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Relatório Quim II - Ponto de Fusão

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ALISON DE JESUS TEIXEIRA 
IVY NAOMI KOMAI 
NAYARA DOS SANTOS LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO DE FUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2018 
 
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ALISON DE JESUS TEIXEIRA 
IVY NAOMI KOMAI 
NAYARA DOS SANTOS LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO DE FUSÃO 
 
 
Relatório apresentado ao curso de 
Farmácia da Universidade de Mogi das 
Cruzes como parte dos requisitos de 
aprovação da disciplina de Química II. 
 
 
 
Professor orientador: Dr. Guilherme Costa Matsutani 
Professor co-orientador: Me. Luis Felipe Gomes Michelin 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 03 
2. OBJETIVO.............................................................................................. 04 
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................. 05 
3.1. MATERIAIS............................................................................................. 05 
3.2. MÉTODOS............................................................................................... 05 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................... 07 
5. CONCLUSÃO........................................................................................ 09 
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os estados físicos da matéria (sólido, líquido e gasoso) podem sofrer várias 
transformações, entre elas, a fusão, que é a passagem do estado sólido para o 
estado líquido de determinado material. (DIAS et al., 2013) 
 
 entre as pro 
 O ponto de fusão de uma substância é a temperatura 
na qual existe um equilíbrio entre o estado cristalino bem ordenado e o estado 
líquido mais aleatório. (SOLOMONS, 2012) 
Dentre as propriedades físicas utilizadas pelos químicos orgânicos em um 
laboratório destacam-se os pontos de fusão e ebulição como critérios básicos na 
determinação do grau de pureza de substâncias orgânicas. Estas constantes físicas 
são propriedades específicas de cada substância e o intervalo de fusão ou de 
ebulição geralmente constitui um índice valioso da pureza da amostra. (DIAS et al., 
2013) 
Além disso, o sucesso em isolar um novo composto depende de se fazer 
estimativas razoavelmente precisas dessas propriedades. Elas 
 atuam entre mo 
 
 (SOLOMONS, 2012) 
No presente experimento buscou-se determinar o ponto de fusão do alfa-
naftol. 
 
 
 
4 
2. OBJETIVO 
 
Determinar a temperatura referente ao ponto de fusão do α-naftol mediante 
um ensaio de mudança de estado físico. 
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3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 MATERIAIS 
 
a) Béquer, 2 uni. (capacidade de 100 ml) 
b) Almofariz de vidro 
c) Pistilo de vidro 
d) Termômetro 
e) Liga de borracha 
f) Vidro de relógio 
g) Capilar ,3 uni 
h) Suporte de Laboratório 
i) Bico de Bunsen 
j) Tripé com tela 
 REAGENTES UTILIZADOS 
a) α – Naftol 
b) Óleo Mineral 
 
3.2 MÉTODOS 
 
 Primeiramente acendeu-se o Bico de Bunsen, posicionando uma das 
extremidades do capilar na chama a fim de fechá-la, derretendo sua ponta. Apagou-
se o bico de Bunsen. 
 Num vidro de relógio, coletou- α-naftol, 
aproximadamente a ponta de uma espátula. Transferiu- α-naftol para o almofariz 
de vidro, e com o pistilo de vidro, foi moído até que se fizesse um pó fino. Retornou-
se o mesmo para o vidro de relógio. 
Com o capilar posicionado na vertical e com sua extremidade aberta para baixo, 
este foi pres z ó α-naftol, a fim de enchê-lo, até 
que o pó alcançasse aproximadamente 1cm dentro do capilar. Isto feito, girou-se o 
capilar verticalmente, para que o pó se concentrasse na extremidade fechada do 
capilar; para isso procedeu-se com batidas suaves do capilar sobre a bancada. 
Reservou-se. 
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Num béquer coletou-se óleo mineral, aproximadamente metade de seu volume. 
Reservou-se. 
Com o auxílio de uma liga de borracha, atou-se um capilar paralelamente ao 
termômetro, nivelando-o ao bulbo. No suporte com garra, prendeu-se, então, o 
termômetro, e abaixo dele, posicionou-se o tripé com tela sobre o bico de Bunsen. 
Sobre a tela, repousou-se o béquer com o óleo e mergulhou-se o termômetro com o 
capilar, abaixando a garra, até que o óleo cobrisse seu bulbo. Após montado todo o 
sistema, o bico de Bunsen foi aceso. Assim, verificou- ô α-
naftol atingisse seu ponto de fusão, quando deixou seu estado sólido e tornou-se 
líquido, a fim de indicar a temperatura exata em que ocorreu a fusão. 
Os procedimentos foram realizados em triplicata, gerando três amostras. 
A Figura 1 demonstra o sistema utilizado. 
 
Figura 1 – Esquema 
 
Fonte: elaborado pelo integrante no software Chemsketch 
 
 
7 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O procedimento repetitivo que foi realizado com os três capilares munidos da 
amostra permitiu a constatação de temperaturas pouco variadas entre as tentativas. 
Conforme evidenciado pela tabela a seguir, as variações de temperatura se 
restringiram ao aumento ou declínio de 1o C e 2o C, respectivamente: 
 
Tabela 1 – Temperatura de fusão encontrada para cada amostra de Naftol 
Amostra de naftol Temperatura de fusão 
Capilar 1 86o 
Capilar 2 87o 
Capilar 3 85o 
Fonte: Dados obtidos no experimento 
 
Fazendo uma média desses valores, encontrou-se que a temperatura na qual 
a amostra funde-se totalmente no aquecimento é 86°C. Dado o exposto, é 
interessante notar que a temperatura da primeira amostra já fazia uma antecipação 
do resultado que seria encontrado, contudo a importância das demais tentativas 
serviu de parâmetro para se obter uma averiguação mais consistente 
De acordo com Engel et al (2013) quando a determinação de um ponto de 
fusão ou ponto de ebulição tiver sido concluída, espera- -se obter um resultado que 
duplica exatamente o resultado registrado em um manual ou na literatura original. 
Segundo a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos), o α-
Naftol tem sua faixa de fusão entre 94ºC – 96°C. Com isso, considera-se o resultado 
obtido como incompatível. 
Entretanto, tal discrepância de vários graus em relação ao valor descrito na 
literatura não é algo incomum. Essa dispersão de valores não indica, 
necessariamente, que o experimento tenha sido realizado incorretamente ou que o 
material seja impuro. Contudo considera-se que o termômetro utilizado termômetro 
utilizado para a determinação estava ligeiramente errado. A maioria dos 
termômetros não mede a temperatura com uma exatidão perfeita. (Engel et al., 
2013). 
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 z- 
 ô z -se os pontos de 
fusão de várias substancias padrão com o termômetro. Em seguida, deve-se 
desenhar um gráfico da temperatura observada em relação ao valor publicado de 
cada substância padrão. O gráfico é empregado para corrigir qualquer ponto de 
fusão determinado com o referido termômetro. Cada termômetro exige a própria 
curva de calibração, porém é possível encontrar tabelas nas literaturas referentes a 
várias substancias padrão, com o grau de calibração de um termômetro. (Engel et 
al., 2013). 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
Através dos resultados obtidos conclui-se que o experimento nãofoi 
satisfatório por não ser coerente com as referências literárias sobre a temperatura 
 α-Naftol. Conclui-se que o método empregado no 
experimento do ponto de fusão é susceptível a erros, exigindo uma melhor 
observação do operante e principalmente a calibração do termômetro. 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
 
DIAS, Flaviana Rodrigues Fintelman et al. Resgatando um método eficiente para 
determinação do ponto de ebulição de substâncias orgânicas: percolador 
versus Siwoloboff . 2013. Disponível em: 
<http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=173>. Acesso em: 12 nov. 
2018. 
 
ENGEL, Randall G. et al. Quimíca Orgânica Experimental: Técnicas de Escala 
Pequena. 3. ed. São Paulo-SP: Cegage Learning, 2013. 105-106 p. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522123469>. Acesso em: 13 
set. 2018. 
 
FISPQ -Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. São Paulo-
SP: Unesp, 2012. 2 p. Disponível em: 
<https://edutec.unesp.br/publicador/content/171/attachment/FISPQ%20ALFA%20NA
FTOL.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018. 
 
SOLOMONS, T. Graham; FRYHLE, Craig Barton. Química Orgânica . 10. ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2012. v. 1.

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