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PAPER - O TRABALHO PROFISSIONAL A INTERVENÇÃO PROFISSIONAL NAS POLITICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

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O TRABALHO PROFISSIONAL: A INTERVENÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLITICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS – IDOSOS. 
Acadêmicos
Andreza Tomé
Diego Pizzetti Cipriano
Gladys Lenuzia kestering
Manuela Francisconi Lopes
Priscila de Oliveira Costa
Rosane Ugioni
Tutora Externa
Samara Corrêa Demétrio Bilh
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos para apresentação dos trabalhos através de uma reflexão sobre o trabalho profissional: a intervenção profissional nas politicas públicas brasileiras para a atuação do serviço social – Idosos. Sendo o assistente social um dos profissionais requisitados a atuar na gestão das políticas públicas. Tratando-se de um dos campos profissionais onde exerce função de planejamento e avaliação de programas, projetos e serviços das políticas públicas. Com isso discutindo política social e Serviço Social e os desafios que esta relação apresenta para a intervenção profissional. Recaindo sobre a questão da intervenção dos assistentes sociais, no campo da política social, ao implementar o projeto profissional, comprometido com a defesa dos direitos sociais de caráter universal. Nessa perspectiva, tratando-se a política social como um campo contraditório, permeado por interesses e projetos societários antagônicos, no qual se reatualizam questões diretamente articuladas à especificidade e à autonomia profissional. 
Palavras-chave: Serviço Social. Intervenção profissional. Política social.
1 INTRODUÇÃO 
Em relação ao conhecimento produzido, Iamamoto (2004, p.11) destaca o privilégio de uma categoria profissional que atua "na transversalidade das múltiplas expressões da questão social, na defesa dos direitos sociais e humanos e das políticas públicas que os materializam". Esta situação, de acordo com Simionatto (2004), não significou unicamente o aumento da produção de conhecimento sobre o tema, mas uma crescente qualificação em termos de rigor teórico-metodológico e um sensível aprofundamento da discussão dos processos sociais contemporâneos.
Há que se levar em conta o momento particular do Serviço Social, buscando a sua consolidação como profissão em uma área supostamente considerada como benemerência e desempenhando ações no sentido de organização da demanda aos serviços e benefícios oferecidos pelo aparato institucional público e privado. O debate sobre o significado das funções no trato das questões sociais, e destas com as questões estruturais e conjunturais passava ao largo das preocupações profissionais. Essas funções eram centradas de forma bastante endógena no interior do Serviço Social, nos processos e métodos de intervenção, autonomizados das instâncias institucionais, até meados da década de 1970.
Já a partir da segunda metade da década de cinquenta, em clima de grande expectativa, 
decorrente da filosofia do pós-guerra – a do desenvolvimento – e dos primeiros planos 
desenvolvimentistas em implantação, o Serviço Social, ao mesmo tempo que 
incorporava a filosofia, reconhecia a necessidade de uma revisão de sua teoria, de sua 
postura e de seus métodos, como condição de melhor integrar-se nesse processo 
(JUNQUEIRA, 1980, p. 5).
Para o Serviço Social o conhecimento da realidade é fruto de uma relação pensada, vivida e transformada pelo homem sobre suas condições objetivas e materiais. Conhecendo os principais problemas de um território é possível organizar trabalhos mais efetivos que atendam as reais necessidades da população e ao mesmo tempo, reformular projetos.
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de 
Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada 
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, 
para garantir o atendimento às necessidades básicas. (LOAS, BRASIL, 1993).
Surgiam, assim, no cenário histórico os primeiros assistentes sociais, como executores da pratica da assistência social, atividade que se profissionalizou sob a denominação de “Serviço Social”, acentuando seu caráter de pratica de prestação de serviços. (MARTINELLI, 2009, p.66). 
No encaminhamento de nossas reflexões partimos do pressuposto que o espaço privilegiado da intervenção profissional é o cotidiano das instituições; é ali que, por sua vez demanda uma determinada compreensão de realidade e onde teoria e prática são indissociáveis.
Nesse sentido, para efeitos didático-pedagógicos destacaremos alguns elementos que consideramos importantes no exercício profissional, ousando dialogar para além das verdades únicas e entendendo que a compreensão da realidade pode e deve ser analisada na perspectiva do pluralismo teórico metodológico. 
O presente Paper define quais os instrumentos e técnicas que serão utilizados na intervenção, quais os objetivos profissionais, ou seja, o ato de agir que requer planejamento para a execução da ação profissional. 
1.2 FUNDAMENTAÇÃO TeóRICA
O trabalho desenvolvido pelos profissionais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é, indiscutivelmente, peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-política da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão.
A assistência social é uma política pública de direito a quem dela necessitar. E segundo Mioto:
Quando se assume a assistência social como direito de cidadania, considera-se, por um 
lado, que o acesso dos indivíduos à assistência social não está prioritariamente vinculado 
às condições de sua família, mas à sua própria condição. Por outro, se desvincula da 
idéia de falência da família na provisão de bem-estar. Então é quando a política é 
pensada no sentido de “socializar antecipadamente os custos enfrentados pela família, 
sem esperar que a sua capacidade se esgote (MIOTO, 2013, p7e8).
Com isso, a assistência social como política de proteção social configura-se como mecanismo de garantia de um padrão básico de inclusão social. E para isso uma das funções é o acompanhamento de pessoas e ou famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e ou risco social.
Intervenção Profissional Nas Politicas Públicas Brasileiras.
Para que o profissional construa junto com a família um plano de ação que irá intervir na direção dos interesses dos usuários, é preciso que o conheça com propriedade a organização da família. Para Mioto (2008, p. 134), independente das formas que assume, "a família ainda é o espaço privilegiado na história da humanidade onde aprendemos a ser e a conviver". 
Mioto acrescenta:
É preciso reconhecer a família como um espaço complexo, que se constrói e reconstrói 
histórica e cotidianamente por meio das relações e negociações que se estabelecem entre 
seus membros, entre seus membros e outras esferas da sociedade e entre ela e outras 
esferas da sociedade, tais como Estado, trabalho e mercado. Reconhece-se que, além de 
sua capacidade de produção de subjetividades, ela também é uma unidade de cuidado e 
de redistribuição interna de recursos. Tem um papel importante na estruturação da 
sociedade em seus aspectos sociais, políticos e econômicos e, portanto, não á apenas uma 
construção privada, mas também pública (MIOTO, 2008, p. 3).
Sendo assim, para que as assistentes sociais tenham a possibilidade de intervir nos interesses de seus usuários – priorizando o resgate destes como sujeitos de direitos sociais, o trabalho profissional exige procedimentos metodológicos claros e objetivos. Com base na experiência de docentes que interagem com profissionais no exercício cotidiano da profissão bem como com estudantes nos campos de estágio em Serviço Social, elencamos alguns procedimentos que consideramos importantes para a intervenção profissional:
· a) Definição do objeto de intervenção profissional considerando os objetivos,finalidades e critérios de atendimento de cada Instituição; esse procedimento requer um profundo conhecimento por parte do profissional de Serviço Social acerca da Instituição que o contratou: sua estrutura burocrática, formato jurídico (leis, normas, regras que a conduzem), estrutura hierárquica (correlação de forças), direção política (ou religiosa, no caso das Instituições Filantrópicas), entre outros. 
· b) Identificação das necessidades dos usuários que pode ser conhecida e construída através de levantamento sócio econômico, entrevistas, visitas domiciliares, fichas, prontuários, documentação institucional, estudos já efetuados propondo, sempre que possível, com os usuários, um plano de ação que possibilite a resolutividade das demandas na perspectiva dos direitos e da cidadania; 
· c) Utilização de instrumentos e técnicas durante o processo de intervenção tais como acolhimento, escuta social qualificada, observação participante, entrevista, levantamento socioeconômico, visita domiciliar, trabalho com grupos, informação e documentação (conhecimentos de informática, elaboração de relatórios técnicos, levantamento das redes sócio-assistenciais, cartilhas informativas) entre outros; é a partir das formas de comunicação (oral e escrita) no espaço das instituições que o profissional de serviço social poderá criar construir e utilizar diferentes instrumentos. 
· d) Compreensão da realidade social mais ampla e local (leitura de conjuntura) tomando como referência a Constituição Federal, a Lei Orgânica do Município, a Lei de Diretrizes Orçamentária, análise das Políticas Municipais o Código de Ética Profissional, a Lei de Regulamentação da Profissão, não só tornando-os públicos para os usuários atendidos, mas transformando-os em instrumentos de defesa e objeto de reivindicação e luta. Esse conhecimento requer apropriação prévia por parte do profissional de serviço social contratado, para entender o processo de correlação de forças em que está inserido e o grau de controle social exercido seja pelo Estado ou pela Sociedade Civil na sua relação com o Estado. 
· e) Organização e planejamento do trabalho profissional, com base em estudos e pesquisas que deem visibilidade às necessidades e interesses dos segmentos com os quais está trabalhando; conhecimento sobre as políticas sociais a qual a instituição está vinculada (habitação, saúde, assistência social, criança e adolescente, idoso, mulheres entre outras); 
· f) Levantamento de recursos humanos, materiais e financeiros que a Instituição dispõe para a resolução das necessidades e das demandas trazidas pelos usuários; conhecimento sobre as diferentes fontes de recursos disponíveis e possíveis de serem acessados e/ou conquistados e das informações necessárias a este processo e os recursos; 
· g) Intervenção centrada na perspectiva de redes: ter conhecimento das redes sócio-assistenciais existentes no Município, Estado ou Federação (exemplo: CADúnico), no sentido de articular com colegas profissionais da mesma área o correto encaminhamento dos usuários para os lugares onde estes efetivamente possam ter seus direitos garantidos com a eficiência e a qualidade que um atendimento profissional competente e comprometido requer. 
· h) Democratização de informações e conhecimentos necessários e fundamentais tendo em vista o controle social e a participação cultural e política, o que exige a transformação das condições de subalternidade cultural e política dos sujeitos que acessam, processam e trabalham estas informações, sejam assistentes sociais, usuários, corpo técnico ou outros; 
· i) Participação nos mecanismos de controle social assegurados pela Constituição Federal – os Conselhos de Direitos e de Políticas – em cada área específica de atuação (saúde, idoso, criança e adolescente, assistência social, educação, direitos das mulheres, da juventude, dos portadores de deficiência, meio ambiente entre outros), nos seus vários níveis de gestão: municipal, estadual e federal. Reconhecimento da importância da participação de representantes dos profissionais e dos usuários nos Conselhos e Fóruns, fomentando a articulação entre estas instâncias, incentivando a participação em Conferências de Políticas Públicas, contribuindo para a realização sistemática do controle social.
A complexidade das situações que se apresentam no cotidiano de prática profissional nos campos de atuação das (dos) assistentes sociais demonstra a multidimensionalidade das formas contemporâneas de exploração, desigualdade, opressão e de luta social a que os sujeitos com os quais trabalhamos estão submetidos. Daí a importância de uma perspectiva interdisciplinar no exercício profissional.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Tem como objeto de estudo pesquisas bibliográficas, pesquisa exploratória, descritiva e analítica com revisão de literatura sobre o tema, fundamentado em base teórico-histórico crítico. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Assumindo o compromisso de intervir nas dificuldades de indivíduos e comunidades através de ações e propostas de inclusão social e exercício pleno de cidadania, os assistentes sociais desempenham um papel importante junto ao público da terceira idade. Muito além das questões de seguridade social como saúde, previdência e assistência social, um bom assistente social é aquele que enxerga além da sua formação. Ter uma visão crítica e reflexiva é um dos atributos inerentes à profissão, mas acima de tudo são características importantes de qualquer cidadão.
Entre os desafios a serem enfrentados no dia a dia da profissão, o assistente social deve saber mediar conflitos e fazer com que os idosos entendam quais são os seus direitos enquanto cidadãos. A interferência no âmbito da saúde, nas questões sociais como acesso ao lazer e atividades que proporcionem o bem-estar, integração e melhores condições de vida, bem como o estímulo à sua participação na sociedade são atitudes que podem colaborar para a inclusão social da terceira idade, independente das políticas públicas já existentes.
As técnicas de atendimento do Assistente Social junto às famílias contribuem para o oferecimento de respostas profissionais às demandas que decorrem dos processos sociais. Os conhecimentos profissionais são usados para desmistificar a realidade ao intervir. Podemos citar os encaminhamentos quando se faz necessária a intervenção de outras áreas. No trabalho junto às famílias são usadas a abordagem individual e familiar, entrevistas, visitas domiciliares, acompanhamentos, orientações, acolhimento, estudo socioeconômico e a escuta qualificada, dentre outros (JESUS, ROSA, PRAZERES, 2004). Esse arsenal de conhecimentos e instrumentos é utilizado em prol do bem estar dos diferentes segmentos populacionais, tendo em vista que diante das desigualdades sociais que ainda presenciamos em nosso país, que tem tido crescimento acelerado da população idosa, precisamos unir esforços com outros profissionais que tenham compromisso com a causa do idoso, no desenvolvimento de programas e projetos que busquem garantir melhores condições de vida e dignidade na velhice. Precisamos romper com a ideia que ter envelhecimento saudável é apenas uma questão de mudança de hábitos, o que descaracteriza o papel das políticas públicas para idosos, ainda pouco implementadas em nosso país (SZYMANSK, 2002, p. 10). As transformações na composição familiar exigem levar em conta o reflexo que causa na sociedade mais ampla, nas formas de convivência familiar e nas relações entre seus membros. O trabalho do Assistente Social com as famílias objetiva também a compreensão de cada membro, além da compreensão das relações entre si, para que se crie um panorama da realidade daquela família, o que requer que o Assistente Social use de seu processo interventivo conforme o projeto ético-politico da profissão. Karsch (2003) pontua que, quando recorre ao Assistente Social, o usuário espera uma resposta profissional que atenda suas necessidades, mesmo as de caráter imediato, como a alimentação, dificuldade de acessos aos serviços de saúde, informaçõese orientações sobre a vida familiar e acesso aos direitos sociais. Com a população idosa não deve ser diferente e esta também recorre ao Serviço Social para o atendimento de suas necessidades, tanto as de caráter imediato quanto aquelas relacionadas ao transporte adaptado, ao acesso às redes de atendimento sócio assistencial e outras. Além disso, identifica-se na população idosa a necessidade de garantias de direitos inerentes ao processo de envelhecimento. Isso ocorre melhor quando os idosos participam da vida pública do município onde vivem, por meio das ações implementadas por meio do Conselho do Idoso, do Centro de Convivência e de outros grupos. São em ações dessa natureza – com o respaldo da família, de outras instituições, do Estado e de profissionais como o Assistente Social – que a população idosa tem a oportunidade de ampliar seu universo cultural e sua convivência social e familiar (REVISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS - UNITAU, Vol.1 nº2, 2008).
5 CONCLUSÃO
O idoso é parte importante da dinâmica social. A visão de que a terceira idade é uma fase de improdutividade e fragilidade está sendo rompida e um novo cenário tem sido apresentado com o idoso sendo protagonista de leis que garantem seus diretos e uma qualidade de vida digna. O rompimento dos vínculos familiares não ocorre a partir da institucionalização na maior parte das vezes, mas em momentos anteriores à ocorrência desse fato. Quando o adulto atinge a terceira idade e, em especial, se necessita de maiores cuidados, por já não existirem vínculos familiares, ocorre a decisão da institucionalização em uma ILPI e por consequência o abandono do idoso. Qualquer que seja a estrutura da família há a necessidade de se manterem os vínculos afetivos entre seus membros e os idosos e, caso haja necessidade de institucionalização em uma ILPI, esta deve ser acordada com o idoso e receber seu aval. Os familiares devem estar sempre em contato com o idoso reforçando os vínculos afetivos. O processo de envelhecimento já não é somente uma projeção, e sim, uma realidade, portanto cabe ao profissional de Serviço Social, estimular a autoestima do idoso, garantir seus direitos junto ao estado via politicas publicas, pois o desempenho da prática profissional se faz pelas demandas atuais sendo necessário acompanhar essas transformações através dos tempos. Vínculos fortalecidos é o resultado de um trabalho social que intervém nas situações de vulnerabilidades relacionais produzindo proteção socioassistencial. Por fim conclui-se que vínculos familiares fortalecidos garantem ao idoso uma vida com dignidade, com proposição de políticas públicas e garantias de direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB/RH/SUAS. 2006.
JUNQUEIRA, H. I. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma abordagem crítica. Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, ano II, n. 4, p. 1-38, 1980.
JUSBRASIL disponivel em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104422/lei-da-assistencia-social-lei-8742-93 acesso em 30 de julho de 2019.
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social, Identidade e Alienação. Cortez .2009.São Paulo.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Famílias e Famílias Práticas e Conversações Contemporâneas. (Organizadores: DUARTE, Marco José de Oliveira; ALENCAR, Mônica Maria Torres de). Ed.Lumen Juris 3° edição, Rio de Janeiro, 2013, p. 07 e 08.
Disponivel em:
https://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/1d/1d829859-460f-44ee-b558-78a9892c874d.pdf
Acessado em: 18/09/2019
IAMAMOTO, Marilda V.. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2006. 18/09/2019
SZYMANSKI, H. Viver em família como experiência de cuidado mutuo: Desafios de um mundo em mudança. Revista serviço social & sociedade, nº71. São Paulo. Cortez, Setembro, 2002. P 09. 18/09/2019
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	� Acadêmicos: Andreza Tomé, Diego Pizzetti Cipriano, Gladys Lenuzia kestering, Manuela Francisconi Lopes, Priscila de Oliveira Costa, Rosane Ugioni.
�	� Tutora Externa: Samara Corrêa Demétrio Bilh. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, Curso (T.0455) – Prática do Módulo V, 05/08/2019.

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