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Gabarito_Comentado_-_1a-serie_2o_Simulado (1)

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Gabarito Comentado 
Simulado Mais IDEB 
 
1ª série 
Matemática  Bloco 1 
 
QUESTÃO 01 (Descritor 3) 
A caixa da figura abaixo é a embalagem de uma marca de 
panetone que é confeccionada em papel e tem formato de 
tronco de pirâmide de base quadrada. 
 
 
 
A forma desmontada dessa embalagem é 
 
(A) (D) 
 
 
(B) (E) 
 
(C) 
 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Itens relacionados ao descritor D3 avaliam a habilidade 
de o aluno relacionar diferentes poliedros ou corpos 
redondos com suas planificações ou vistas. Neste item, 
trata-se da identificação da forma planificada de um 
tronco de pirâmide de base quadrada, expresso na 
alternativa E. 
 
QUESTÃO 02 (Descritor 1) 
Observe o triângulo ABC. 
 
 
Sabendo que os segmentos DE e AB são paralelos, quanto 
vale x? 
(A) – 14 
(B) – 5 
(C) 1 
(D) 5 
(E) 11 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Mediante o descritor D1 pretende-se avaliar a habilidade 
de o aluno identificar figuras semelhantes mediante o 
reconhecimento de relações de proporcionalidade. Na 
figura os segmentos DE e AB são paralelos e os segmentos 
AC e BC são transversais. Temos, então: 
.
EB
DA
CE
CD
ou
EB
CE
DA
CD
 Assim, 
.11x38x2x3
8x23x3)4x(2)1x(3
3
2
4x
1x




 
(alternativa E) 
 
QUESTÃO 03 (Descritor 6) 
A cidade de São Luís possui vários pontos turísticos, entre 
eles: o Palácio dos Leões, o Teatro Arthur Azevedo, a Casa 
do Maranhão e o Solar das Pedras. Esses pontos são 
identificados, respectivamente, pelas coordenadas P(0; 4), 
T(5; 0), C(1; 1) e S(3; 2). 
 
O gráfico que representa as localizações desses pontos 
turísticos é 
 
(A) (D) 
 
 
 
(B) (E) 
 
(C) 
 
 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Por meio do descritor D6, propõe-se avaliar a habilidade 
de o aluno identificar adequadamente um ponto no plano a 
partir de seu par ordenado, ou vice-versa. Neste caso, os 
pontos P, T, C e S estão associados aos pares ordenados 
(0,4), (5,0),(−1,1) e (3, −2), respectivamente, localizados 
no eixo Oy, eixo Ox, 2º quadrante e 4º quadrante 
(alternativa D). 
 
QUESTÃO 04 (Descritor 7) 
Os coeficientes angular e linear da reta de equação 
01yx  são, respectivamente, 
 
(A) 1 e 1. 
(B) 1 e 1. 
(C) 1 e 1. 
(D) 1 e 1. 
(E) 1 e 0. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Itens referentes ao descritor D7 devem avaliar a habilidade 
de o aluno interpretar geometricamente os coeficientes da 
equação de uma reta. Neste item, a reta x  y  1  0 
também pode ser descrita como y   x  1, onde −1 
(inclinação da reta em relação ao eixo Ox) e 1(a ordenada 
do ponto em que a reta corta o eixo Oy) representam, 
respectivamente, os coeficientes angular e linear desta reta 
(alternativa C) 
 
QUESTÃO 05 (Descritor 11) 
Rafael comprou um terreno retangular com 10 m de frente 
e 20 m de fundo e precisa cercá-lo com cinco voltas de 
arame farpado. 
 
Quantos metros de arame farpado ele precisa para cercar 
o terreno? 
 
(A) 180 
(B) 200 
(C) 240 
(D) 300 
(E) 360 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Através do descritor D11 pretende avaliar a habilidade de 
o estudante resolver problemas do cotidiano utilizando 
cálculo de perímetro de figuras planas. Para resolver este 
item aplica-se diretamente o conceito de perímetro, 
sabendo-se que para cercar o terreno com uma volta de 
arame farpado o espaço percorrido equivale à soma dos 
lados: 10m  20m  10m  20m  60 m. Assim, para 5 voltas 
temos: 5 x 60m = 300 m. (alternativa D) 
 
QUESTÃO 06 (Descritor 15) 
Raimundo deixou em testamento uma herança de 20 mil 
reais, que deverá ser dividida em partes diretamente 
proporcionais às idades de seus herdeiros João, Felipe, 
Carlos e Maria, os quais têm, respectivamente, 5 anos, 12 
anos, 15 anos e 18 anos. 
 
O valor que Carlos receberá é 
(A) 4 mil. 
(B) 5 mil. 
(C) 6 mil. 
(D) 8 mil. 
(E) 15 mil. 
 
 
 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
O descritor D15 pretende avaliar a habilidade de os alunos 
resolverem problemas que envolvam variação proporcional, 
direta ou inversa, entre grandezas. Este item refere-se à 
resolução de um problema de divisão diretamente 
proporcional. Devemos dividir entre João, Felipe, Carlos e 
Maria R$20.000,00 de forma diretamente proporcional às 
suas idades que são: 5, 12, 15 e 18 anos, respectivamente. 
400
50
20000
1815125
MCFJ
18
M
15
C
12
F
5
J



 
200.7M400x18M400
18
M
000.6C400x15C400
12
C
800.4J400x12F400
12
J
000.2J400x5J400
5
J




 
Logo, Carlos receberá 6 mil. 
(alternativa C). 
 
QUESTÃO 07 (Descritor 16) 
Localizado ao nordeste do Estado do Maranhão, na divisa 
com o Piauí, o Delta das Américas é o único delta do 
continente em mar aberto e o terceiro maior do mundo, com 
2.700 km², sendo 82% da sua área no Maranhão. 
 
De acordo com a informação, a área pertencente ao 
Maranhão é 
 
(A) 486 km². 
(B) 2.214 km². 
(C) 2.618 km². 
(D) 2.782 km². 
(E) 221.400 km². 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
O Maranhão possui 82% da área do Delta das Américas 
cuja área total equivale a 2.700 km2 logo, 82% de 2.700 
km2 = 
82
100
 x 2.700 = 82 x 27 = 2.214 km2 
O gabarito é a alternativa (B). 
 
QUESTÃO 08 (Descritor 19) 
Ana estava na igreja e pegou um táxi para ir à casa de sua 
irmã, que fica a 35 km de distância. O taxista cobra o preço 
fixo (bandeirada) de R$ 9,00 mais R$ 1,50 por km rodado. 
 
O valor a ser pago pela corrida foi de 
 
(A) R$ 61,50. 
(B) R$ 52,50. 
(C) R$ 45,50. 
(D) R$ 44,00. 
(E) R$ 36,50. 
 
A solução desse problema requer, primeiramente, do aluno 
a habilidade de associar uma situação a uma função, no 
caso, uma de 1º grau, identificando as grandezas variáveis 
(valor pago pela corrida e quilômetros percorridos pelo taxi) 
e a relação de dependência entre elas, é importante o aluno 
notar que na situação existe um valor constante de R$ 9,00 
chamado de bandeirada que deve ser acrescido ao produto 
entre R$ 1,50 e os quilômetros rodados. 
A função que representa a situação é y = 9,00 + 1,50x, onde 
y é o valor pago e x os quilômetros rodados. Assim, para 
uma distância percorrida de 35 km pelo taxi, Ana pagará: 
y = 9,00 + 1,50 ∙ 35 
y = 9,00 + 52,50 
y = 61,50 
Logo, o valor pago será de R$ 61,50. 
Gabarito: A 
 
QUESTÃO 09 (Descritor 34) 
O gráfico abaixo mostra a venda de aparelhos de televisão, 
em um semestre, de uma loja. 
 
 
 
Sabendo que a meta de venda é de 150 aparelhos de 
televisão para o semestre, podemos afirmar que 
 
(A) faltaram 10 unidades para alcançar a meta. 
(B) faltaram 15 unidades para alcançar a meta. 
(C) faltaram 25 unidades para alcançar a meta. 
(D) faltaram 30 unidades para alcançar a meta. 
(E) faltaram 35 unidades para alcançar a meta. 
 
Para que o aluno possa responder à questão, 
primeiramente, ele deve somar as vendas nos seis meses 
representados no gráfico: 
jul = 15 vendas, ago = 20 vendas, set = 10 vendas, 
out = 30 vendas, nov = 15 vendas e dez = 35 vendas: 
15 + 20 + 10 + 30 + 15 + 35 = 125 
Assim, foram vendidos 125 aparelhos de televisão. 
Baseando-se que a empresa tem uma meta de 150 vendas 
nesses seis meses, o aluno pode verificar através de uma 
subtração (150 – 125) que faltaram 25 unidades para 
alcançar essa meta. 
Resposta: C 
 
QUESTÃO 10 (Descritor 35) 
Em uma pesquisa com 45 estudantes de certa escola, foi 
perguntado sobre qual o esporte que os alunos gostam de 
praticar. Segue resultado da pesquisa: 
 
 Futebol Vôlei Basquete Handebol 
Respostas 12 15 8 10 
 
O gráfico correspondente aos dados obtidos nessa 
pesquisa é 
 
(A) 
 
(B) 
 
(C) 
 
(D) 
 
(E) 
 
 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
O gráfico que melhor associa as informações da tabela 
acima é o gráfico da letra D. 
O gabarito é a alternativa (D). 
 
1ª série 
Matemática  Bloco 2 
 
QUESTÃO 01 (Descritor 6) 
O gráfico mostra cinco pontos em um plano cartesiano. 
 
 
A localização do ponto (5,-3) é representada pela letra 
 
(A) P. 
(B) Q. 
(C) R. 
(D) S. 
(E) T. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
No gráfico os pontos são representados pelas seguintes 
letras e seusrespectivos pares ordenados: Q (-3;5), P (-
5;3), R (5;-3), T (3;-5) e S (-3;5). 
Logo, a letra que representa o par ordenado 
(5;-3) é a letra R. 
O gabarito é a alternativa (C). 
 
QUESTÃO 02 (Descritor 14) 
Ao calcular a medida da diagonal de um quadrado, João 
encontrou a medida correspondente 2 . 
 
O valor dessa medida, na reta numérica, encontra-se entre 
os números 
 
(A) 1 e 2. 
(B) 2 e 3. 
(C) 3 e 4. 
(D) 4 e 5. 
(E) 5 e 6. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
A medida da diagonal de um quadrado encontrado por 
João corresponde a √𝟐 , sabendo que esta medida na reta 
numérica localiza-se entre √𝟏 e √𝟒 e que suas raízes 
quadradas equivalem a 1 e 2 respectivamente logo a √𝟐 
encontra-se entre 1 e 2 . 
O gabarito é a alternativa (A). 
 
QUESTÃO 03 (Descritor 15) 
Três irmãos resolveram tentar a sorte e apostaram todo o 
dinheiro que tinham em suas carteiras em uma aposta na 
loteria. O irmão mais velho tinha R$ 10,00, o do meio tinha 
R$ 6,00 e o mais moço, R$ 4,00. Ao fazer a aposta, 
decidiram que, se ganhassem o prêmio, cada um receberia 
uma parte diretamente proporcional à que possuía para 
apostar. Os irmãos tiveram a sorte grande e ganharam o 
prêmio de R$ 600.000,00. 
 
Conforme o combinado, a parte do prêmio que cabe ao 
irmão mais jovem é de 
 
(A) R$ 120.000,00. 
(B) R$ 150.000,00. 
(C) R$ 180.000,00. 
(D) R$ 200.000,00. 
(E) R$ 300.000,00. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Representando o prêmio de cada um dos três irmãos por 
letras teremos: 
Irmão mais velho: a 
Irmão do meio: b 
Irmão mais moço: c 
Montamos as razões de proporcionalidade direta com as 
letras e os valores de suas respectivas apostas: 
𝑎
10
= 
𝑏
6
= 
𝑐
4
 Sabendo que a + b + c = 600.000 
Daí podemos encontrar a constante de proporcionalidade: 
𝑎
10
= 
𝑏
6
= 
𝑐
4
 = 
𝑎+𝑏+𝑐
10+6+4
 = 
600.000
20
 = 30.000 (constante de 
proporcionalidade) 
Daí obteremos o que cada irmão receberá do prêmio, 
Irmão mais velho: a 
𝑎
10
= 30.000 => 𝑎 = 10 𝑋 30.000 => 
𝑎 = 300.000 
Irmão do meio: b 
𝑏
6
= 30.000 => 𝑏 = 6 𝑋 30.000 => 𝑏 = 180.000 
Irmão mais moço: c 
𝑐
4
= 30.000 => 𝑐 = 4 𝑋 30.000 => 𝑐 = 120.000 
Logo, a parte do prêmio que cabe ao irmão mais jovem 
será de R$ 120.000,00. 
O gabarito é a alternativa (A) 
 
QUESTÃO 04 (Descritor 16) 
A mensalidade de uma faculdade com vencimento para o 
dia dez de cada mês corresponde a R$ 550,00. Mas, se for 
paga antes do dia cinco do mesmo mês, terá um desconto 
de 10%. 
 
Quanto pagará um estudante que efetuar o pagamento no 
dia quatro do mês corrente? 
 
(A) R$ 495,00. 
(B) R$ 505,00. 
(C) R$ 555,50. 
(D) R$ 560,00. 
(E) R$ 605,00. 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Como o aluno efetuará o pagamento antes do dia cinco (dia 
4), será concedido o desconto de 10%. Então, 10% de 550 
= 10100. 550 = 55 Logo, 550 – 55 = 495. 
O gabarito é a alternativa (A). 
 
QUESTÃO 05 (Descritor 17) 
Dois irmãos, André e João, não gostam de revelar suas 
idades. Uma vez, questionados sobre quantos anos cada 
um tinha, André respondeu: 
 O produto da minha idade com a de João é igual a 374 e 
eu sou 5 anos mais velho que meu irmão. 
 
Qual é a idade de André? 
 
(A) 39 anos. 
(B) 27 anos. 
(C) 22 anos. 
(D) 17 anos. 
(E) 12 anos. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Chamando a idade de André de “x”, e a idade de João de 
“y”, temos que: O produto da idade de André com a de 
João é igual a 374: x . y = 374 André é cinco anos mais 
velho que João: x = y + 5 
Resolvendo o sistema: {x .y = 374x = y + 5 
x .y = 374 (y + 5) . y = 374 y² + 5y – 374 = 0 ∆= b² - 4.c ∆= 
5² - 4 .( – 374) ∆= 1521 y = − b ± √∆2𝑎 y = − 5 ± √15212 y 
= − 5 ± 392 y’ = 17 y’’ = −22 Como a idade é positiva, 
temos que a idade de João (y) é 17. Logo, a idade de 
André (x=y+5) é x = 17 + 5 = 22. 
O gabarito é a alternativa (C). 
 
QUESTÃO 06 (Descritor 18) 
Amélia comprou uma impressora a jato de tinta, para 
imprimir panfletos para a campanha de eleição do Grêmio 
Estudantil. A tabela mostra o número de panfletos que são 
impressos por minuto. 
 
Velocidade da impressora 
Intervalo de tempo 
(t) - minutos 
Número de panfletos 
(n) 
2 40 
4 80 
6 120 
8 160 
10 200 
 
A função que descreve a situação acima é 
 
(A) n  80t. 
(B) n  40t  20. 
(C) n  40t. 
(D) n  20t  40. 
(E) n  20t. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Lembramos que y = ax + b Como o número final de 
panfletos é dado por (n), em função do tempo, em 
minutos, (t), substituímos por: 
n = at + b Através da tabela, observa-se que a impressora 
imprime 40 panfletos a cada 2 minutos, ou seja, 20 
panfletos por minuto. E ainda não existe uma parte fixa 
(b). Então, a função fica definida por: 
n = 20.t 
O gabarito é a alternativa (E). 
 
QUESTÃO 07 (Descritor 19) 
Uma operadora de telefonia móvel cobra por um plano de 
50 minutos, o valor mensal de R$ 45,00. Caso o cliente 
ultrapasse o tempo contratado, a cada minuto excedente 
pagará o valor de R$ 0,75. 
 
Uma pessoa que exceder 12 minutos, nesse plano, pagará 
pelo serviço a quantia de 
 
(A) R$ 50,75. 
(B) R$ 54,00. 
(C) R$ 57,00. 
(D) R$ 62,00. 
(E) R$ 62,75. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Lembramos que: y = ax + b, Onde o valor total da conta é 
dado por (y), em função do tempo, em minutos, (x). Como 
a conta tem um valor fixo de R$ 45,00, e para cada minuto 
excedido no plano paga-se R$ 0,75, temos que: y = 0,75. x 
+ 45 Se a pessoa exceder 12 minutos, substituindo na 
função: y = 0,75. 12 + 45 y = 54. 
O gabarito é a alternativa B. 
 
QUESTÃO 08 (Descritor 20) 
O gráfico mostra a temperatura numa cidade do interior do 
Maranhão, em um dia do mês de outubro. 
 
 
 
A temperatura nessa cidade aumentou no período de 
 
(A) 0 a 4 horas. 
(B) 5 a12 horas. 
(C) 6 a 12 horas. 
(D) 8 a 16 horas. 
(E) 16 a 24 horas. 
 
Para resolver esta questão é necessário reconhecer 
intervalos de crescimento e decrescimento, bem como 
onde uma função permanece constante. Nesta questão, a 
função apresenta intervalo de crescimento entre 5 e 12 
horas. 
 
QUESTÃO 09 (Descritor 35) 
A tabela mostra os dados de uma pesquisa com 250 
pessoas sobre o esporte favorito. 
 
Esporte Preferência 
Corrida 50 
Vôlei 30 
Natação 60 
Basquete 20 
Futebol 80 
Outros 10 
 
O gráfico que representa a tabela é 
 
(A) 
 
(B) 
 
(C) 
 
(D) 
 
(E) 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
Colocando os valores da tabela na forma de gráfico, 
observamos que o gráfico correspondente é o da letra (C). 
O gabarito é a alternativa (C). 
 
QUESTÃO 10 (Descritor 34) 
Uma concessionária fez um levantamento da venda dos 
seus cinco principais modelos de veículos durante um 
semestre e elaborou o seguinte gráfico. 
 
 
 
Sabendo que a concessionária vendeu de 200 veículos, 
quantas unidades do modelo MENOS vendido saíram da 
loja? 
 
 
(A) 7 unidades. 
(B) 14 unidades. 
(C) 18 unidades. 
(D) 21 unidades. 
(E) 40 unidades. 
 
COMENTÁRIO DO GABARITO 
O modelo menos vendido foi o A, com apenas 7%. Logo, 
7% de 200 = 7100 . 200 = 14. 
O gabarito é a alternativa (B). 
 
 
 
 
 
1ª série 
Língua Portuguesa  Bloco 3 
 
QUESTÃO 01 (Descritor 01) 
 
Quarta-feira, 27 de maio de 1992. 
Dear Mimmy, 
 
UMA CARNIFICINA! UM MASSACRE! UM HORROR! 
UMA ABOMINAÇÃO! SANGUE! GRITOS! CHORO! 
DESESPERO! 
 
Eis a rua Vaso Miskin hoje. Duas granadas caíram na 
rua Vaso Miskin, outra no mercado. Mamãe estava perto na 
hora. Ela foi correndo refugiar-se na casa de vovô e vovó. 
Papai e eu estávamos ficando quase loucos porque ela não 
voltava. Vi essas coisas pela televisão e não consigo 
acreditar que vi mesmo. É inacreditável! Minha garganta 
estava apertada e o estômago doía. O PÂNICO. Estavam 
transportando os feridos para o hospital. Para um abrigo. 
Passávamos o tempo todo olhando pela janela na 
esperança de ver mamãe chegar e nada. Ela não voltava. 
Comunicaram a lista de vítimas e feridos. Nada sobre 
mamãe. Papai e eu desesperados. Será que mamãe estava 
viva? Às 16 horas papai resolveu ir procurar no hospital. 
Vestiu-se para sair e eu já estavaindo para a casa dos 
Bobar para não ficar sozinha em casa. Olhei pela última vez 
pela janela e... VI MAMÃE ATRAVESSAR A PONTE 
CORRENDO! Depois que ela chegou ao apartamento, 
começou a tremer e caiu no choro. Atrás das lágrimas disse 
que tinha visto gente despedaçada. Aí todos os vizinhos 
chegaram, de tanto que haviam ficado preocupados com 
ela. Obrigada, meu Deus, mamãe já está conosco. 
Obrigada, meu Deus. 
UM DIA PAVOROSO. IMPOSSÍVEL ESQUECER. 
QUE HORROR! QUE HORROR! 
Sua Zlata 
 
FILIPOVIC, Zlata. O Diário de Zlata. Disponível em: 
<http://portuguesfundamentalcic.blogspot.com.br/2017/04/trechos-do-
livro-o-diario-de-zlata-de.html>. 
 
De acordo com o texto acima, o motivo de maior 
desespero de Zlata e seu pai foi o fato de 
 
(A) Zlata ir para o lar dos Bobar. 
(B) verem coisas horríveis na televisão. 
(C) duvidarem da sobrevivência da mãe. 
(D) terem caído duas granadas na rua Vaso Miskin. 
(E) Zlata ficar com a garganta apertada e o estômago 
doído. 
 
Este item analisa a capacidade de localização de 
informações expressas diretamente no texto. Sendo assim, 
todo o texto aponta para o sério risco de morte da mãe, 
criado pelo contexto da guerra. Além disso, nas linhas 12-
13, a narradora expressa o motivo de sua preocupação: 
“Será que mamãe estava viva?”. Neste ponto, fica clara a 
razão da tensão de Zlata e seu pai. Dessa forma, a 
alternativa C apresenta-se como gabarito. 
 
QUESTÃO 02 (Descritor 02) 
 
BRASIL DESPERDIÇA 41 MIL TONELADAS DE 
ALIMENTO POR ANO, DIZ ENTIDADE 
 
No Brasil, anualmente, são desperdiçadas 41 mil 
toneladas de alimentos, segundo Viviane Romeiro, 
coordenadora de Mudanças Climáticas do World 
Resources Institute (WRI) Brasil, uma instituição de 
pesquisa internacional. Isso coloca o Brasil, segundo ela, 
entre os dez países que mais perdem e desperdiçam 
alimentos no mundo. [...] 
“O Brasil está entre os dez principais países que mais 
perdem e desperdiçam alimento. Estamos falando da 
cadeia de perda e de desperdício. Perda que tem a ver com 
a colheita, a pós-colheita, com a distribuição e o desperdício 
que já vem no final da cadeia, que é no varejo, no 
supermercado e com o hábito do consumidor”, disse 
Viviane. 
 
CRUZ, Elaine Patrícia. Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimento por 
ano, diz entidade. Agência Brasil, São Paulo, 30 junho 2016. Disponível 
em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-
desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade> 
Fragmento. 
 
No texto acima, o termo destacado no 1º parágrafo 
substitui a palavra: 
 
(A) Cadeia. 
(B) Instituição. 
(C) Distribuição. 
(D) Pós-colheita. 
(E) Viviane Romeiro. 
 
A habilidade avaliada por este descritor consiste em 
identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou 
repetidas para facilitar a continuidade do texto e a 
compreensão do sentido. Neste caso, ao identificar a 
expressão destacada (“segundo ela”) o estudante deve 
retomar sua leitura buscando qual o referente do pronome 
“ela”, chegando à alternativa E como gabarito. 
 
QUESTÃO 03 (Descritor 10) 
 
O CAVALO E O BURRO 
 
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O 
cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro 
arrobas apenas, e o burro — coitado! Gemendo sob o peso 
de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: 
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e 
o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas 
para cada um. 
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. 
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas 
quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho 
cara de tolo? 
O burro gemeu: 
— Egoísta, lembre-se que se eu morrer você terá que seguir 
com a carga de quatro arrobas e mais a minha. 
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo 
adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. 
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora 
arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do 
cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote 
em cima, sem dó nem piedade. 
— Bem feito! Exclamou o papagaio. Quem mandou ser 
mais burro que o pobre burro. [...]. Tome! Gema dobrado 
agora… 
 
 LOBATO, Monteiro. Fábulas. 
São Paulo. Brasiliense, 1994. Disponível: 
https://peregrinacultural.wordpress.com/2009/06/25/o-cavalo-e-o-burro-
fabula-texto-de-monteiro-lobato. Fragmento. 
https://peregrinacultural.wordpress.com/2009/06/25/o-cavalo-e-o-burro-fabula-texto-de-monteiro-lobato.
https://peregrinacultural.wordpress.com/2009/06/25/o-cavalo-e-o-burro-fabula-texto-de-monteiro-lobato.
 
O conflito gerador da narrativa é o fato de o 
 
(A) cavalo recusar-se a dividir a carga. 
(B) burro pedir que dobrasse a carga do cavalo. 
(C) burro e o cavalo seguirem juntos para a cidade. 
(D) cavalo dá um pinote e relinchar uma gargalhada. 
(E) cavalo e o burro discutirem devido à má divisão da 
carga. 
 
Este descritor avalia a habilidade do estudante em 
reconhecer os fatos que causam o conflito ou que motivam 
as ações das personagens, originando o enredo do texto. 
No item acima, a alternativa A constitui gabarito, visto que, 
a recusa do cavalo ao pedido do burro resulta na morte 
deste e consequente sobrecarga do primeiro, ou seja, 
produz o desenvolvimento do enredo. 
 
Leia o texto e responda às questões 04 e 05. 
 
TOADA 
 
Fui sempre um homem alegre. 
Mas depois que tu partiste, 
Perdi de todo a alegria: 
Fiquei triste, triste, triste. 
 
Nunca dantes me sentira 
Tão desinfeliz assim: 
É que ando dentro da vida 
Sem vida dentro de mim. 
 
 BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e prosa. 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. Disponível: 
https://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=8358. 
 
QUESTÃO 04 (Descritor 04) 
 
Infere-se do texto que o motivo da tristeza do eu lírico é 
 
(A) o desapontamento por viver sozinho. 
(B) a angústia de sentir-se infeliz. 
(C) o pesar da alegria de outrora. 
(D) a perda da pessoa amada. 
(E) o medo da solidão. 
 
Este descritor avalia a capacidade do estudante de 
construir informações a partir de pressuposições que as 
marcas textuais permitem. Sendo assim, a leitura dos 
versos 2, 3 e 4 nos aponta a alternativa D como gabarito, 
pois o eu-lírico destaca a ausência da pessoa a quem se 
dirige como razão de seu desgosto. 
 
QUESTÃO 05 (Descritor 18) 
 
A palavra destacada no trecho do poema de Manuel 
Bandeira mostra que a estrutura utilizada pelo eu lírico tem 
a intenção de 
 
(A) amenizar a dor de ser infeliz. 
(B) proporcionar melancolia ao leitor. 
(C) negar o sentido da palavra infeliz. 
(D) apresentar sentimento de ansiedade. 
(E) enfatizar o seu estado de infelicidade. 
 
Este item analisa a habilidade do estudante em reconhecer 
a alteração de significado decorrente da escolha de uma 
determinada palavra ou expressão. Neste caso, a escolha 
da palavra “desinfeliz” deve ser analisada em consonância 
com o texto em sua totalidade, logo a alternativa E 
constitui-se gabarito, pois a escolha deste termo pretende 
ressaltar o sentimento de tristeza do eu-lírico. 
 
QUESTÃO 06 (Descritor 05) 
 
Observe a charge abaixo. 
 
 
 
Disponível em: https://kikacastro.com.br/2017/05/05/charges-reforma-
previdencia/Acesso em: 08 de mai.2017. 
 
De acordo com as linguagens verbal e não verbal, a charge 
 
 
(A) ironiza a ideia de aposentadoria após os 65 anos. 
(B) considera adequada a aposentadoria após 65 anos. 
(C) defende a idade mínima de aposentadoria para 65 
anos. 
(D) mostra que as pessoas podem se aposentar mesmo 
após a morte. 
(E) afirma a possibilidade de as pessoas se aposentarem 
depois dos 65 anos. 
 
Este descritor mensura a habilidade de relacionar as 
informações apresentadas pelas linguagens verbal e não 
verbal. Sendo assim, a presença do homem com os papéis 
da aposentadoria dirigindo-se a um túmulo indica a 
alternativa A como gabarito, visto que tal situação – 
impossível na realidade – ironiza sarcasticamente o título 
da charge. 
 
QUESTÃO07 (Descritor 06) 
 
CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA 
 
Minha terra tem palmares 
Onde gorjeia o mar 
Os passarinhos daqui 
Não cantam como os de lá 
Minha terra tem mais rosas 
E quase que mais amores 
Minha terra tem mais ouro 
Minha terra tem mais terra 
Ouro terra amor e rosas 
Eu quero tudo de lá 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte para lá 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte pra São Paulo 
Sem que veja a Rua 15 
E o progresso de São Paulo. 
 
https://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=8358
Andrade, Oswald. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro, Civilização 
Brasileira, 1971. Disponível em: 
http://www.jornaldepoesia.jor.br/oswal.html#canto. 
 
O tema central do texto é 
 
(A) o distanciamento da terra natal. 
(B) o progresso da terra natal. 
(C) a saudade da terra natal. 
(D) a natureza da terra natal. 
(E) a riqueza da terra natal. 
 
Para que o estudante consiga identificar o tema, é 
necessário que relacione as diferentes informações para 
construir o sentido global do texto. Dessa forma, a 
análise das marcas textuais – como, por exemplo, os 
versos 11 e 13, o enaltecimento de sua terra ao longo do 
poema, bem como a repetição do verbo voltar – indica a 
alternativa C como gabarito. 
 
QUESTÃO 08 (Descritor 07) 
 
 
AS ORIGENS DOS JOGOS DE TABULEIRO 
 
Conhecer jogos de tabuleiro na escola, para além de 
simplesmente jogar, pode ser motivo de pesquisas e 
aprofundamento no conhecimento da cultura lúdica, já que 
a escola é o lugar apropriado para que a cultura venha à 
tona em toda sua complexidade. 
Ao promover o conhecimento dos jogos de tabuleiro de 
diferentes partes do mundo – suas origens, regras, a forma 
como são confeccionados, podemos promover uma 
verdadeira viagem pelos diferentes continentes. 
A viagem pode se iniciar pelo continente Africano, berço 
da maioria desses jogos, continuar pelo Oriente, Europa, 
Oceania, até chegar à América, pesquisando e jogando em 
tabuleiros que remontam a milênios de existência até os 
mais recentes. 
Assim como é fundamental se aprofundar na 
diversidade de gêneros textuais para aprimorar a escrita, 
conhecer as diversidades de jogos de captura, bloqueio, 
corrida e tantos outros contribui não só para a competência 
do jogador, mas também para a sua autonomia em criar 
novas regras, transformando o legado cultural. Afinal, a 
escola é um espaço não só de conhecimento, mas de 
transformação desse conhecimento. 
 
KLISYS, Adriana. Carta fundamental a revista do professor. ed. 
Confiança 2013 SP. 
 
Nesse texto, o autor defende a tese de que 
 
(A) o jogo de tabuleiro, na escola, desenvolve o 
conhecimento em diferentes áreas. 
(B) a maioria dos jogos de tabuleiro passou por uma 
evolução ao longo do tempo. 
(C) o conhecimento das regras dos jogos permite viajar 
pelos continentes. 
(D) a escola é responsável por promover a cultura dos 
jogos de tabuleiro. 
(E) o jogador deve criar novas regras transformando o 
legado cultural. 
 
Neste item o estudante precisa reconhecer qual a ideia 
central defendida pelo autor. Logo, a leitura do texto aponta 
a alternativa A como gabarito, pois o primeiro e o último 
parágrafos enfatizam o uso dos jogos como recursos 
didáticos, enquanto o segundo e o terceiro sugerem 
possibilidades para essa utilização. 
 
QUESTÃO 09 (Descritor 08) 
 
DEPOIS DA ÁGUA, POR QUE NÃO O AR? 
 
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à 
quantidade e à qualidade de suas águas, mas, se não 
fizermos boas campanhas educativas para a população, 
logo perderemos esse privilégio. 
Em nossa opinião, já manifestada em artigos anteriores, 
as campanhas são necessárias porque muitas pessoas 
desperdiçam água lavando calçadas diariamente, não 
consertando torneiras que vazam e passando muito tempo 
nos chuveiros. Nem todos são favoráveis às campanhas 
educativas. Para alguns economistas, a solução é 
aumentar o preço da água. 
Pensamos que isso seria um verdadeiro absurdo, pois o 
preço da água brasileira é um dos mais altos do mundo! Por 
outro lado, mesmo pagando caro, os brasileiros continuam 
desperdiçando água. 
Todos sabemos que seria impossível viver sem água. 
Então, a solução melhor é fazer campanhas educativas 
que ajudem a conscientizar a população, mostrando a 
todos que a água é um recurso que pode se esgotar com o 
mau uso. 
 
(Adaptado de Antônio Ermínio de Moraes: Depois da água, por que não o 
ar? Folha de São Paulo: Opinião – 24/03/02) 
Texto disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/10/13.htm. 
 
 
O argumento que sustenta a tese destacada no texto é 
 
(A) “O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à 
quantidade e à qualidade de suas águas...” (ℓ. 1-2) 
(B) “Para alguns economistas, a solução é aumentar o 
preço da água. ” (ℓ. 10-11) 
(C) “ que isso seria um verdadeiro absurdo”. (ℓ. 12) 
(D) “o preço da água brasileira é um dos mais altos do 
mundo!” (ℓ. 12-13) 
(E) “... Por outro lado, mesmo pagando caro, os 
brasileiros continuam desperdiçando água...” (ℓ. 13-15) 
 
Neste item, avalia-se a capacidade de relacionar a ideia 
defendida pelo autor aos argumentos usados para defendê-
la. Sendo assim, após a leitura do texto e consequente 
identificação da tese em destaque, a alternativa E 
apresenta-se como gabarito visto que, os altos preços não 
são capazes de promover uma mudança de atitude, as 
campanhas educativas podem contribuir para a 
conscientização da população. 
 
QUESTÃO 10 (Descritor 09) 
 
A VOLTA DO MESSIAS 
 
João Batista, 42 anos, desempregado, foi detido na 
tarde de ontem sob a ponte do Limão. Dizendo-se ser 
personagem bíblico, entre preces e balidos, submergia 
diversas pessoas no Tietê, provocando-lhes graves 
queimaduras de pele. Por ter ficado mais de seis horas 
expostos aos produtos químicos lançados no rio, os pés do 
próprio acusado sofrem risco de amputação. Quanto a 
notícia de um certo Jesus ter andado sobre as águas, os 
PMs afirmam que embora pareça alucinação coletiva, o fato 
é possível, dada a concentração de poluentes no local, 
tornando a superfície praticamente sólida. 
5 
15 
10 
20 
http://www.filologia.org.br/ixcnlf/10/13.htm
 
Fernando Bonassi. 100 coisas. São Paulo: Angra, 2000. p.10 
 
A principal informação do texto é a 
 
(A) vinda do Messias. 
(B) prisão do homem. 
(C) alucinação das pessoas. 
(D) submersão das pessoas. 
(E) perda dos pés do homem. 
 
Neste item, avalia-se a habilidade do estudante de perceber 
a hierarquia das informações apresentadas no texto. A 
leitura do texto acima indica a alternativa B como gabarito, 
pois todas as outras informações apresentadas servem 
para explicar e desenvolver essa informação inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª série 
Língua Portuguesa  Bloco 4 
 
QUESTÃO 01 (Descritor 03) 
 
O PEQUENO PRÍNCIPE 
 
Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente 
igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade 
de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus 
olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, 
se tu me cativas, nós teremos necessidade um do 
outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti 
única no mundo. 
 
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, O Pequeno Príncipe. 22a Edição, 1981. 
Disponível em: < https://amenteemaravilhosa.com.br/5-belas-frases-
pequeno-principe/. Fragmento. 
 
Na expressão destacada no texto, o verbo cativar expressa 
 
(A) vínculo. 
(B) empatia. 
(C) simpatia. 
(D) conquista. 
(E) exclusividade. 
 
Neste item, avalia-se a habilidade do estudante de inferir o 
significado de uma palavra desconhecida. Para isso, ele 
precisa relacionar informações presentes no texto ao seu 
conhecimento prévio. Dessa forma, a leitura do texto acima, 
e em especial do trecho em destaque, apontam a 
alternativa D como gabarito, pois apenas após a conquista 
(ato de cativar) é que os personagens se tornam únicos. 
 
QUESTÃO 02 (Descritor 11) 
 
 
ASA BRANCA 
 
Quando olhei a terra ardendo 
Qualfogueira de São João 
Eu perguntei a Deus do céu, ai 
Por que tamanha judiação 
 
Que braseiro, que fornalha 
Nem um pé de plantação 
Por falta d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão 
 
Até mesmo a asa branca 
Bateu asas do sertão 
Então eu disse, adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração 
 
Hoje longe muitas léguas 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra mim voltar pro meu sertão 
 
Baião de Luís Gonzaga e H. Teixeira. Disponível em: 
https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca.html. Fragmento. 
 
O eu lírico foi embora do sertão porque 
 
https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca.html
(A) a asa branca bateu asas do sertão. 
(B) o seu sonho era morar bem longe. 
(C) o calor destruiu a plantação. 
(D) o seu alazão morreu. 
(E) a seca o castigava. 
 
A habilidade avaliada por este item refere-se ao 
reconhecimento de como as relações entre os elementos 
textuais organizam-se de forma que um torna-se o 
resultado do outro. As informações apresentadas ao longo 
das duas primeiras estrofes da canção descrevem os 
infortúnios causados pela seca, enquanto a estrofe seguinte 
conta a partida do eu-lírico; logo, tais sofrimentos são os 
responsáveis pela partida e a alternativa E constitui-se 
gabarito. 
 
QUESTÃO 03 (Descritor 12) 
 
PATATIVA DO ASSARÉ 
 
Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, 
nasceu na Serra de Santana, a 18 Km da cidade de Assaré, 
em 5 de março de 1909. Filho de Pedro Gonçalves da Silva 
e Maria Pereira da Silva, família pobre, perdeu o pai aos 
oito anos, passando a partir daí a trabalhar na roça para 
garantir o sustento da família. 
Logo que ingressou na escola, aos doze anos, passou a 
escrever poesia e produzir pequenos textos. [...] 
O nome “Patativa” surgiu devido à semelhança entre seu 
canto e o do pássaro Patativa, ave nordestina que possui 
um canto mavioso e singular, quando o jovem poeta tinha 
apenas vinte anos. Com um nome artístico, passou a viajar 
pela região cantando seus repentes e apresentando-se 
várias vezes na rádio Araripe. 
Patativa é considerado o gênio da literatura cearense, 
por ser um poeta dotado de habilidades especiais. 
 
FEITOSA, Luiz Tadeu. Patativa do Assaré – a trajetória de um canto. São 
Paulo, Escrituras Editora, p. 15, 2003. Fragmento. 
 
A finalidade do texto é 
 
(A) informar sobre a vida do poeta. 
(B) apresentar as produções do poeta. 
(C) esclarecer a origem do nome do poeta. 
(D) falar sobre as viagens artísticas do poeta. 
(E) destacar as habilidades especiais do poeta. 
 
Este item avalia a capacidade de o estudante perceber o 
objetivo do texto. Logo, a leitura atenta do texto levará o 
estudante à alternativa A como gabarito devido ao título e 
ao percurso do texto (que apresenta informações variadas 
sobre o escritor). 
 
QUESTÃO 04 (Descritor 13) 
 
VÍCIO NA FALA 
 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados 
 
Oswald de Andrade - Literatura comentada. 
São Paulo, Nova Cultural, 1988. 
 
No texto, há presença de linguagem 
 
(A) culta 
(B) padrão. 
(C) técnica. 
(D) regional. 
(E) coloquial. 
 
D13 Este item avalia o domínio do estudante sobre as 
variações linguísticas presentes em nossa sociedade. 
Sendo assim, o mesmo deve indicar a alternativa E como 
gabarito, pois vocábulos como “mio”, “mió”, “pió”, “teia” e 
“teiado” são usuais em situações comunicativas informais 
cotidianas. 
 
QUESTÃO 05 (Descritor 14) 
 
O PRIMEIRO BEIJO - O QUANTO ESSE MOMENTO É 
IMPORTANTE PARA OS ADOLESCENTES 
 
Quando entramos na adolescência, algumas coisas 
ganham extrema importância nas nossas vidas, umas 
delas é o primeiro beijo. Idealizamos o jeito, o lugar e a 
pessoa com quem iremos compartilhar esse momento. O 
nervosismo e a pressa tomam conta de nossas mentes e 
imaginamos mil coisas a respeito desse ato que depois de 
algum tempo, pode virar algo tão comum e superficial. 
O primeiro beijo é uma experiência marcante, seja pela 
descoberta ou pela demonstração de afeto. É nessa hora 
que temos nosso primeiro contato íntimo com uma outra 
pessoa. Mas, acredito que muitos desses pré-
adolescentes não pensam em dar o primeiro beijo apenas 
por vontade própria, e sim pela opinião dos colegas que 
na sua maioria já passaram por isso. [...] 
 O tempo passa e todos amadurecem. A conta de 
quantos beijos um adolescente já deu, se perde. E a 
importância dada esse ato termina. Por outro lado, a 
adolescência é uma fase de descobertas. Outras 
experiências começam a aflorar tornando-se tão ou mais 
importantes quanto o beijo na pré-adolescência. [...] 
 Devemos encarar as descobertas da vida da melhor 
maneira possível, para não nos arrependermos mais 
tarde. O primeiro beijo, como tantos outros momentos, é 
importante. Coisas que não voltam mais. Não sou um 
puritano que acha que todos devem beijar somente 
quando estiver apaixonado. A adolescência é uma fase 
passageira e devemos aproveita-la. Mas, respeitar nossos 
limites, preferências e tempos, sem se importar com o que 
os outros pensam, só fará bem para nós mesmos. 
 
AQUINO, Diego. O primeiro beijo. Disponível em: 
http://www.guiadasemana.com.br/filhos/noticia/o-primeiro-beijo.Com 
adaptações. Fragmento. 
 
Qual trecho apresenta uma opinião a respeito do primeiro 
beijo 
 
(A) “algumas coisas ganham extrema importância nas 
nossas vidas, umas delas é o primeiro beijo....”. (ℓ. 1-
3) 
(B) “Idealizamos o jeito, o lugar e a pessoa com quem 
iremos compartilhar esse momento. ” (ℓ. 3-4) 
(C) “... muitos desses pré-adolescentes não pensam em 
dar o primeiro beijo apenas por vontade própria...” (ℓ. 
11-13) 
(D) “O tempo passa e todos amadurecem”. (ℓ. 15) 
15 
20 
25 
10 
5 
http://www.guiadasemana.com.br/filhos/noticia/o-primeiro-beijo
(E) “... a adolescência é uma fase de descobertas”. (ℓ. 17-
18) 
 
Neste item, avalia-se a habilidade de diferenciar afirmações 
baseadas em evidências (fatos) daquelas baseadas em 
valores (opiniões). Dessa maneira, tendo lido atentamente 
o texto, o estudante deverá indicar a alternativa C como 
gabarito, visto que o narrador deixa claro tratar-se de seu 
ponto de vista pessoal quando na linha 11 usa o verbo 
acreditar na primeira pessoa. 
 
QUESTÃO 06 (Descritor 15) 
 
BRANCA LEMBRANÇA DE UMA INFÂNCIA 
 
Naquela época, o carreirinho que ia à igreja já estava 
branquinho de neve, como se tivesse chovido algodão 
sobre a mata ainda virgem. Os galhos dos pinheiros – até 
os mais fortes – quebravam devido ao peso da neve. Os 
barrancos ficavam todos cobertos por uma manta branca e 
suave, formando um verdadeiro escorregador. Fazíamos 
bonecos de neve com nariz de cenoura, braços de galhos 
secos e uma panela velha como chapéu. Foi a nossa maior 
diversão! Contrastando com a neve, estava o marrom 
carnado do pinhão no chão. Pinhão, tinha bastante! Por isso 
era pinhão no almoço, na janta... Como a comida era pouco 
diversificada, a gente dava graças quando tinha alguma 
coisa diferente. O pinhão dava um sabor a mais a nossas 
refeições! A gente sabia que o pinhão só dava no inverno, 
mas queria catar pinhão o ano todo. Ah, que saudades 
daquela época em que a gente fazia o sapecado! O pinhão 
quentinho e o chimarrão eram nossos tesouros, nossa 
tradição... [...] 
 
(Gizeli Alves de Oliveira). Disponível em: 
https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/2446/2
0101201memorias.pdf. Fragmento. 
 
A expressão destacada no texto apresenta a sinalização de 
um 
 
(A) fato ocorrido. 
(B) passado recente. 
(C) episódio momentâneo. 
(D) contraste entre épocas. 
(E) acontecimento imaginado. 
 
D15 – Este item mensura a habilidade de reconhecer as 
relações lógico-discursivas presentes no texto marcadas 
por conjunções, advérbios, etc. Assim, a análise da 
expressão destacada aponta a alternativa A como 
gabarito, pois a mesma indica um passado não 
determinado. 
 
QUESTÃO 07 (Descritor 16) 
 
ANEDOTA 
 
A esposa diz pro marido:- Se eu soubesse que você era tão POBRE, 
Não teria CASADO contigo!!! 
O marido responde: 
- Mas não foi por falta de aviso... 
Eu sempre te disse: VOCÊ É TUDO QUE EU TENHO. 
 
Disponível em: http://www.piadas.com.br/piadas/casamento. 
 
O efeito de humor, na anedota, é produzido 
 
(A) pelo sentido figurado da palavra “pobre”. 
(B) pelo valor conotativo da resposta do marido. 
(C) pelo emprego de palavras maiúsculas, ênfase. 
(D) pela utilização do ponto de exclamação triplicado. 
(E) pela colocação das reticências na penúltima linha. 
 
Este item avalia a capacidade de perceber os efeitos de 
humor causados por expressões diferenciadas utilizadas no 
texto. Dessa forma, a alternativa B apresenta-se como 
gabarito, pois foram os significados distintos atribuídos pelo 
casal à frase do marido que promoveram o humor da 
anedota. 
 
QUESTÃO 08 (Descritor 17) 
 
NINO QUER UM AMIGO 
 
– Nino, por que você está sempre tão sério e cabisbaixo? 
Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho. Ninguém queria 
ser amigo dele. Pobre menino. 
Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um 
amigo. 
– Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele. 
Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco. 
E ainda jogou areia no Nino. 
Coitado dele. [...] 
Até que um dia, ele tinha desistido de procurar. 
Pensando em por que quanto mais tentava encontrar um 
amigo, mais sozinho se sentia... 
Ficou distraído, pensando e adormeceu. 
Quando acordou, olhou-se no espelho. 
Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia 
muitas caretas. 
Achou engraçado. Enxugou a boca e continuou 
brincando com o espelho. 
Era riso daqui riso de lá. Era língua do Nino e língua do 
espelho. Piscadela aqui, piscadela ali. Começou ali uma 
verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino 
e sua imagem no espelho. E não é que Nino era bem 
engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso 
antes. 
Que cara legal era o Nino. 
 
CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007. Fragmento. 
 
O uso do sinal de pontuação no trecho destacado, assinala 
um questionamento ao 
 
(A) amigo. 
(B) espelho. 
(C) leitor. 
(D) menino. 
(E) narrador. 
 
Neste item, avaliamos a habilidade de identificar o efeito de 
sentido decorrente do uso da pontuação e de outras 
notações. Portanto, a partir da leitura atenta do texto o 
estudante deverá indicar a alternativa C como gabarito, 
pois está claro que a pergunta em destaque se dirige ao 
leitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/2446/20101201memorias.pdf
https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/2446/20101201memorias.pdf
QUESTÃO 09 (Descritor 19) 
 
Leia o texto e responda 
 
 
 
Adão Iturrusgarai. Kiki – A primeira vez. São Paulo: Devir, 2002 p. 32) 
 
Na tirinha, a palavra “gracinha” foi empregada para indicar: 
 
(A) Intimidade. 
(B) Bondade. 
(C) Simpatia. 
(D) Carinho. 
(E) Elogio. 
 
Avalia-se neste item a habilidade de identificação pelo 
estudante do sentido que um recurso ortográfico, e/ou os 
recursos morfossintáticos provocam no leitor, conforme o 
que o autor deseja expressar no texto. Sendo assim, a 
leitura da tira indica a alternativa E como gabarito, visto que 
a utilização do termo “gracinha” pretende ser um elogio ao 
homem a quem se refere a personagem. 
 
QUESTÃO 10 (Descritor 21) 
Leia os textos e responda 
 
Texto 1 
 
ADOLESCENTES DISPENSAM PAIS E RECORREM À 
INTERNET 
 
Os adolescentes britânicos preferem tirar suas dúvidas 
na internet a perguntar ou pedir ajuda a alguma pessoa, 
como seus próprios pais e amigos, segundo uma pesquisa 
publicada na semana passada. Nove em cada 10 dos 1 mil 
entrevistados com menos de 25 anos disseram à pesquisa, 
encomendada pela Get Connected, que usaram a internet 
para procurar ajuda para resolver problemas pessoais. 
Somente um terço deles afirmou que recorriam à mãe para 
discutir um problema, enquanto somente um em cada 20 
falaria com o pai. Metade dos entrevistados disse que 
provavelmente falaria com um amigo. O estudo realizado 
pela Maximiles Surveys mostrou, ainda, que mais da 
metade dos jovens que preferem usar a internet para 
solucionar um problema disseram que a informação 
encontrada os deixaram mais preocupados do que estavam 
antes. “À medida que a sociedade confia cada vez mais na 
internet como primeiro ponto de referência para muita 
informação procurada, é crucial que conscientizemos os 
jovens sobre onde exatamente eles podem procurar 
informação e ajuda”, afirmou Andrew McKnigh, presidente 
da Get Connected. 
 
A Tribuna, Caderno de Informática, 22 mar. 2010, p. 22. Disponível em: 
https://jucienebertoldo.files.wordpress.com. 
 
 
 
 
Texto 2 
 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA INTERNET: A 
RESPONSABILIDADE DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS 
 
Quando a Internet é utilizada para obter-se informação 
com vista à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, 
notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda 
assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação 
e com quem se relacionam esses jovens. Seria essa fonte 
segura? Seria essa fonte capaz de prover informações 
confiáveis para contribuir com o processo educacional? 
Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas 
confiáveis? Logicamente, essas preocupações 
demonstram a necessidade de julgamento não somente 
segundo juízos de valor, mas também segundo critérios 
objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista 
científico dentro da área de interesse em questão, ou 
quando não, quem são as pessoas com as quais se 
relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre 
outra pergunta. Teriam as crianças e adolescentes 
discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É 
sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de 
educação para a vida, ou seja, dependem de orientação 
para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades 
ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. 
Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, 
educadores, etc. – a Internet pode ser um mal. 
 
(Disponível em: 
<http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/criancas-
adolescentes-na-internet-responsabilidade.htm>. Fragmento. 
 
O texto 2 apresenta posição distinta do texto 1 ao afirmar 
que 
 
(A) o uso da internet, pelos jovens, pode ser maléfico sem 
acompanhamento. 
(B) o uso da internet pelas pessoas com mais de 25 anos 
é mais frequente. 
(C) o uso da internet pelos adolescentes para pesquisas é 
maléfico. 
(D) há interação conflituosa entre os jovens através da 
internet. 
(E) há um medo exagerado dos adolescentes em relação 
aos pais. 
 
Este item avalia a capacidade de perceber posições 
distintas sobre um mesmo tema. A alternativa A apresenta-
se como gabarito, pois o leitor nota que o texto 1 não 
descreve o uso da internet como maléfico em nenhum 
momento, apenas a questiona como primeira opção para as 
dúvidas dos jovens e crianças.

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