 
b) a mulher foi autora de omissão de socorro e o salva-vidas foi autor direto de homicídio doloso. 
c) o salva-vidas foi autor de homicídio culposo através de omissão imprópria e a mulher foi autora mediata de homicídio doloso.
 d) houve omissão de socorro em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas. 
5ª QUESTÃO. (FCC - 2014 - DPE-RS - Defensor Público) Marcos e Rodrigo instigaram Juarez, que sofria de depressão, a cometer suicídio, pois, na condição de herdeiros do último, pretendiam a morte do mesmo por interesses econômicos. Ainda que Juarez tenha admitido firmemente a possibilidade de eliminar a própria vida, não praticou qualquer ato executório. Diante desse contexto, Marcos e Rodrigo
 a) poderiam ter a pena reduzida de 1/3 a 1/2, se a pretensão tivesse caráter humanitário, de piedade, e a morte tivesse se consumado.
 b) deverão responder por tentativa de homicídio, visto que a ideia de ambos era eliminar a vida de Juarez para posterior enriquecimento.
 c) serão responsabilizados pelo crime previsto no art. 122 do Código Penal, com redução da pena pelo fato de a vítima não ter atentado contra a própria vida, já que para a consumação do delito basta a mera conduta de instigar.
 d) não responderão pelo crime de instigação ao suicídio, pois não houve morte ou lesão corporal de natureza grave na vítima.
 e) responderiam por instigação ao suicídio, caso, no mínimo, Juarez atentasse contra a própria vida e tivesse ocasionado lesões corporais leves em seu corpo. 
6ª QUESTÃO. (ACAFE - 2008 - PC-SC) Madalena, grávida de 3 meses, ciente de sua condição, continuou praticando arremesso de peso, pois pretendia participar das eliminatórias para o campeonato estadual dessa modalidade. Ela, que desejava muito ser mãe, também nutria a esperança de ganhar uma medalha. Assim, embora previsse a possibilidade de abortamento, contava com a sua não-ocorrência e, por isso, manteve a rotina de treinamentos. Entretanto, em virtude dos esforços físicos intensos que ela realizou, para sua infelicidade, ocorreu a morte e expulsão do feto. No caso apresentado, ela: 
a) responderá por crime de aborto provocado pela gestante, com dolo direto. 
b) responderá por crime de aborto provocado pela gestante, com dolo eventual. 
c) não responderá penalmente por crime de aborto provocado pela gestante. 
d) responderá por crime de aborto provocado pela gestante, com culpa consciente. 
7ª QUESTÃO. (FCC - 2014 - DPE-PB - Defensor Público) Mediante promessa de pagamento de cem reais, a intrometida vizinha Florisbela participa dolosamente do infanticídio executado pela jovem mãe Aldegunda que, em desespero, se encontrava então sob forte influência do esta-do puerperal. Sobre Florisbela, à vista do entendimento hoje dominante na doutrina, com esses dados em princípio pode-se afirmar que: 
a) responderia por homicídio doloso qualificado, caso a lei brasileira classificasse o infanticídio como modalidade privilegiada de homicídio. 
b) responderia por homicídio privilegiado, com Aldegunda, caso a lei brasileira classificasse o infanticídio como modalidade privilegiada de homicídio. 
c) responde por homicídio qualificado. 
d) responde por infanticídio qualificado. 
e) responde por infanticídio privilegiado, com Aldegunda. 
8ª QUESTÃO. Claúdio, rico e conhecido usineiro, é surpreendido por fiscais da DRT, que foram alertados mediante denúncia anônima, mantendo trabalhadores rurais em trabalho de 14 horas diárias, com breve descanso de 15 minutos para digerir a pouca ração, que dos mesmos cobra, impedindo-os de sair do local de trabalho. Ouvidos no local, os empregados afirmam consentir com esta situação, em vista de não disporem de outra opção de emprego na região. Ante o exposto assinale a alternativa correta: 
a) o consentimento dos ofendidos impede a caracterização de crime contra a liberdade individual, mas a situação acima descrita não prova tal consentimento; 
b) ocorre cárcere privado, crime de ação pública incondicionada, independente da vontade dos ofendidos. 
c) há constrangimento ilegal, pois em decorrência da miserabilidade dos trabalhadores, estes se vem obrigados a trabalhar nestas condições;
 d) há redução à condição análoga à de escravo, pois o consentimento dos ofendidos é irrelevante para a caracterização do delito. 
9ª QUESTÃO. Alexander, jovem de 19 anos, inconformado por ter sido abandonado por sua namorada Alexia, de 17 anos, a fim de obrigá-la a reatar o namoro a priva de liberdade, mantendo-a trancada na sauna de sua casa por doze dias e provoca-lhe, em razão de maus tratos, grave sofrimento físico. Ante o exposto, a conduta de Alexander será responsabilizada pelo crime de:
 a) cárcere privado qualificado pelo fato da vítima sofrer grave sofrimento físico;
 b) seqüestro em concurso com lesões corporais, já que provocou grave sofrimento físico para a vítima; 
c) constrangimento ilegal, além das penas correspondentes à violência. 
d) seqüestro previsto no art. 230 da lei n.8069/1990. 
10ª QUESTÃO. (ACAFE - 2014 - PC-SC - Delegado de Polícia) De acordo com o Código Penal, a lesão corporal que tem cominada pena de reclusão de um a cincos anos, dentre outras, são as que resultam em: 
a) deformidade permanente. 
b) incapacidade permanentepara o trabalho. 
c) enfermidade incurável e aborto. 
d) perda ou inutilização do membro, sentido ou função. e) perigo de vida.
 11ª QUESTÃO Em uma festa na casa de Ana Cristina, Carlos Roberto, indivíduo violento, envolveu-se em uma discussão com Inácio, na sala de jantar, recinto repleto de móveis e objetos diversos. Acalorandose a discussão, ambos se levantaram, já aos gritos, e subitamente Carlos, visando machucar e intimidar Inácio, deu-lhe um forte empurrão, em virtude do qual Inácio tropeçou e caiu, batendo com a cabeça na quina de uma mesa. Desmaiando imediatamente após a queda e permanecendo inconsciente, Inácio foi levado às pressas para o hospital mais próximo, onde foi internado, constatando-se a existência de traumatismo craniano. Três dias depois ele faleceu, em virtude desse ferimento. Tendo em vista os fatos narrados, pode-se afirmar que Carlos Roberto deverá ser indiciado e processado criminalmente por: 
a) homicídio; 
b) homicídio culposo; 
c) lesão corporal seguida de morte; 
d) homicídio doloso. 
12ª QUESTÃO Acerca da lesão corporal, assinale a opção correta. (OAB/SP. 134 Exame de Ordem. 1a Fase) 
a) O aumento especial de pena aplicado à violência doméstica praticada contra portador de deficiência aplica-se à lesão corporal leve, grave e gravíssima.
 b) as lesões corporais leve, grave e gravíssima, se praticadas através da violência doméstica, terão aumento especial de pena na proporção de um terço.
 c) lesão corporal culposa e a de natureza leve são delitos de ações penais públicas condicionadas à representação da vítima ou de seu representante legal. 
d) a incapacidade permanente para as ocupações habituais da vítima de lesão corporal, por mais de duzentos dias, classifica a lesão como gravíssima. 
13ª QUESTÃO (MPE-MS - 2013 - MPE-MS - Promotor de Justiça)Mélvio e Tício ajustam entre si a prática de um furto na residência de Joana, pois acreditavam que ela estava viajando, estando o imóvel deserto. Dividem as atividades criminosas da seguinte maneira: Mélvio deveria permanecer nas imediações para observar e vigiar a aproximação de alguém, enquanto Tício ingressaria no imóvel, mediante arrombamento de uma das janelas. Após adentrar, Tício é surpreendido com a presença de Joana, pois ela não havia viajado. Desse modo, Tício domina Joana, utilizando-se de ameaças de morte, ante sua evidente superioridade física e de uma faca que trazia consigo. Com Joana subjugada, Tício a submete à prática de conjunção carnal. Depois de consumar o ato, ainda com Joana rendida, Tício subtrai vários objetos de valor do local. Após se retirar, Tício partilha com Mélvio o produto do crime, contando-lhe dos fatos ocorridos no interior da residência. Assinale a alternativa correta quanto aos crimes cometidos: 
a) Tício responde por roubo qualificado e estupro, enquanto Mélvio responde por furto qualificado, aumentando-se a pena até a metade em razão do resultado ocorrido. 
b) Tício e Mélvio respondem por roubo qualificado e estupro. 
c) Tício e Mélvio respondem por roubo qualificado, enquanto Tício também responde pelo estupro. 
d) Tício responde por roubo qualificado e estupro, enquanto Mélvio responde pelo furto qualificado. 
e) Tício responde por roubo qualificado e estupro, enquanto Mélvio responde pelo furto qualificado e estupro. 
14ª QUESTÃO (FGV - 2014 - MPE-RJ - Estágio Forense) Jonas, advogado de Paulo, com procuração regularmente outorgada nos autos de uma determinada ação de ressarcimento de danos morais, retira de uma agência bancária situada no fórum o valor em espécie correspondente à indenização objeto da condenação, constante do mandado judicial de pagamento. Entretanto, entrega apenas uma parte do valor ao seu cliente, retendo para si, indevidamente, 1/3 (um terço) da quantia recebida. O delito cometido pelo causídico é: 
a) estelionato - Artigo 171, caput, do Código Penal; 
b) furto mediante fraude - Artigo 155, §4º, II, do Código Penal; 
c) apropriação indébita simples - Artigo 168 do Código Penal; 
d) receptação simples - Artigo 180, caput, do Código Penal; 
e) apropriação indébita qualificada - Artigo 168, §1º, III do Código Penal. 
15ª QUESTÃO Ernesto Leôncio revoltado pelo fato de sua mulher, Lucinda Leôncio, tê-lo abandonado exige que Lucinda faça um depósito no valor de R$1.500,00 em uma conta corrente aberta por Leôncio sob ameaça de matá-la caso não efetue o respectivo depósito, bem como a retirada do boletim de ocorrência de lesões corporais perpetradas sob violência doméstica contra ele registrado. Diante da reiteração das ameaças, Lucinda acionou a polícia, que surpreendeu Ernesto, procedendo a sua prisão. Ante o exposto, é correto afirmar que Ernesto praticou o delito de:
 a) Constrangimento ilegal consumado. 
b) Extorsão consumada.
 c) Extorsão na forma tentada. 
d) Constrangimento ilegal na forma tentada 
16ª QUESTÃO Adriana, jovem de 20 anos que reside com seus pais, necessitando saldar dívida contraída com cartões de crédito por ter excedido todos os limites, penetra no quarto deles, de onde subtrai parte de suas jóias, todas de elevado valor, empenhando-as, a seguir, com isso obtendo o dinheiro necessário para saldar suas dívidas. Diante do caso concreto apresentado, Adriana deverá responder pelo crime de furto: 
a) Simples contra sua mãe, pelo qual deverá ser condenada na forma do caput do art.155 do CP. 
b) Qualificado, pelo abuso de confiança, contra sua mãe, pelo qual deverá ser condenada na forma do §4° do art.155 do CP. 
c) Qualificado, pelo abuso de confiança, contra sua mãe, mas sua punibilidade está condicionada à representação da ofendida. 
d) Qualificado, pelo abuso de confiança, tendo como lesada sua mãe, pelo qual, entretanto, não poderá ser condenada por ser isenta de pena. 
17ª QUESTÃO (UESPI - 2014 - PC-PI - Delegado de Polícia) Sobre os crimes contra o patrimônio, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os crimes de latrocínio, extorsão, roubo qualificado e extorsão mediante sequestro são classificados como hediondos. 
b) O crime de extorsão mediante sequestro classifica-se como crime material que se consuma quando o agente obtém a vantagem econômica exigida.
 c) No roubo o bem é retirado da vítima, enquanto que na extorsão ela própria é quem o entrega ao agente. 
d) O denominado ?sequestro relâmpago? é uma modalidade de crime de extorsão cometido mediante a privação total da liberdade da vítima. 
e) As formas qualificadas do roubo não decorrem, necessariamente, do emprego da violência. 
18ª QUESTÃO. Alexandre Bom de Papo convidou Bianca, jovem de 25 anos de idade, para ir a uma festa. De forma dissimulada, Alexandre colocou determinada substância na bebida de Bianca, que, após alguns minutos, ficou totalmente alucinada. Aproveitando-se do estado momentâneo de Bianca, que não poderia oferecer resistência, Alexandre levou-a para o estacionamento da festa, onde com ela manteve conjunção carnal, bem como "convenceu" Bianca a praticar sexo oral nele. Passado o efeito da substância, Bianca de nada se lembrava e, no dia seguinte à festa, descobriu através de amigos o que ocorrera. Ante o exposto, a partir dos estudos realizados sobre os crimes contra a dignidade sexual, é correto afirmar que a conduta de Alexandre configura: 
a) Estupro simples cuja ação penal é pública incondicionada. 
b) Estupro simples cuja ação penal é pública condicionada à representação de Bianca. c) Estupro de vulnerável cuja ação penal é pública incondicionada. 
d) Estupro de vulnerável cuja ação penal é pública condicionada à representação de Bianca. 
e) Conduta atípica, pois Bianca é maior de 18 anos e não houve violência ou grave ameaça. 
19ª QUESTÃO (FGV - 2014 - MPE-RJ - Estágio Forense) Carlos, imbuído de perniciosa lascívia concupiscente em face de sua colega de trabalho, Joana, resolve estuprá-la após o fim do expediente. Para tanto, fica escondido no corredor de saída do escritório e, quando a vítima surge diante de si, desfere-lhe um violento soco no rosto, que a leva ao chão. Aproveitando-se da debilidade da moça, Carlos deitase sobre a mesma, já se preparando para despi-la,porém, antes da prática de qualquer ato libidinoso, repentinamente, imbuído de súbito remorso por ver uma enorme quantidade de sangue jorrando do nariz de sua colega, faz cessar sua intenção e a conduz ao departamento médico, para que receba o atendimento adequado Em relação a sua conduta, Carlos: 
a) responderá por estupro tentado, em virtude da ocorrência de tentativa imperfeita; 
b) não responderá por estupro, em virtude da desistência voluntária; 
c) não responderá por estupro, em virtude de arrependimento eficaz; 
d) não responderá por estupro, em virtude de arrependimento posterior;
 e) responderá por estupro consumado, pois atualmente a lei não exige a prática de conjunção carnal para a configuração desse delito.
 20ª QUESTÃO. Com relação à Lei n. 12015/2009, que alterou os crimes contra a dignidade sexual é correto afirmar que: 
a) A pena para o crime de assédio sexual será aumentada até a metade se a vítima for menor de dezoito anos de idade, e a ação penal será, nesse caso, pública incondicionada. 
b) Quem mantiver conjunção carnal com menor de catorze anos de idade estará sujeito à pena de reclusão por período de seis a dez anos, sendo a ação penal, nesse caso, pública condicionada à representação. 
c) O princípio da continuidade normativa típica evidencia-se quando uma norma penal é revogada, mas a mesma conduta continua sendo crime no tipo penal revogador, ou seja, a infração penal continua tipificada em outro dispositivo, ainda que topologicamente ou normativamente diverso do originário. 
d) a revogação do art. 214 do Código Penal pela Lei no 12.015/09 conduziu à abolitio criminis do delito de atentado violento ao pudor anteriormente cometido. e) nos crimes de estupro (artigo 213 do Código Penal) e estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), a pena é aumentada pela metade quando o crime é cometido em concurso de duas ou mais pessoas. 
21ª QUESTÃO. (FGV - 2014 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XIII - Primeira Fase) Analise os fragmentos a seguir: I. João constrange Maria, por meios violentos, a ter com ele relação sexual. Em virtude da violência empregada para a consumação do ato, Maria sofre lesões corporais de natureza grave que a levam a óbito. II. Joaquim constrange Benedita, por meio de grave ameaça, a ter com ele relação sexual. Após o coito Benedita falece em decorrência de ataque cardíaco, pois padecia, desde criança, de cardiopatia grave, condição desconhecida por Joaquim. A partir das situações apresentadas nos fragmentos I e II, os delitos cometidos são, respectivamente, 
a) estupro qualificado pelo resultado morte e estupro qualificado pelo resultado morte. b) estupro em concurso com lesão corporal seguida de morte e estupro simples.
 c) estupro qualificado pelo resultado morte e estupro em concurso com homicídio preterdoloso. 
d) estupro qualificado pelo resultado morte e estupro simples. 
22ª QUESTÃO. Acerca dos crimes contra a família assinale a alternativa correta: 
a) O avô que dolosamente deixa de atender ao comando de sentença judicial que o obriga ao pagamento de pensão alimentícia em favor de seu neto, pratica, em tese, o crime de abandono material. 
b) A chamada ?adoção à brasileira?, consistente na conduta do agente que registra como seu o filho de outrem, configura, em tese, o crime de falsidade ideológica.
 c) Apesar de previsto no Código Penal, o crime de bigamia deixou de ser considerado delito pela jurisprudência, tornando-se letra morta. 
d) Deixar de prover a subsistência, sem justa causa, do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos não lhes proporcionando recursos se configura em crime de abandono material. e) O crime de entrega de filho menor a pessoa inidônea não admite suspensão condicional do processo. 
23ª QUESTÃO. Em relação aos crimes de perigo comum, marque a alternativa INCORRETA: 
a) A posse de engenho explosivo é tipificado pelo Estatuto do Desarmamento;
 b) O crime de incêndio é de perigo abstrato;
 c)No crime de inundação, havendo morte de alguém, aplica-se a forma qualificada do art. 258, do CP, desde que tal resultado tenha decorrido de culpa;
 d) O indivíduo que arremessa artefato explosivo, comete crime, aina que não ocorra a explosão efetiva; 
24ª QUESTÃO. No que diz respeito aos crimes contra a paz pública, assinale a opção correta à luz do disposto no CP bem como do entendimento doutrinário e jurisprudencial.( CESPE - 2012 - MPE-RR - Promotor de Justiça. Atualizada ) 
a) Para a caracterização do crime de associação criminosa armada, é indispensável que todos os integrantes estejam portando armas (próprias ou impróprias), sob pena da descaracterização do delito e da responsabilização individual dos integrantes do grupo. b) Para a caracterização do crime de associação criminosa, é indispensável a existência de mais de três pessoas associadas de forma permanente e estável e com o especial fim de agir para a prática de crimes, sendo, também, imprescindíveis a identificação e a capacidade dos agentes. 
c) De acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, é vedado, por configurar bis in idem, o concurso dos crimes de formação de associação criminosa armada com delito de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e uso de armas. 
d) O crime de associação criminosa, delito de perigo comum e abstrato, consuma-se com a simples associação de, no mínimo, três pessoas para a prática de crimes, não se exigindo que o grupo efetivamente pratique qualquer crime.
 e) A forma qualificada do crime de associação criminosa é delito hediondo. 
25ª QUESTÃO. (FUNDEP - 2014 - DPE-MG - Defensor Público) O art. 288 do Código Penal, com a redação dada pela Lei nº 12.805/2013, define o crime de associação criminosa como associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes. A consumação de tal delito ocorrerá 
a) quando o grupo iniciar suas atividades criminosas. 
b) quando o grupo praticar ao menos dois delitos. 
c) quando, independentemente da prática de qualquer crime é demonstrada apenas a pretensão de habitualidade. 
d) quando o grupo, realizando os atos preparatórios de um único fato criminoso, denota animus socii. 
26ª QUESTÃO. (FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Área Jurídica):Leo adquiriu de pessoa desconhecida um aparelho destinado à falsificação de moeda. Em seguida, fabricou várias cédulas falsas de cem reais e as colocou em circulação, adquirindo bens diversos. Nesse caso, Leo responderá: 
a) pelos crimes de petrechos para falsificação de moeda, em continuidade delitiva.
 b) unicamente pelo crime de petrechos para falsificação de moeda.
 c)pelos crimes de petrechos para falsificação de moeda e moeda falsa, em concurso formal. 
d) pelos crimes de petrechos para falsificação de moeda e moeda falsa, em concurso material. 
e) unicamente pelo crime de moeda falsa.
 27ª QUESTÃO. Suponha que um determinado indivíduo vá até uma padaria e, utilizando uma cópia grosseira de uma nota de R$ 10,00 (dez reais), consiga comprar pães, causando prejuízo ao referido estabelecimento. Este indivíduo praticou: (IBFC - 2014 - PC-RJ) 
a) Crime de petrechos para falsificação de moeda e será julgado pela Justiça Federal.
 b) Crime de moeda falsa e será julgado pela Justiça Federal. 
c) Crime de estelionato e será julgado pela Justiça Estadual. 
d) Crime de falsificação de papéis públicos e será julgado pela Justiça Estadual.
 e) Crime contra o Sistema Financeiro Nacional e será julgado pela Justiça Federal.
	
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	Bruno desejava matar seu pai, Luiz, combinado com José que se esconderia no escuro, na sala da casa de José, enquanto este levaria a vítima até o local para ser morto. O que Bruno não sabia é que José iria se aproveitar da situação para promover a morte de Antônio, seu desafeto, o que fez empurrando o rapaz, no lugar de Luiz, para dentro da sala e gritando para Bruno desferir o tiro. A bala, entretanto, após ferir mortalmente Antônio, ultrapassou seu corpo, atingiu o braço de José de raspão, ferindo-o levemente, e quebrou valiosovaso de cristal. Quanto a Bruno, sabendo que ele tinha conhecimento de que José poderia vir a ser atingido e aceitava tal resultado, poderá ser responsabilizado por: (Exame OAB/RJ n° 24.Modificado)
	
	
	Homicídio, sem a agravante de ter cometido contra ascendente, em concurso material com lesão corporal leve e dano
	
	Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, lesão corporal leve e dano em concurso material de crimes.
	 
	Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, em continuidade delitiva com lesão corporal leve, sem o dano
	 
	Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, em concurso formal com a lesão corporal leve, sem dano
	
	Homicídio, sem agravante de ter cometido contra ascendente, e lesão corporal leve em razão do resultado diverso do pretendido, e dano.
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607364713)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será: (VUNESP. TJRJ/2011. JUIZ SUBSTITUTO)
	
	
	a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos permanentes.
	
	a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal.
	 
	a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente
	
	a pena anteriormente prevista, pelo princípio da ultratividade da lei penal benéfica.
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607302878)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	No crime de extorsão que envolve, como sujeitos ativos, um filho e um estranho da vítima, a legislação penal considera:
	
	
	ambos os agentes isentos de pena
	
	o filho isento de pena e o estranho só punível se houver representação da vítima
	 
	ambos os agentes puníveis
	
	o filho isento de pena e o estranho punível
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607302871)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Na extorsão mediante sequestro, se o crime é cometido mediante concurso, o concorrente que denunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a doi terços. Este instituto de Direito Penal é conhecido por:(OAB/SP. DEZ 2001)
	
	
	extorsão premiada
	
	redução por delação libertária
	 
	delação premiada
	
	libertação delatada
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607884932)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	"A", porque momento antes "B" estuprara sua filha, quer matá-lo, porém confunde-o, na escuridão, com "C" e alveja fatalmente este. "A" responde por:
	
	
	nenhuma das alternativas anteriores.
	
	homicídio culposo contra "C" e tentativa de homicídio contra "B";
	
	homicídio qualificado contra "C" (recurso que tornou impossível a defesa do ofendido).
	 
	homicídio privilegiado contra "C" (violenta emoção logo após a injusta provocação da vítima);
	
	homicídio culposo contra "C";
	a Questão (Ref.: 201607888868)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	O agente NÃO será punido por tentativa de homicídio doloso quando: (OAB/MG DEZ.2004. modificada)
	
	 
	embora o agente não soubesse, efetua disparos contra pessoa que morrera minutos antes de enfarto agudo do miocárdio.
	
	querendo matar a vítima, utiliza meio eficaz para a consumação do crime.
	
	ocorrer o arrependimento posterior.
	
	na tentativa imperfeita de homicídio.
	
	na tentativa branca de homicídio
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607308396)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Jonas, dono de uma loja revendedora de peças de informática, frequentemente, compra mercadorias sem nota fiscal de revendedores de atitudes duvidosas. Ante exposto, é correto afirmar que a conduta de Jonas configura:
	
	
	co-autoria do delito de apropriação indébita
	 
	delito receptação;
	
	co-autoria do delito de furto;
	
	delito de apropriação indébita;
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607888969)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	O "furto de uso" e o " furto famélico", excluem, respectivamente, a: (OAB/RJ. Março/2004)
	
	
	tipicidade e culpabilidade;
	
	culpabilidade e ilicitude;
	
	ambos excluem a ilicitude
	 
	tipicidade e ilicitude
	
	ilicitude e tipicidade.
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607888856)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a honra - calúnia, injúria e a difamação, marque a opção correta:
	
	 
	Falar que determinada pessoa é ladrão diante dela e na intenção que ela escute configura o crime de injúria
	
	Na calúnia é irrelevante se o fato imputado é verdadeiro ou não
	
	É cabível a retratação no crime de injúria
	
	Para a configuração do crime de difamação, o fato imputado deve ser sempre falso
	
	A pessoa jurídica pode, em qualquer hipótese, ser sujeito passivo do crime de injúria
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607929011)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	.Em que circunstância o crime de injúria admite a exceção da verdade?
	
	
	A exceção da verdade será admitida em crime de injúria desde que não tenha siso praticada com violência ou vias de fato
	 
	A exceção da verdade não será admitida em crime de injúria em nenhuma circunstância, porquanto incompatível com tal delito
	
	A exceção da verdade será admitida em crime de injúria se o ofendido for funcionário público
	
	A exceção da verdade será admitida em crime de injúria quando ocorrer o perdão judicial
	
	A exceção da verdade será admitida em crime de injúria quando houver retorsão imediata
	
	 1a Questão (Ref.: 201607803792)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Israel, com 18 anos de idade, na companhia de seu amigo Paulo, com 22 anos de idade, furtou R$500,00 (quinhentos reais) da carteira do avô de Israel, seu Valmir, que na data do furto tinha 62 anos de idade. A respeito da responsabilização penal dos autores da conduta criminosa, é correto afirmar:
	
	
	A responsabilização penal de ambos os agentes dependerá de representação da vítima, seu Valmir.
	
	Israel ficará isento de pena, mas tal circunstância não alcançará seu amigo Paulo.
	 
	Israel responderá pelo delito de furto qualificado, assim como seu amigo Paulo, sendo que não haverá isenção de pena para qualquer um dos agentes.
	
	A responsabilização penal de Israel dependerá de queixa-crime e a de seu amigo Paulo dependerá de representação da Vítima.
	
	Haverá isenção de pena quanto a Israel, por se tratar de descendente da vítima, circunstância que se estenderá a seu amigo Paulo.
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607888953)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Acerca dos crimes contra o patrimônio assinale a opção correta:
	
	
	venda posterior da coisa furtada configura o delito de disposição de coisa alheia como própria;
	
	o furto praticado com destruição ou rompimento de obstáculo é qualificado, ainda que a ação seja exercida contra a própria coisa;
	
	No roubo impróprio (§ 1º), a violência (ou grave ameaça) é empregada antes ou durante a subtração., enquanto no roubo próprio(caput), é empregada após a subtração, em relação de imediatidade
	 
	o crime de extorsão assemelha-se ao crime de roubo e ao crime de constrangimento ilegal, pois, em ambos, o sujeito ativo deverá cometer violência ou grave ameaça contra a vítima
	 
	se o agente já detinha a coisa e a partir de certo momento a torna sua, a hipótese é de furto simples, ausentes que se encontram as qualificadoras previstas no § 4º do artigo 155, do CP;
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607364718)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Antenor e Braz, ambos com dezenove anos de idade, planejaram, em comum acordo, furtar bens dos pais de Antenor, quando estes estivessem trabalhando. Na data combinada, os agentes subtraíram joias e dinheiro, no valor total de R$ 5.000,00, da residência do casal, local onde reside Antenor. Os pais de Antenor contam, cada um, cinquenta e cinco anos de idade. Com base nessa situação hipotética e noque dispõe o CP, assinale a opção correta: (UnB/CESPE ¿ TJCE/2012. JUIZ SUBSTITUTO)
	
	
	Por expressa disposição do CP, não há tipicidade material na ação de Antenor e Braz.
	 
	Independentemente da quantia e da utilidade dos bens subtraídos, Antenor está isento de pena.
	
	Caso Braz seja primário, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços, ou aplicar-lhe somente multa.
	 
	A ação penal, no caso, será pública condicionada à representação das vítimas da ação delituosa.
	
	Antenor e Braz estariam isentos de pena caso os valores subtraídos não ultrapassassem o de um salário mínimo.
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607318725)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	ENADE 2009
Paulo e Roberto são amigos e resolvem abrir uma empresa, destinada à concessão de financiamento para a aquisição de imóveis com juros bem abaixo do mercado, a Morar Bem Ltda. No contrato social, Paulo e Roberto são sócios, cada um com 50% das cotas, e ambos com poderes de gerência. Inicialmente, o negócio vai bem. Diversos clientes, atraídos pelas taxas de juro diferenciadas, pagam a Morar Bem Ltda., no ato de assinatura do contrato, o sinal de R$ 10.000,00 e passam a efetuar prestações mensais de R$ 1.000,00. Nos termos do contrato, depois de seis meses, o cliente já estaria apto a receber o financiamento de R$ 30.000,00 para a compra de sua casa própria. Contudo, logo Paulo e Roberto constatam que o empreendimento é inviável, pois a quantidade de dinheiro captada não é suficiente para honrar o compromisso firmado com os clientes. Tentando salvar o empreendimento, Paulo e Roberto tomam as seguintes providências: publicam anúncios em jornais de grande circulação para captar mais clientes, anunciando falsamente que cem por cento dos clientes já haviam sido contemplados e estavam plenamente satisfeitos, e destacando mais uma vez que a Morar Bem Ltda. pratica a menor taxa de juros do mercado. Por cautela, para se preservarem contra eventuais ações cíveis e penais, promovem uma alteração do contrato social da empresa, retirando-se da sociedade e fazendo figurar como sócios-gerentes dois empregados: Marcela e Ricardo. Na prática, apesar da alteração contratual, Paulo e Roberto continuaram a comandar a empresa. Passados cinco anos, centenas de pessoas haviam sido lesadas.
Qual é a situação jurídico-penal de Paulo e Roberto?
	
	
	Paulo e Roberto praticaram crime de apropriação indébita, pois se apropriaram do dinheiro de que tinham posse por força do contrato firmado.
	 
	Paulo e Roberto praticaram crime de estelionato, pois utilizaram expediente fraudulento, para ludibriar terceiros e lograram obter vantagem patrimonial ilícita.
	
	Paulo e Roberto só podem ser responsabilizados por fatos ocorridos anteriormente à alteração do quadro social da empresa. A responsabilidade penal por crime cometido por meio de pessoa jurídica é daqueles que figuram com sócios-gerentes, no caso, Marcela e Ricardo.
	
	Paulo e Roberto não praticaram crime algum, pois os expedientes utilizados caracterizam mera fraude civil. Devem responder com seu patrimônio pelo dano causado aos clientes da Morar Bem Ltda
	
	Paulo e Roberto não praticaram crime de estelionato ou de apropriação indébita. Ambos atuaram culposamente, pois não previram o resultado danoso e tais crimes não estão previstos na modalidade culposa no Código Penal.
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607888945)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	O crime de extorsão mediante seqüestro, em sua modalidade simples, consuma-se quando:(119° Exame OAB/SP. 1ª Fase.Modificada)
	
	 
	com a exigência do preço ou pagamento do resgate.
	 
	a vítima é arrebatada.
	
	ocorre a obtenção da vantagem patrimonial pretendida pelos agentes.
	
	a vítima é liberada ou morta após o pagamento do preço do resgate.
	
	houver decorrido o prazo de vinte e quatro horas do seqüestro.
	
	
	
	 1a Questão (Ref.: 201607805057)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Com relação ao resultado e momento consumativo o crime de extorsão classifica-se em :
	
	
	De mera conduta
	 
	Material
	
	Próprio
	 
	Formal
	
	Vago
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607887275)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Levando em consideração dominantes orientações doutrinárias e jurisprudenciais em relação aos crimes contra a dignidade sexual, assinale a alternativa falsa:
	
	
	Tratando-se o agente de tio, padrasto ou madrasta da vítima, as penas dos crimes são aumentadas de metade.
	
	O assédio sexual se tipifica quando praticado por agente que, para alcançar seu intento, se prevalece de sua superioridade hierárquica tanto no serviço público, quanto no trabalho particular.
	
	Para caracterização do crime de estupro de vulnerável não se exige que o agente empregue violência, grave ameaça ou fraude, bastando que se consume um dos atos sexuais com a pessoa vulnerável.
	 
	Distingue-se o estupro da violação sexual mediante fraude porque neste o agente não emprega violência ou grave ameaça, mas artifícios que viciam a vontade da vítima, induzindo-a em erro.
	 
	O crime de corrupção de menores se tipifica quando praticado contra menor de 18 (dezoito) anos, desde que não experiente em questões sexuais e ainda não corrompido.
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607804300)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Assinale a opção correta acerca dos delitos de estelionato e receptação.
	
	
	Para o reconhecimento do estelionato privilegiado, considera-se apenas o pequeno valor da coisa, e não o prejuízo sofrido pela vítima.
	
	O preceito secundário do delito de receptação qualificada foi declarado inconstitucional pelo STF, por violação aos princípios constitucionais da proporcionalidade e da individualização da pena.
	 
	Folhas de cheque e cartões bancários não podem ser objeto material do crime de receptação, uma vez que são desprovidos de valor econômico.
	
	O delito de estelionato previdenciário, segundo a pacífica jurisprudência do STJ, tem natureza de crime permanente, cujos efeitos se prolongam.
	
	Aplica-se o princípio da insignificância ao crime de estelionato, ainda que cometido em detrimento de entidade de direito público.
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607476976)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta em relação aos crimes contra o patrimônio: I- O Código Penal isenta de pena o indivíduo que comete uma Apropriação Indébita contra seu ascendente não idoso, configurando-se caso de imunidade absoluta. II- É Caso de Imunidade Absoluta, isentando o agente de pena, a prática de Estelionato contra o cônjuge judicialmente separado. III- O Crime de Extorsão, material, consuma-se como o efetivo recebimento da vantagem indevida. IV- Agente que comete crime de Roubo contra seu tio (não idoso), com o qual coabita, só pode ser punido se houver representação da vítima (seu tio).
	
	 
	Somente a assertiva I está correta
	
	I e IV estão corretas
	
	I e III estão corretas
	
	I, III e IV estão corretas
	
	III e IV estão corretas
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607298659)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Assinale a única alternantiva cujos crimes são todos de ação penal pública incondicionada.
	
	
	violação sexual mediante fraude, satisfação de lascívia mediante a presença de criança ou adolescente e tráfico internacional de pessoa para fim de prostituição.
	
	Assédio sexual, tráfico interno de pessoa para fim de prostituição e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável.
	 
	casa de prostituição, rufianismo e ato obsceno.
	
	nenhuma das alternativas acima.
	
	Estupro simples, estupro de vulnerável e lenocínio.

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