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Resumo de Imunologia básica

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1 
 
CAPÍTULO 1 (Propriedades Gerais das Respostas Imunes) 
Imunidade Inata: respostas imediatas que proporciona a linha de defesa 
inicial contra micro-organismos. Consiste em mecanismos de defesa 
celulares e bioquímicos, que já existem até mesmo antes da infecção e 
que estão prontos para responder rapidamente a infecções. Os principais 
componentes da imunidade inata, são: barreiras físicas e químicas, como 
os epitélios e as substâncias químicas antimicrobiana produzida nas 
superfícies epiteliais; Células fagocitárias (neutrófilos e macrófagos), 
células dendríticas e células NK; proteínas do sangue, incluindo membros 
do sistema complemento e outros mediadores de inflamação e proteínas 
denominadas citocinas, que regulam e coordenam muitas atividades da 
imunidade inata. A resposta imune inata estimula respostas imunes 
adquiridas. 
A resposta imune inata consiste em dois principais tipos de reações: 
inflamação e defesa antiviral. A inflamação refere-se ao processo de 
recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas do sangue, seu 
acúmulo nos tecidos e sua ativação para destruir os microrganismos. Esse 
processo envolve citocinas, que são produzidas por células dendríticas, 
macrófagos e outras. Os principais leucócitos que são recrutados são os 
neutrófilos e monócitos (que são transformados em macrófagos 
teciduais). Esses fagócitos expressam em sua superfície receptores que se 
ligam à microrganismos e os ingerem e receptores que reconhecem 
diferentes moléculas microbianas e ativam as células. Com ativação 
desses receptores, os fagócitos produzem radicais reativos de oxigênio e 
nitrogênio e enzimas lisossômicas. A defesa antiviral consiste em reação 
mediada por citocinas, em que as células adquirem resistência à infecção 
viral, e na destruição pelas células NK das células infectadas por vírus. 
A imunidade inata confia na coevolução de patógenos. Possui todos os 
receptores já codificados. Ela identifica Padrões moleculares de 
patógenos (PAMPs). 
 Imunidade Adaptativa: respostas tardias que são estimuladas pela 
exposição a agentes infecciosos, cuja magnitude e capacidade de defesa 
aumentam com cada exposição sucessiva a determinado organismo. 
Como características importantes, destacam-se sua notável especificidade 
para moléculas distintas e sua capacidade de memória celular, que 
permite responder com mais intensidade em exposições repetidas ao 
mesmo microrganismo. Os principais componentes são os linfócitos e 
seus produtos secretados, tais como anticorpos. A resposta imune 
adaptativa atua intensificando os mecanismos protetores da imunidade 
inata. 
O sistema imune adaptativo utiliza três estratégias para combater os 
microrganismos: Os anticorpos secretados ligam-se a microrganismos 
extracelulares, bloqueiam sua capacidade de infectar células do 
hospedeiro e promovem ingestão e destruição pelos fagócitos. As células 
T Help aumentam a capacidade microbicida dos fagócitos, que ingerem os 
microrganismos e os destroem. E há também a estratégia dos linfócitos T 
citotóxicos, no qual destroem as células infectadas por microrganismos 
que são inacessíveis aos anticorpos e à destruição fagocítica. 
A imunidade adaptativa confia na diversidade da imunidade, ou seja, tem 
vários segmentos gênicos e há uma enzima (RAG) que sorteia o segmento 
VDJ que liga os rearranjos gênicos a alguns segmentos gênicos para 
formar seus receptores gênicos, responsáveis pela aleatoriedade gênica. 
 
 
2 
 
TIPOS DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA 
Imunidade Humoral 
 Mediada por moléculas no sangue e anticorpos produzidos por 
linfócitos B. Os anticorpos reconhecem antígenos microbianos, 
neutralizam sua capacidade de infectar e promovem a sua eliminação 
por mecanismos efetores. 
 Principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares 
e suas toxinas 
 Foi originalmente definida como um tipo de imunidade passível de ser 
transferida a indivíduos não imunes, ou virgens, através de porções 
do sangue isentas de células contendo anticorpos, obtidas de 
indivíduos previamente imunizados 
 Os linfócitos B ativados proliferam e diferenciam-se em plasmócitos, 
células que secretam classes de anticorpos, com funções distintas. A 
resposta das células B a antígenos proteicos exige sinais ativadores 
das células T CD4. Os antígenos proteicos após induzirem uma 
produção inicial de IgM, causam a produção de diferentes anticorpos 
(IgG, IgA ou IgE). A produção desses anticorpos diferentes é 
denominada mudança de classe e exige a ação das células T help, 
estimulando a produção de anticorpos com afinidade aumentada pelo 
antígeno 
 Imunidade Celular 
 Mediada pelos linfócitos T 
 Promove a destruição dos microrganismos que residem nos 
macrófagos ou a destruição das células infectadas para eliminar os 
reservatórios de infecção. 
 Foi definida como a forma de imunidade que pode ser transferida a 
animais não imunes por meio de linfócitos T, mas não por meio do 
plasma ou do soro. 
 Os linfócitos T CD4 help ativados proliferam e diferenciam-se com 
células efetoras cujas funções são mediadas por citocinas secretadas. 
Uma das respostas mais iniciais das células T help CD4 é a secreção de 
IL-2, que é um fator de crescimento que atua sobre os linfócitos 
ativados, além de estimular sua expansão clonal. 
 As células T efetoras da linhagem de células help CD4 secretam 
citocinas que estimulam a produção de imunoglobulina E (IgE), além 
de ativar eosinófilos, que são capazes de matar parasitas grandes 
demais para serem fagocitados. 
 Os linfócitos T CD8 ativados proliferam e diferenciam-se em CTL que 
destroem as células infectadas no citoplasma. Ao destruir as células 
infectadas, os CTL eliminam os reservatórios da infecção. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA: 
 Especificidade e diversidade: As respostas imunológicas são 
específicas para diferentes antígenos. As partes desses antígenos que 
são reconhecidas especificamente pelos linfócitos são denominadas 
determinantes antigênicos (ou epítopo). Essa especificidade ocorre 
porque os linfócitos expressam receptores de membrana que são 
capazes de distinguir diferenças sutis na estrutura de diferentes 
epítopo. O número total de especificidades antigênicas dos linfócitos 
de um indivíduo chama-se repertório dos linfócitos. Essa capacidade 
do repertório linfocitário de reconhecer um número muito grande de 
antígenos chama-se diversidade, e resulta da variabilidade de 
estruturas dos sítios de ligação de antígenos presentes nos receptores 
dos linfócitos. 
3 
 
 Memória: A exposição do sistema imunológico a um antígeno 
estranho aumenta a sua capacidade de responder novamente àquele 
antígeno específico. Essas respostas imunológicas secundárias 
geralmente são mais rápidas, de maior intensidade e frequência do 
que a primeira resposta ao antígeno. A explicação para isso se deve 
ao fato de que a exposição a um antígeno gera células de memória de 
vida longa específicas para o antígeno. Por exemplo, os linfócitos B de 
memória produzem anticorpos que se ligam ao antígeno com maior 
afinidade do que os anticorpos produzidos na “resposta imune 
primárias”; e as células T de memória reagem muito mais 
rapidamente e com mais vigor à estimulação antigênica do que 
células T virgens. 
 Expansão clonal: Os linfócitos específicos para determinado antígeno 
sofrem considerável proliferação após a exposição a esse antígeno. 
Refere-se, portanto, a um aumento no número de células que 
expressam receptores idênticos para o mesmo antígeno, pertencendo 
então a um clone. Isso permite que a resposta imunológica possa dar 
conta do ritmo de divisão dos patógenos. 
 Especialização: Resposta distinta e especial a diferentes patógenos 
maximizam a eficiência dos mecanismos de defesa antimicrobianos. 
 Não reatividade ao próprio: Capacidade do sistema imunológico de 
reconhecer muitos antígenosestranhos (não próprios), de responder 
a eles e eliminá-los e, ao mesmo tempo, de não reagir de modo 
prejudicial às substâncias antigênicas próprias do indivíduo. A 
ausência da resposta imunológica é também denominada tolerância. 
A tolerância à antígenos próprios (auto tolerância) ocorre por 
mecanismos como a inativação dos linfócitos que expressam 
receptores específicos para alguns antígenos próprios, quer seja 
eliminando os linfócitos auto reativos ou suprimindo essas células 
através das ações de células reguladoras. 
OBS: Doenças autoimunes: A ocorrência de anormalidades na indução 
ou na manutenção da auto tolerância leva a resposta imunológica 
dirigidas contra antígenos próprios. 
A especificidade e memória permitem que o sistema imune 
desencadeie respostas acentuadas à exposição persistente ou 
recorrente ao mesmo antígeno e, assim, combater infecções 
prolongadas ou que ocorrem repetidamente. A diversidade é 
essencial para que o sistema imunológico possa defender o indivíduo 
contra os numerosos patógenos potenciais que existem no meio 
ambiente. A especialização permite que o hospedeiro desenvolva 
respostas “sob medida” para melhor combater os diferentes tipos de 
microrganismos. A auto tolerância é essencial para a prevenção de 
reações prejudiciais contra células e tecidos próprios, mantendo o 
amplo repertório de linfócitos específicos para antígenos estranhos. 
 
 
COMPONENTES CELULARES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 
ADAPTATIVO 
LINFÓCITOS: São células que reconhecem e respondem 
especificamente a antígenos estranhos e que atuam, portanto, como 
mediadores da imunidade humoral e celular. São células originárias 
de células tronco na medula óssea. 
 Linfócito B: São as únicas células capazes de produzir anticorpos. Elas 
reconhecem antígenos extracelulares e diferenciam-se em 
plasmócitos secretores de anticorpos, atuando, assim, como 
mediadores da imunidade humoral. 
 Linfócito T: São células da imunidade celular. Elas reconhecem os 
antígenos de microrganismos intracelulares e ajudam os fagócitos a 
destruí-los ou matam diretamente as células infectadas. As células T 
4 
 
não produzem anticorpos. Seus receptores de antígeno são moléculas 
de membrana (distintas dos anticorpos). Os linfócitos T possuem 
especificidade restrita para os antígenos; eles reconhecem peptídeos 
derivados de proteínas estranhas que estejam ligadas a MHCs, que 
são expressas na superfície de outras células. As células T reconhecem 
e respondem a antígenos associados à superfície celular, mas não à 
antígenos solúveis. Existem diferentes tipos de populações das células 
T: 
 Células T Help: Em resposta à estimulação antigênica, secretam 
citocinas que são responsáveis por respostas celulares da imunidade 
inata e adaptativa, atuando como “moléculas mensageiras”. Essas 
citocinas estimulam a proliferação e a diferenciação das próprias 
células T e ativam outras células, inclusive as células B, os macrófagos 
e outros leucócitos. Ex: Linfócitos T CD4 help. 
As células T Help, que geralmente são CD4, expressam moléculas de 
superfície, como ligante de CD40. 
 Linfócitos T citotóxicos (CTL): Destroem as células que exibem 
antígenos estranhos, como as células infectadas por vírus e outros 
microrganismos intracelulares. Ex: Linfócitos TCD8 citotóxicos. 
 
OS CTL 
 
 Linfócitos T regulatórios: Atuam na inibição de respostas 
imunológicas 
 Linfócitos TNK: Está envolvida na imunidade natural contra vírus e 
outros microrganismos intracelulares. São capazes de realizar sua 
função de morte sem a necessidade de expansão clonal e 
diferenciação. Usam receptores codificados pelo DNA para diferenciar 
células infectadas por patógenos de células saudáveis. São 
desativadas por MHCs de classe I. 
 Linfócito de Memória: 
OBS: Os linfócitos T e B virgens entram nos órgãos linfoides por uma 
artéria, e chegam ao estroma do órgão através da HEV. As citocinas 
que determinam em que local as células B e T residirão no órgão 
linfoide são do tipo Quimiocinas (citocinas quimioatrativas), as quais 
se ligam aos receptores de quimiocinas nos linfócitos. 
 
 Células Apresentadoras de Antígenos (APCs): Capturam antígenos e 
os apresentam aos linfócitos específicos. As células dendríticas tem 
maior grau de especialização, e são elas que capturam “mais 
agilmente” os antígenos microbianos provenientes do ambiente 
externo, transportando-os até os órgãos linfoides e apresentando-os 
aos linfócitos T virgens, que iniciam as respostas imunológicas. 
 
 Células efetoras: Ajudam na eliminação do antígeno. Elas medeiam o 
efeito final da resposta imunológica, que é livrar-se dos 
microrganismos. São exemplos os linfócitos T ativados, os fagócitos 
mononucleares e outros leucócitos. 
Os linfócitos e as APCs estão concentrados em órgãos linfoides, onde 
interagem entre si para iniciar as respostas imunológicas. Os linfócitos 
também estão presentes no sangue; do sangue podem recircular 
através dos tecidos linfoides e ser guiados até os locais de exposição 
antigênica nos tecidos periféricos para eliminar o antígeno específico. 
 
 CAPTURA E APRESENTAÇÃO DOS ANTÍGENOS 
 
 As células dendríticas localizadas nos epitélios e nos tecidos 
conjuntivos capturam os microrganismos, digerem suas proteínas em 
peptídeos e expressam, em sua superfície, os peptídeos ligados a 
5 
 
molécula de MHC, que é a molécula especializada em apresentação 
de antígeno aos linfócitos 
 
RECONHECIMENTO DOS ANTÍGENOS PELOS LINFÓCITOS 
 
 A ativação dos linfócitos virgens exige o reconhecimento de 
complexos peptídeo-MHC apresentados pelas células dendríticas. 
Esse complexo ativa as células T e assegura que esses linfócitos 
possam interagir apenas com outras moléculas. Para responder, as 
células T precisam reconhecer também coestimuladores, que são 
induzidos pelos microrganismos a serem expressas nas superfícies das 
APCs. O reconhecimento do antígeno fornece especificidade à 
resposta imunológica, e a necessidade de coestimulação assegura que 
as células T respondam a microrganismos e não a substâncias 
inofensivas. 
 
CAPÍTULO 2 (Células e Tecidos do Sistema Imune) 
Fagócitos: Células cuja função primária é identificar, ingerir e digerir 
microrganismos. As respostas funcionais dos fagócitos consistem em: 
recrutamento das células para os sítios de infecção, reconhecimento e 
ativação dos fagócitos pelos microrganismos, ingestão pelo processo de 
fagocitose e destruição dos microrganismos. Os fagócitos têm funções 
efetoras na imunidade inata. 
Neutrófilos (leucócitos polimorfonucleares) 
 Medeiam as fases iniciais das reações inflamatórias. 
 Possui citoplasma com dois tipos de grânulos, um é preenchido por 
enzimas, tais como lisozima, colagenase e elastase e outro, são 
lisossomos que contêm enzimas e outras substâncias microbianas, 
inclusive defensinas e catelicidinas. 
 São produzidos na medula óssea 
 Migram para os sítios de infecção em poucas horas 
 São atraídos por IL-8 e C5a (proteína do complemento). 
 Faz explosão respiratória (ROS) e mieloperoxidase 
OBS: Desvio à esquerda: Maior quantidade de bastonetes e/ou células 
mais jovens da série granulocítica posicionados à esquerda. 
Glicocorticóides podem causar desvios à esquerda. Além de infeções 
bacterianas (caracterizada pela grande quantidade de neutrófilos). 
 Monócitos (Fagócito Mononuclear) 
 Possui citoplasma granular contendo lisossomos, vacúolos fagocíticos 
e filamentos de citoesqueleto. 
 Consistem em pelo menos dois subtipos de populações: inflamatória, 
porque é rapidamente recrutada do sangue para os sítios de 
inflamação tecidual, fonte de macrófagos residentes do tecido e 
algumas células dendríticas. 
 Uma vez que entram nos tecidos, os monócitos amadurecem e 
tornam-se macrófagos. 
 Macrófagos e suas funções em ambas imunidades: 
 Ingestão do microrganismo causando sua morte. 
 Ingestão de células mortasdo hospedeiro como parte do processo de 
limpeza após resolução da lesão tecidual. 
 Macrófagos ativados secretam proteínas denominadas citocinas, que 
se ligam aos receptores presentes em outras células instruídas a 
responderem de maneira efetiva para defesa do hospedeiro, 
amplificando a resposta protetora contra microrganismos. 
6 
 
 Atuam como APCs que apresentam antígenos e ativam linfócitos T. 
 Promovem o reparo de tecidos lesionados pelo estímulo ao 
crescimento de novos vasos sanguíneos e pela síntese de matriz 
extracelular rica em colágeno. 
 
 Para os macrófagos serem ativados, precisam reconhecer diferentes 
moléculas microbianas, nas quais ligam-se aos receptores específicos 
localizados na superfície ou interior do macrófago. (Ex: Receptores 
semelhantes a Toll). Além da ativação pela ligação de receptores de 
membrana plasmática e opsoninas (substâncias que revestem células 
para a fagocitose) na superfície do organismo. (Ex: Receptores para 
componentes do sistema complemento e receptores para FC de 
anticorpos). Na imunidade adaptativa, os macrófagos são ativados 
por citocinas secretadas e proteínas de membrana de linfócitos T. 
 Mastócitos, Basófilos e Eosinófilos 
 Todos possuem grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários 
mediadores inflamatórios e antimicrobiano. 
 São envolvidos na resposta imune contra helmintos e nas que causam 
doenças alérgicas. 
 Mastócitos/Basófilos 
 Possui grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários mediadores 
inflamatórios e antimicrobiano. 
 Os conteúdos liberados dos grânulos incluem citocinas e histaminas. 
 Expressam receptores de membrana para a porção FC de anticorpos 
IgE e IgG, e outros receptores que reconhecem proteínas do 
complemento 
 São importantes na defesa contra helmintos. 
Eosinófilos 
 Expressam grânulos citoplasmáticos contendo enzimas danosas às 
paredes celulares de parasitas, porém, pode lesionar tecidos do 
hospedeiro. 
 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS 
Células Dendríticas (imunidade adaptativa) 
 São as APCs mais importantes para ativação de células T virgens 
 Possuem longas projeções membranosas e capacidade fagocítica 
 São amplamente distribuídas nos tecidos linfoides, no epitélio das 
mucosas e no parênquima dos órgãos 
 Em resposta à ativação induzida por microrganismos, elas tornam-se 
móveis e migram para os órgãos linfoides e apresentam antígenos 
microbianos aos linfócitos T. 
Macrófagos 
 São mediadas por células T help CD4 
 Apresentam antígenos para os linfócitos T help nos sítios de 
infecção 
 Linfócitos B 
 Apresentam antígenos para as células T help nos órgãos linfáticos 
e no baço. 
 OBS: Células Dendríticas Foliculares 
 São células com projeções membranosas em áreas enriquecidas 
com células B ativadas, chamadas centro germinativos 
7 
 
 Não são derivadas da medula óssea e não apresentam antígenos 
aos linfócitos T como as células dendríticas comuns 
 Capturam antígenos complexados com anticorpos ou produtos 
do complemento e apresentam esses antígenos em suas 
superfícies para reconhecimento pelos linfócitos B. 
Células Proteínas de Superfícies Expressa 
Células T help 
 
CD4 
 
Células T Citotóxicas 
 
CD8 
 
Células B de memória 
 
CD27 
 
Células T virgens 
 
CD45 
 
 
OBS: Moléculas de superfície celular bem-definidas estruturalmente 
utiliza-se uma designação CD numérica. Para ver mais marcadores ver 
apêndice III. 
Baço 
 Principais funções: retirar da circulação células sanguíneas lesionadas, 
além de iniciar as respostas imunológicas adaptativas aos antígenos 
capturados do sangue. 
 O parênquima esplênico é dividido em polpa vermelha (circundados 
por macrófagos e preenchidos por eritrócitos) e polpa branca (rica em 
linfócitos). 
 A função da polpa branca é promover as respostas imunes 
adaptativas contra antígenos provenientes do sangue. 
Mecanismos Microbicidas de Fagocitose (No Vacúolo) 
1. Enzimas do lisossomo 
2. Espécies Reativas de Oxigênio 
3. INOS (síntese do óxido nítrico reduzido) converte Arg a Cit gerando NO 
4. Mieloperoxidase (MPO) usa Cl-, H+, gerando oxiácidos halogenados 
5. Superóxido desmutase 
6. Geração de Peroxinitritos 
 
CAPÍTULO 5 (Anticorpos e Antígenos) 
Anticorpos e Antígenos 
 Antígeno: Uma molécula que se liga a um anticorpo ou a um TCR. Os 
antígenos que se ligam aos anticorpos incluem todas as classes de 
moléculas. A maioria dos TCRs liga-se somente a fragmentos de 
peptídeos de proteínas complexados com moléculas de MHC; ambos 
ligantes de peptídeo e proteína nativa dos quais são derivados são 
chamados de antígenos de célula T. 
 Anticorpos: São proteínas circulantes produzidas nos vertebrados em 
resposta à exposição a estruturas estranhas conhecidas como 
antígenos. 
 Anticorpos monoclonais: Anticorpo que é específico para um 
antígeno e é produzido por um hibridoma de célula B (uma linhagem 
celular derivada da fusão de uma célula B única normal e uma 
linhagem tumoral de célula B imortal). Os anticorpos monoclonais são 
amplamente usados em pesquisa, diagnóstico clínico e terapia. 
8 
 
 Anticorpos policlonais: são anticorpos produzidos por muitos clones 
de linfócitos B que podem, cada um, se ligar a diferentes porções 
(epítopos) de um antígeno. 
 Imunidade Humoral: tipo de resposta imune adaptativa mediada por 
anticorpos produzidos pelos linfócitos B. É o principal mecanismo de 
defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas. 
Anticorpos, MHCs e receptores de antígeno de célula T são as três classes 
de moléculas usadas pelo Sistema Imune Adaptativo para se ligar aos 
antígenos. Desses três os anticorpos se ligam a antígenos com maior 
força. A ligação Anticorpo-Antígeno é não covalente e reversível, se dá 
através das forças intermoleculares conhecidas como ligações de 
hidrogênio, ligações de Van Der Waals e também através de ligações 
iônicas. 
Os anticorpos são sintetizados somente pelas células da linhagem de 
linfócito B e existem em duas formas: anticorpos ligados à membrana na 
superfície dos linfócitos B funcionam como receptores de antígenos e 
anticorpos secretados neutralizam as toxinas, previnem a entrada e 
espalhamento dos patógenos e eliminam os microrganismos. O 
reconhecimento do antígeno pelos anticorpos ligados à membrana nas 
células B imaturas ativa esses linfócitos a iniciarem uma resposta imune 
humoral. As células B ativadas se diferenciam em plasmócitos que 
secretam anticorpos da mesma especificidade do receptor do antígeno. 
As formas secretadas do anticorpo estão presentes no plasma sanguíneo, 
nas secreções mucosas e no fluido intersticial dos tecidos. Na fase efetora 
da imunidade humoral, esses anticorpos secretados se ligam aos 
antígenos e disparam vários mecanismos efetores que eliminam os 
antígenos. 
A eliminação do antígeno frequentemente necessita da interação do 
anticorpo com outros componentes do sistema imune, incluindo 
moléculas tais como proteínas do complemento e moléculas que incluem 
fagócitos e eosinófilos. 
As funções efetoras mediadas por anticorpo incluem: 
 Neutralização dos microrganismos ou produtos microbianos tóxicos; 
 Ativação do sistema complemento; 
 Opsonização dos patógenos para fagocitose aumentada; 
 Citotoxidade mediada por célula e dependente de anticorpo (pela 
qual os anticorpos têm como alvo células infectadas para a lise pelas 
células do sistema imune inato). 
 Ativação de mastócito mediada por anticorpo para expelir vermes 
parasitas. 
Características gerais da Estrutura do Anticorpo 
Outro nome comum para anticorpo é imunoglobulina (é a segunda 
imunoglobulina mais abundante no soro). Todas as moléculas de 
anticorpo compartilham as mesmas características estruturais básicas, 
mas apresentam marcante variabilidade nas regiões onde os antígenos se 
ligam. Essa variabilidade das regiões de ligação do antígeno é responsável 
pela capacidadede diferentes anticorpos se ligarem a um grande número 
de antígenos estruturalmente diversos. Cada clone de célula B produz 
moléculas de anticorpo com os mesmos locais de ligação do antígeno e 
diferentes nestes locais dos anticorpos produzidos por outros clones. 
Uma molécula de anticorpo tem uma estrutura simétrica do núcleo 
composta de duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas 
idênticas. Ambas as cadeias leve e pesada contêm uma série de unidades 
homólogas repetidas, cada uma com cerca de 110 resíduos de 
9 
 
aminoácidos de comprimento, que se dobram independentemente de um 
motivo globular que é chamado de domínio Ig. Um domínio Ig contém 
duas camadas de folhas β-pregueada, cada camada composta de três a 
cinco fitas de cadeia polipeptídica antiparalela. As duas camadas são 
mantidas unidas por pontes de dissulfeto. 
Ambas as cadeias leve e pesada consistem em regiões variáveis de 
aminoterminal (V) que participam no reconhecimento do antígeno e 
regiões carboxiterminais constantes (C); as regiões C das cadeias pesadas 
medeiam as funções efetoras. As regiões variáveis são assim chamadas 
por causa das suas sequencias de aminoácidos variando entre os 
anticorpos produzidos pelos diferentes clones B (Regiões que mudam de 
linfócito B para linfócito B). A região V de uma cadeia pesada (VH) e a 
região contígua de uma cadeia leve (VL) formam um local de ligação do 
antígeno. Pelo fato de a unidade estrutural do núcleo de cada molécula 
de anticorpo conter duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, cada 
molécula de anticorpo tem pelo menos dois locais de ligação do antígeno. 
As regiões C da cadeia pesada interagem com outras moléculas efetoras e 
células do sistema imune e, assim, medeiam a maioria das funções 
biológicas dos anticorpos. Além disso, as cadeias pesadas existem em 
duas formas que diferem nas terminações carboxiterminais: uma forma 
das cadeias pesadas ancora os anticorpos ligados à membrana nas 
membranas plasmáticas dos linfócitos B, e a outra é encontrada somente 
nos anticorpos secretados. As regiões C das cadeias leves não participam 
nas funções efetoras e não estão diretamente ligadas às membranas das 
células (Os isotipos da região constante da cadeia leve são: K e λ. 
As cadeias pesadas e leves estão covalentemente ligadas por pontes 
dissulfeto formadas entre os resíduos de cisteína no carboxiterminal da 
cadeia leve e no domínio CH1 da cadeia pesada. As interações não 
covalentes entre os domínios CL e CH1 também podem contribuir para a 
associação das cadeias pesadas e leves. As duas cadeias pesadas de cada 
molécula de anticorpo estão covalentemente ligadas por pontes 
dissulfeto. 
 
Fragmentos proteolíticos de uma molécula de IgG: 
 Fab (fragmento, ligação do antígeno): Dois fragmentos idênticos que 
consistem em cadeia leve completa (VL CL) associada a um fragmento 
VH CH1 da cadeia pesada. Esses fragmentos retém a habilidade de se 
ligar ao antígeno, porque cada um possui domínios VL e CL pareados. 
São usados como antagonistas pois além de não ativar o receptor, 
eles bloqueiam o sítio de ligação com o receptor. 
 Fc (fragmento, cristalizável): se liga a células que apresentem 
receptores Fc, como por exemplo os macrófagos. Também se ligam a 
bactérias opsonizadas. Além disso podem ativar complemento. 
 F|(ab’)2: apresentam dobradiça e as pontes de dissulfeto intercadeias 
intactas e dois locais de ligação do antígeno idêntico. Podem ser 
usados para ativar célula T (agonista) mas não podem ativar proteínas 
do complemento. 
 
Características Estruturais das Regiões Variáveis do Anticorpo 
 
A maioria das diferenças de sequência e variabilidade entre os 
diferentes anticorpos está confinada a três pequenos trechos na 
região V da cadeia pesada e a três trechos na região V da cadeia leve. 
Estes segmentos de maior diversidade são conhecidos como regiões 
hipervariáveis. Na molécula de anticorpo, as três regiões 
hipervariáveis do domínio VL e as três regiões hipervariáveis do 
10 
 
domínio VH são mantidas juntas para criar uma superfície de ligação 
ao antígeno. Pelo fato de essas sequencias formarem uma superfície 
que é complementar à forma tridimensional do antígeno ligado, as 
regiões hipervariáveis também são chamadas de regiões de 
determinação de complementariedade (CDRs). Procedentes de cada 
região aminoterminal VL ou VH, essas regiões são chamadas de CDR1, 
CDR2 e CDR3. As CDR3 de ambos segmentos VH e VL são as mais 
variáveis das CDRs. A habilidade de uma região V em se dobrar em um 
domínio Ig é primordialmente determinada pelas sequências 
conservadas de regiões adjacentes aos CDRs. 
A ligação do antígeno pelas moléculas de anticorpo é primariamente 
uma função das regiões hipervariáveis de VH e VL. O contato mais 
extenso com o antígeno ocorre com a região CDR3. Entretanto, a 
ligação do antígeno não é primariamente uma função dos CDRs e os 
resíduos do arcabouço também podem fazer contato com o antígeno. 
As regiões de arcabouço da porção variável da cadeia pesada são 
chamadas de (FR). 
 
Características Estruturais das Regiões Constantes do Anticorpo 
 
As moléculas de anticorpo podem ser divididas em classes e 
subclasses distintas com base nas diferenças na estrutura das regiões 
C da cadeia pesada. As classes de moléculas de anticorpo também são 
chamadas de isotipos e são nomeados como IgA (subtipos: IgA1, 2 (α1 
ou α2)), IgD, IgE, IgG (IgG1-4 (γ1, γ2, γ3 ou γ4) e IgM. As regiões C da 
cadeia pesada de todas as moléculas de anticorpo de um isotipo ou 
subtipo tem essencialmente a mesma sequência de aminoácidos. Esta 
sequência é diferente nos anticorpos de outros isotipos ou subtipos. 
Diferentes isotipos e subtipos de anticorpos realizam distintas 
funções efetoras. A razão para isso é que a maioria das funções 
efetoras dos anticorpos é mediada pela ligação das regiões C da 
cadeia pesada aos receptores Fc (FCRs) nas diferentes células, tais 
como fagócitos, células NK e mastócitos r proteínas plasmáticas, 
como proteínas do complemento. Os isotipos e subtipos de anticorpo 
diferem em suas regiões C e, assim, onde eles se ligam e quais 
funções efetoras realizarão. 
As moléculas de anticorpo são flexíveis (ou maleáveis), permitindo 
que elas se liguem a diferentes antígenos. Essa flexibilidade é 
conferida, em grande parte, por uma região de dobradiça localizada 
entre CH1 e CH2 de certos isotipos que faz com que se acomode bem 
as ligações com o antígeno. Além disso, alguma flexibilidade das 
moléculas de anticorpo é decorrente da habilidade de cada domínio 
VH em sofrer rotação com respeito ao domínio CH1 adjacente. As Igs 
se associam com o antígeno formando diferentes ângulos isso se dá 
porque a molécula de anticorpo tem rotação no seu próprio eixo. 
Anticorpos secretados e associados à membrana diferem na 
sequência de aminoácidos da porção carboxiterminal da região da 
cadeia pesada. Na forma secretada, encontrada no sangue e em 
outros fluidos extracelulares, a porção carboxiterminal é hidrofílica. A 
forma ligada na membrana do anticorpo contém um pedaço 
carboxiterminal que inclui dois segmentos: uma região 
transmembrana hidrofóbica α-helicoidal, seguida por uma porção 
carregada positivamente na região intracelular justamembranar. Nas 
moléculas IgM e IgD da membrana, a porção citoplasmática da cadeia 
pesada é curta, somente três resíduos de aminoácidos de 
comprimento: nas moléculas de IgG e IgE da membrana, ela é um 
pouco mais longa, até 30 resíduos de aminoácidos de comprimento. 
As formas multiméricas dos anticorpos se ligam aos antígenos mais 
avidamente do que as formas monoméricas o fazem, mesmo se 
11 
 
ambos os tipos de anticorpos contiverem regiões Fab que se ligam 
individual e igualmente bem ao antígeno. 
14 
Os anticorpos anti-TCR são agonistas bivalentes do receptor TCR e 
pode ativá-lo pois simula o antígeno na ligação com o TCR. 
 
Doença do soro: Os anticorposde distintas espécies diferem um dos 
outros nas regiões C em partes da região V. Com isso, quando 
moléculas de Ig de uma espécie são introduzidas em outra, o 
recebedor as enxerga como estranhas, monta uma resposta imune e 
produz os anticorpos contra as regiões C da Ig introduzida. Isso limita 
grandemente a habilidade em tratar indivíduos com anticorpos 
produzidos em outras espécies. 
 
Alótipos: Quando uma variante polimórfica encontrada em alguns 
indivíduos de uma espécie pode ser reconhecida por um anticorpo, 
que é determinado de anticorpo antialotípico. 
 
As diferenças entre as regiões V do anticorpo estão concentradas nos 
CDRs e constituem os idiótipos dos anticorpos. 
 
Ligação dos anticorpos a antígenos 
 
Embora todos os antígenos sejam reconhecidos por linfócitos 
específicos ou por anticorpos, somente alguns deles são capazes de 
ativar os linfócitos. Moléculas que estimulam as respostas imunes são 
chamadas de imunógenos. Macromoléculas são efetivas para 
estimular os linfócitos B a iniciarem as respostas imunes humorais, 
porque a ativação da célula B necessita que múltiplos receptores de 
antígenos sejam mantidos juntos (ligação cruzada). Qualquer 
anticorpo se liga a somente uma porção do antígeno que é chamada 
de determinante ou epítopo. 
Antígenos polivalentes são importantes pelo ponto de vista da 
ativação da célula B, uma vez que muitas funções efetoras dos 
anticorpos são disparados otimamente quando duas ou mais 
moléculas de anticorpos são mantidas próximas juntas pela ligação a 
um antígeno polivalente (imunocomplexos). 
 
Reação cruzada: Alguns anticorpos produzidos contra um antígeno 
podem se ligar a um antígeno diferente, mas estruturalmente 
relacionado. Os anticorpos que são produzidos em resposta a um 
antígeno microbiano algumas vezes têm reação cruzada com os 
próprios antígenos, o que pode ser a base de certas doenças 
imunológicas.

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