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Manual de tecnologias de processos industriais para curso de Técnico em Química

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Planejar
	
Produzir
	
Controlar
	
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Manual Teórico 2019
TECNOLOGIAS DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS #1
Conteúdo Programático
COMPETÊNCIAS
· 
Interpretar fluxogramas de processos, manuais e cronogramas;
· Identificar os aspectos práticos e operacionais de sistemas produtivos;
· Identificar métodos utilizados na execução de análise no processo;
· Selecionar processos e procedimentos de segurança;
· Avaliação técnica de produção e análises;
· Identificar funções dos equipamentos e acessórios de operação e controle;
· Selecionar técnicas de amostragem, no preparo e manuseio de amostras;
· Desenvolver formulações de produtos;
· Analisar matérias–primas e produtos intermediários.
HABILIDADES
a. 
Construir e utilizar fluxogramas e organogramas de processos.
b. Transportar e armazenar matérias primas, produtos em processos e produtos acabados.
c. Executar procedimentos de limpeza de recipientes para armazenamento de produtos.
d. Operar equipamentos de processos e de laboratório.
e. Realizar leituras de instrumentos de medidas de pressão, temperatura, vazão e volume.
f. Monitorar e corrigir variáveis de processo.
g. Efetuar cálculos de formulações.
h. Operar sistemas de transporte e armazenamento de líquidos.
i. Produzir em escala de bancada.
j. Produzir em escala piloto (semi-industrial).
k. Utilizar os dispositivos e equipamentos de segurança conforme a norma.
l. Utilizar matérias-primas e outros processos industriais.
BASES TECNOLÓGICAS MÍNIMAS
1. 
Organogramas e fluxogramas de processos produtivos.
2. Produções em escala laboratorial e/ou semi-industrial:
a. soda cáustica;
b. sulfato de sódio;
c. preparação de detergente liquido.
3. Preparação de desinfetante e água sanitária.
4. Preparação de sabonete líquido.
5. Simulação de produção em escala industrial:
a. sulfato de sódio;
b. carbonato de cálcio.
6. Produção de sabão.
7. Extração de óleo vegetal.
8. Preparações em bancada: de cremes, xampus, detergentes especiais, limpa carpete, tira manchas e outros.
9. Produção e tratamento dos óleos e gorduras.
10. Produção industrial de sabão.
Assunto
Página
Apresentação da disciplina
4
Organogramas
5
Fluxogramas
8
Prazo de validade de um produto
13
Número de lote
13
Ordem de produção
14
Controle da Qualidade
17
Fontes de pesquisas
18
Fornecedores de suprimentos
19
Volumetria de neutralização
20
Preparação & padronização de soluções
21
Fórmulas para cálculos em soluções
25
Método de ensaio – Massa específica com picnômetro
29
Método de ensaio – Massa específica com proveta
29
Método de ensaio – Massa específica com balão volumétrico
30
Método de ensaio – pH com potenciômetro
31
Método de ensaio – Viscosidade com Copo DIN
33
Método de ensaio – Condutividade em soluções aquosas
34
A energia ultrassônica
35
Formatação de relatórios
36
Qualidade & Produtividade
Quando abordamos o tema Tecnologia em Processos Industriais – TPI, logo se pensa em grandes plantas industriais, estruturas complexas e de difícil manipulação. Muitas vezes os alunos, futuros técnicos, não conseguem visualizar essa realidade, não conseguem separar química ciência de química tecnológica.
Enxergam apenas um profissional enclausurado em um laboratório cuja atividade é executar análises, muitas vezes sem saber qual a real finalidade.
Indicadores da indústria química demonstram que se trata de um dos maiores setores industriais, rivalizando com o de semicondutores, equipamentos e materiais de tecnologia de informação. No Brasil, é o segundo maior setor da indústria de transformação, perdendo apenas para o setor de alimentos. Lembrando que na indústria de alimentos, uma série de processos envolve fundamentos da química.
Essa fronteira deve ser desmistificada. A proposta deste trabalho é trazer em nível de bancada processos da indústria química, ou processos que exigem operações químicas, nos quais o professor, com sua habilidade, envolve o grupo de alunos em trabalho, explora o conteúdo teórico daquela tecnologia e promove as adaptações que forem necessárias.
Em TPI é possível simular a produção do hidróxido de sódio (soda cáustica) pelo processo de caustificação e, na sequência, a produção de sulfato de sódio utilizando como uma das matérias-primas a soda preparada anteriormente. Em seguida, aborda-se a indústria de saponificação utilizando como matéria-prima óleo saturado utilizado em frituras, seguido de domissanitários e cosméticos.
Em TPI 2 estuda-se o controle “químico de qualidade” lançando mão de técnicas da análise química convencional, como também técnicas da análise química instrumental. Analisam-se matérias primas e produtos acabados e faz-se o controle do processo e dos produtos obtidos nos ensaios.
A indústria de alimentos pode ser trabalhada lançando mão de processos fermentativos, de coagulação e de geleificação. Em paralelo aos procedimentos experimentais, a fermentação pode ser abordada adaptando e obtendo um vinho de uva ou qualquer outra fruta, a cachaça, como também, a panificação.
Na preparação do queijo minas frescal (queijo básico) aborda-se a química da coagulação e na preparação de iogurte a ação simbiótica dos organismos responsáveis pela acidificação do leite.
Por que determinados componentes formam géis e outros não. Na preparação de geleias o fenômeno pode ser explorado pela teoria e pela prática. Neste momento, introduz-se a importância dos conservantes também de forma experimental.
Como o tema Tecnologia dos Processos Industriais é muito amplo e abre possibilidades de exploração, um segmento pouco abordado é o da indústria farmacêutica. É fato, o aluno não associa que um medicamento é um composto químico orgânico ou inorgânico, e que este tipo de indústria também é químico.
Ao produzir o ácido acetilsalicílico e outros, o professor enquadra essa questão. Processos como produção de papel, reciclagem de matérias, tratamento de resíduos de processos industriais entre outros podem ser desenvolvidos e adaptados segundo necessidades regionais.
ORGANOGRAMAS
Organograma é uma representação gráfica da estrutura formal de uma organização, seja esta uma empresa, um grupo de pessoas ou uma estrutura hierárquica. Indícios apontam que Daniel C. McCallum, em 1856, foi a primeira pessoa a criar um organograma para fazer uma apresentação e mostrar a aplicação da Administração Sistemática em ferrovias.
Existem diversas formas de representar um organograma, desde a mais comum, conhecida como organograma tradicional, até formas como uma flor. Veremos estes tipos mais abaixo. Veja também: 5 tipos de
fluxogramas prontos para download.
Voltando ao Daniel e suas ferrovias, eram elas empreendimentos muito complexos e caros, desta forma exigiam estrutura hierárquica com vários níveis de profissionais. Diante de tal informação ficou registrado com o Sr. McCallum foi o criador do primeiro organograma que se tem notícia.
Fazendo um organograma tradicional:
O primeiro passo é determinar todas as funções e setores que serão apresentadas no organograma, e definir suas posições hierárquicas. Faça uma lista.
1. Presidente
2. Diretores (Financeiro, Administr., Operacional, Comercial, etc.)
3. Gerentes (Financeiro, Administr., Produção, Vendas, etc.)
4. Seções da Produção, Contabilidade, Depto. Financeiro, Depto. Jurídico, etc.
O organograma tradicional trata a ordem de posições da seguinte forma: quanto maior a autonomia e responsabilidade, maior será a altura da posição usada pelo cargo ou setor. Para definidos as posições e
cargos, crie retângulos distribuídos de forma vertical e interligados por linhas que representarão a comunicação e hierarquia dos itens. Não entendi, como isto funciona? No exemplo citado, o Presidente (1) ocupa o maior nível do organograma, sendo assim o primeiro. No segundo nível serão colocados os Diretores (2). Partindo do retângulo do Presidente, sairá uma linha que será dividida para se ligar a todos os Diretores. E de cada Diretor, sairá uma linha que se ligará aos Gerentes (3) que respondam hierarquicamente a ele. Daí em frente o raciocínio éo mesmo. Veja como fazer um fluxograma.
Funções de Staff, que respondem a um superior mas não têm autoridade total sobre os níveis abaixo, são
colocadas em níveis intermediários e ligados à linha principal do superior correspondente.
Por exemplo, o RD responde à Direção, mas sua autoridade limita-se aos assuntos da Qualidade, portanto somente nesses assuntos ele tem ascendência sobre os gerentes, não em outros temas. Veja como fica:
Agora, apesar de ser o mais conhecido e usado pela maioria das organizações, o organograma tradicional não é necessariamente o melhor? Existem diversos outros tipos. Você sabe o que é um histograma?
O meu modelo preferido é o circular, elaborado com círculos concêntricos que representam as diversas áreas a partir do círculo central, onde localiza-se a autoridade maior da empresa. ? Eu o vejo como um modelo que transmite uma idéia maior de colaboração e participação entre as áreas. Quando desenvolvo um assim, sempre destaco a posição do cliente de forma a mostrar os setores que têm contato mais direto com ele em cada nível, mas abrindo a possibilidade
de contato direto com a direção.
Além desses, existem outros tipos menos conhecidos. Os links abaixo levam às imagens de modelos pouco convencionais ou complexos. Dê uma olhada em cada um para ver a variedade de soluções existentes:
Organograma radial distribuído conforme planejamento
Organograma distribuído por atividades
Organograma Circular
Organograma radial ou solar
Usado quando se quer ressaltar o trabalho em grupo, não há a preocupação em representar a hierarquia. É o mais usado em instituições modernas onde o se quer ressaltar a importância do trabalho em grupo.
Organograma Horizontal
Também é criado com base na hierarquia da empresa, mas tem essa característica amenizada pelo fato dessa relação ser representada horizontalmente, ou seja, o cargo mais baixo na hierarquia não está numa posição abaixo dos outros (o que pode ser interpretado como discriminação, ou que ele tem menos importância), mas ao lado:
Organograma em Barras
Representados por intermédio de longos retângulos a partir de uma base vertical, onde o tamanho do retângulo é diretamente proporcional à importância da autoridade que o representa.
(Texto acima extraído do original de Nicolas Muller)
FLUXOGRAMAS
Também conhecido por flowchart, é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo). Geralmente confundido com o organograma, o fluxograma possui a diferença de representar algo essencialmente dinâmico, já o organograma é uma representação da estrutura funcional da organização.
O fluxograma também pode ser usado por programadores para elaboração de algoritmos (programação estruturada), porém, neste caso ele possui algumas representações próprias.
O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou
fluxo, e um fim. Alguns símbolos básicos são usados na construção de qualquer fluxograma, porém eles podem variar.
Veja abaixo algumas definições básicas:
· Geralmente, usa-se um círculo alongado para indicar o início e o fim do fluxo;
· A seta é usada para indicar o sentido do fluxo;
· No retângulo são inseridas as ações;
· O losango representa questões / alternativas;
+ O losango sempre terá duas saídas;
· As linhas ou setas nunca devem cruzar umas sobre as outras;
· O texto deve ser sempre claro e sucinto;
· Recomenda-se iniciar as ações sempre com um verbo no infinitivo (fazer, dizer…);
O importante é estabelecer o fluxograma de forma que ele fique o mais claro possível, ou seja, que fique fácil identificar as ações que devem ser executadas, ou dependendo do tipo de fluxograma, as alternativas do processo.
Outros símbolos e modelos podem ser usados para montar fluxogramas, o que vai determinar quais símbolos utilizar ou não, ou ainda, que tipo de fluxograma se deve usar é o objetivo dele e o quê ele descreve.
Recomendações para a Preparação de Fluxogramas
a) Faça os fluxogramas finais em formulários próprios, usando o gabarito padrão, baseando-se nos rascunhos, verificados ou modificados com base na auditoria de fluxo;
b) Os fluxogramas devem ser legíveis para terceiros. O fato de os fluxogramas serem exatos não é o bastante. Eles devem ser inteligíveis para um revisor ou para um novo membro da equipe nos anos posteriores. Os fluxogramas devem ser claros, concisos, logicamente dispostos e sem ambigüidades;
c) Assegure-se que os fluxogramas respondem às questões básicas de controle interno. Lembre-se que a
avaliação do controle interno terá que ser demonstrada nos fluxogramas pelo assistente ao encarregado e por este ao gerente. Os fluxogramas devem, por conseguinte, fornecer o suporte necessário para as conclusões sobre o controle interno;
d) Siga os padrões de auditoria analítica. O bom senso, naturalmente, deverá ser utilizado na aplicação destas técnicas. Inovações pessoais e variações do método adotado, entretanto, não são admitidas. Os fluxogramas serão úteis se forem padronizados e se puderem ser lidos por qualquer auditor. Símbolos especiais
ou gostos pessoais destruirão as vantagens de uma linguagem padrão;
e) Todos os fluxogramas devem ser feitos a lápis, ou via sistema informatizado para que possam ser modificados onde for necessário;
f) Todas as palavras que apareçam no fluxograma devem ser em letras claras e legíveis;
g) Divida o sistema entre os vários fluxogramas de maneira mais lógica possível. Uma seção que envolva nove departamentos poderá ser dividida, por exemplo, em quatro seções em uma folha e cinco na outra, e não
necessariamente seis numa folha e as restantes na outra;
h) Faça o seu fluxograma o mais simples e o mais direto possível. Evite disposições que levem o leitor através de uma floresta de traços e setas;
i) Evite o cruzamento de linhas. Um semi-círculo, indicando a independência das linhas ao se cruzarem é um recurso imperfeito. Evite o problema logo de início. Isto normalmente pode ser obtido com uma nova disposição das informações no papel.
Símbolos utilizados para a construção do fluxograma
Terminal: é utilizado para representar o início ou o fim de um processo ou para referir-se a outro processo que não seja objeto de estudo.
Operação: representa qualquer ação para criar, transformar, conferir ou analisar uma operação ou procedimento. Dentro do símbolo, descreve-se o objeto da ação.
Decisão: indica um ponto no processo que apresenta ações condicionantes, onde há caminhos alternativos, se acontecerem determinado evento (sim ou não).
Conector: indica onde continua a seqüência do fluxo (quando não há espaço suficiente para a continuação do desenho).
Área/Cargo: indica o nome do cargo ou da área que executará determinada atividade.
Documento: representa qualquer documento ou formulário.
Arquivo: representa o arquivamento da documentação inerente ao processo.
Setas: indicam o sentido do fluxo.
Simbologia
É o conjunto de símbolos que traduz cada passo da rotina, representando não só a seqüência das operações como também a circulação dos dados e documentos.
Orientações
· O fluxograma visualiza cada rotina integrante do processo, na sua forma mais completa e utiliza simbologia estabelecida para esta finalidade. Torna mais claros fatos que poderiam passar despercebidos em outra forma de representação;
· Os passos da rotina são ordenados de acordo com a seqüência lógica de sua execução;
· Os símbolos e as técnicas utilizados na elaboração do fluxograma identificam os órgãos ou as pessoas responsáveis pela ação.
OPERAÇÃO
O quadrado representa os diversos passos que possam existir numa rotina.
A identificação da operação e de quem executa é registrada no interior do símbolo. Definir quem a executa é importante por ser este cliente ou fornecedor das operações anteriores e posteriores
DECISÃO
Representa o losango operação de decisão ou de chaveamento que determina o caminho a seguir dentre os vários possíveis. A identificação da decisão e as alternativas do caminho devem ser
registradasno interior e ao lado do símbolo.
SENTIDO DO FLUXO
A linha reta representa os dados de entrada/saída de cada operação ou decisão. A identificação do dado deve ser feita sobre a linha, se necessário.
LIMITES
Indica apenas o “início” e o “fim” do processo.
OPERAÇÃO
Indica uma etapa onde ocorre uma agregação de valores, com transformação de matérias-primas, modificando a forma de apresentação do produto final.
TRANSPORTE
Etapa que indica a movimentação da matéria-prima em transformação ou do produto ainda em fase de elaboração.
VERIFIÇÃO OU CONTRÔLE
Simboliza a etapa operacional onde o produto passa por uma inspeção ou verificação de suas dimensões ou especificações.
ESPERA OU DEMORA
Etapa onde o produto em transformação aguarda a chegada de algum item à ser agregado ou necessita de uma espera para se adequar.
ESTOCAGEM
Define a armazenagem de um produto depois de transitar pelas demais etapas do processamento. Geralmente é a parte final deste tipo de fluxograma.
Modelo de fluxograma vertical
Como é determinado o prazo de validade de um produto?
por Diogo Gomes | Edição 95
Para saber até quando um produto mantém boas condições de consumo, é feita uma análise em laboratório, com pequenas amostras, para avaliar sob que condições e em que velocidade ele se deteriora. Com base nessa avaliação, chamada de teste de vida de prateleira, é que se determina o prazo de validade de alimentos - remédios e pneus de carro passam por outros testes. A data de validade é um guia não só para quem consome. Saber até quando o produto está em condições de ser vendido é bom para fabricantes - que evitam ter a imagem manchada por danos causados aos consumidores finais dos seus produtos - e para os distribuidores - que conseguem planejar o ritmo de entrega para as lojas.
Prova de resistência
Testar a validade em laboratório é tão caro que a maioria dos fabricantes só copia o prazo dos concorrentes
CADA UM POR SI
Nem todo fabricante encara o teste. Não é que tenham medo de ter o produto reprovado, mas é porque a avaliação é cara - cerca de 30 mil reais, em testes de alimentos. Em vez de gastar a bolada, as empresas arriscam e estampam prazos de validade parecidos com os da concorrência.
TÁ QUENTE, TÁ FRIO!
Amostras dos produtos vão para câmaras que aceleram sua degradação. Em alguns testes o produto é submetido a 10ºC acima da temperatura média do lugar mais quente em que ele é comercializado. Outro teste é fazer a temperatura oscilar entre quente e frio várias vezes
PERDA TOTAL
O fim do teste se dá quando algumas amostras estão muito fora do padrão de cor, sabor e textura. Por meio de análises químicas, é possível estimar o tempo que a degradação - acelerada pelo
teste - levaria para aparecer em condições normais
APROVAÇÃO PÚBLICA
Se o teste apontar o período máximo para consumo em três meses e 20 dias, o prazo de validade estampado na embalagem cai para três meses. Isso ajuda a garantir que a qualidade do
produto não diminuirá antes do prazo ideal para consumo
Vale tudo
A validade pode variar de muitos anos a poucos dias
· Pneu - 5 anos
· Milho em lata - 3 anos
· Aspirina - 2 anos
· Leite longa vida - 6 meses
· Ovo - 1 mês
· Frios - 3 dias
Número de Lote
Em logística, um lote é qualquer remessa composta por várias unidades de um mesmo item de suprimento. Deve ter letras, números ou ser alfanumérico para facilitar a identificação à qualquer parcela do público consumidor.
Os itens de um lote são todos fabricados em série, sob as mesmas condições, em um determinado período, e suas características (físicas, químicas, dimensionais etc.) são idênticas.
Dentro da cadeia de suprimento, um lote é identificado e individualizado por um número denominado número de lote. Este número também serve para identificar todos os itens que fazem
parte de um mesmo lote, ou ainda para permitir que o fabricante controle a distribuição de grupos de itens com base naquele número.
Exemplo de Uso 
Quando um indivíduo adquire um automóvel novo e descobre que determinada peça de seu veículo possui um defeito de fabricação, normalmente reporta isto à empresa que comercializou o automóvel, e a empresa por sua vez reporta o problema ao fabricante do automóvel.
O fabricante então verifica o lote de onde a peça foi retirada. Uma vez identificado o lote, o fabricante sabe que todos os veículos que possuem uma peça daquele lote podem vir a apresentar o mesmo problema. Isto sendo constatado, o fabricante pode promover um recall para substituição
gratuita da peça defeituosa, nos veículos de seus clientes.
Ordem de Produção
Os processos operacionais de uma empresa são executados através de ordens e, no caso das indústrias, suas unidades fabris trabalham sob prescrição das ordens de produção. Uma ordem de produção possui todas as especificações do produto com descrição, matérias primas necessárias, data em que deve ser entregue e quantidades requisitadas.
1º Passo: Definir o que irá produzir
Antes de emitir qualquer ordem de produção (OP), deve-se ter definido quais itens serão produzidos. Essa definição foi previamente realizada na atividade de Análise da Necessidade de Produção. De maneira geral, existem dois sistemas básicos de produção, sendo eles:
· Sistema de Produção Contínua
Caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados, a chamada produção em massa. Normalmente, nesse sistema produtivo, todos os produtos são fabricados para estoque. Uma
unidade de produção é idêntica à outra, os produtos são movimentados no processo de produção continuamente e todos os procedimentos de fábrica são predominantemente padronizados.
A simples previsão de demanda pode ser o motivo que vai impulsionar o processo. Neste caso a
ordem de produção deve ser feita para que haja a solicitação de produção, devendo conter todas as informações de especificações do produto e as instruções de produção para que o operador, ao receber o documento, saiba exatamente o que deve ser feito.
No sistema de produção contínua é importante observar o estoque mínimo e máximo para que não
haja excesso de produtos e, ao mesmo tempo, para que não ocorra falta. Também é importante observar o giro, o qual considera sazonalidades, picos e baixas de vendas, proporcionando ao gestor informações que auxiliam na definição de um volume de produção mais preciso.
Além desses fatores, o gestor deve estar sempre atento às tendências de mercado, para antecipar-se às expectativas de consumo e sair na frente ao produzir novos produtos que sejam aceitos pelos consumidores. Isso pode ocorrer em situações de inovação, novos hábitos, moda, características regionais, novas tecnologias etc.
· Sistema de Produção por Encomenda
Caracteriza-se pela fabricação descontínua de produtos não padronizados. Geralmente, este sistema de produção se dá sob encomenda específica dos seus clientes, tendo início no pedido de
vendas.
Em se tratando de um sistema de produção por encomenda, o procedimento tem início com a negociação de um produto ou de um lote de produtos. Assim que for gerado o pedido de vendas pela
área comercial, o processo produtivo dos itens se dará por meio da ordem de produção.
2º Passo: Emitir a ordem de produção
O documento chamado de ordem de produção é também conhecido como ordem de fabricação, ordem de serviço ou ordem de trabalho. Na situação de Produção Contínua, a ordem de
produção deve ser incluída de acordo com a programação da produção. Já no Sistema de Produção
por Encomenda, a ordem de produção é gerada por meio do pedido de vendas.
Este documento, portanto, continuamente dá a partida no processo de fabricação, sendo que nenhum trabalho poderá ser iniciado sem a emissão da correspondente ordem de produção.
Uma mesma ordem de produção pode
conter
diferentes
produtos
e
quantidades.
Veja
suas
partes componentes abaixo:
1 - Número da ordem de produção e lote
São
códigos
que
permitem
a rastreabilidade dos produtos produzidos. 2 - Data de emissão da ordem e prazo de entrega
Identificar a data que foi emitida a ordem e qual o prazode conclusão da produção para entrega.
3 - Produto e quantidade
Identificar os tipos de produtos a serem produzidos e suas respectivas quantidades.
4 - Matérias primas utilizadas
Informar a fórmula de composição dos produtos acabados, demonstrando as quantidades de matérias primas a serem utilizadas com suas respectivas medidas.
3° Passo: Produção
Com a ordem de produção em mãos, o supervisor da produção é responsável por informar a produção do período aos operários para dar inicio ao processo produtivo.
Ao mesmo tempo, o almoxarife separa os materiais que serão usados no processo produtivo. Durante a produção é necessário fazer os seguintes registros:
5 - Produto e quantidade
São registradas as quantidades realmente produzidas de cada produto. 6 - Hora de início e término da produção
Caso ocorra, informar atraso no início da produção.
7 - Observações Gerais
Informar se teve parada de produção e por quanto tempo, se teve produtos defeituosos e rejeitados, dentre outras informações importantes sobre o processo de produção que ocorreu.
4º Passo: Registro
Com a produção finalizada é necessário armazenar a ordem de produção, pois os dados registrados serão analisados pela gerência com o objetivo de obter informações quanto ao desempenho da produção, custo, controle de quebra de produção, dentre outros.
O registro das ordens de produção é muito importante também para que se possa rastrear um produto com algum problema, a que lote pertence, a matéria-prima utilizada, etc.
Modelo de Ordem de Produção em TPI-1
Frente
Verso
Controle da Qualidade
	
pH-metro
	
Condutivímetro
	
Viscosímetro Copo FORD
	
Refratômetro
	
Ultrasom
	
Picnômetro
	
Estufa
	
Infravermelho
Fontes de Pesquisas
Principais fornecedores dos suprimentos de Laboratório
Revisões de Conceitos
A - Volumetria de Neutralização
1 – O que é um Processo de Titulação?
A Titulação é uma operação analítica utilizada em análises volumétricas com o objetivo de determinar a Concentração real das soluções.
Os principais materiais e reagentes a serem utilizados são:
· Bureta com capacidade de 25ml ou 50ml (aferida);
· Suporte universal;
· Garras para bureta;
· Frascos erlenmeyer;
· Pipeta volumétrica de 5.0ml ou 10.0ml;
· Pêra automática ou sifonada;
· Indicadores de titulação (para análises colorimétricas);
· pH-metro calibrado (para análises potenciométricas);
· Solução titulante (de concentração conhecida);
· Solução-Problema (ou titulada, cuja concentração será determinada).
Numa titulação ácido-base ocorre uma reação completa entre o ácido e a base, chamada de Neutralização, que pode ser expressa por:
Exemplos:
Ácido + Base

Sal + Água
HCl(aq) + NaOH(aq)

NaCl(aq) + H2O(liq)
2 HNO3(aq) + Ba(OH)2(aq)

Ba(NO3)2(aq) + 2 H2O(liq)
2 – Como se executa uma Titulação?
A Titulação consiste na adição lenta e controlada de uma solução de concentração previamente conhecida, chamada de Titulante, sobre outra solução de concentração desconhecida, chamada de Titulado, até que se atinja um ponto de equivalência ou equilíbrio iônico.
Titulado é uma solução de concentração desconhecida (o alvo da técnica) mas de volume rigorosamente medido quando transferido volumetricamente para um Erlenmeyer.
Titulante é uma solução de concentração rigorosamente conhecida e controlada, que ficará acondicionada dentro da bureta.
3 – Ponto de Equivalência
Também conhecido como “ponto de equilíbrio” é, rigorosamente, a altura da titulação em que a relação entre o número de moles do titulante adicionados é exatamente igual ao número de moles do titulado.
É previsto pela equação estequiométrica da reação, representado por:
nácido
=
nbase
Existem duas técnicas para a determinação do Ponto de Equivalência:
Potenciométrico
Colorimétrico
3.1 Método Potenciométrico
Durante a titulação, introduz-se um eletrodo de pH no titulado, o que permite a medição real do valor do pH de momento.
Ao iniciar-se a titulação, a adição do titulante irá, lentamente, alterar o valor do pH até que
este chegue ao neutro ou ao valor pré-determinado. Neste momento deve-se interromper o processo de adição do titulante.
3.2 Método Colorimétrico
Antes de se iniciar a titulação, adiciona-se ao titulado um pequeno volume de um indicador ácido-base. A função desta substância é a identificação visual da mudança da cor quando se atinge o
ponto de equivalência.
4 – Curvas de Titulação
É a representação do pH do titulado à medida que se adiciona o titulante.
As curvas de titulação permitem:
· identificar a titulação;
· identificar o titulante e o titulado;
· ler o volume de titulante gasto até o ponto de equivalência.
As titulações ácido-base podem ser de três tipos:
	
	Ácido Forte com Base Forte
	
	o ponto de equivalência ocorre com pH = 7;
	
	Ácido Fraco com Base Forte
	
	o ponto de equivalência ocorre com pH > 7;
	
	Ácido Forte com Base Fraca
	
	o ponto de equivalência ocorre com pH < 7.
Revisões de Conceitos
B – Preparação e Padronização de Soluções Aquosas
Preparação de Soluções de NaOH & HCl
10.1 – Hidróxido de Sódio
	Fórmula:
	NaOH
	Densidade:
	2.13 g/cm3
	Categoria:
	Base inorgânica
	Número CAS:
	1310-73-2
	Massa Molar:
	39,9971 g/mol
	Ponto de Fusão:
	322°C
	Aspecto:
	Lentilhas incolores
	DL50:
	273 mg/Kg
	Solubilidade H2O:
	1.090 g/litro
	NFPA:
	3-0-2-Cor
O NaOH é um sólido muito higroscópico (absorve umidade do ar), além de reagir com o dióxido de carbono do ar, sendo transformado em Carbonato de Sódio e Água, conforme a equação:
2 NaOH + CO2

Na2CO3 + H2O
Por esses motivos, as soluções de NaOH não devem ser preparadas diretamente, ou seja, por
pesagem direta a conseqüente diluição com água. Se assim for feito, não há certeza da concentração real, pois uma parte da massa reagiria com a umidade e o gás carbônico presentes no ar, no
momento da pesagem.
Deve-se tomar os devidos cuidados para manusear o NaOH. A água para diluição deverá ter, no mínimo, o grau de destilação, para minimizar-se a quantidade dissolvida de CO2. O armazenamento destas soluções será feito em frascos plásticos porque o NaOH ataca o vidro, reagindo com os silicatos que o formam.
Seqüência lógica de passos para a preparação desta solução:
10.1.1 – Pesar rapidamente o NaOH para um copo becker de 250ml, aproximando-se o máximo possível da massa previamente calculada, anotando-a;
10.1.2 – Adicionar imediatamente 100-150 ml de água. Agitar cuidadosamente até total dissolução da massa. Se necessário, utilizar uma bagueta de vidro. Esta dissolução libera calor de até
75ºC;
10.1.3 – Transferir todo o conteúdo para um balão volumétrico previamente selecionado e preparado;
10.1.4 – Com auxílio de uma pisseta, lavar o interior do becker com água mais 4 vezes e
transferir todos os volumes para o mesmo balão volumétrico. Esta operação garante que toda a massa de NaOH foi transferida;
10.1.5 – Completar o volume do balão volumétrico com água até o menisco, tampar bem e
agitar cuidadosamente;
10.1.6 – Deixar o frasco em repouso (fechado) por cerca de 15 minutos;
10.1.7 – Se necessário, abrir o balão e completar novamente o menisco com água, repetindo- se a agitação final;
10.1.8 – Transferir o volume total do balão para um frasco de plástico PP/PVC previamente preparado e rotulado.
10.2 – Ácido Clorídrico
	Fórmula:
	HCl
	Densidade:
	1.18 g/cm3
	Categoria:
	Ácido Inorgânico
	Número CAS:
	7647-01-0
	Massa Molar:
	36,46 g/mol
	Pureza:
	36 – 38%
	Aspecto:
	Liq Transp Incolor
	Pressão de Vapor:
	4.26 Mpa 20°C
	Solubilidade H2O:
	720 gramas/litro
	NFPA:
	3-1-0-Cor
Deve-se conhecer previamente a porcentagem de pureza e a massa específica do ácido, quando em estado líquido. No caso do reagente apresentar-se apenas na forma sólida, deve-se saber apenas a sua pureza.
10.2.1 – Transferir 100ml de água para um balão volumétrico previamente selecionado e preparado;
10.2.2 – Com auxílio de uma pipeta graduada, medir e transferir diretamente para o balão um
volume de ácido puro, conforme os cálculos pré-efetuados. Deve-se saber antecipadamente a Densidade eo Grau de Pureza do ácido;
10.2.3 – Após a transferência, homogeneizar bem o frasco e completar com água até o menisco;
10.2.4 – Tampar bem e agitar cuidadosamente;
10.2.5 – Deixar o frasco em repouso (fechado) por cerca de 15 minutos;
10.2.6 – Se necessário, abrir o balão e completar novamente o menisco com água, repetindo- se a agitação final;
10.2.7 – Transferir o volume total do balão para um frasco de plástico PP/PVC ou frasco de vidro âmbar (com a tampa externa e o batoque), previamente preparado e rotulado.
Padronização de Soluções de NaOH
Estas soluções podem ser padronizadas contra 2 tipos de padrões, chamados aqui de “Padrão Primário” ou “Padrão Secundário”.
O padrão primário é uma substância sólida e previamente preparada para pesagem, geralmente para eliminar-se o máximo possível de outras substâncias contaminantes e que poderiam interferir bastante no resultado final. Desta deve-se conhecer sua Massa Molar e sua Porcentagem de Pureza.
O padrão secundário é uma solução aquosa de força química contrária (ácido + base ou base + ácido) e já padronizada, armazenada, manipulada e corretamente identificada. Dela deve-se conhecer sua Normalidade real e seu fator de correção.
Toda e qualquer solução de padrão secundário foi preparada a partir de um padrão primário.
10.3 - Solução de Hidróxido de Sódio
10.3.1 – Padronização por Padrão Primário:
O padrão primário a ser utilizado na padronização de soluções alcalinas é o Hidrogenoftalato de Potássio, também conhecido por Biftalato de Potássio, de fórmula KOOC(C6H4)COOH (ou KHC8H4O4) e massa molecular de 204,23 gramas/mol. Deverá ser previamente desidratado em estufa por 1.1/2 hora a 110-120ºC para eliminar-se quaisquer traços de água.
É um ácido relativamente fraco e, assim sendo, na titulação com soluções alcalinas é necessário o uso de indicadores como Fenolftaleína ou Azul de Timol.
1.1 - A massa a ser pesada da substância dentro de um erlenmeyer de 250ml (realizar no
mínimo 3 provas) é diretamente proporcional à concentração da solução de NaOH e deverá obedecer à tabela-referência:
	Normalidade Teórica
	Massa de Biftalato
	1.0 N
	5,1 g
	0.5 N
	2,55 g
	0.1 N
	0,51 g
	0.05 N
	0,255 g
	0.01 N
	0,051 g
1.2 - Adicionar cerca de 100ml de água e agitar lentamente até a total dissolução do sal. Pode-se utilizar aqui um agitador magnético;
1.3 – Preparar corretamente uma bureta de 25ml com a solução recém-preparada de NaOH;
1.4 – Adicionar 6-8 gotas de indicador Fenolftaleína a cada uma das 3 provas e homogeneizar;
1.5 – Iniciar a titulação, gota-a-gota, até a mudança de coloração para um leve e persistente tom previamente conhecido;
1.6 – A reação que ocorre é:
KOOC(C6H4)COOH + NaOH KOOC(C6H4)COONa + H20
1.7 – O cálculo a ser utilizado é:
Normalidade do NaOH
=
MassaBF / VolumeNaOH x 0,20423
onde:
massaBF
=
massa de Biftalato de Potássio utilizada, em gramas; volumeNaOH
=
volume consumido da solução de NaOH, em mililitros; 0,20423
=
miliequivalente do Biftalato de Potássio.
1.8 – As diferenças entre todos os resultados não deverão ser superiores a 10% entre eles. Em caso de dúvida, descartar todas as provas e reiniciar todo o processo;
1.9 – O resultado final será a média aritmética de todas as provas consideradas válidas e deverá conter, no máximo, 3 casas decimais.
10.3.2 – Padronização por Padrão Secundário:
Neste tipo de procedimento, a neutralização é total, pois trata-se de uma base forte reagindo com um ácido forte. O indicador de titulação selecionado deverá estar próximo da faixa de neutralidade, como o Azul de Bromotimol, por exemplo.
2.1 – Realizando-se no mínimo três provas, transferir para um erlenmeyer de 250ml um
volume de 10,0ml da solução recém-preparada de NaOH;
2.2 – Adicionar 100ml de água mais 6-8 gotas do indicador de titulação e homogeneizar bem;
2.3 – Preparar uma bureta de 25ml com solução-padrão de Ácido Clorídrico ou Ácido Sulfúrico de Normalidade (ou Molaridade) similar à desejada para a solução de NaOH;
2.4 – Iniciar a titulação, gota-a-gota, até a mudança de coloração para um eve e persistente
tom previamente conhecido;
2.5 – As reações que ocorrem são:
NaOH + HCl NaCl + H2O
(quando o ácido clorídrico for utilizado)
2 NaOH + H2SO4

Na2SO4 + 2 H2O
(quando o ácido sulfúrico for utilizado)
2.6 – O cálculo a ser utilizado é:
N1 = Normalidade real do ácido utilizado;
N1 x V1
=
N2 x V2
V1 = Volume consumido de ácido na bureta, em mililitros;
N2 = Normalidade a ser calculada (da solução de NaOH);
V2 = Volume transferido de NaOH para o erlenmeyer.
10.4 - Solução de Ácido Clorídrico
10.4.1 – Padronização por Padrão Primário:
O padrão primário a ser utilizado na padronização de soluções ácidas é o Carbonato de Sódio Na2CO3 cuja massa molar é 53 gramas. Deverá ser previamente seco em estufa a 150-160ºC por 2 horas e depois resfriado em dessecador. Esta substância deverá ser armazenada dentro do dessecador quando não estiver em uso por ser altamente higroscópica.
10.4.1.1 – Pesar em um erlenmeyer previamente limpo e seco uma massa de Carbonato de Sódio dessecado conforma a tabela:
	Normalidade Teórica
	Massa de Carbonato
	1.0 N
	2.2 ± 0.01g
	0.5 N
	1.1 ± 0.01g
	0.2 N
	0.44 ± 0.01g
	0.1 N
	0.22 ± 0.01g
	0.04 N
	0.176 ± 0.001g
10.4.1.2 – Adicionar 50-60ml de água destilada e homogeneizar bem até completa dissolução;
10.4.1.3 – Adicionar 8-10 gotas de indicador Vermelho de Metila 0.1% alcoólico e titular com a solução de ácido até a viragem da cor amarela para a vermelha. Essa tonalidade deverá permanecer
por 15-20 segundos;
10.4.1.4 – Executar esta operação em triplicata e obter o valor médio dos volumes consumidos de ácido;
10.4.1.5 – O cálculo será expresso por:
A = B / (0.053 x C)
Onde:
A Normalidade real da solução de ácido clorídrico
B Massa de carbonato de sódio pesada (em gramas)
C Volume médio gasto da solução preparada
0.053 = Miliequivalente do Na2CO3
10.4.2 – Padronização por Padrão Secundário
Devem-se utilizar todos os conceitos teóricos vistos no item 10.3.2 sendo que o titulante agora será uma solução recentemente padronizada de um hidróxido forte (Sódio ou Potássio) e o titulado
será a própria solução de ácido clorídrico preparada.
Finalmente, identificar corretamente a solução preparada com um rótulo, cujas informações deverão conter, no mínimo:
Solução Aquosa de
(nome do soluto)
“x” N/M (Normalidade ou Molaridade Real)
Fator de Correção: 0,00o
Padronizada em: mm/aaaa
Válida até: mm/aaaa
Preparada por 
(aluno/s ou grupo)
Constantes físicas dos principais solutos
Revisões de Conceitos
C – Fórmulas para Cálculos em Soluções
6.1 - Equivalente-Grama dos elementos químicos
Equivalente-grama (E) de um elemento químico é o quociente do átomo-grama (A) pela valência (v) do
elemento.
E = A / v
Ex: Sódio → E = 23/1 = 23 g
Obs: Grande parte dos elementos químicos apresentam mais de uma valência; consequentemente, possuirão equivalentes-gramas diferentes.
Ferroso → E = 56/2 = 28 g
Férrico → E = 56/3 = 18,6 g
6.2 - Equivalente-Grama dos Ácidos
Equivalente-grama de um ácido é o quociente da molécula-grama ou mol (M) do ácido pela valência total dos hidrogênios ionizáveis (v).
E =
M / v
Ex: Ácido Sulfúrico H2SO4 → E = 98/2 = 49 g
Obs: O ácido fosforoso H3PO3, tem apenas dois hidrogênios ionizáveis.
6.3 - Equivalente-Grama das Bases/Hidróxidos
Equivalente-grama de uma base é o quociente da molécula-grama ou mol (M) da base pela valência total das oxidrilas/hidroxilas (v).
E =
M / v
Ex: Hidróxido de Cálcio Ca(OH)2 → E = 74/2 = 37 g
Obs: Um equivalente-grama de um ácido sempre reagirá com um equivalente-grama de uma base, pois o primeiro contém 1 mol de H+ e o segundo 1 mol de OH¯.
6.4 - Equivalente-Grama dos Sais
Equivalente-grama de um sal é o quociente da molécula-grama ou mol (M) do sal pala valência total do cátion ou do ânion (v).
E =
M / v
Nessa definição, entende-se por valência total do cátion o produto da valência do cátion pelo número de cátions presentes na fórmula do sal; e o mesmo para a valência totaldo ânion, que será sempre igual, em valor absoluto.
Ex: Sulfato de Alumínio Al2(SO4)3 E = 342/6 = 57 g Valência do cátion = +3
Nº de cátions = 2
Valência total = (+3) . 2 = 6
Ou
Valência do ânion = - 2 Nº de ânion = 3
Valência total = (-2) . 3 = 6
6.5 - Equivalente-Grama de Oxidantes e Redutores
Equivalente-grama de um oxidante ou redutor é o quociente da molécula-grama ou mol (M) da substância pela variação total (Δ) de seu número de oxidação.
E =
M / Δ
Obs: Δ = (variação do Nox do elemento). (nº de átomos do elemento na fórmula)
Portanto: Oxidação é uma perda de elétrons e redução é um ganho de elétrons.
Equivalente-grama de um oxidante ou redutor é a massa da substância que é capaz de ganhar ou perder um mol de elétrons. Um equivalente-grama de um oxidante sempre reagirá com um equivalente-grama de um redutor, pois o primeiro está “disposto a ganhar” enquanto o segundo está “disposto a perder” um mol de elétrons.
Ex: SnCl2 SnCl4 E = 190/2 = 95 g
6.6 - Número de Equivalentes-Grama (e)
Número de equivalentes-grama (e) de uma substância é o quociente entre sua massa (m) e seu equivalente- grama (E).
e =
m / E
Obs: O uso do número de equivalentes-grama torna os cálculos estequiométricos muito mais rápidos, uma vez que os equivalentes-grama sempre reagem ou se substituem na proporção de um para um; por exemplo, 0,01 equivalente-grama de um ácido neutraliza 0,01 equivalente-grama de uma base ou 0,01 equivalente-grama de um oxidante oxida 0,01 equivalente-grama de um redutor, e assim por diante. Esse fato é muito importante e é conhecido como PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA.
Ex: Calcule o número de equivalentes-grama correspondente a 245 g de H2SO4
e = 245/49 = 5 equivalentes-grama (eq-g)
6.7 – Normalidade (N)
Normalidade ou concentração normal N é o quociente entre o número de equivalentes-grama (e1) do soluto e o volume (V) da solução, em litros.
N =
e1 / V
O número de equivalente-grama (e) de uma substância é calculado dividindo-se a massa (m) da substância pelo valor (E) de seu equivalente-grama.
e1 =
m1 / E1
Portanto:
m1
N =
E1
V
N =
m1 / (E1 . V)
Unidade: eq-g/L
Significado físico: A normalidade indica quantos equivalentes-grama de soluto existem em cada litro de solução. A normalidade é uma das maneiras mais importantes de se indicar a concentração das soluções e, irá
facilitar os cálculos onde ocorrem reações químicas entre as soluções. Então, o número de equivalentes-grama
(e1) do soluto, será:
e1 = V . N
Relações entre a normalidade e outras expressões de concentrações das soluções.
Concentração comum (C) e a normalidade (N):
C = N . E1
Concentração em quantidade de matéria (Cn) – (molaridade) e a normalidade (N):
Cn . M1 = N . E1
Concentração em quantidade de matéria (Cn), concentração comum (C), normalidade (N) e título em massa (T):
C = Cn . M1 = N . E1 = 1000 . d . T
Ex: Qual a normalidade de uma solução que tem 7,3 g de HCl dissolvidos em 250 mL de solução? N = m1 
E1 .V
N =
7,3
=
0,8 eq-g/L
36,5x0,25
6.8 – Molaridade (M)
Concentração molar ou molaridade é a quantidade de soluto, em mol, dissolvidos num volume de solução em litros.
M = nº de mols do soluto / nº de litros de solução
Ex: Qual a molaridade de uma solução cujo volume é 0,250 L e contém 26,8 g de cloreto de cálcio, CaCl2? Para encontrar o número de mols de CaCl2 é preciso calcular:
1 mol de CaCl2 → 111,1 g de CaCl2 nº de mols de CaCl2 → 26,8 g de CaCl2
Logo o número de mols de CaCl2 é 0,241 mol de CaCl2. Aplicando-se a fórmula acima, obtém-se:
M = 0,241 mol / 0,250L = 0,964 mol/L
O valor da concentração molar é sempre expresso em mols por litro (mols/L). Assim, se o volume da solução estiver em outra unidade como ml, cm³, dL, entre outros, é necessário converter em litro antes de realizar o cálculo por completo.
Métodos de Ensaio
1 – Massa Específica com Picnômetro
OBJETIVO
Determinar a densidade de materiais em estado líquido ou pastoso (ou gel) por intermédio de um picnômetro. A massa específica (também conhecida como densidade) é a razão entre a massa de uma porção compacta da substância o volume ocupado por ela numa determinada temperatura. O resultado deverá ser expresso sempre em gramas por mililitro (g/ml) ou em
gramas por centímetro cúbico (g/cm3).
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· Picnômetro metálico com volume nominal conhecido;
· Termômetro com escala de 0-100°C com leitura mínima de 1°C;
· Balança com divisão mínima de 0.5 grama.
PROCEDIMENTO
1 Acondicionar a temperatura da amostra para 25.0 ± 0.2 °C;
2 Com a balança nivelada, pesar o picnômetro a anotar sua massa como “M1”;
3 Verter cuidadosamente a massa, por inclinação para dentro do aparelho, lentamente, evitando-se a formação de bolhas de ar;
4 Preenche-lo com a massa até que transborde um pouco. Tampa-lo e remover os excessos de produto que escoarão pelas laterais e pelo orifício superior;
5 Retornar o conjunto cheio à balança e anotar o valor da massa final como “M2”;
6 No mínimo duas provas devem ser feitas e a média aritmética expressa (na unidade correta) como a densidade do material.
CÁLCULOS
O resultado será expresso por: onde:
2 – Massa Específica com Proveta Graduada
OBJETIVO
Determinação da Massa Específica, também chamada de Densidade, em líquidos e soluções. A utilização do termo “peso específico” é vetada.
DEFINIÇÕES
Mede-se a relação existente entre a massa de líquido e um volume específico e conhecido. O resultado deverá ser expresso apenas em “gramas por centímetro cúbico” (g/cm3) ou “quilogramas por metro cúbico” (kg/m3).
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· Proveta graduada de 100 ml (plástico ou vidro) com marcações visíveis;
· Balança com precisão mínima de 0.1g;
· Termômetro com escala mínima de 0.5ºC.
PROCEDIMENTO
1 Apoiar a balança numa superfície limpa, plana e paralela com o solo;
2 Ajustar sua marcação para “zero”;
3 Pesar a proveta vazia, anotando-se o valor como P1. Neste ponto a balança não deverá ser modificada ou usada para outra finalidade;
4 Encher a proveta com o líquido em teste até a marca dos 100 mililitros, observando-se o menisco da curva;
5 Pesar a proveta novamente, anotando-se o novo valor como P2;
6 Realizar no mínimo duas provas e reportar o resultado final como a média aritmética das leituras, sempre expressa nas unidades relatadas no item 2.
5. CÁLCULOS
O resultado será fornecido pela equação (P2 – P1) / 100.
A temperatura do líquido, no momento da execução do ensaio, deverá ser também reportada.
OBSERVAÇÕES
· Certificar-se de que a balança está operacional, limpa e calibrada;
· Certificar-se de que a proveta está limpa e seca antes da execução do ensaio;
· Se uma proveta de 100 ml não estiver disponível no momento, pode-se utilizar uma com outro volume próximo (de 50ml ou de 250ml), porém o valor do denominador do cálculo deve ser mudado para o aparelho disponível.
3 – Massa Específica com Balão Volumétrico
OBJETIVO
Determinar a densidade de materiais líquidos por intermédio de um Balão Volumétrico.
DEFINIÇÕES
A densidade (também conhecida como massa específica) é o resultado da divisão aritmética entre a massa e o volume ocupado por um material numa determinada temperatura. O resultado deverá ser expresso sempre em gramas por mililitro (g/ml) ou em gramas por centímetro cúbico (g/cm3).
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· Balão Volumétrico com capacidade de 100ml;
· Termômetro de 0-100°C com leitura mínima de 1°C;
· Balança com divisão mínima de 0.5 grama.
PROCEDIMENTO
· Pesar o conjunto (seco e vazio) de balão/tampa, anotando a massa como “MI”;
· Verter cuidadosamente o líquido, por inclinação, para dentro do balão evitando- se a formação de bolhas de ar, preenchendo o volume até a marca do menisco;
· Retornar o balão cheio e tampado à balança e anotar a nova massa como
“MF”;
· Antes de retornar o líquido em teste ao recipiente original, medir sua temperatura;
· No mínimo duas provas devem ser feitas e a média aritmética expressa como a densidade do material na temperatura da medição.CÁLCULOS
A densidade será expressa por
(MF – MI) 100
OBSERVAÇÃO
· Balões volumétricos de outras capacidades poderão ser utilizados, desde que não ultrapassem os 500ml. Neste caso, o volume nominal do balão escolhido deverá ser o denominador na fórmula de cálculo.
4 – Determinação do pH com Potenciômetro
OBJETIVO
Informar sobre a calibração, utilização e cuidados para o manuseio correto do pH-metro.
DEFINIÇÕES
pH é o símbolo para a grandeza físico-química “potencial hidrogeniônico” que indica a acidez, a neutralidade ou a alcalinidade/basicidade de uma solução aquosa. O termo foi introduzido na Ciência em 1909 pelo químico Søren Peter Lauritz Sørensen para facilitar seu trabalho no controle da Qualidade da Cervejaria Carlsberg, na época. O “p” vem do alemão potenz que significa poder de concentração e o “H” é para o íon H+.
O pHmetro ou Medidor de pH é um aparelho usado para medição
de pH. Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro, o aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em cada soluções de calibração. Para que se conclua o ajuste é então calibrado em dois ou mais pontos. Normalmente utiliza-se tampões de pH 7,00 e 4,00. Uma vez calibrado estará pronto para uso. A leitura do aparelho é feita em função da leitura da tensão (usualmente em milivolts) que o eletrodo gera quando submerso na
amostra. A intensidade da tensão medida é convertida para uma escala de pH, onde o aparelho faz
essa conversão, tendo como uma escala usual de 0.0 a 14.0 pH. Seu uso é comum em qualquer setor da ciência que trabalhe com soluções aquosas. É utilizado na agricultura, tratamento e purificação da água, fabricação de papel, indústria petroquímica, na produção e desenvolvimento de medicamentos, fabricação de alimentos, entre outros.
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· pH-metro modelo PG1800;
· Soluções-Padrão para calibração pH 4.00/7.00/10.00 (fornecido pelo fabricante);
· Solução 3M de KCl;
· Água destilada.
PROCEDIMENTO
1 Ligar o aparelho de condutividade;
2 Retirar a proteção da célula de condutividade;
3 Lavar com água destilada a célula de condutividade;
4 Secar a célula de condutividade com papel macio;
5 Utilizar uma Solução Padrão de Condutividade entre 1.413µS/cm - 13.32mS/m para sua calibração;
6 Após a calibração a célula de condutividade deverá ser lavada com água destilada novamente;
7 Limpar a célula com papel macio;
8 Iniciar a leitura das amostras;
9 Ao terminarem-se as leituras, lavar bem a célula com água destilada e guardá-la em seu recipiente protetor, tomando-se o cuidado de deixar os sensores totalmente submersos no líquido.
10 Desligar corretamente e guardar o instrumento.
CÁLCULOS
A leitura é feita diretamente no visor do aparelho.
OBSERVAÇÕES
· Ainda existem aparelhos com tecnológica analógica, porém são obsoletos.
· O sensor de temperatura deverá ser utilizado, se necessário. Basta imergi-lo na amostra e ler a temperatura da medição junto ao valor do pH, no visor do instrumento.
· Para aumentar a vida útil da sonda é preciso manter o bulbo na solução KCL 3M, na proteção de silicone, e nunca em água destilada.
· Sempre manter o nível de KCl até a marca do orifício.
5 – Determinação da Viscosidade com Copo DIN
OBJETIVO
Utilização correta do viscosímetro copo DIN.
DEFINIÇÕES
O Viscosímetro é um equipamento para atender industrias químicas e afins caracterizados pela produção e manipulação de fluidos, onde se desejam obter os resultados referentes a viscosidade em relação ao tempo de escoamento de uma determinada substância.
O viscosímetro método Copo DIN é capaz de atender os requisitos da normalização, onde consegue estabelecer a viscosidade consequente do tempo de escoamento do fluido newtoniano e juntamente com cálculos técnicos sendo principalmente utilizado para determinação da viscosidade cinemática de tintas, vernizes, resinas e outros líquidos com propriedades estabelecidas pela lei de Newton, de escoamento entre 20s a 100s.
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· Viscosímetro de copo DIN;
· Termômetro com divisão mínima de 0.5°C;
· Bastão de Vidro.
PROCEDIMENTO
1 Nivelar o equipamento;
2 Com a substância que deseja analisar a viscosidade, depositá-la no copo retirando o excesso com o auxílio de um bastão de vidro;
3 Lembrando que o orifício deve estar bloqueado para que não haja o escoamento do líquido;
4 Desbloquear o orifício e com o auxilio do cronômetro é medido o tempo que todo o volume do fluído leva para escoar por completo pelo orifício do copo.
CÁLCULOS
Não há cálculos a serem feitos, no uso desse equipamento apenas visualização do cronômetro e anotação do tempo em s/C° (segundos/temperatura em C°)
OBSERVAÇÕES
Existem dois modelos de Viscosímetro, o de copo DIN e copo FORD. Sua utilização é a mesma, porém os resultados obtidos serão diferentes, pois os padrões dos copos são diferentes.
6 – Determinação da Condutividade em Soluções Aquosas
OBJETIVO
Informar sobre a utilização e cuidados para o manuseio correto do medidor de condutividade.
DEFINIÇÕES
Condutividade elétrica é uma medida da habilidade de uma solução aquosa de conduzir uma corrente elétrica devido à presença de íons. Essa propriedade varia com a concentração total de substâncias ionizadas dissolvidas na água, com a temperatura, com a mobilidade dos íons, com a valência dos íons e com as concentrações real e relativa de cada íon. Basicamente, existem três tipos de medidores de condutividade:
· Condutivímetro de Bancada – Possibilita a medição de condutividade em Siemens por centímetro ou Siemens por metro, sólidos dissolvidos, salinidade ou temperatura de determinada amostra. Este tipo de medidor de condutividade é geralmente utilizado em indústrias eletrônicas, químicas, controle de qualidade de água, formulações ou soluções.
· Condutivímetro de Bolso – Material de laboratório utilizado principalmente para controle de qualidade, medição de pureza de águas destiladas, desmineralizada, deionizadas ou osmosificadas tanto em laboratório ou diretamente em instalações industriais. Devido ao tamanho reduzido, este medidor de condutividade pode ser utilizado fora do laboratório, em águas de lavagem de circuitos impressos, controle de água em baterias ou em qualquer indústria que utilize água destilada.
· Condutivímetro Portátil – Este tipo de medidor de condutividade pode ser utilizado em campo ou no laboratório. Por apresentar alta precisão, permite a medição de condutividade, sólidos dissolvidos, e temperatura da amostra. Pode ser usado em controle de qualidade de água, soluções ou formulações, processamento de alimentos, cosméticos, entre outros.
MATERIAIS & REAGENTES NECESSÁRIOS
· Condutivímetro;
· Solução Padrão de Condutividade de 1.413µS/cm - 13.32mS/m (fornecido pelo fabricante);
· Água destilada.
PROCEDIMENTO
1 Ligar o aparelho de condutividade;
2 Retirar a proteção da célula de condutividade;
3 Lavar com água destilada a célula de condutividade;
4 Secar a célula de condutividade com papel macio;
5 Utilizar
uma
Solução
Padrão
de
Condutividade
entre 1.413µS/cm - 13.32mS/m para sua calibração;
6 Após a calibração a célula de condutividade deverá ser lavada com água destilada novamente;
7 Limpar a célula com papel macio;
8 Iniciar a leitura das amostras;
9 Ao terminarem-se as leituras, lavar bem a célula com água destilada e guardá-la em seu recipiente protetor, tomando-se o cuidado de deixar os sensores totalmente submersos no líquido.
10 Desligar corretamente e guardar o instrumento.
CÁLCULOS
A leitura é feita diretamente no visor do aparelho.
OBSERVAÇÕES
· Ainda existem aparelhos com tecnológica analógica, porém são obsoletos.
· O sensor de temperatura deverá ser utilizado, se necessário. Basta imergi-lo na amostra e ler a temperatura da medição junto ao valor da condutividade, no visor do instrumento.
· A condutividade elétrica pode ser expressa por diferentes unidades e, principalmente, por seus múltiplos. No Sistema Internacional de Unidades (SI), é reportada como Siemenspor metro (S/m). Entretanto, em medições realizadas em amostras de água, utiliza-se preferencialmente microSiemens (μS/cm) ou miliSiemens por centímetro (mS/cm).
A Energia Ultrassônica
Quando o assunto é limpeza de peças é possível encontrar diferentes métodos para realizar essa tarefa e a limpeza por ultrasom é o método mais moderno da atualidade para realizar esse serviço.
Associado a outros componentes, realiza a limpeza em qualquer
peça e atingi um elevado grau de limpeza. O Ultrasom é a ciência das ondas acima dos limites audíveis do ser humano.
Basicamente a limpeza ultrassônica se consegue submergindo o objeto em um líquido de limpeza adequado e fazendo passar a energia ultrasônica através deste líquido, gerando desta forma a CAVITAÇÃO.
Também conhecido como limpeza de precisão, o ultrasom, seja aplicado em peças pequenas, médias ou grandes, penetra em locais de difícil acesso como: furos, galerias, superfícies lisas e porosas, dutos, roscas e etc.
· Micro bolhas de vácuo que destroem a partícula da sujeira.
· Quanto maior a freqüência menor o tamanho da micro bolha com isso menor poder de remoção de impurezas.
· A cerâmica Piezoelétrica é o principio do Ultra-Som e tem a capacidade de transformar Energia Elétrica em Energia Mecânica.
· As principais vantagens são o grau elevado de limpeza das peças e o tempo
mínimo, sem trabalhos manuais adicionais e sem danificar as peças.
· O agente químico e o agente térmico (temperatura do líquido) são fundamentais para o sucesso da limpeza perfeita.
A cavitação é a formação de milhões de micro bolhas de vácuo no meio líquido que destroem a partícula da sujeira, fenômeno que funciona como uma escovação invisível que não agride/desgasta ou danifica nenhum tipo de superfície. Para uma freqüência de, por exemplo, 25 kHz, a temperatura
de eleva em curto espaço de tempo a mais de 5000°C (condição como na superfície do Sol) e pressão de até 500 bar.
Estas altas temperaturas e pressões podem destruir estruturas frágeis ou eliminar pequenas
bactérias. Capaz de remover os mais diversos tipos de sujidades orgânicas e inorgânicas tais como: óleos, graxas, massa de polimento, pasta de lapidação, cavaco, carbonização, borracha vulcanizada, oxidação, desmoldante, fluxo de solda, grafite, óxido de alumínio e entre outras.
Relatórios dos Experimentos
Empresas produzem, utilizam e movem uma quantidade grande de informações, a grande maioria por meios eletrônicos. Este é o motivo pelo qual os tradicionais relatórios escritos e impressos são abolidos nesta disciplina e substituídos por informações virtuais padronizadas.
Os alunos são divididos nos tradicionais grupos, porém serão tratados como empresas. Após instruções sobre fundamentos de Organização & Métodos, criam suas próprias empresas virtuais com nomes fictícios, definem cargos e dividem responsabilidades.
Exemplos de empresas virtuais criadas por ex-alunos em 2012:
www.gandalfsa.yolasite.com http://www.lennschemistry.yolasite.com/ http://www.alkhemiaqumica.yolasite.com/ http://vancouverchemistry.yolasite.com http://novaquimicas.webmium.com/home
Cada empresa irá criar uma página virtual em provedores gratuitos e transmitir todas as informações que irão gerar aos professores. Estes, dentro de um prazo razoável, irão avaliá-los didaticamente e também como consumidores comuns.
Os principais cargos mínimos a serem criados, dentro das empresas virtuais, deverão ser:
· Diretor (ou nome similar);
· Gerente de Produção (ou nome similar);
· Gerente de Marketing (ou nome similar);
· Gerente do Controle da Qualidade (ou nome similar);
· Químico Responsável (sem alteração do nome do cargo).
O termo “químico responsável” é uma prática adotada pelas indústrias químicas há mais de 2 décadas e é, por motivo do Código de Defesa do Consumidor, parte integrante obrigatória em todos os rótulos dos produtos de consumo.
Como atividades nas diversas “funções” à serem criadas, seguem-se como exemplos:
A função do Diretor será a de pesquisar e escolher o melhor recipiente para o produto e demais detalhes que quiser que estejam presentes no rótulo final do produto.
A função do “gerente de produção” é a de verificar todos os equipamentos, vidrarias, acessórios e matérias-primas necessárias para a produção do item da aula antes de seu início.
A função do “gerente de marketing” será a de escolher o nome-fantasia do produto e compilar todas as informações obtidas no experimento, transportá-las para o formulário-padrão e editá-las no site virtual à tempo de serem apreciadas pelos professores.
A função do “gerente do CQ” é a de garantir que todos os equipamentos e instrumentos
necessários aos ensaios da Qualidade final estejam aptos, calibrados e prontos para uso, bem como toda a metodologia necessária.
Será função também do químico responsável, o recebimento da formulação do produto, seu entendimento e sua conversão dos componentes/itens em massas a serem pesadas no dia da execução dos procedimentos.
Todas as 5 funções aqui explicitadas deverão obedecer a um rodízio entre os componentes do grupo, propondo assim que cada integrante viva experiências e responsabilidades diferentes, pelo menos 2 vezes por semestre.
Caso os professores venham a detectar algum problema, diferença, ou incompatibilidade com
os resultados esperados, apenas o aluno que houver ocupado a função do Químico Responsável poderá se manifestar pelo grupo todo, numa audiência em separado dos demais. Essa situação pretende imitar um problema real vivido pelas empresas quando seu SAC é contatado por alguma reclamação de consumidores.
Os professores tem a responsabilidade de transmitir a formulação e a quantidade desejada de produção unicamente ao aluno que irá ocupar a posição de químico responsável, com uma antecedência de até 2 dias da aula. Com isso, simula-se uma situação muito real no mundo globalizado, onde pessoas físicas detém os direitos legais das formulações e, ao não quererem investir na construção e administração de uma empresa, alugam tempo e espaço em empresas existentes para a produção de quantidades específicas de seus itens.
O documento centralizador das informações geradas é chamado de “Ordem de Produção”. A indústria o chama por nomes similares, mas com a mesma função. Esse documento contém:
1. Identificação
· Nome do produto
· Quantidade a ser produzida
· Data da produção
· Número de lote
· EPIs necessários
2. Matérias-Primas
· Descrição comercial (ou nome técnico)
· Número de lote do fornecedor
· Quantidade programada
· Quantidade efetivamente pesada
3. Procedimento Operacional
4. Ensaios Finais da Qualidade
· Características físico-químicas
· Especificações e unidades de medida
· Valor real obtido
5. Status Final
· Aprovado/Reprovado/Fora de Especificação
· Observações
· Assinatura do químico responsável
6. Envasamento
· Tipo de embalagem
· Quantidade
· Volume
· Rotulagem
· Prazo de validade
· Contra-amostra
O químico responsável deve preencher manualmente os itens 1, 2 ,3 e 5 da ordem de produção, ficando os itens 4 e 6 para o gerente de produção.
Esse documento deverá ser enviado completamente
preenchido e assinado ao Marketing, que fará sua edição final e o colocará online para apreciação dos professores.
Todo o processo de produção, controle da Qualidade e envase é planejado para ocupar a aula toda. A edição das informações e posterior avaliação nunca excede 3 dias, incluindo finais de semana e feriados, traduzindo assim que a indústria não pode demorar para evidenciar resultados.
As empresas se esforçam para superarem seus concorrentes, especialmente nos nomes e na apresentação de seus produtos. No mundo real é exatamente o que ocorre.
Os autores/professores recorrem a produtos especiais, prêmios e cálculos de custos como componentes das provas regimentais, onde a velocidade, precisão, adaptação e inovação são os principais fatores a serem avaliados.
Qualidade & Produtividade
No início da era industrial, a grande preocupação dos gestores das organizações industriais se focou no aumento dosvolumes de produção, sendo a produtividade de uma empresa, naquele momento, percebida mais como uma medida da eficiência do processo de produção do que do processo produtivo da empresa.
Esta visão restrita do processo produtivo de uma empresa não capta a realidade de que esse processo é apenas uma das diversas etapas da transformação produtiva, que é muito mais complexa, referindo-se à capacidade da organização de gerar um produto ou de agregar valor.
Outra percepção equivocada é entender que a organização possa buscar a alta produtividade sem levar em conta a qualidade do produto que está sendo industrializado, sem se preocupar com o aumento de produtos defeituosos, o aumento da reclamação dos clientes e dos custos de assistência técnica, decorrentes do aumento da produção com baixa qualidade.
O aumento da produtividade deve ser buscado, então, através do aumento da qualidade dos produtos ao longo de todo seu ciclo de vida, começando desde a decisão pela introdução de um novo produto ou processo, passando pela engenharia, pelo estudo dos processos necessários à fabricação desses produtos, sem esquecer a seleção e qualificação dos fornecedores e o cuidado com a entrega, o pós-venda e a assistência técnica.
O aumento da produtividade é muito maior que o simples aumento dos níveis de produção, devendo estar totalmente integrado ao conceito de qualidade total, oferecendo à organização industrial possibilidade de alcançar ganhos em todos os aspectos de suas operações.
A palavra Qualidade deriva do latim Qualitas. O seu significado nem sempre apresenta uma definição clara e objetiva, possuindo um conceito altamente subjetivo, ligado diretamente à percepção individual das pessoas e influenciado por fatores culturais, modelos mentais e necessidades e expectativas pessoais.
Embora o termo qualidade seja normalmente empregado para significar excelência de um produto ou serviço, a qualidade de um produto pode ser olhada por duas ópticas: a do produtor e a do cliente.
Do ponto de vista da produção, a qualidade associa-se à concepção e produção de um produto, na busca do atendimento da satisfação das necessidades do cliente e, do ponto de vista do cliente, a qualidade está associada ao valor e à utilidade que ele reconhece no produto.
Ferramentas da Qualidade
Atualmente, dá-se muita importância às técnicas de trabalho. Na era da tecnologia, talvez a educação seja um dos setores da atividade humana que menos se capacitou em técnicas.
A constante busca da racionalização e aperfeiçoamento dos processos que compõem uma organização representa a efetiva implantação da GQT. Para isto, é fundamental a opção por dados e fatos e a utilização de metodologias atuais e eficientes tais como métodos e ferramentas que permitam, de modo sistemático e contínuo, a análise e melhoria desses processos.
Os assuntos tratados serão:
1. Benchmarking;
2. Brainstorming;
3. Ciclo PDCA;
4. 5W e 2H;
5. Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de Peixe);
6. Programa 5-S;
7. Fluxogramas;
8. Controle Estatístico do Processo CEP
BENCHMARKING
Busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante.
É um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a
finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) o benchmarking.
Tipos de Benchmarking
Benchmarking Competitivo: caracteriza-se por ter como alvo específico as práticas dos concorrentes. Na prática, é o menos usual uma vez que é quase impossível que as empresas se prestem a facilitar dados que estão ligados diretamente com a sua atividade à concorrência. Deve-se contratar uma consultoria.
Benchmarking interno: a procura pelas melhores práticas ocorre dentro da própria organização em unidades diferentes (outros departamentos, sedes, etc.). Tem como vantagens a facilidade para se obter parcerias, custos mais baixos e a valorização pessoal interna.
Benchmarking genérico: ocorre quando o Benchmarking é baseado num processo que atravessa várias funções da organização e pode ser encontrado na maioria das empresas do mesmo
porte, como por exemplo, o processo desde a entrada de um pedido até a entrega do produto ao cliente.
Benchmarking funcional: Baseado numa função específica, que pode existir ou não na própria organização e serve para trocarmos informações acerca de uma atividade bem definida como,
por exemplo, a distribuição, o faturamento ou embalagem. Processo de Benchmarking
Tem, em geral, 5 fases: planejamento, coleta de dados, análise, adaptação e implementação. Metodologias mais detalhadas apresentam as seguintes etapas:
1. Identificar empresas→ comparativas
2. Definir método e coletar dados
3. Determinar a lacuna de desempenho
4. Projetar níveis de desempenho futuro
5. Comunicar descoberta dos marcos de referência e obter aceitação
6. Estabelecer metas funcionais
7. Desenvolver plano de ação
8. Implementar ações específicas e monitorar progresso
9. Recalibrar marcos de referência
BRAINSTORMING
Ou "tempestade cerebral", mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo, colocando-a a serviço de seus objetivos.
Dentre diversos outros métodos, a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas
· de uma até dez pessoas - se reunam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e idéias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim idéias inovadoras que levem o projeto adiante.
É preferível que as pessoas que se envolvam nesse método sejam de setores e competências
diferentes, pois suas experiências diversas podem colaborar com a "tempestade de idéias" que se forma ao longo do processo de sugestões e discussões. Nenhuma idéia é descartada ou julgada como errada ou absurda.
A técnica de brainstorming tem várias aplicações, mas é freqüentemente usada em:
· Desenvolvimento
de novos
produtos
-
obter
idéias
para
novos
produtos
e
efetuar melhoramentos aos produtos existentes.
· Publicidade - desenvolver idéias para campanhas de publicidade.
· Resolução de problemas - consequências, soluções alternativas, análise de impacto, avaliação.
· Gestão de processos - encontrar formas de melhorar os processos comerciais e de produção.
· Gestão de projetos - identificar objetivos dos clientes, riscos, entregas, pacotes de trabalho, recursos, tarefas e responsabilidades.
· Formação de equipes - geração de partilha e discussão de idéias enquanto se estimulam os participantes a raciocinar.
Há 3 principais partes no brainstorming:
· Encontrar os fatos,
· Geração da idéia,
· Encontrar a solução.
Receita de como fazer Brainstorm:
Ingredientes:
· Um tema;
· Papel;
· Lápis ou caneta;
· 30 minutos de concentração.
A) Modo de Preparo
Comece preparando o ambiente. Coloque o celular no silencioso, tire o telefone do gancho e feche qualquer
mensageiro (MSN, Skype, GTalk, etc). Resumindo, elimine qualquer distração durante os 30 minutos que vão durar seu brainstorm. Uma biblioteca pode ser o lugar ideal se no trabalho ou em casa você não consegue se desligar.
Com o ambiente devidamente preparado, comece a refletir sobre seu tema e coloque no papel TUDO que acha ser relativo ao mesmo. Não importa se a idéia parece um pouco estranha ou até mesmo aleatória demais, agora não é o momento para refletir sobre ela. Simplesmente coloque-as no papel.
Após 30 minutos de pensamentos anotados, atue. Corte as idéias que fogem demais da realidade e as que não se
encaixam bem no tema proposto. Estas últimas podem servir de referência posterior para outros temas, lembre-se: uma idéia nunca deve ser desperdiçada.
B) Modo de Servir
Com a lista mais refinada,você agora pode separar as idéias e fazer um pequeno brainstorm
para cada uma. Em
geral, 10 minutos para cada são suficientes para descobrir qual é a melhor de todas. ATENÇÃO!
Uma das grandes vantagens do brainstorm é a velocidade em que ele é feito, portanto não fique parado em idéias que não
consegue formular, escreva-as da mesma forma que pensou e deixei para o passo seguinte a adaptação delas. E claro, não se esqueça que o brainstorm é uma “arte” que vai ser aprimorada com o passar do tempo. Não espere resultados fenomenais na primeira vez e nem desista se não conseguir na terceira!
CICLO PDCA
Introduzido no Japão após a 2ª guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc...).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e
repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
Os passos são os seguintes:
· Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessários para o atingimentos dos resultados.
· Do (execução): realizar, executar as atividades.
· Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.
· Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade,
eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
· Quem não mede, não gerencia. (Kaoru Ishikawa)
Ciclo PDCA e as metas
Há dois tipos de metas:
1. Metas para manter
Exemplos: Atender ao telefone sempre antes do terceiro
sinal.
Estas
metas
podem
também
ser
chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.
O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP). O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.
2. Metas para melhorar
Exemplos: Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.
De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão.
5W e 2H
O 3Q1POC ou 5W1H é um tipo de lista de verificação utilizada para informar e assegurar o cumprimento de um conjunto de planos de ação, diagnosticar um problema e planejar soluções.
Esta técnica consiste em equacionar o problema, descrevendo-o por escrito, da forma como é sentido
naquele momento particular: como afeta o processo, as pessoas, que situação desagradável o problema causa. Com a mudança do final da pergunta podemos utiliza-los também como um plano de ação para implementação das soluções escolhidas. O quadro abaixo resume estas perguntas e suas variações para aplicá-las no levantamento dos problemas ou em sua solução.
Observação: Ultimamente tem se incluido o “Quanto Custa” (How Much) nas questões. Talvez sendo mais
adequado denominarmos a técnica de 5W2H.
	Perguntas
	Problemas
	Soluções
	O quê / What
	é o problema?
	vai ser feito? Qual a ação?
	Por quê / Why
	ocorre ?
	foi definida esta solução?
	Quando / When
	(desde quando) ele ocorre?
	será feito?
	Onde / Where
	ele se encontra?
	será implantada?
	Quem / Who
	está envolvido?
	será o responsável?
	Como / How
	surgiu o problema?
	vai ser implementada?
	Quanto Custa / How Much
	ter este problema?
	esta solução?
DIAGRAMA DE CAUSA & EFEITO (ou Diagrama Espinha de Peixe)
Visualizar melhor o universo do problema através da construção de um diagrama no qual as causas vão sendo cada vez mais discriminadas até chegar a sua origem.
Quando usar: quando um problema apresenta várias causas que, por sua vez, são decorrentes de causas anteriores, esmiuçando-as até sua origem. Quando se quer visualizar as causas de um problema de forma mais clara e agrupadas dentro de fatores-chave.
Pontos Importantes: o esqueleto do diagrama de Ishikawa, além de ficar visível para todos os participantes das sessões, deve ser feito com um bom espaçamento entre os diversos grupos principais, de modo a permitir que as causas listadas possam ser transcritas para o diagrama de forma clara e organizada.
É FUNDAMENTAL saber distinguir o que é causa do que é efeito na análise do problema. O registro das causas deve ser feito da forma mais sucinta possível no diagrama.
Os desdobramentos das causas principais também devem ser representados, aparecendo no diagrama como ramificações
PROGRAMA 5-S
Os 5 “S” são as iniciais de 5 palavras japonesas Seiton, Seiri, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que estão intimamente relacionados com wa – harmonia.
1. SEITON significa providenciar a ARRUMAÇÃO e deixar tudo em ORDEM – todos os materiais (sejam quais forem) necessitam ser mantidos em ordem, para que possam ser encontrados de
imediato e estejam prontos para uso sempre que necessários. Deixar as coisas no lugar certo, para não se perder tempo e gastar energia desnecessária, procurando-as.
2. SEIRI significa evitar o DESNECESSÁRIO – separar o desnecessário do necessário, e guardá-lo
num lugar que lhe é próprio, para que não atrapalhe a rotina de trabalho ou qualquer outra atividade. Disponibilizar as coisas realmente necessárias ao trabalho e aquelas desnecessárias guardá-las ou “passá-las para frente”. Guardá-las, porque futuramente poderão ser necessárias; “passá-las para frente” (doar) porque aquilo que é desnecessário para um, pode ser útil para outro.
3. SEISO significa manter sempre LIMPO – o local de trabalho ou qualquer outro lugar, com tudo em ordem e somente com o necessário, para que a sujeira não atrapalhe a produtividade nem
provoque má qualidade na produção.
4. SEIKETSU significa manter a HIGIENE – tornando o ambiente saudável e agradável para todos.
5. SHITSUKE significa DISCIPLINA – não só aprender e seguir os princípios anteriores como
hábitos salutares e invioláveis, como também se educar com caráter reto, firme e honrado, para vencer na vida.
“A palavra “disciplina” basicamente significa capacidade de aprender, daí a palavra “discípulo”12. Daí, temos de cada vez mais nos disciplinar em SEITON, SEIRI, SEISO e SEIKETSU, como também formar um caráter reto, firme e honrado continuamente. Mediante um código de
princípios morais denominado Bushido (pronuncia-se Bushi-dô) o samurai autodisciplinava-se e auto-aprimorava-se continuamente. Registre-se aqui de passagem, que o Bushido jamais foi escrito, apenas “consiste de umas poucas máximas transmitidas de boca em boca”13, de forma pessoal, muito simples e bem caseira, própria da cultura japonesa.
Fluxogramas
Tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feita através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. Uma das Sete Ferramentas da Qualidade, é muito utilizada em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos.
Controle Estatístico de Processo
O CEP, Controle Estatístico de Processo, tradicionalmente, é uma ferramenta com base estatística, de auxílio ao controle

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