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SISTEMA IMUNOLÓGICO

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SISTEMA IMUNOLÓGICO 
Quais a funções do sistema imune? 
 Reconhecer e eliminar agressores (infecciosos, tumorais, enxertos) através da resposta imune. 
 Limpeza do organismo (retirada de células mortas) através do macrófago diferenciado -> M2 
 Memória Imunológica 
 Diferencia o próprio do não próprio: SELF X NON SELF 
 Homeostasia corporal 
Além disso, é importante lembrar que nem toda resposta imune é fisiológica, podendo ser patológica também 
(doenças autoimunes). 
 
O que é um agente patogênico? 
Organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro. 
O que significa antígeno? 
São substâncias estranhas que induzem as respostas imunes específicas ou que são reconhecidas pelos linfócitos 
ou anticorpos . 
O que é imunidade? 
Capacidade do organismo de se proteger contra uma substância que ele considera “estranha”. Há algumas etapas, 
como: 
 Reconhecimento do corpo estranho. 
 Sua metabolização. 
 Neutralização por leucócitos. 
 Sua eliminação. 
O que significa patogenicidade e virulência? 
Patogenicidade: característica básica do agente, que depende das condições do hospedeiro para se expressar, em 
causar alterações no hospedeiro infectado. 
 Tipos de bactérias patogênicas: 
o Primárias: causam infecções e doenças em indivíduos normais 
o Oportunistas: causam doenças em indivíduos imunologicamente comprometidos 
Mariana 
Oliveira 
T1-B 
Virulência: estruturas, produtos ou estratégias que contribuem para que o microorganismo aumente sua 
capacidade de causar doenças. 
 Os fatores de virulência podem estar envolvidos com a colonização ou com aumento das lesões ao 
hospedeiro. 
Quais as consequências de falhas imunes? 
 Imunodeficiências: podem ser adquiridas ou primárias 
o Adquirida: doenças infecto-contagiosas. 
o Primária: conjunto de aproximadamente 300 doenças de origem genética que têm como 
apresentação clínica infecções de repetição presentes desde o nascimento. 
Desregulação: por doenças autoimunes e alergias 
Perda das defesas contra agentes infecciosos ou tumores 
Imunidade inata x adaptativa 
Características INATA (natural/nativa) ADAPTATIVA (adquirida/específica) 
Função 
Primeira linha de defesa do sistema 
imune. Consiste em mecanismos de 
defesa celulares e bioquímicos 
preparados antes mesmo de acontecer 
a infecção e fornece uma resposta 
rápida. 
Fornece a terceira linha de defesa do organismo. 
Esta forma de imunidade se desenvolve como 
uma resposta à infecção e se adapta à ela, 
reconhecendo e reagindo a um grande número 
de substâncias microbianas e não microbianas. 
Necessita de ativação dos linfócitos. 
Células e barreiras 
1° linha de defesa -> Barreiras 
naturais: Pele, mucosa, secreções, 
flora natural, peristaltismo, moléculas 
antimicrobianas 
2° linha de defesa -> Inflamação: 
fagócitos (neutrófilos, macrófagos), 
células NK, células linfoides inatas 
Linfócitos e anticorpos secretados nas 
superfícies epiteliais 
Especificidade 
Reconhece padrões moleculares, mas 
não sabe diferenciar os 
microorganismos causadores. 
Para microorganismos e antígenos não 
microbianos. 
Diversidade 
Limitada -> células germinativas 
codificadas 
Muito grande; os receptores são produzidos por 
recombinação somática de segmentos de genes 
Memória Não tem Sim 
Não reatividade ao 
próprio corpo 
Sim Sim 
Proteínas Complemento Anticorpos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta imune inata 
1. Bloqueio da entrada de microorganismos pelas barreiras naturais (pele, mucosa, secreções, etc). 
2. Se os microrganismos rompem as barreiras naturais, eles encontrarão outras células do sistema imune. 
3. A resposta imune inata celular consiste em dois tipos de reações: 
 Inflamação: recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas do sangue, seu acúmulo nos tecidos e 
sua ativação para destruir os microrganismos 
o Principais leucócitos recrutados: fagócitos, neutrófilos (que têm vida curta nos tecidos) e 
monócitos (que se desenvolvem em macrófagos teciduais). 
o Muitas reações envolvem citocinas (produzidas pelas células dendríticas, macrófagos e outros 
tipos de células) 
 Defesa antiviral: reação mediada por citocina na qual as células adquirem resistência às infecções virais e 
morte das células infectadas por vírus pelas células especializadas do sistema imune inato, as células NK 
(lembrando que as NK possuem POUCO poder fagocitário, mas possuem). 
4. Se mesmo assim o microrganismo resistiu às células inatas, eles podem entrar no sangue, onde são reconhecidos 
pelas proteínas circulantes da imunidade inata, que fazem parte do sistema complemento. 
5. Acontece, então, a opsonização. Quando as proteínas do complemento são ativadas, os produtos da quebra 
proteolítica são gerados e medeiam as respostas inflamatórias, recobrem (opsonizam) os microrganismos para 
aumentar a fagocitose e lisam diretamente os microrganismos. 
6. Por fim, se ainda assim o microrganismo conseguiu resistir, torna-se necessária a defesa contra esses patógenos 
por mecanismos mais potentes e especializados da imunidade adaptativa. 
 
PAMPs x DAMPs x PRR 
PAMPs (padrões moleculares associados ao patógeno): está nos patógenos microbianos. 
 Substâncias microbianas que estimulam a imunidade inata que frequentemente são compartilhadas por 
classes de microrganismos. 
 Diferentes tipos de microrganismos (p. ex., vírus, bactérias Gram-negativas, bactérias Gram-positivas, 
fungos) expressam diferentes PAMPs. 
 Alguns tipos de PAMPs: lipopolissacarídios (LPS) em bactérias Gram-negativas, ácido lipoteicoico em 
bactérias Gram-positivas e oligossacarídios com resíduos de manose terminal encontrados em 
glicoproteínas de microrganismos 
DAMPs (padrões moleculares associados ao dano): Moléculas endógenas que são produzidas ou liberadas de 
células danificadas ou mortas reconhecidas pelo sistema imune inato. 
PRR (receptores de reconhecimento de padrão): São NOSSOS! 
 A maioria das células expressa receptores de reconhecimento de padrão, sendo, assim, capaz de atuar nas 
respostas imunes inatas. 
 São ligados às vias de transdução intracelular de sinal que ativam várias respostas celulares, incluindo a 
produção de moléculas que promovem inflamação e destruição dos microrganismos. 
 Mais importante: TOLL-LIKE! 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta imune adaptativa 
Objetivo: ativar um ou mais mecanismos de defesa contra diversos microrganismos que podem estar em diferentes 
localizações anatômicas. 
O sistema imune adaptativo age de 3 formas: 
• Anticorpos: anticorpos secretados se ligam aos microrganismos extracelulares, bloqueiam sua habilidade de 
infectar as células do hospedeiro e promovem sua ingestão e subsequente destruição pelos fagócitos. 
• Fagocitose: fagócitos ingerem os microrganismos e os matam, e os anticorpos e células T auxiliares aumentam as 
habilidades microbicidas dos fagócitos. 
• Morte celular: Os linfócitos T citotóxicos (CTLs) destroem as células infectadas pelos microrganismos que são 
inacessíveis aos anticorpos e à destruição fagocítica. 
 
Tipos de respostas adaptativas: 
Humoral 
Mediada por anticorpos -> Linfócitos B 
Possui mecanismos efetores 
Mecanismo de ação: 
1. Na presença de microrganismos extracelulares, Linfócitos B serão ativados e se diferenciarão em plasmócitos. 
2. Os plasmócitos realizarão a secreção de anticorpos. 
3. Os anticorpos bloquearão infecções e eliminarão microrganismos celulares. 
4. Ação dos anticorpos: fagocitose, ligação e ativação de liberação de mediadores inflamatórios. 
 
Mediada por células 
Mediada por Linfócitos T (Linfócito T auxiliar – CD4 e Linfócito T citotóxico – CD8) 
Se vírus e bactérias sobrevivem em fagócitos, a imunidade por células os destrói 
Mecanismo de ação do LT-CD4: 
1. Microrganismos que resistiram a fagocitose se encontrarão dentro do fagócito. 
2. Os LT-CD4 (auxiliares) irão recrutar e ativar macrófagos para matar os microrganismos fagocitados. 
Lembrando que as citocinas secretadas peloslinfócitos T auxiliares estimulam a proliferação e diferenciação das 
próprias células T e ativam outras células, incluindo células B, macrófagos e outros leucócitos. 
 
Alguns linfócitos T, 
denominados células T 
regulatórias, funcionam 
principalmente para inibir 
as respostas imunes. 
 
Mecanismo de ação do LT-CD8: 
1. Microrganismos intracelulares (ex: vírus) vão se replicar dentro da célula infectada. 
2. O LT-CD8, ao contrário do LT-CD4, vai atuar diretamente na destruição desse microrganismo. Os Linfócitos T se 
proliferam e se diferenciam em LT-CD8, matando as células infectadas e eliminando reservatórios de infecção. 
 
Quais as formas de adquirir imunidade? 
Por duas formas: 
Ativa: conferida pela resposta do hospedeiro a um microrganismo ou antígeno microbiano. 
Passiva: conferida pela transferência adaptativa de anticorpos ou linfócitos T específicos para o microrganismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS CELULARES 
 
Neutrófilos 
Também chamados de leucócitos polimorfonucleares (núcleo segmentado em três a cinco lóbulos conectados). 
Constituem a população mais abundante de células brancas sanguíneas circulantes. 
Responsáveis pelas fases iniciais das reações inflamatórias. 
São circulantes. Após a entrada nos tecidos, os neutrófilos 
funcionam por somente 1 a 2 dias e, então, morrem (não são 
refeitos) -> necrose tecidual com consequente pus (neutrófilos 
destruídos, bactérias mortas, restos epiteliais e sangue). 
Possui dois tipos de grânulos: 
Grânulos específicos: preenchida com enzimas tais como lisozima, 
colagenase e elastase. 
 Colagenases: degradam colágeno tecidual -> formação de abscessos. 
 Lisozima: destrói a parede bacteriana -> Gram positiva. 
 Elastase: inativa imunoglobulina A e imunoglobulina G. 
Grânulos aurofílicos: lisossomas que contêm enzimas e outras substâncias microbicidas, incluindo defensinas e 
catelicidinas. 
Ingerir e matar 
Ordem de maturação dos neutrófilos: pró-mielócitos -> mielócitos -> meta-mielócitos -> bastões -> segmentados 
(neutrófilos maduros). 
Outras características: 
 Bactérias extracelulares capsuladas: estreptococos e estafilococos. 
 Removidos por macrófagos do tipo M2. 
 Ontogenia (desenvolvimento até a maturidade): medula óssea 
 Maduros: ficam na circulação 
 Atuam em tecidos e mucosas 
 
Monócitos 
São fagócitos mononucleares (núcleo único, grande, que ocupa 
grande parte do citoplasma) de grande tamanho 
Núcleo em ferradura (igual na imagem ao lado) 
 Percursor de macrófagos nos tecidos 
 Monócitos se originam de uma célula precursora de 
linhagem mieloide na medula óssea, circulam no sangue 
e são recrutados para os tecidos em reações inflamatórias, onde eles amadurecem em macrófagos. 
Grânulos citoplasmáticos: hidrolases ácidas e lisozimas 
São AGRANULÓCITOS 
Podem ser refeitos 12h após a fagocitose 
Atuam por meio da quimotaxia e fagocitose 
Produzem as citocinas inflamatórias da Resposta Inata: IL-1, TNF, IFN-α, IL-8 e IL-12. 
Funções: fagocitose, células apresentadoras de antígenos (APCs) e produção de citocinas inflamatórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macrófagos 
São provenientes dos MONÓCITOS; 
Reconhecem diferentes tipos de moléculas; 
Migram logo após os neutrófilos na resposta inflamatória; 
Fagocita: 
 Bactérias sobreviventes 
 Células mortas + células apoptóticas antes de liberar o seu conteúdo 
 Neutrófilos mortos ou que estão morrendo 
Impede dano pelas enzimas liberadas. 
Funções: 
A principal função dos macrófagos na defesa do hospedeiro é ingerir e 
matar microrganismos. 
 Fagocitose 
 Produção de citocinas inflamatórias pelo M1 (diferenciado) 
 Produz: Il-1, TNF- alfa, IL-6, IL8; 
 IL12 - ativa natural killers; 
 APC (células apresentadoras de antígenos) -> ativam Linfócitos T 
 Comunicação com a imunidade adaptativa; 
 Estimula Angiogênese e Fibrose 
 Faz reparo tecidual 
 Cicatrização através do M2 (diferenciado) 
Os macrófagos podem se diferenciar e adquirir capacidades funcionais distintas, dependendo dos tipos de 
estímulos ativadores aos quais são expostos. Por ex: 
 Cérebro -> micróglia 
 Fígado -> células de Kupffer 
 Pulmão -> cacrófagos alveolares 
 Ossos -> osteoclastos 
Ao contrário dos neutrófilos, os macrófagos sobrevivem por muito mais tempo nos locais de inflamação e podem 
se diferenciar durante esse processo. 
 
 
 
Eosinófilos 
Possuem núcleo bilobulado (dois lóbulos) 
Presença de grânulos no citoplasma: GRANULÓCITOS. 
São CIRCULANTES. 
Proteínas: proteína básica principal (MBP) e catiônica eosinofilica (ECP). 
IL1 - aumento da temperatura 
IL6 - estímulo de produção de células T 
IL8 - fator quimiotático atrai células ativadas 
IL12 – ativa NK – infecções virais 
TNF a - combate a células tumorais 
 
MBP: se liga a membrana dos parasitas, a rompe e induz a liberação de histamina. 
ECP: neutraliza heparina e causa fragmentação do parasita. 
Ficam 30 min na circulação -> mais elevados a noite. 
Nos tecidos duram cerca de 12 dias. 
Alguns eosinófilos normalmente estão presentes nos tecidos periféricos, especialmente nas coberturas mucosas 
dos tratos respiratório, gastrintestinal e geniturinário, e seus números podem aumentar com o recrutamento a 
partir do sangue em uma situação de inflamação. 
Os eosinófilos são 3% dos leucócitos. 
As citocinas GM-CSF, IL-3 e IL-5 promovem a maturação do eosinófilo a partir de precursores mieloides. 
Funções: 
 Quimiotaxia e Fagocitose 
 EXOCITOSE - grânulos para o meio extracelular. 
 Controle parasitário: helmintos e protozoários 
 Aumentado em processos alérgicos 
 Possui atividade fagocitária diminuída (atua mais pela quimiotaxia) 
 Mediadores inflamatórios e antimicrobianos 
 Funções na Imunidade Inata e Adquirida 
 Etapa tardia da inflamação aguda. 
 Ligam-se em IgE e IgA 
 
Basófilos 
Possui núcleo bilobulado irregular (formato de ferradura) 
GRANULÓCITO E CIRCULANTE 
Grânulos citoplasmáticos: aminas vasoativas mediadores inflamatórios 
Mediadores de reação alérgica e inflamatórias. 
Derivados da medula óssea, onde amadurecem. 
Não estão presentes nos tecidos normalmente 
São recrutados aos sítios de inflamação e atuam na imunidade ativa e adaptativa. 
Assim como os outros granulócitos, os basófilos são derivados de progenitores da medula óssea (uma linhagem 
diferente da dos mastócitos), amadurecem na medula óssea e circulam no sangue. 
Atuam na liberação mediadores: 
 Histamina 
 Leucotrienos 
 Heparina 
 Prostaglandinas 
 Serotonina. 
 
Mastócitos 
São células derivadas da medula e presentes na pele e mucosa epitelial. 
GRANULÓCITO 
NÃO CIRCULANTE -> Não são encontrados na circulação na sua forma madura 
Grânulos citoplasmáticos: histamina e outros mediadores 
Estão em pequena quantidade no sangue e atuam na imunidade inata e adquirida. 
Ricos em aminas vasoativas 
Funcionam como mediadores inflamatórios e antimicrobianos e atuam em processos alérgicos e inflamatórios 
Funções similares as do basófilo. 
Fator de citocina de célula-tronco (também denominado ligante c-Kit): essencial para o desenvolvimento do 
mastócito. 
Momentos em que sofre degranulação: extremos de temperatura, trauma mecânico e radiação ionizante. 
Atua na ativação de enzimas -> ácidos araquidônico -> biossíntese de prostaglandinas, leucotrienos e 
tromboxanas. 
São tissulares. 
Receptores de alta afinidade com IgE (assim como os basófilos). 
 
Células dentríticas 
São as APCs (células apresentadoras de antígeno) mais importantes para a ativação das células T imaturas. 
Possui papel principal nas respostas inatas às infecções e na ligação das respostas imunes inata e adaptativa. 
Maturação -> citocina –> fator ligante Flt3 
Surgem de uma célula precursora comum de linhagem mieloide na medula óssea e se diferenciam em subgrupos: 
 Podem surgir como monócitos em tecidos inflamados 
 Células dendríticas residentes em tecidos,tais como células de Langerhans na pele, podem se desenvolver 
a partir de precursores embrionários. 
 Células dendríticas clássicas na medula óssea -> são altamente fagocíticas 
 Células dendríticas plasmocitoides na medula óssea -> possuem baixa capacidade fagocítica 
Migram para os gânglios linfáticos e apresentam antígenos aos linfócitos T -> Capturam antígenos estranhos e levam 
para os órgãos linfoides secundários (linfonodos, baço, tonsilas e agregados de linfócitos e células apresentadoras 
de antígenos presentes nos pulmões) 
Funções: 
 Reconhece DNA ou RNA viral – Interferons tipo I. 
 Responde precocemente a INFECÇÕES VIRAIS 
 Libera citocinas inflamatórias 
 
 
Células Natural Killer 
Como o nome diz, são assassinas naturais. São semelhantes aos Linfócitos, mas não possuem a especificidade dele 
-> são células efetoras. 
São ativadas por IL-2 
Atuam na Resposta Imune Inata. 
MO intracelulares – VÍRUS 
Baixa capacidade de fagocitose 
Age por citotoxicidade: INDUZ APOPTOSE -> Identifica e gera apoptose em células tumorais 
Matam microrganismos diretamente ou ativam macrófagos para fagocitá-los. 
Produção de citocinas- INTERFERON 
Atuam em células tumorais e infectadas por vírus; 
Linfócitos 
Únicas células da imunidade adaptativa, são as células exclusivas no corpo que expressam receptores de antígenos 
clonalmente expressos, cada um específico para um determinante antigênico diferente. 
Os linfócitos se desenvolvem a partir de células-tronco da medula óssea e amadurecem nos órgãos linfoides 
geradores: 
 medula óssea – Linfócitos B 
 timo – Linfócitos T 
Depois circulam através do sangue aos órgãos linfoides secundários (linfonodos, baço e tecidos linfoides regionais, 
tais como tecidos linfoides associados à mucosa). 
As células T completamente maduras deixam o timo, mas as células B imaturas deixam a medula óssea e 
completam seu amadurecimento nos órgãos linfoides secundários. 
Os linfócitos imaturos podem responder aos antígenos estranhos nestes tecidos linfoides secundários ou retornar 
pela drenagem linfática ao sangue e recircular através de outros órgãos linfoides secundários. 
Possuem núcleo esférico que preenche quase todo citoplasma. 
Possuem progenitor linfoide comum (como é possível ver na imagem) 
São divididos em: 
 Linfócitos ou Células T -> coordenação, execução e regulação da resposta imunológica 
 Linfócitos ou Células B -> plasmócitos -> secreção de anticorpos 
Localização: região paracortical dos linfonodos 
Atuação em: infecções crônicas, enxertos, transplantes, HIV, produção de citocinas, memória imunológica 
Após a ativação dos linfócitos, eles se tornam células efetoras e de memória e alguns migram para os tecidos. 
Linfócitos T 
Atuam na imunidade mediada por células. 
Origem na medula óssea, migram e amadurecem no timo. -> saem completamente maduras do timo. 
Classificação: 
T auxiliares: CD4 -> ativa outras células para realizarem a fagocitose e estimula o Linfócito B. 
 Secretam citocinas que se ligam aos receptores nos macrófagos e linfócitos B, levando à sua ativação. 
T citotóxicos: CD8 -> atividade citotóxica -> destrói diretamente as células tumorais e infectadas por vírus e outros 
microrganismos intracelulares, levando a APOPTOSE 
 Possuem grânulos citoplasmáticos para fazer isso 
T supressor: controla a ação dos linfócitos; modula, regula: positivamente ou negativamente. 
T memória: memória imunológica específica. 
Após amadurecimento no timo vão para a Zona T dos órgãos linfoides secundários 
Linfócitos B 
Atuam na imunidade humoral -> alta especificidade 
São as células precursoras dos plasmócitos (secretam anticorpos) 
Secretam anticorpos/imunoglobulinas no plasma 
Atuam com antígenos específico. 
 O antígeno se liga e neutraliza o anticorpo 
Possuem Linfócitos B de memória. 
APCs (células apresentadores de antígeno) 
Saem imaturas da medula óssea e vão amadurecer nos órgãos linfoides secundários 
 
Desenvolvimento e maturação dos Linfócitos B 
ORGÃOS LINFOIDES 
Classificação: 
Órgãos linfoides primários (locais de formação das células do Sistema Imune ): Timo e Medula óssea – 
Órgãos e tecidos linfoides secundários (Locais onde se iniciam as resposta imunes): Nódulos linfáticos, Baço, 
tecidos linfoides associados ao intestino, apêndice, amígdalas, Placas de Peyer e tecidos linfoides associados aos 
brônquios. 
 
 
 Primários 
Medula óssea e Timo 
Regulam o desenvolvimento dos linfócitos. 
Linfócitos passam por processo de maturação e diferenciação -> começam a expressar os receptores para 
antígenos. 
 
Medula 
Local de geração da maioria das células sanguíneas 
maduras circulantes, incluindo hemácias, 
granulócitos e monócitos, e o local dos eventos 
iniciais na maturação da célula B. -> Hematopoese 
É um tecido líquido gelatinoso que preenche a 
cavidade interna de vários ossos. Possui tecido 
esponjoso no interior dos ossos longos; 
Hematopoese: 
 Ocorre inicialmente durante o 
desenvolvimento fetal nas ilhotas 
sanguíneas do saco vitelino e no mesênquina 
paraaórtico. 
 Depois se deslocam para o fígado entre o 
terceiro e quarto mês de gestação. 
 No nascimento ocorre na medula óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Timo 
Local de maturação de Linfócitos T 
Se localiza no mediastino anterior. Tem como limite superior a traqueia, jugular interna e artéria carótida comum; 
limite lateral: pulmões; limite inferior: coração. 
É bilobulado 
- Lóbulos: córtex externo e medula interna–
JUNÇÃO CORTICO MEDULAR 
Timócitos: células progenitoras 
hematopoiéticas presentes no timo. 
Amadurecem no córtex e vão para a medula, 
onde serão selecionados. 
Córtex: timócitos imaturos e macrófagos 
dispersos. 
Medula: timócitos mais maduros, corpúsculos 
de Hassal, células dendríticas e macrófagos. 
O timo tem um rico suprimento vascular e vasos 
linfáticos eferentes que drenam para os 
linfonodos mediastinais. 
Corpúsculos de Hassal: células epiteliais 
SÓ SAEM CÉLULAS MADURAS DO TIMO!!! 
 Secundários 
Vascularizados e encapsulados com sinusóides revestidos por células reticulares. 
São: linfonodos, baço, medula óssea, tecidos linfoides associados a mucosa (MALT) 
Formam-se no final da vida fetal e persiste por toda vida; 
Onde ocorre a Resposta Imune; 
Linfócito pronto reconhece o antígeno. 
 
 Sistema linfático 
Vasos especializados que drenam fluido dos tecidos para dentro e para fora dos linfonodos e, então, para o sangue. 
Essencial para a homeostasia o fluido tecidual e para as respostas imunes. 
Como funciona? 
1. Capilares linfáticos absorvem o fluido oriundo dos espaços entre as células teciduais. 
2. Esses capilares linfáticos permitem a livre absorção do fluido intersticial e a sobreposição da organização 
das células endoteliais em sentido único (não voltam!!!) 
3. O fluido absorvido, chamado de linfa, é bombeado para vasos linfáticos convergentes 
4. Esses vasos se fundem em linfáticos aferentes que drenam para os linfonodos, e a linfa é drenada para fora 
dos nodos através dos linfáticos eferentes. 
a. Importante: um linfático eferente que sai de um nodo pode servir como um vaso aferente para 
outro. 
5. O vaso linfático eferente no final de uma cadeia de linfonodos se une a outros vasos linfáticos, vira um vaso 
linfático maior e chamado de ducto torácico. 
6. A linfa oriunda do ducto torácico é esvaziada para dentro da veia cava superior, retornando, então, o fluido 
à corrente sanguínea. 
a. Cerca de dois litros de linfa normalmente retornam cada dia para a circulação. 
b. Rompimento do sistema linfático pode levar a um grave inchaço tecidual. 
Linfonodos 
Órgãos pequenos -> forma de feijão 
Estão agrupados na superfície e na profundidade nas 
partes proximais dos membros -> Ficam ao redor de 
grandes vasos. 
A linfa carrega: bactérias, vírus, restos celulares. 
O córtex externo contém agregados de células 
denominadas folículos.Alguns folículos possuem áreas 
centrais chamadas de centros germinativos. 
 Folículos sem centros germinativos são chamados 
de folículos primários 
 Aqueles com centros germinativos são 
denominados folículos secundários 
O córtex em volta dos folículos é denominado córtex 
parafolicular ou paracórtex e está organizado em cordas. 
Os linfócitos B e T são sequestrados em regiões distintas 
do córtex dos linfonodos. 
 Os folículos são as zonas de Linfócitos B 
o Os folículos primários contêm principalmente 
linfócitos B virgens maduros. 
o Os centros germinativos se desenvolvem em resposta 
à estimulação antigênica. 
 Eles são locais de grande proliferação de célula 
B, seleção de células B produtoras de anticorpos de alta afinidade e geração de células B 
de memória e plasmócitos de vida longa. 
 Os linfócitos T estão localizados principal e mais centralmente sob os folículos, nas cordas paracorticais. 
o Contêm uma rede de células reticulares fibroblásticas (FRCs) 
Zona cortical: maioria de T CD4+ auxiliares e pequena quantidade T CD8+. 
Paracórtex: muitas Células Dentriticas. 
Baço 
Órgão altamente vascularizado. 
Principais funções: remover células sanguíneas velhas e 
danificadas e partículas (Hemocaterese) da circulação e 
iniciar as respostas imunes adaptativas aos antígenos 
originados no sangue. -> “Limpa” o sangue (filtro) 
Fica no Quadrante Superior Esquerdo do abdome 
Capta antígenos do próprio sangue. 
Revestido por uma cápsula de colágeno, trabécula 
fibrosa e possui um parênquima esplênico 
Divisão do parênquima esplênico: 
Polpa vermelha: composta principalmente de sinusoides vasculares cheios de sangue. 
 Mácrofagos -> filtragem do sangue 
Polpa branca: rica em linfócitos 
 Contém as células que medeiam as respostas imunes adaptativas aos antígenos originados no sangue. 
Zona marginal: entre a polpa branca e a polpa vermelha. 
O tipo de citocinas que determina onde as células 
B e T residem no nódulo é denominado 
quimiocinas (citocinas quimioatraentes), que se 
ligam aos receptores de quimiocinas nos 
linfócitos. 
Tecidos Linfáticos Associados a Mucosa 
 
Sistema difuso de infiltrações de linfócitos e nódulos linfáticos 
encontrado em várias partes do organismo, como no trato 
gastrointestinal, tireoide, seios, reto, glândula salivar, olho, e pele. 
 
Composto principalmente por linfócitos T 
Importância: O MALT tem a função de regular a imunidade nas 
mucosas. Ele pode ser a região de formação de linfomas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INFLAMAÇÃO AGUDA 
Resposta protetora para eliminar a causa da lesão 
5 sinais cardinais da inflamação: 
 Rubor (hiperemia) 
 Tumor (edema) 
 Calor (aumento da temperatura local) 
 Dor (algia) 
Causas mais comuns: 
 Infecção (patógenos) 
 Trauma mecânico (tipo pancada) 
 Temperatura (queimadura) 
 Agentes químicos 
 Radiação (UV -> retarda o início da inflamação) 
 Doenças auto-imunes (próprio x não-próprio) 
 Isquemia 
 Necrose (células vizinhas 
TGI, TR e TU 
GALT –íleo – Placas de Peyer – Células B e T 
NALT – mucosa nasal 
DALT – ductos associados aos gânglios linfáticos 
BALT: paredes dos brônquios. 
 
RESUMÃO TOP 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tire%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reto
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gl%C3%A2ndula_saliv&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito
 
 Fases da inflamação 
Resposta vascular x resposta celular 
Resposta vascular 
1. Vasoconstrição reflexa (1° sinal) 
a. Evita perda de sangue excessiva 
2. Mastócitos liberam histamina, que promove a vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo e causando 
rubor, calor e tumor. 
a. Objetivo: aumentar o fluxo sanguíneo local para aumentar o fluxo de O². 
3. Aumento da permeabilidade vascular 
a. Como só é possível colocar uma hemácia por capilar, a vasodilatação permite que várias hemácias 
entre no local dilatado -> aumenta o O² e os nutrientes para a reposição tecidual 
I. Vasodilatação promove a diluição de toxinas -> fibrinogênio, que vira fibrina -> 
compartimentalização da inflamação 
 
Resposta celular 
1. Continuação da vasodilatação, promovendo o afastamento das células endoteliais, permitindo o 
recrutamento de leucócitos 
2. Exsudação leucocitária: extravasemento de leucócitos. 
a. Marginação: os leucócitos aderem à parede do vaso sanguíneo através da proteína selectina (mais 
fraca) 
b. Rolamento: o leucócito rola pela parede sanguínea 
c. Adesão: o leucócito para de rolar e se adere firmemente à parede sanguínea através das integrinas 
(mais fortes) 
d. Diapedese: migração. O leucócito sai da corrente sanguínea e entra no tecido inflamado com 
auxílio da vasodilatação. 
e. Leucócito pronto para fagocitar. Lembrando que no caso dos neutrófilos, que são as primeiras 
células de defesa, eles não voltam para a corrente sanguínea, pois morrem durante o processo de 
fagocitose. 
 
 
Invasão inicial: neutrófilos + células teciduais (células dentríticas e macrófago tecidual) 
 Monócito vira macrófago, que se diferencia em duas células: 
o M1: fagocita e elimina 
o M2: limpeza do local da infecção -> debridamento fisiológico. 
 
Substâncias envolvidas na inflamação 
Divididas em dois grupos: 
Derivadas do plasma Derivadas de células 
Bradicinina: promove a vasodilatação. Atua na algesia Histamina: vasodilatador 
Derivados do sist. Complemento (quimiotáticos) Óxido nítrico (NO): vasodilatação, produzido por 
macrófagos 
 Citocinas: produzidas por macrófagos, são 
quimiotáticas e ativam células imunológicas 
 Quimiocinas 
 Eicosanoides 
 
Eicosanoides 
1. Há um estímulo nocivo 
2. Esse estímulo causa injúria tecidual 
3. Há, então, a perda de fosfolipídeos da membrana 
4. A enzima Fosfolipase A2 irá converter esses fosfolipídeos em ácido aracdônico 
5. O ácido aracdônico segue duas vias: 
a. Leucotrienos: transformados pela enzima Lipoxigenase (LOX) 
i. São quimiotáticos 
ii. Estimulam a adesão 
b. Prostaglandinas: transformados pelas enzimas Cicloxigenase 1 e 2 (Cox-I e Cox-II). Causam febre e 
dor. 
i. Uma enzima chamada Tromboxano Sintase pode transformar prostaglandinas em 
Tromboxano A2 
ii. Os AINEs irão inibir a ação da Cox-I e Cox-II, evitando a produção da prostaglandina. 
Prostaglandinas: potencializam 
substâncias álgicas (bradicinina) 
 INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
Não existe intervalo de tempo definido (+/- 6 meses) 
Macrófagos se aglomeram e formam células multinucleares 
Há a invasão tecidual por infiltração de linfócitos 
Há necrose tecidual 
Ex: tuberculose 
 Forma granuloma (anel de macrófragos fundidos e envolvidos por uma coroa de Linfócitos T CD4, 
resultando em um envoltório que isola a região acometida do resto do tecido) no pulmão -> necrose 
Ex²: Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS): uma resposta inflamatória de um local passa a ocorrer no 
resto do corpo. 
 Bacteremia -> sepse -> focos inflamatórios em todo o lugar. 
 Lesão tecidual 
 Acontece vasodilatação: queda da PA, o que em choque circulatório (no caso da sepse: choque séptico) 
 
Importante saber sobre a relação da explosão oxidativa e infecção: 
 Espécies reativas de oxigênio: Macrófagos e neutrófilos ativados convertem oxigênio molecular em 
espécies reativas de oxigênio (ROS), que são agentes oxidantes altamente reativos e que destroem 
microrganismos (e outras células) 
 O processo pelo qual ROS são produzidas é chamado de explosão respiratória porque ela ocorre durante o 
consumo de oxigênio (respiração celular). 
 Uma doença chamada de doença granulomatosa crônica é causada pela deficiência herdada de um dos 
componentes da fagócito oxidase (enzima que promove a redução do oxigênio molecular em ROS); essa 
deficiência compromete a capacidade dos neutrófilos em matar certas espécies de bactérias Gram-
positivas.PROTEÍNA C-REATIVA 
Proteína produzida pelo fígado. Sua concentração sanguínea se eleva quando há indicativo de processos 
inflamatórios ou infecciosos. 
Possui baixa especificidade e seu diagnóstico se dá por exclusão. 
Sua atuação durante a septicemia: 
1. Há uma infeção bacteriana, que promove o aumento dos picos inflamatórios 
2. Com isso, há o aumento de neutrófilos e macrófagos (leucocitose), havendo o aumento da produção da 
citocina interleucina 6 (IL-6) 
3. A IL-6 chega ao fígado e promove a produção da PCR 
4. A PCR atua na diminuição do óxido nítrico (NO), que é um vasodilatador e aumenta a produção de 
endotelina, que é um vasoconstritor. 
5. Com isso, surge o edema e a trombose. 
 
Velocidade de Hemossedimentação (VHS) 
Taxa na qual os eritrócitos precipitam no período de 1 hora. 
Muito sensível e pouco específico. 
Atuação: 
1. Proteínas diminuem a viscosidade do sangue em uma infecção. 
2. Isso aumenta a velocidade de hemossedimentação. 
3. Gera VHS alto. 
EXAMES IMUNOLÓGICOS 
Interação Ag (antígeno) + Anticorpo (Ac) 
Conceitos importantes: 
Epítopos: sítios de antígenos 
Especificidade: habilidade do anticorpo em distinguir seu imunógeno de outros antígenos. 
Reatividade cruzada: habilidade de um anticorpo interagir com mais de um determinante antigênico. 
Hibridoma: combinação de uma célula B normal com uma célula B cancerosa. 
Tipos de anticorpos: 
Policlonais: possuem vários clones, ou seja, se originam de diferentes Linfócitos 
B. Reagem com vários epítopos do antígeno. 
 
Monoclonais: anticorpo específico para um antígeno e produzido por 
hibridoma de célula B (linhagem celular resultante da fusão de uma única 
célula B normal com uma linha imortalizada de tumor de célula B). 
 
Ensaio de imunossorvente ligado a enzima (ELISA) 
Método imunológico mais utilizado para quantificar a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentar 
grande sensibilidade e especificidade. -> 
Teste para DIAGNÓSTICO. 
Tipos de Elisa mais usados: 
Direto (ou sanduíche): usado para detectar antígenos contra um anticorpo específico ligado a placa teste. 
 
Indireto: usado para detectar anticorpo contra um antígeno ligado a placa teste. 
 
Vantagens do ELISA: 
Boa sensibilidade diagnóstica: a capacidade de um teste classificar como positivo quem é realmente positivo 
Boa especificidade diagnóstica: é a capacidade de um teste classificar como negativo quem é realmente negativo 
 
Imunocromatografia 
Realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente 
para facilitar a visualização do teste. 
Teste de TRIAGEM. 
Apresenta sensibilidade e especificidade similares ao ELISA. 
 O antígeno ou o anticorpo fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é 
bloqueado com proteína inerte como nos testes imunoenzimáticos (ELISA). 
 
 
 
Técnica de Gram 
Bactérias Gram positivo e Gram negativo se diferenciam por sua morfologia! 
Gram negativa: camada de lipopolissacarídeo externa (LPS) e poucas camadas de peptidioglicano (+COMPLEXA) 
Gram positiva: têm várias camadas de peptidioglicano e possui ácido teicoico. 
 
 
 
 
 
 
Gram negativa Gram positiva 
O método de coloração de gram permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que 
sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura -> resistência bacteriana. 
Possui 3 etapas: 
 Coloração com violeta de cristal (um corante solúvel em água, roxo); 
 A descoloração (utilizando etanol / acetona); 
 A contra-coloração (utilizando corante Safranina, vermelho). 
As bactérias Gram-positivas retêm o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de peptidoglicano 
(polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à 
membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-se na cor roxa. 
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais fina que não retém o cristal violeta 
durante o processo de descoloração e recebem a cor vermelha no processo de coloração final. 
Descalonamento: definido como estreitamento do espectro antimicrobiano orientado pela suscetibilidade do 
patógeno, diminuindo as possibilidades de gerar resistência bacteriana. 
 Assim que possível, deve-se limitar o espectro antibiótico, levando em conta a condição clínica do paciente, 
os patógenos identificados nos resultados das culturas e o perfil de sensibilidade demonstrado pelo 
antibiograma, bem como, quando não houver evidência de infecção bacteriana, deve-se suspender o 
antibiótico. 
Qual a importância do teste de gram? 
Saber a resistência das bactérias às certas medicações de acordo com a sua morfologia (se baseia em suas 
diferenças estruturais e químicas) 
 A virulência muda entre a gram+ e a gram- 
 A abordagem terapêutica muda 
 
GLICOCÁLIX E BIO FILME 
O glicocálix é composto por: uma camada polissacarídica e uma polipeptídica. 
Classificação: 
 Cápsula: camada fina e bem delimitada. 
 Camada Limosa: Camada frouxamente ligada à parede celular sem bordos definidos. 
Funções: 
 Adesão celular 
 Proteção bacteriana contra fagocitose. 
 Ajuda na formação de BIOFILME 
Biofilme: comunidade complexa e estruturada de microrganismos, envoltos por uma matriz extracelular de 
polissacarídeos, aderidos entre si a uma superfície ou interface 
 
As células aderidas são designadas por sésseis, 
enquanto aquelas livres e dispersas são 
denominadas por planctônicas.

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