avaliação sem 4 educação corporal

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O desenvolvimento do desenho infantil, de acordo com Rosa Iavelberg, passa por diferentes momentos conceituais, que expressam as hipóteses da criança sobre o que é o desenho e o que é possível comunicar por meio dele.
Assinale a alternativa que melhor descreve o Momento Conceitual de Ação:
	certa
	No desenho de ação, a criança explora os gestos e as marcas que eles podem produzir ao utilizar diferentes materiais. Por meio deste jogo de exploração, ela pode relacionar causa e efeito e expandir o seu repertório de linhas, formas e pontos para produzir as imagens.
	
	A criança pequena ainda não sabe desenhar e, por isso, no momentos de ação ela explora os materiais, buscando imitar os adultos ou as crianças mais velhas para reproduzir desenhos e músicas.
	
	Os rabiscos que a criança produz nos desenhos de Ação não possuem grande importância para o desenvolvimento da criança e logo devem ser superados.
 
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Pergunta 20 pts
Observe a seguinte imagem e selecione a alternativa que melhor define o momento conceitual de desenho da criança que a produziu:
	
	Momento conceitual de ação: No momento conceitual de ação, as marcas que os gestos imprimem sobre as superfícies são o alvo de investigação da criança. Linhas, formas e pontos utilizados em diferentes combinações são amplamente explorados para compor as imagens.
	
	Momento conceitual de imaginação I: Neste momento conceitual, o desenho ganha um sentido simbólico, e já não é organizado de maneira aleatória. Os símbolos e formas não mantêm uma relação entre si e são colocados aleatoriamente no espaço.
	certa
	Momento conceitual de imaginação II: O desenho de imaginação II é aquele em que os símbolos antes desarticulados compõem uma cena, uma história, um ambiente. A criança exercita a representação em símbolos e expande o seu repertório gráfico no diálogo com outros desenhistas.
 
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Pergunta 30 pts
Assinale a alternativa que melhor define a aprendizagem compartilhada do desenho da criança e por que ela pode favorecer o seu desenvolvimento:
	
	Configura-se como a aprendizagem que ocorre quando a criança observa imagens de artistas e tenta reproduzi-las à sua maneira. Pode favorecer o desenvolvimento do desenho na medida em que oferece modelos para a criança.
	certa
	Configura-se como a aprendizagem que é mobilizada pela interação entre as crianças enquanto desenham na escola; configura-se como potente ferramenta para o desenvolvimento da linguagem visual, porque favorece a ampliação de esquemas gráficos (ou seja, maneiras de usar e organizar linhas, formas e pontos), temas e maneiras de utilizar os materiais.
	
	Configura-se como a aprendizagem que ocorre quando a criança compartilha materiais com os colegas. Pode favorecer o desenvolvimento do desenho na medida em que a criança experimenta novos meios para produzir suas imagens.
 
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Pergunta 40 pts
No texto A arte da criança e do jovem na escola moderna, Rosa Iavelberg afirma que a arte/educação modernista teve como intenção libertar as crianças de:
	
	Práticas que visavam à livre-expressão dos alunos por meio da exploração de materiais sem a intervenção do professor.
	
	Práticas que visavam o diálogo poético do aprendiz com seus pares e com os artistas como forma de impulsionar o seu desenvolvimento artístico.
	
	Práticas artísticas escolares mecânicas, repetitivas e passivas da escola tradicional, tendo em vista que os métodos tradicionais tinham propósitos alheios às tendências da arte, da educação e da concepção moderna sobre esse público.
Para Schafer e Koellreuter, o ensino de música é fundamental para:
	
	O desenvolvimento musical das crianças
	
	O desenvolvimento estético das crianças
	certa
	O desenvolvimento de um futuro cidadão consciente e integrado com o mundo.
 
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Pergunta 20 pts
As metodologias amplas e abertas de Schafer e Koellreuter possuem como ponto principal de convergência, no que tange sua fundamentação:
	
	Uma metodologia baseada no ensino lúdico da música, sem o uso de elementos e terminologia técnica.
	certa
	Um caráter holístico da educação, que envolve aspectos mentais, físicos, sociais e espirituais em harmonia integrada.
	
	Uma metodologia paradoxal que nega a própria metodologia.
 
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Pergunta 30 pts
Nas propostas de Koellreuter, é priorizada uma vivência:
	
	Qualitativa da música.
	
	Técnica da música
	certa
	Quantitativa da música.
 
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Pergunta 40 pts
Em Schafer, a relação da arte com o sagrado tem a intenção de:
	certa
	Oferecer uma ação transformadora através da fruição artística.
	
	Aproximar a música da religião.
	
	Permitir uma articulação racional entre educação artística e educação religiosa.
Na videoaula sobre educação musical, o prof. Luis Fernando Scutari cita a prática de trabalhar com crianças mostrando os parâmetros do som, sem nomeá-los ou usar termos técnicos. Ele está se referindo aos parâmetros
	certa
	Altura, Intensidade, Duração e Timbre.
	
	Harmonia, Melodia, Ritmo e Instrumentação.
	
	Composição, interpretação, difusão e apreciação.
	
	Esses parâmetros se referem aos vários gêneros e estilos musicais
 
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Pergunta 22 pts
Na videoaula “A música e o século XX”, é colocado em discussão o conceito de música, que o dicionário define como “Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido”. Esse conceito é colocado em dúvida pelos professores entrevistados, já que a música do século XX buscou expressões em sonoridades inusitadas e experimentais, que não necessariamente satisfazem a premissa de serem agradáveis no mesmo sentido que são as músicas clássica e barroca. Baseado nisso, qual das sentenças abaixo abrangeria de maneira mais coerente uma definição para a música?
	
	Música é a arte dos sons.
	certa
	Música é a expressão dos sons.
	
	Música é a complementação sonora do sentimento estético.
	
	Música é combinação sensível de técnicas sonoras.
 
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Pergunta 32 pts
No texto de François Delalande, foram citadas três grandes classes de condutas de produção sonora da criança - exploração, expressão, construção -, que correspondem aos três períodos do jogo da criança, tais como os analisou Piaget. São elas, respectivamente:
	
	Jogo sensório-motor, simbólico e de regras
	
	Jogo individual, coletivo e lúdico
	
	Jogo progressivo, de articulação e criativo
	essa
	Jogo emotivo, sensorial puro e elucidativo
 
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Pergunta 42 pts
No texto de Teca Alencar Brito sobre H. J. Koellreuter, fica muito claro que o pedagogo de origem alemã tem uma visão abrangente e integrada do papel da música no mundo, sintetizando uma ideia de
	
	conexão entre música e teatro, no sentido de aprimorar a percepção literária
	
	visão pedagógica em que tudo é e converge para música
	correta
	interdependência entre música, ciência e demais artes
	
	dependência das artes em relação à música, pois são consideradas inferior
 
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Pergunta 52 pts
Na videoaula “A música e o século XX”, o compositor Arnold Schoenberg é apontado como responsável por:
	
	Criar um novo sistema sem hierarquia tonal.
	correta
	Revolucionar os sons dos instrumentos, extraindo novos timbres de instrumentos já conhecidos.
	
	Estabelecer novos parâmetros para a ópera, inaugurando a era moderna nesta modalidade.
	certa
	Compor músicas sem a resolução harmônica esperada.
Tendo em vista suas leituras, estudos, problematizações das videoaulas e, em especial, o texto Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos, de Maria da Glória Gohn, leia atentamente o texto abaixo e assinale a alternativa incorreta.
 
Lembre-se de que, neste texto, a partir de um referencial da crítica feminista, dos estudos pós-coloniais, da pedagogia freireana e dos fundamentos da investigação da ação participativa, apresenta-se a reflexão sobre a produção e transmissão de conhecimento fora dos contextos institucionais de educação.Neste texto reveem-se conceitos e procura-se estabelecer a sua raiz paradigmática. Ao mesmo tempo, procura-se compreender como práticas novas, advindas tanto da sociedade civil como da sociedade política, no campo do associativismo e das políticas públicas, entroncam em processos de educação não formal. Trata-se de processos participativos em movimentos populares, ONGs e outras entidades civis (fundações, associações, cooperativas etc.), desafiados à promoção de uma educação cidadã, participativa e emancipatória.
	
	O debate atual sobre a aprendizagem situa-se num plano de horizontes e perspectivas, envolvendo, necessariamente, a questão da educação, da cultura e formação dos indivíduos (e não apenas preparação), das redes de compartilhamento e como se dá o próprio processo de conhecimento (...)
	
	Os teóricos da democracia participativa defendem a tese de que há uma inter-relação entre os indivíduos e as instituições, uma vez que a participação tem uma função educativa e os indivíduos são afetados psicologicamente ao participarem do processo de tomada de decisão, o que só é possível a partir do momento em que eles passam a tomar parte nos assuntos públicos e a levar em consideração o interesse público (...)
	
	O aprendizado "instrucionista" contido nos métodos tradicionais das escolas, ou nas estruturas mais antigas das chamadas educação por correspondência (baseada no exercício de manuais escritos) ou nas orientações da educação permanente (que preconizava a adição de conteúdos extraescolares para completar o que não se aprendia nas escolas), tem sofrido críticas ferozes, demolidoras (...)
	
	Com o desenvolvimento tecnológico, a sociedade atua em rede e novos processos de aprendizado têm sido criados, reciclados ou clamados como necessários. Por isso mesmo, a Educação Não Formal é cada vez mais desvalorizada (...)
 
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Pergunta 22 pts
Considerando os estudos sobre Educação Não Formal, particularmente os conceitos e definições trazidos no citado texto, assinale VERDADEIRO (V) ou FALSO (F). Lembre-se de que a Educação Não Formal se volta para a formação de cidadãos livres, pensantes, capazes de estranhar o que lhes é colocado como “óbvio” ou “natural”.
	A educação não formal é aquela que se aprende "no mundo da vida", via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianos (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Verdadeiro
", "
Falso
"] 
	Articulada com a educação cidadã, a educação não-formal volta-se para a formação de cidadãos(as) livres, emancipados, portadores de um leque diversificado de direitos, assim como de deveres para com o(s) outro(s). Neste texto reveem-se conceitos e procura-se estabelecer a sua raiz paradigmática (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Falso
", "
Verdadeiro
"] 
	A educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização – ocorrendo em espaços da família, bairro, rua, cidade, clube, espaços de lazer e entretenimento; nas igrejas; e até na escola entre os grupos de amigo; ou em espaços delimitados por referências de nacionalidade, localidade, idade, sexo, religião, etnia, sempre carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Verdadeiro
", "
Falso
"] 
	Cultura para nós é um processo vivo e dinâmico, fruto de interações onde são construídos valores, modos de percepção do mundo, normas comportamentais e de conduta social, uma moral e uma ética no agir humano. O meio sociocultural onde se vive e a classe social a que pertence fazem parte da construção da cultura dos indivíduos (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Falso
", "
Verdadeiro
"] 
 
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Pergunta 32 pts
Outras características e particularidades da Educação Não Formal são também trabalhadas no texto Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Tenha em mente que a Educação Não Formal se volta para a construção de sujeitos que valorizam e reconhecem a importância da cidadania, de uma gestão democrática, capaz de dar voz ao cidadão, cujos direitos devem ser assegurados, sempre. Outro aspecto importante da Educação Não Formal é o que diz respeito à sua valorização. Educação Não Formal não é sinônimo de uma Educação em que tudo pode, tudo vale. Sendo assim, dentre as alternativas abaixo, assinale a que considerar correta.
	
	A educação não formal é uma área que o senso comum e a mídia usualmente valorizam, reconhecem, tratam com respeito, a exemplo da educação formal (...)
	
	A grande diferença da educação não formal para a informal é que na primeira há uma intencionalidade na ação: os indivíduos possuem vontade, tomam uma decisão de realizá-la, e buscam os caminhos e procedimentos para tal. A educação não formal é fundamental na atualidade em vários campos e setores. Por exemplo, na questão dos afrodescendentes, ela está presente em projetos como Prouni, de inclusão social de pessoas de origem afro ou indígenas (...)
	
	As práticas da educação não formal geralmente ocorrem dentro da escola e são sistematizadas, livrescas, conteudísticas e avaliativas. Dessa forma, há provas e avaliações, tarefas e exercícios diários, além de estudos regulares, realizados dentro de instituições formais de ensino (...)
	
	A educação não formal não contribui para a produção do saber, na medida em que ela não atua no campo em que os indivíduos atuam como cidadãos. Ela não aglutina ideias e saberes produzidos via o compartilhamento de experiências, não produz conhecimento pela reflexão, não faz o cruzamento entre saberes herdados e saberes novos adquiridos. Não se trata de um processo sociocultural e histórico que ocorre de modos distintos e por meio de pedagogias e mecanismos próprios em cada cultura (...)
 
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Pergunta 42 pts
Leia atentamente o texto A Educação Não Formal e a Divulgação Científica. Nesse trabalho, houve a intenção de definir e aprofundar os conceitos educação não formal e divulgação científica, a partir de levantamento teórico e da experiência de profissionais que atuam nessas áreas. Os dados obtidos reforçam a percepção da inexistência de uma definição comum desses termos, tanto na bibliografia quanto entre os profissionais da área, já que foi verificado o uso de critérios diferenciados para a definição dos termos em estudo.
	
	Com base nos trabalhos de Smith (2001) e Cazelli (2000), verifica-se que diferentes práticas na área da educação formal, não formal e informal são, algumas vezes, colocadas na mesma categoria, evidenciando uma falta de consenso nesse aspecto.
	
	Entre os autores que discutem a divulgação científica, existe um consenso relativo à definição dos termos ensinar e divulgar. Ao mesmo tempo em que se encontram afirmações sobre a função social de ambas as práticas, que as aproximam atribuindo tanto à escola quanto às mídias o papel de ensino, é possível identificar posições que fazem questão de diferenciá-las, atribuindo à divulgação o papel motivador como instrumento pedagógico sem substituir o aprendizado sistemático.
	
	Divulgar não é ensinar. A divulgação tem outro objetivo. Pode servir tanto como instrumento motivador quanto como instrumento pedagógico, mas, em nenhum dos casos, espera-se que vá substituir o aprendizado sistemático.
	
	Cazelli (2000) cita que, para Reis e Silva (2010, 2019, 2020), a educação não formal é “qualquer tentativa educacional organizada e sistemática que não se realiza fora dos quadros do sistema formal (de ensino), para não fornecer determinados tipos selecionados de aprendizagem a subgrupos específicos da população, tanto de adultos como de crianças”.
 
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Pergunta 52 pts
Leia atentamente os enunciadosabaixo e assinale VERDADEIRO (V) ou FALSO (F), considerando o texto A Educação Não Formal e a Divulgação Científica, contribuições valiosas da pesquisadora Maria da Glória Gohn. Lembre-se de que essa estudiosa é um dos grandes nomes do campo de estudos da Educação Não Formal. Observe, também, que, no texto A Educação Não Formal e a Divulgação Científica, os pesquisadores realizam uma revisão da literatura, trazendo discussões e debates promovidos por diferentes estudiosos.
	A pesquisadora Gohn indica que essa modalidade de educação, a educação não formal, trata de um processo com várias dimensões, relativas à: aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio de aprendizagem de habilidades; aprendizagem e exercício de práticas que habilitam os indivíduos a se organizarem com objetivos voltados para a solução de problemas coletivos; aprendizagem dos conteúdos da escolarização formal, em formas e espaços diferenciados; e a educação desenvolvida na e pela mídia, em especial a eletrônica (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Verdadeiro
", "
Falso
"] 
	A autora, Gohn, destaca os vários espaços onde se desenvolvem as atividades de educação não formal, como as associações de bairro, os sindicatos, as organizações não governamentais, os espaços culturais e as próprias escolas, ou seja, nos espaços interativos dessas com a comunidade educativa (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Falso
", "
Verdadeiro
"] 
	Estudos realizados por Martha Marandino e colaboradores da FEUSP assinalam que também na literatura nacional fica patente a falta de consenso entre as definições de formal, não formal e informal, sendo difícil traçar limites claros entre as práticas. O caso brasileiro, inserido num movimento mais amplo de toda América Latina, deu contornos bastante determinantes a educação não formal, associando-a diretamente às experiências de educação popular, com ênfase na formação para a cidadania por meio de práticas sociais (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Verdadeiro
", "
Falso
"] 
	A educação em ciências é uma prática social, que vem sendo ampliada e desenvolvida nos chamados espaços não formais de educação e nas diferentes mídias. Existe um consenso com relação à importância e necessidade de se elaborar políticas e estratégias pedagógicas que efetivamente auxiliem na compreensão do conhecimento científico, por meio de experiências fora da escola (...)
	 
 [ Selecionar ] 
 ["
Verdadeiro
", "
Falso
"] 
v=v==Atividade para avaliação - Semana 4
Iniciado: 25 mar em 21:09
Instruções do teste
 
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Pergunta 12 pts
O artigo intitulado “Educação não-formal, educador(a) social e projetos sociais de inclusão social” analisa a participação de segmentos da sociedade civil organizada ao redor de Projetos Sociais Educativos que objetivam a inclusão de comunidades carentes e/ou a promoção do desenvolvimento sustentável, em parceria com diferentes instituições e organizações sociais, inclusive com a rede escolar. Busca-se compreender as ações coletivas no campo da Educação Não Formal, nos marcos de uma teoria social crítica. Tendo em vista o presente contexto, assinale a alternativa incorreta:
	Hardt e Negri (2005) chamam a atenção para a rede de singularidades que produzem a riqueza social de forma colaborativa em inúmeras ações e projetos coletivos. Ou seja, há “multidões” de pessoas participando dos processos de trabalho social que são simplesmente invisíveis nos textos e análises mais usuais da atualidade na área da educação e outras afins.
(certa)	Dimensões da realidade social, que não são produtoras de saber, nunca vieram à tona, tais como as que procedem do mundo das artes, do “mundo feminino”, das mulheres, do corpo das pessoas, das religiões e seitas, da cultura popular, das aprendizagens do cotidiano, via a educação não formal. E essas outras racionalidades não estão predominantemente presentes nos trabalhos desenvolvidos no campo da educação não formal, junto a centenas ou milhares de pessoas que não participam de projetos sociais comunitários.
	Há mais de dez anos que o debate teórico nas ciências humanas, especialmente as ciências sociais aplicadas, tem dado destaque à crise do paradigma dominante da modernidade, às transformações societárias decorrentes da globalização, às alterações nos padrões das relações sociais dado o avanço das novas tecnologias, e às inovações que tem levado ao reconhecimento de uma transição paradigmática. Isso tudo tem levado à rediscussão dos paradigmas explicativos da realidade, e a crítica à produção científica do último século, fundada na racionalidade da razão e na crença do progresso e crescimento econômico a partir do consumo (SANTOS, 2000; TOURAINE, 1994).
	 Alguns autores, analisando os países hoje tidos como emergentes, e na época chamados de Terceiro Mundo, falaram da crise de uma “modernidade tardia” (SZTOMPKA, 1998). O que se observa de fato é que o debate sobre a “crise da modernidade” trouxe à tona a questão da racionalidade, o questionamento da racionalidade científica como a única xlegítima, mas trouxe à tona também novos campos de produção de conhecimento e áreas do saber que estavam invisíveis ou não tratadas como conhecimento ou saber educativo - recobertas de práticas pedagógicas e processos educativo.
 
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Pergunta 22 pts
Pensando nas práticas da Educação Não Formal, as pesquisas científicas realizadas ou não a respeito desse campo do conhecimento, as características da Educação Não Formal e os atores-agentes que nela atuam, leia atentamente os enunciados abaixo e assinale (V) verdadeiro ou (F) falso. Posteriormente, assinale a alternativa que considerar correta.
 
I- As práticas da educação não formal se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizações sociais, nos movimentos, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. Elas estão no centro das atividades das ONGs nos programas de inclusão social, especialmente nos campos das Artes, Educação e Cultura. A música tem sido, por suas características de ser uma linguagem universal e de atrair a atenção de todas as faixas etárias, o grande espaço de desenvolvimento da educação não formal (GOHN, D., 2003).
II- A educação não formal é uma área carente de pesquisa científica. Com raras exceções, o que predomina é o levantamento sistemático de dados para subsidiar projetos e relatórios, feitos usualmente por ONGs, visando ter acesso aos fundos públicos que as políticas de parcerias governo-sociedade civil propiciam.
III- Segundo Gadotti (2005), a educação não formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Seus programas, quando formulados, podem ter duração variável, a categoria espaço é tão importante quanto a categoria tempo, pois o tempo da aprendizagem é flexível, respeitando-se diferenças biológicas, culturais e históricas. A educação não formal está muito associada à ideia de cultura.
IV- A educação não formal desenvolvida em ONGs e outras instituições é um setor em construção, mas constitui um dos poucos espaços do mercado de trabalho com vagas para os profissionais da área de Educação.
( certa ) Todas as afirmações são verdadeiras.
	Todas as afirmações são falsas.
	Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
	Apenas a afirmação I é verdadeira.
 
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Pergunta 32 pts
O educador social é algo mais que um animador cultural, embora ele também deva ser um animador do grupo. Para que ele exerça um papel ativo, propositivo e interativo, ele deve continuamente desafiar o grupo de participantes para a descoberta dos contextos em que estão sendo construídos os textos (escritos, falados, gestuais, gráficos, simbólicos etc). Sendo assim, podemos dizerque:
I- Os educadores sociais são importantes para dinamizarem e construírem o processo participativo com qualidade. O diálogo – tematizado – não é um simples papo ou conversa jogada fora, é sempre o fio condutor da formação.
II- O espontâneo tem lugar na criação, mas ele não é o elemento dominante no trabalho do educador social, pois o seu trabalho deve ter: princípios, métodos e metodologias de trabalho.
III- Seguindo a pedagogia de Paulo Freire (1983), haveriam três fases bem distintas na construção do trabalho do educador social, a saber: a elaboração do diagnóstico do problema e suas necessidades, a elaboração preliminar da proposta de trabalho propriamente dita e o desenvolvimento e complementação do processo de participação de um grupo, ou toda a comunidade de um dado território, na implementação da proposta.
IV- O aprendizado do educador social numa perspectiva comunitária realiza-se numa mão dupla – ele aprende e ensina. O diálogo é o meio de comunicação. Mas a sensibilidade para entender e captar a cultura local, do outro, do diferente, do nativo daquela região é algo primordial.
	Podemos considerar que os enunciados II, III e IV são falsos.
	Podemos considerar que apenas os enunciados III e IV estão corretos
(certa) Podemos considerar que todos os enunciados estão corretos.
	Podemos considerar que todos os enunciados são falsos.
 
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Pergunta 42 pts
Tenha em mente os resultados de uma pesquisa sobre projetos sociais desenvolvidos por ONGs e movimentos sociais, para exemplificar formas de educação não formal, destacando um dos sujeitos principais que nela atua: o educador(a) social. A pesquisa tem como fonte de dados os projetos sociais inscritos no Programa Rumos Itaú Cultural: Educação, Cultura e Arte (2005-2006). Ao todo, foram 222 projetos registrados em igual número de formulários – tomados como base de dados para as análises. Considerando esse cenário descrito no texto “Educação não-formal, educador(a) social e projetos sociais de inclusão social”, assinale a alternativa que não corresponde aos resultados da pesquisa realizada:
	Alguns projetos desenvolvem-se em regiões que já são estigmatizadas como “territórios do mal”, tais como “polígono da maconha”. Em outros, os projetos convivem no mesmo território que é ocupado também por traficantes e contraventores, tendo de “competir” com essas forças para a sedução/adesão do jovem para seu programa (e continuidade nele). Outros projetos atuam na luta de combate ao trabalho infantil, tentando reconduzir as crianças e adolescentes para a escola.
(certa)	Encontramos inúmeras instituições atuando diretamente sobre a temática do meio ambiente. O tema aparece de forma grandiosa e efetiva nos trabalhos com a reciclagem de materiais de sucata, por exemplo, ou em alguns programas criados em função da defesa de algum rio, córrego ou mata, desenvolvido com alunos de escolas. “Água como fonte da vida” foi um projeto inscrito e desenvolvido em uma pequena cidade do Paraná. O tema, meio ambiente, também teve efetivo destaque nas propostas advindas das grandes metrópoles. O tema da defesa dos animais, muito próximo também das lutas dos ambientalistas, foi encontrado fartamente, sendo reconhecido e valorizado.
	A participação sócio-política e comunitária a partir de projetos construídos coletivamente, e que levam a uma intervenção social, por exemplo, numa praça pública, e contribuem para a transformação da realidade do público atendido. Levam a melhorias urbanas, a geração de renda para famílias, ao desenvolvimento e formação de cooperativas de artesãos. Os projetos que fomentam a participação cidadã dos jovens contribuem para o resgate da auto-estima, mas podem ir muito além, delineando projetos e trajetórias de vida. Adolescentes que moravam em abrigos foram reintegrados às famílias.
 Quanto às áreas de trabalho dos projetos sociais analisados, elas dividem-se em: programas sociais (de apoio a crianças, jovens/adolescentes, idosos, mulheres etc.), prestação de serviços às comunidades (principalmente na área da saúde, educação e habitação), projetos culturais e socioeducativos, apoio econômico (programas de geração de renda) e defesa de bens e patrimônio, material ou imaterial.
 
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Pergunta 52 pts
Pense e reflita sobre a seguinte situação-problema: a pedagoga Maria Clara foi selecionada para trabalhar em uma ONG, responsável por adolescentes, na faixa etária de 11 a 16 anos. Com a finalidade de proporcionar-lhes situações de educação não formal, ela redige e implementa um projeto intitulado Educação para a Cidadania. Para que o projeto possa alcançar o seu principal propósito, o de formar os adolescentes para a cidadania, oferecendo-lhes vez e voz, ele deve ser implementado de forma a:
	colocar como critério de participação no projeto a seleção de alunos, realizada a partir de provas e avaliações que valorizam sobretudo notas elevadas.
	exigir que os alunos memorizem, sem distanciamento crítico algum, os conteúdos trabalhados na escola regular, reproduzindo-os no espaço não formal de educação, ONG, neste caso.
	XXXter objetivos definidos, desenvolvendo atividades didático-pedagógicas relacionadas ao tema, aos saberes acumulados pelos jovens, às experiências por eles vivenciadas, proporcionando-lhes condições para que se expressem e dialoguem com os outros colegas.
	exigir o cumprimento de tarefas e deveres de casa, além da participação dos jovens em provas, simulados e demais organizações governamentais.