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PEA angélica portfólio final

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA IV
PROFESSORA: JUSSARA M. STUMPF
ACADÊMICA: ANGÉLICA CANTELLE
PORTFÓLIO
Caxias do Sul,
2016
ANGÉLICA CANTELLE
Portfólio do Estágio Supervisionado em Educação Física IV
Portfólio apresentado à Universidade de Caxias do Sul – UCS, como parte das exigências da disciplina de Estágio em Educação Física IV, do curso de Licenciatura em Educação Física.
SUMÁRIO
1 ANÁLISE DA REALIDADE	4
1.1	ESCOLA	4
1.1.1	Dados de Identificação da Escola	4
1.1.2	Contexto de Inserção da Escola	5
1.1.3	Caracterização da Escola	5
1.1.4 Projeto Político Pedagógico	8
1.2	SUJEITOS	10
1.2.1	Características da turma 2° ano A	10
1.3	OBJETO DO CONHECIMENTO	11
1.3.1	Educação Física na escola	11
1.3.2	Educação Física na turma 2° ano A	11
1.3.3	Plano de Estudos	12
1.3.4	Plano de Trabalho	15
1.3.5	Entrevista	17
1.3.6	Observações e Co-atuações	18
1.3.7	Análise da realidade	20
2	UNIDADE DIDÁTICA	23
2.1 Tema: Jogos e brincadeiras: desenvolvendo habilidades através do lúdico	23
2.2 Objetivos Específicos:	26
2.3 Conteúdos:	27
2.4 Metodologia:	27
2.5 Tempo:	30
2.6 Recursos:	31
2.6.1 Físicos:	31
2.6.2 Materiais:	31
2.7 Avaliação:	32
3 PLANOS DE AULA	34
3	RESULTADOS DA AVALIAÇÃO	97
5 FOTOS	101
6 SÍNTESE REFLEXIVA	106
ANEXOS	113
PORTFÓLIO
	
	Será composto pelo projeto de ensino-aprendizagem, contendo a Análise da realidade (escola, sujeitos, objeto de conhecimento), pela Unidade didática e pelos planos de aula e suas respectivas observações e reflexos sobre a prática docente.
PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
	Nesta parte será apresentado o projeto de ensino-aprendizagem em suas três dimensões: Análise da Realidade (escola, sujeitos, objeto de conhecimento) e Unidade Didática.
1 ANÁLISE DA REALIDADE
Esta etapa será realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos, no período do dia 14/03/2016 a 25/03/2016, quem tem por principal objetivo a coleta e analisa das informações da escola; seu contexto; caracterização dos alunos em geral e os da turma na qual irei atuar e como se desenvolvem as aulas de Educação Física nesta turma, a fim de identificar as necessidades que serão o ponto de partida para a preparação das demais etapas do projeto: Projeção de Finalidades e Formas de Mediação.
1.1 ESCOLA
1.1.1 Dados de Identificação da Escola
Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos
Localização: Rua Allan Kardec, 50
Bairro: Presidente Vargas
Fone/Fax: 3901.2305
Número do Decreto: 4219
Município: Caxias do Sul
Estado: Rio Grande do Sul
Órgão Mantedor: Secretaria Municipal da Educação
Diretora: Francine Pistorelo
Turnos e horários de funcionamento
Manhã: 7h30min às 11h50mim
Tarde: 13h20mim às 17h20min
Total de turmas e média de alunos nos diferentes cursos oferecidos pela escola:
A escola atende turmas de educação infantil e ensino fundamental.
375 alunos no total - 201 no turno da manhã - 174 no turno da tarde
1.1.2 Contexto de Inserção da Escola
A escola é de fácil acesso, localizada próxima a uma instituição de ensino (UCS). Atende turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, totalizando 375 alunos, sendo 201 no turno da manhã e 174 no turno da tarde. 
Os alunos, na sua maioria, moram no Bairro Presidente Vargas em casa própria, mas também há um número significativo de alunos que se deslocam do Bairro Diamantino e De Zorzi. Alguns alunos moram no Bairro Sagrada Família e poucos no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, Interlagos, Cruzeiro, De Lazzer, Treviso, Jardim Esmeralda, Parque Oásis, Universitário, São Cristovão e Bairro Paiquerê.
Os bairros próximos da escola, nos quais moram os alunos, em relação à estrutura física apresentam água tratada, esgoto pluvial, asfalto, luz elétrica, telefonia. Os alunos vivem em residências que possuem o básico: luz, água, saneamento e também contam com recursos como: televisão, aparelho de DVD, aparelho de som, rádio, alguns tem jornal em casa, livros e telefone celular, poucos com telefone fixo. Ainda são poucos os alunos que tem internet em casa e colocam como uma necessidade. Os pais e alunos colocam que é necessária a realização de melhorias no bairro, como: área de lazer, farmácia, limpeza das ruas, quebra-molas, separação do lixo, mais segurança, posto policial, parque, quadra de futebol, escola de ensino médio, parada de ônibus, mais união e menos fofocas. 
A maior parte dos alunos vem a pé para a escola, mas há uma parcela que vêm de ônibus e poucos vêm de carro com o pai ou mãe. Os alunos, em sua maioria, mantém a frequência às aulas, participam das programações e festividades da escola, reconhecendo a importância da escola e sua função social.
1.1.3 Caracterização da Escola
Histórico
A Escola Municipal Jardelino Ramos foi criada devido a uma mobilização dos moradores do bairro, na época chamado Vila Ramos. O principal motivo que levou os moradores do bairro a se mobilizarem e reivindicarem a construção da Escola foi o perigo que as crianças enfrentavam ao atravessarem o mato que ficava entre o Bairro Presidente Vargas e a escola mais próxima que era a Escola Municipal Dom Pedro II.
- Nos primeiros meses do ano de 1976, a Escola funcionou na garagem da casa nº 201, situada na Rua René Descarte.
- Em 1977, foi assinado o Decreto de Criação da Escola Municipal Jardelino Ramos na Vila Ramos e deste ano até 1989 funcionou como Escola Unidocente.
- Em maio de 1980 foi solicitada à Prefeitura uma reforma geral na escola, pois ela encontrava-se em péssimas condições. No mesmo ano foi criado o primeiro CPM da escola.
- Em 1982, foi criada a primeira turma do Jardim da Infância.
- Em 1989 representantes do CPM da escola, juntamente com alguns moradores do bairro, oficializaram junto ao Secretário de Educação Sr. Odir Ferronato, a solicitação para a construção de uma escola que atendesse todas as crianças do bairro.
- Em janeiro de 1990 iniciaram as obras de construção do prédio da Escola, de modo a atender toda a demanda. No mesmo ano, em março, iniciou o ano letivo, atendendo alunos do Pré à 4ª série.
- Em 1991, foi implantada a 5ª série.
- Em 1992 a 6ª série e a primeira turma de Classe Especial.
- Em 1993, a escola foi ampliada sendo construídas mais salas de aula, banheiros e área coberta.
- Em 1999 a escola passa a se chamar Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos.
a) Aspectos Físicos e Organizacionais
A escola é de porte médio, contendo uma estrutura física, consideravelmente boa, dispondo de: 
8 salas de aula;
Sala de professores;
Biblioteca;
Laboratório de informática;
Refeitório e cozinha;
Sala da direção;
Secretaria;
Sala da Coordenação Pedagógica;
Sala da Progressão;
Sala de Recursos;
Sala de Artes;
Ginásio;
Quadra aberta;
Sala de Materiais de Educação Física;
Sala com ampliador de som;
b) Aspectos Físicos e Organizacionais da Educação Física
O espaço físico disponível para as aulas de Educação Física é muito bom e bastante amplo. A escola tem um ginásio e também uma quadra aberta. O espaço todo, tanto o aberto como o coberto, esta propício a prática, apresentando boas condições de uso. As aulas normalmente ocorrerão no ginásio, que dispõe de sala de materiais e de banheiros femininos e masculinos. A escola disponibiliza de vários materiais, tais como:
Bambolês;
Cones;
Quadrado de cores;
Jogos diversos;
Pernas de pau;
Cabos de vassoura;
Bola de tênis;
Bola de meia;
Bola de basquete;
Bola de handebol;
Bola de vôlei;
Bola de futsal;
Cordas;
Coletes coloridos;
Colchonetes;
1.1.4 Projeto Político Pedagógico
Objetivo da Escola	
	Proporcionar ao estudante situações de aprendizagem que levem a construção do conhecimento, desenvolvimento de suas capacidades, habilidades e o equilíbrio entre a formação humana, espiritual e cultural, a fim de tornar-se cidadão apto, que saiba pensar de forma autônoma e agir coletivamente para o bem comum.	
Filosofia da Escola
	
	A comunidade escolar acredita na construção de um ser humano atuante, que se reconheça como um ser sócio-histórico-culturallivre, consciente de si, do outro e do mundo; com condições de posicionar-se criticamente em relação a realidade, transformando-a, numa perspectiva democrática e participativa. Um cidadão que colabore com seus conhecimentos e que aceite e respeite os sentimentos dos outros, que faz sua trajetória no tempo, participando ativamente dos acontecimentos políticos, sociais e culturais da sociedade que faz parte.
Metodologia
A escola sendo um espaço de socialização e construção coletiva do conhecimento, os professores adotarão a metodologia dialética, que baseia-se numa concepção de homem como ser ativo e sujeito de suas relações, o conhecimento é construído pelo sujeito em sua relação com os outros e com o mundo, na qual professores e alunos trabalham, refletem e reelaboram os conteúdos, tornando a aprendizagem real e significativa.
A fase da Construção do Conhecimento possibilita a ação do sujeito sobre o objeto, em um segundo nível de interação. O sujeito constrói, pela sua ação, o conhecimento por meio da elaboração de relações cada vez mais totalizantes. O professor tem um papel fundamental nessa perspectiva metodológica, já que tem o papel de mediador do processo de ensino e aprendizagem, devendo ser um constante pesquisador e estudioso, sempre em busca de conhecimentos para 34 seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Esta postura metodológica articula estratégias como: problematização, exposição dialogada, trabalho em grupo, pesquisa, seminário, experimentação, debate, jogo educativo, dramatização, produção coletiva, estudo do meio e outras.
Avaliação
	A escola assume a avaliação como um ato que pressupõe ação-reflexão-ação. A avaliação ocorre com a finalidade de verificação quanto aos objetivos traçados anteriormente e em todos os segmentos. A avaliação acontece, durante o processo ensino-aprendizagem, possibilitando a verificação dos avanços, dificuldades, aspectos a melhorar e replanejamento.
	Os critérios de avaliação são estabelecidos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. O aspecto avaliativo baseia-se nos planos de estudos estabelecidos pela escola, considerando: os objetivos específicos de cada área de conhecimento, os conhecimentos/conteúdos, as habilidades psicomotoras, comunicadoras e sócio afetivas, assim como as noções que levam a construção de conceitos e hábitos de cortesia, higiene e organização.
	
Instrumentos de Avaliação
	Os instrumentos e procedimentos são considerados de acordo com a faixa etária e características do desenvolvimento do aluno, podendo utilizar: a observação, o registro descritivo e reflexivo, trabalhos individuais e coletivos, portfólios, exercícios, provas e questionários.
Gestão Escolar
	Gestão Escolar envolve um processo, por meio do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola.	A gestão escolar constitui-se como o ato de gerir a dinâmica da escola, objetivando a organização, a mobilização e a articulação das condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino, promovendo a efetivação da proposta pedagógica, de forma a gerar a promoção da aprendizagem dos alunos.
Os princípios que norteiam a Gestão Escolar são participação, transparência e descentralização.
1.2 SUJEITOS
1.2.1 Características da turma 2° ano A
A o 2° ano A é uma turma consideravelmente grande, tem 28 alunos no total, sendo 18 meninas e 10 meninos. Alguns alunos são bastante agitados, fazendo com que a aula se torne difícil de ser ministrada pela professora. A turma no geral demonstra muito interesse pelas práticas propostas e planejadas pela docente, participando sempre com muito entusiasmo. 
LISTA DE CHAMADA
	Nº
	NOME
	IDADE
	01
	AMANDA DE LIMA PEREIRA
	7
	02
	ANNA SARAH RODRIGUES HAETINGER 
	7
	03
	ASHLEY GABRIELLE ROSA DE ARAUJO
	7
	04
	BRAYAN MELO RODRIGUES
	7
	05
	CHOW ROSSI
	7
	06
	CRISTIAN RANGEL VIERA
	7
	07
	DANIELE DE LIMA PICOLOTTO
	7
	08
	DIOGO ALAIDES ALVES ANTUNES
	7
	09
	DOMINIC QUENTINELIS ROSA ARANDA
	7
	10
	ELISA SILVA PEROZZO
	7
	11
	ESTELLE VALERUS
	7
	12
	EVELYN VIEIRA DA SILVA
	7
	13
	GABRIELI DE OLIVEIRA DIAS
	8
	14
	GUILHERME VITOR CAMARGO DOS SANTOS
	7
	15
	JOÃO VITOR DALFERTH DE LIMA
	7
	16
	KAMILLY EUGENIO DOS SANTOS
	6
	17
	KAUANY PRUX DE OLIVEIRA
	6
	18
	KELVIN YURI DA SILVA
	7
	19
	LIA ISADORA RODRIGUES DE ALMEIDA
	7
	20
	MAIARA DE OLIVEIRA
	7
	21
	MATHEUS DA SILVA PEDROZO
	7
	22
	NATHALIA COELHO DE FREITAS
	7
	23
	NICOLE GOMES ALVES
	7
	24
	SAMUEL BECHER SANTOS
	7
	25
	THEODORO PROCHNOV KEMPF
	7
	26
	VITORIA PEREIRA FIRMINO
	8
	27
	VITORIA PRZYBULINSKI DE SIQUEIRA
	7
	28
	YASMIN GABRIELE NUNES BORGES
	7
1.3 OBJETO DO CONHECIMENTO
1.3.1 Educação Física na escola
A escola tem um espaço físico amplo para as aulas de Educação Física, possuindo um ginásio coberto e uma quadra a céu aberto, ambos em boas condições de uso. No ginásio há uma sala de materiais para a pratica, contendo uma variedade e diversidade de recursos, como: cones, bolas, cordas, colchonetes, jogos, bastões, coletes, bambolês, etc. 
A turmas possuem três períodos semanais de aula de Educação Física. A escola utiliza os planos de ensino determinados pela SMED, onde contém os conteúdos que devem ser desenvolvidos em cada turma, de acordo com o ano que se encontram e respeitando o desenvolvimento dos alunos. 
1.3.2 Educação Física na turma 2° ano A
Para coletar as informações a respeito de como se desenvolvem as aulas de Educação Física da turma, realizei duas observações com pautas de observação previamente elaboradas, e duas co-atuações, onde auxiliei a professora durante a sua aula, uma entrevista, e a análise documental do plano de estudos, plano de trabalho e do projeto político pedagógico. A turma do 2º ano A tem aulas de Educação Física nas quartas, quintas e sextas, um período cada dia. 
1.3.3 Plano de Estudos 
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JARDELINO RAMOS
Ensino Fundamental 2º Ano
Componente Curricular: Educação Física
Vigência: a partir de 2009/2010
Objetivo Geral da Educação Física
	
Oportunizar a prática de atividades de movimento e a ampliação das habilidades fisicomotoras e perceptocognitivas básicas para o desenvolvimento da consciência corporal e espaço temporal, a fim de que o aluno perceba-se e interaja como sujeito integrante e aprendente no contexto das relações escolares, adotando atitudes de respeito, cooperação e solidariedade.
	Critérios qualitativos de avaliação
	Habilidades a serem desenvolvidas
	
• Utiliza adequadamente e amplia as habilidades fisicomotoras básicas na prática de atividades de movimento. 
• Demonstra suas possibilidades e limitações corporais na prática de atividades de movimento.
 • Relaciona-se com o grupo adotando atitudes de respeito, de acordo com as regras de convivência no contexto escolar.
	
• Alongar os diferentes segmentos
Corporais em diferentes planos.
• Apanhar e rebater uma bola ou diferentes materiais.
• Combinar diferentes habilidades
fisicomotoras (locomoção, estabilização e manipulação).
• Conduzir e chutar a bola em alvos pré-determinados.
• Contrair e relaxar os diferentes segmentos corporais.
• Correr em diferentes velocidades.
• Correr e saltar de forma combinada.
• Correr quicando a bola desviando se de objetos.
• Criar movimentos com utilização e manipulação de materiais através de diferentes estímulos sonoros.
• Criar sons ritmados com ou sem
Materiais.
• Cumprir ordens verbais e não verbais, de acordo com o que for solicitado/demonstrado pelo professor.
• Deslocar-se se apoiando invertidamente em diferentes direções e velocidades.
• Deslocar-se conduzindo a bola com o pé em diferentes direções.
• Desviar-se de objetos e/ou pessoas utilizando ou não materiais.
• Discriminar visual e auditivamente diferentes estímulos, diferenciandoe agrupando por categorias (animais, meios de transporte, letras, números, formas geométricas, cores, sons do ambiente).
• Equilibrar-se com e sem deslocamento, nos diferentes segmentos corporais e equilibrando materiais.
• Executar movimentos ritmados com e sem melodia.
 
• Executar o rolo de frente e o rolo de costas de forma simples.
• Fixar atenção (concentrar-se) e observar o que for solicitado nas diferentes situações de aprendizagens.
• Girar o corpo para receber diferentes objetos.
• Imitar diferentes elementos (sons/gestos) de acordo com o que for solicitado.
• Lançar/arremessar em alvos definidos e em diferentes níveis, alcances e direções.
• Localizar-se no tempo e espaço
Delimitado.
• Manusear diferentes materiais
Memorizar e reproduzir coreografias.
• Passar e receber a bola ou outro objeto de diferentes formas e direções, com e sem deslocamento.
• Quicar a bola de forma contínua em diferentes direções.
• Reagir a diferentes estímulos visual e/ou auditivos de imediato.
• Reconhece e utiliza espaços físicos para a prática de diferentes atividades de movimento.
• Reconhecer, reproduzir e criar diferentes ritmos.
• Representar situações solicitadas.
• Rolar objetos de diferentes formas e em diferentes distâncias, esforços e direções.
• Saltar horizontalmente (ginástica e dança) • Saltar/pular alturas e distâncias de diferentes formas.
• Saltitar em deslocamento e com alternância rítmica.
• Trotar, galopar variando a corrida em diferentes direções.
1.3.4 Plano de Trabalho
 
Professora: Fabrina Fontoura 
Disciplina: Educação Física 
Ano/turma: 2º Ano Trimestre: 1º
	COMPETÊNCIAS
	ATITUDES
	VALORES
	· Resolver problemas de forma viável e eficaz
· Utilizar adequadamente diversas linguagens humanas, sejam verbais ou não verbais
· Atuar em grupo
· Respeitar as normas de convivência
	· Desenvolvimento de ações preventivas e pró-ativas de respeito ao meio ambiente
· Preservação e melhoria da qualidade de vida do planeta e de todos os seres que nele habitam 
· Busca de soluções frente a situações que se configurem problema para si, para o grupo e/ou para o ambiente
	· Amor
· Autonomia
· Cidadania
· Cooperação
· Ética
· Harmonia
· Honestidade
· Humildade
· Liderança
· Paz
· Persistência
· Respeito
· Responsabilidade
· Solidariedade
· Tolerância
	OBJETIVO GERAL
	CRITÉRIOS AVALIATIVOS
	HABILIDADES
	CONTEÚDOS
	Propiciar ao aluno a prática de atividades de movimento e a ampliação das habilidades fisicomotoras (manipulativas, locomotoras e estabilizadoras) e perceptocognitivas básicas, para o desenvolvimento da consciência corporal e espaçotemporal, por meio das variáveis psicomotoras (esquema corporal, equilíbrio, coordenação motora geral, lateralidade, ritmo, relaxamento, respiração, organização espacial e estruturação temporal), enfatizando as variáveis: ritmo, relaxamento e respiração, adotando atitudes de respeito, cooperação e solidariedade, na convivência em grupo.
	· Utiliza e amplia as habilidades fisicomotoras básicas na prática de atividades de movimento
· Demonstra suas possibilidades e limitações corporais na prática de atividades de movimento
Relaciona-se com o grupo adotando atitudes de respeito, de acordo com as regras de convivência no contexto escolar
	 Habilidades Fisicomotoras de Locomoção
· Rastejar em diferentes direções e superfícies
· Rolar em diferentes direções e posições (lateral, de frente e de costas)
· Quadrupedar em diferentes direções
· Correr quicando a bola desviando-se de objetos
· Correr e saltar de forma combinada
· Saltar horizontalmente (ginástica e dança)
· Saltar/pular alturas e distâncias de diferentes formas
· Deslocar-se, apoiando-se invertidamente em diferentes direções e velocidades
· Combinar diferentes habilidades fisicomotoras 
Habilidades Fisicomotoras de Manipulação
· Manusear diferentes materiais
· Rolar objetos de diferentes formas e em diferentes distâncias, esforços e direções
· Apanhar e rebater uma bola
· Lançar/arremessar em alvos definidos e em diferentes níveis, alcances e direções
· Chutar a bola em diferentes direções e distâncias
· Conduzir a bola com o pé em diferentes direções
· Conduzir e chutar a bola
· Passar e receber a bola ou outro objeto de diferentes formas e direções, com e sem deslocamento
· Quicar a bola em diferentes níveis e direções
· Combinar diferentes habilidades fisicomotoras 
Habilidades Fisicomotoras de Estabilização
· Alongar os diferentes segmentos corporais em diferentes planos
· Virar o corpo para receber diferentes objetos
· Equilibrar-se com e sem deslocamento, nos diferentes segmentos corporais e equilibrando materiais
· Executar o rolo de frente de forma simples
· Contrair e relaxar os diferentes segmentos corporais
· Combinar diferentes habilidades fisicomotoras
Habilidades Perceptocognitivas
· Fixar atenção (concentrar-se) e observar o que for solicitado nas diferentes situações de aprendizagens
· Cumprir ordens verbais e não verbais, de acordo com o que for solicitado/demonstrado pelo professor
· Discriminar visual e auditivamente diferentes estímulos, diferenciando e agrupando por categorias (animais, meios de transporte, letras, números, formas geométricas, cores, sons do ambiente)
· Reagir, de imediato, a diferentes estímulos, visual e/ou auditivo (freio inibitório)
· Localizar-se no tempo e espaço delimitado
· Localizar no tempo e espaço objetos e seres
· Representar situações solicitadas
· Imitar diferentes elementos de acordo com o que for solicitado
· Executar movimentos ritmados com e sem melodia
· Memorizar e reproduzir coreografias
· Criar movimentos com utilização e manipulação de materiais, por meio de diferentes estímulos sonoros
· Criar sons ritmados com ou sem materiais
Reconhecer, reproduzir e criar diferentes ritmos
	Jogos de baixa organização:
· Jogos de Corridas Variadas
· Jogos em Linha
· Jogos em Círculo
· Jogos de Interpretação
Atividades de postura e locomoção:
· Exercícios de criação de movimentos
· Exercícios de reprodução de movimentos
Atividades rítmicas:
· Exercícios ritmados
· Brinquedos cantados
Atividades de autocontrole:
· Exercícios sem materiais
· Exercícios com materiais
Jogos de tabuleiro e pedagógicos
1.3.5 Entrevista
1-Nome da entrevistada: Fabrina Farias da Foutoura
2-Qual a sua formação? Educação Física Plena-URGS, no ano 2007.
3-Sua área de atuação na escola Jardelino Ramos? Há quanto tempo você atua na escola? Trabalho com a disciplina de Ed. Física, há dois anos.
4-Porque da Educação Física na sua vida? Sempre me interessei por proporcionar e promover a saúde das pessoas. 
5-Você costuma fazer cursos de atualização? Acha importante o professor estar atualizado? Sim, acredito ser de extrema importância estar sempre em contato com as novidades da nossa área de atuação. 
6-Qual o perfil da turma? Turma bastante agitadas, mas a grande maioria gosta de praticar as atividades que são propostas.
7-Qual a metodologia utilizada na escola? Essa metodologia é eficaz para a turma? A metodologia utilizada é a dialética/construtivista. A metodologia funciona muito bem com minhas turmas até então. 
8-Existem problemas de relacionamento na turma? Algumas situações ocorrem, mas não são em todas as aulas.
9- Alguns alunos se negam a fazer a prática? Dificilmente, são bastante participativos e gostam bastante das aulas.
10- Vida dos alunos em sociedade e os aspectos culturais? Alguns com boas condições financeiras e contribuem com a escola, outros tem uma realidade mais difícil.
11-Quais os principais conteúdos para o 2° ano do ensino fundamental? Trabalhar com as habilidades motoras básicas: locomoção, estabilização e manipulação.
12-Como é feita a avaliação da turma? Que instrumentos são utilizados? Através da observação, utilizando pautas padronizadas.
13-Como é a relação professor-aluno? Quando necessário, chamo a atenção dos alunos, mas no geral temos uma relação bem boa. 
 
1.3.6 Observações e Co-atuações 
Observação do dia 16/03/2016
	Na primeira observação pudeperceber que a professora tem um pouco de dificuldade de utilizar o espaço disponível, a fim de tornar a prática mais efetiva. Neste dia ela realizou somente duas atividades na aula, uma variação de pega-pega e outra brincadeira com números. Os alunos participarão das duas atividades, porém acredito se tivessem ocorrido algumas variações de estímulos em ambas as brincadeiras ficaria mais interessante. 
	PAUTA DE OBSERVAÇÃO
	SIM
	NÃO
	ÁS VEZES
	Os três momentos da aula são bem estabelecidos.
	
	X
	
	Existe uma relação de respeito, afeto e interação entre os alunos e professor.
	X
	
	
	O professor fornece feedback para os alunos.
	X
	
	
	Interação aluno-aluno, grau de autonomia dos alunos. 
	X
	
	
	A ocupação do espaço físico otimiza a prática do movimento.
	
	
	X
	O professor demonstra interesse pela aprendizagem e valoriza o que os alunos fazem/falam.
	X
	
	
	Alunos encontram-se com vestimenta adequada a prática.
	
	
	X
	O professor utiliza estratégias para mobilização da turma.
	
	
	X
Observação do dia 18/03/2016
Na segunda aula observada pude perceber novamente a dificuldade de otimização do espaço, onde a professora posicionou os alunos em uma única fila para pular corda. A aula foi somente com corda e na mesma disposição, apenas mudavam os comandos, saltar 3 vezes e sair, saltar 10 vezes e sair sem bater na corda, e etc. Não costuma fazer uma introdução e nem fechamento da aula. 
	PAUTA DE OBSERVAÇÃO
	SIM
	NÃO
	ÁS VEZES
	Os três momentos da aula são bem estabelecidos.
	
	X
	
	Existe uma relação de respeito, afeto e interação entre os alunos e professor.
	X
	
	
	O professor fornece feedback para os alunos.
	X
	
	
	Interação aluno-aluno, grau de autonomia dos alunos.
	X
	
	
	A ocupação do espaço físico otimiza a prática do movimento.
	
	
	X
	O professor demonstra interesse pela aprendizagem e valoriza o que os alunos fazem/falam.
	X
	
	
	Alunos encontram-se com vestimenta adequada a prática.
	
	
	X
	O professor utiliza estratégias para mobilização da turma.
	
	
	X
Co-atuação dia 23/03
	Neste dia foi possível participar mais ativamente da aula, onde pude auxiliar a professora nas atividades, organizando os materiais que seriam utilizados e principalmente, ajudando a organizar as crianças para as atividades. 
Durante as brincadeiras propostas naquele dia, visando a exploração de arcos, eu a professora e minha colega passávamos pelos alunos dando feedbacks sobre os movimentos, se estavam certos, como poderiam melhorar e etc. Pude perceber que já comecei a criar um vínculo com os alunos, pois tive contato mais próximo neste dia.
1.3.7 Análise da realidade
Em minhas duas observações pude conhecer um pouco sobre as características da turma e como funcionam as aulas de Educação Física do 2° ano A. Percebi que a turma no geral gosta muito de praticar e participar das atividades que são propostas, porém alguns aspectos relacionados ao planejamento da aula, devem ser modificados.
As aulas costumam ser um pouco tumultuadas. Alunos demonstram-se sempre interessados na prática das atividades, porém são bastante ansiosos e muitas vezes a ocupação do espaço físico acaba prejudicando ainda mais este aspecto. Na segunda aula observada a docente dispôs os alunos em uma longa fila, para que um de cada vez pulasse corda. Os alunos ficaram impacientes, pois a turma é grande e o tempo de espera ficou muito extenso. Segundo Ayoub (2001, p. 53) 
A organização do espaço configura o ambiente do contexto educativo, influenciando as relações humanas. As pessoas produzem o espaço e sua arquitetura e, ao mesmo tempo, são produzidas pelo espaço e sua arquitetura.
A professora segue uma linha de trabalho que é baseada na utilização do lúdico para a construção dos conhecimentos e habilidades das crianças. As aulas são planejadas com jogos e brincadeiras. É importante que nós docentes, entremos no mundo das crianças, nos seus jogos, aprendendo a jogar com elas. Enquanto proporcionarmos um ambiente lúdico de aprendizagem, mais espontânea, alegre, autônoma e afetiva elas irão se tornar (DALLABONA & MENDES, 2004). 
Há duas situações que prejudicam as aulas. A primeira é quando as aulas são no ginásio o espaço é dividido com outra turma, fazendo com que os alunos se dispersem com mais facilidade e a comunicação fique um pouco complicada. O segundo aspecto é, a falta de comprometimento com a vestimenta adequada para as aulas de Educação Física, principalmente o calçado. Por estar muito calor nesta época do ano, a maioria das crianças vem para a prática de chinelo, o que compromete a execução dos movimentos e aumenta as chances de ocorrerem acidentes. 
	Pude perceber também, que os três momentos da aula na são bem estabelecidos, principalmente o último, pois quando se encerra a parte prática as crianças são reunidas na fila e são direcionadas a sala de aula, sem haver um fechamento sobre o que foi trabalhado. Freire e Scaglia (2003) explicam que as aulas devem seguir uma estrutura de três momentos: início (conhecimentos que as crianças têm sobre o assunto; diálogo inicial), meio (vivências das práticas corporais; problematização) e fim (diálogo sobre a aprendizagem construída em aula). 
	A turma, em um geral, é bem produtiva, o que falta para produzirem ainda mais nas aulas, são estratégias de ensino criativas e diferentes para motivar e despertar o interesse dos alunos. Shigunov & Neto (2002) dizem que cabe ao professor a busca constante pela criatividade e da motivação necessária para conduzir de maneira mais eficaz o seu ensino, atingindo as metas propostas pela educação.
	A professora baseia-se no plano de ensino proposto para o 2º para a construção do planejamento de suas aulas. Destaca como principal conteúdo para esta faixa etária as habilidades motoras básicas: manipulativas, locomotoras e estabilizadoras, que são desenvolvidas a partir das experiências motoras que as crianças vivenciam. Estudos ressaltam a importância das experiências motoras para o ser humano que encontra-se em processo de desenvolvimento, principalmente na fase de aquisição e combinação das habilidades motoras básicas, que ocorre no anos iniciais do Ensino Fundamental (NETO et al., 2004).
	Um aspecto importante a ser considerado são as questões sociais dos alunos. A escola abrange um público mais carente até pessoas de classe média a alta, portanto deve-se pensar na hora do planejamento, em estratégias que atinjam as necessidades da turma, mas de acordo com a realidade dos mesmos. 
Uma educação significativa deve partir das condições concretas de existência e para isto, o educador, enquanto articulador e coordenador do processo, precisa ter um bom conhecimento da realidade com a qual vai trabalhar: alunos, escola, comunidade, sociedade, assim como a ciência que vai ministrar. Não se trata de conhecer a "vida íntima" de cada aluno, membro da comunidade, etc., mas de apreender suas principais características, seus determinantes. Com relação aos alunos, é importante que conheça suas necessidades, interesses, representações, valores, experiências, expectativas, problemas que se colocam, etc., como forma de ter pontos articulação com o conhecimento a ser construído (VASCONCELLOS, p.6, 1992).
Necessidades e delineamentos de ações 
Diante da realidade apresentada, onde as aulas de Educação Física se apresentavam lúdicas, porém sem otimização do espaço físico, possibilitando melhores condições de aprendizagens para os alunos, destaco como necessidade, planejar atividades onde eu possa propor, através de jogos e brincadeiras, uma aula rica em vivências corporais através do bom aproveitamento dos materiais e espaço disponível. Os alunos deverão passar a maior parte do tempo praticando e não esperando. E outro aspecto relevante a ser considerado como necessidade, é a questão dos três momentos da aula, que devem ser bem estabelecidos, tendo o início, meio e fim. 
UNIDADE DIDÁTICA
2 UNIDADE DIDÁTICA
2.1 Tema: Jogos e brincadeiras: desenvolvendo habilidades através do lúdico
	Este projeto tem por finalidadeproporcionar nas aulas de Educação Física, através de jogos e brincadeiras, condições necessárias para o desenvolvimento integral das crianças, construindo um ambiente de ensino e aprendizagem lúdico, rico em experiências e vivências corporais. Horn (2007, p.17) complementa, “Por meio do brincar, a criança vai compondo uma infinita abertura de possibilidades que lhe permitirão desenvolver-se integralmente como sujeito engajado no processo de construção de si mesmo.” 
	Quando trabalha-se com crianças, deve-se levar em consideração a importância da presença do lúdico nas aulas, pois quanto mais prazeroso for o processo de aprendizagem ao educando, mais significativo torna-se o conhecimento adquirido. Dallabona & Mendes (2004) falam que o lúdico é uma das estratégias mais eficazes de envolver os alunos nas atividades, pois o brincar é algo que já “pertence” as crianças, é a forma com que interpretam e descobrem o mundo onde estão inseridas. 
	É importante ressaltar que jogos e brincadeiras não necessitam, em todos os momentos, delimitar regras e classificar ganhadores ou perdedores. As regras inflexíveis acabam com o ambiente lúdico construído, fazendo com que a criança perca a alegria e o prazer durante a prática. Nesta faixa etária dos 8 anos, a criança necessita compreender que em um jogo podemos ser todos vencedores, como explica Brotto (1999)
Jogando cooperativamente, podemos reconhecer que a verdadeira vitória não depende da derrota de outros. Podemos compreender que ao participarmos do jogo e vivermos a vida, o principal valor está na oportunidade de conhecer um pouco que os outros realizem o mesmo.		 
	
Para que a criança aprenda de maneira mais eficaz é de extrema importância que o docente construa um ambiente lúdico de ensino aprendizagem. Conforme Dallabona & Mendes (2004, p. 1)
A infância é a idade das brincadeiras. Acreditamos que por meio delas a criança satisfaz, em grande parte, seus interesses, necessidades e desejos particulares, sendo um meio privilegiado de inserção na realidade, pois expressa a maneira como a criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo. Destacamos o lúdico como uma das maneiras mais eficazes de envolver o aluno nas atividades [...].
Como a criança é um ser que se encontra em desenvolvimento, as brincadeiras que são possibilitadas a ela, vão se estruturando com base no que pode fazer em cada momento. Isto significa que, ela em diferentes idades tem possibilidades distintas de expressão, comunicação e relacionamento com um ambiente sociocultural no qual está inserida. Ao longo de seu desenvolvimento, as crianças vão construindo novas e competências, não só relacionadas ao contexto social, mas competências voltadas as habilidades e capacidades motoras. Aos poucos vão desenvolvendo as habilidades motoras básicas em conexão com as capacidades físicas, fazendo assimilações e compreendendo as diferentes possibilidades de movimento do seu corpo (QUEIROZ, 2006). 
De acordo com a realidade e necessidades observadas na turma, as aulas irão propor jogos que visem desenvolver as habilidades motoras de saltar, correr, rolar, arremessar, receber, chutar, rebater e quicar, e com foco nas capacidades de equilíbrio e coordenação motora. Dentre de todas as fases do desenvolvimento motor destacamos a fase dos movimentos (habilidades) básicos ou fundamentais, a qual contempla um período mais amplo e significativo da vida da criança, pois vai dos dois aos sete anos de idade. Este é um período muito rico e importante, envolvendo a criança na tarefa de descobrir como deve desempenhar uma grande variedade de movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativos, com um determinado controle que vai sendo aprimorado com o passar do tempo (GALLAHUE, 1996).
Freire e Scaglia (2003) nos mostram que a estrutura das aulas devem seguir um ordem, contendo três momentos distintos, porém todos muito importantes, início, meio e fim. No primeiro momento, a professora expõe para os alunos o que será desenvolvido na aula e questiona sobre os conhecimentos que os alunos já sabem sobre o assunto. No segundo momento, ocorrem as práticas corporais planejadas pela professora, onde acontecem as problematizações. No último momento, as crianças expõem o que aprenderam e o professor faz o fechamento da aula. 
Na abordagem construtivista o professor tem um papel fundamental perante a aprendizagem de seus alunos, o papel de mediador do conhecimento, onde o mesmo cria situações e relações apropriadas para que o aluno possa pensar e alcançar a aprendizagem. 
O mediador, portanto, não só apresenta um determinado conteúdo, mas estimula seu valor significativo, ajustando-o a cada turma, “tramando”, com eles, respostas produtivas e significantes. Assim, o grupo - seja uma classe na escola, seja um grupo de visita a uma exposição - estará efetivamente participando de seu processo educativo, ampliando substancialmente sua posição de “depositários” de conhecimentos e informações (CHIOVATTO, 2000, p.4).
	Vivenciando práticas corporais relacionadas aos jogos, as crianças poderão agregar e desenvolver também competências sócio afetivas, pois aprenderão a trabalhar em equipe, cooperando com seus colegas, respeitando os limites dos mesmos, e deverão solucionar as problematizações que surgirem ao longo das aulas, tonando-se mais autônomos. Freire (1994) diz que o papel do professor é provocar o desequilíbrio, apresentar um problema que a criança possa resolver a partir do que já conhece, fazendo relações com o desconhecido também, ou seja, construir uma ponte entre o conhecido e o desconhecido. 
	Para a prática ser realmente efetiva, é necessário que o professor de Educação Física saiba otimizar o espaço físico e também variar a utilização dos materiais que tem a sua disposição. Ainda de acordo com Freire (1994), é de extrema importância que o professor saiba usar diferentes materiais em suas aulas. Materiais de tamanhos diversos, cores distintas e pesos variados, assim a criança sente mais curiosidade para explorar cada um deles. 
	A relação entre o professor e o aluno de ser alicerçada no respeito e no afeto. De acordo com Silveira (2010), a afetividade é um fator básico no processo ensino aprendizagem, pois a partir do relacionamento positivo entre professor e aluno, é possível que a criança se sinta segura e estimulada a construir sua aprendizagem e autonomia. 
	 
2.2 Objetivos Específicos:
Conhecer e praticar diferentes tipos de jogos, sabendo caracterizá-los de acordo com suas regras, estratégias e formação, ampliando assim a cultura corporal do movimento. 
	
	Praticar as atividades propostas pela professora, aprimorando e desenvolvendo as habilidades motoras (locomotoras, estabilizadoras e manipulativas) e as capacidades de equilíbrio e coordenação motora. 
		Solucionar desafios e situações problema propostos nas atividades, desenvolvendo a autonomia e criatividade.
		Participar das aulas com interesse, interagindo com os colegas para desenvolver atitude de: respeito, autonomia e cooperação. 
2.3 Conteúdos:
	Os conteúdos escolhidos para serem desenvolvidos devem contribuir para o desenvolvimento de forma integral, onde se desenvolvem os conhecimentos relativos aos fatos; motor, que se refere ao fazer, e afetivo, que baseia-se nas atitudes com relação às normas e valores (NEIRA, 2003).
	De acordo com a realidade da turma e as necessidades dos alunos, serão trabalhados jogos e brincadeiras que enfatizem a cooperação e o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, além das capacidades de equilíbrio e coordenação motora. Considerando estes aspectos destaco os seguintes conteúdos:
a) Conceituais
· Identificação das características dos jogos: regras, estratégias e formação; 
· Diferença entre jogos cooperativos e competitivos; 
b) Procedimentais
· Exploração e experimentação de jogos e brincadeiras, desenvolvendo as habilidades motoras básicas e as capacidades equilíbrio e coordenação motora;
· Aplicação de regras e estratégias básicas de diferentes jogos;
· Resolução desituações problemas;
c) Atitudinais
· Respeito com colegas e professora;
· Cooperação com o grupo na realização das atividades;
· Respeita as normas de convivência;
· Autonomia;
2.4 Metodologia:
	De acordo com o Projeto Político Pedagógico da EMEF Jardelino Ramos os planejamentos e estratégias de ensino-aprendizagem são formulados tendo como base a abordagem dialética/construtivista, que defende a ideia da concepção de homem como ser ativo e sujeito de suas relações. Segundo Becker (1994, p.2) construtivismo é
[...] a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do Indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.
Através desta abordagem o professor deve pensar na realidade das crianças, nos objetivos que quer atingir e nos conteúdos que deseja trabalhar, para criar um ambiente com condições e possibilidades para se construir o conhecimento. De acordo com Shigunov & Neto (2002, p. 58), “[...] para que um indivíduo se interesse por uma prática é importante que encontre um ambiente favorável.” 
Considerando estes aspectos, destaca-se a importância de se escolher, em primeira mão, uma abordagem pedagógica para nortear a prática docente do professor. Sendo assim, minhas aulas irão seguir a mesma abordagem que a escola já utiliza, e que considero ser a mais adequada para se trabalhar na atualidade, o construtivismo, pois visa que o sujeito aprenda através de suas relações, no contexto que encontra-se inserido.
Na Abordagem Construtivista-Interacionista, a intenção é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, respeitar o universo cultural do aluno, explorando as diversas possibilidades educativas de atividades lúdicas espontâneas, propondo tarefas cada vez mais complexas e desafiadoras com vistas à construção do conhecimento (DE AZEVEDO & SHIGUNOV, 2001, p.3). 
A abordagem construtivista, além de valorizar as experiências e cultura dos alunos, propõe alternativas aos métodos diretivos, alicerçados na prática da Educação Física. Nesta proposta, o jogo é considerado como um instrumento pedagógico, ou seja, o principal meio de ensinar. A abordagem defende que o momento de aprendizagem, para a criança, deve ocorrer em um ambiente lúdico (DE AZEVEDO & SHIGUNOV, 2001).
Além dos aspectos citados, para que a criança consiga construir suas aprendizagens através das relações é fundamental o papel do professor como mediador deste processo. Chiovatto (2000, p. 7) explica
[...] a ação do educador não se reduz à transmissão de informações e conhecimentos, mas é ativa na construção de tramas que articulam conteúdos, mundo, vida, experiências (suas e dos alunos) num todo significante: é neste sentido que o professor é mediador. Mediar é estar entre, no meio, o que poderia ser entendido como uma barreira, afastando pólos, colocando-os em extremos opostos - incomunicáveis, inconciliáveis.
Como mediador o professor estará constantemente propondo “desafios” aos seus alunos, para que os mesmos possam criar estratégias para resolvê-los. O docente mostra o caminho, mas nunca transmite o conhecimento pronto. 
	Pensando em todos estes princípios, irei construir um ambiente de ensino e aprendizagem com condições e possibilidades para os alunos, construírem seus conhecimentos, através dos desafios que lhe serão propostos. Aturei na mediação do processo, porém os alunos, em suas inúmeras relações, que serão os principais agentes de suas aprendizagens. 
	As aulas deverão seguir uma estrutura organizada e dividida em três momentos distintos: início, meio e fim (FREIRE & SCAGLIA, 2003). 
	No primeiro momento da aula a professora fará uma roda de conversação com as crianças, onde explicará o que será trabalhado na aula, questionando os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o conteúdo que será desenvolvido e resgatando o objetivo da aula anterior. 
	No segundo momento da aula, são realizadas as atividades que foram planejadas pela professora. Nesta etapa da aula surgem alguns desafios que deverão ser solucionados pelos educandos, com a mediação da educadora. 
	No último momento a roda de conversação é feita novamente, onde os alunos expõem suas aprendizagens após a prática, o que acharam mais difícil, o que acharam mais fácil, o que aprenderam relacionado ao que foi conversado no momento inicial, e etc. A professora faz uma breve retomada do conteúdo que foi trabalhado e faz o fechamento da aula. 
	Construir uma relação de afetividade com a turma é muito importante. A aprendizagem é impregnada de afetividade, pois ocorre a partir das interações sociais. Na aprendizagem escolar, a relação que se constrói entre alunos, professores, conteúdo escolar, e etc, não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações (TASSONI, 2000).
	As aulas vão basear-se no lúdico, onde as crianças vão desenvolver-se integralmente por meio da vivência com os jogos cooperativos. O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão sobre o mundo. Através das descobertas e da criatividade, a criança pode analisar, expressar e transformar a realidade. A educação lúdica contribui na melhoria do ensino, formando seres mais críticos e redefinindo valores sociais (DALLABONA & MENDES, 2004). 
	Os jogos cooperativos fazem com que a criança aprenda se divertindo e construindo uma relação de respeito e cooperação com seus colegas. 
É preciso fazer o aluno perceber nas estruturas cooperativas, encontradas e vividas nos Jogos Cooperativos, uma relação contextualizada com o seu trabalho, a sua atuação e a sua vida numa sociedade marcada pela competitividade do capitalismo. É preciso entender os jogos cooperativos como um exercício de oposição à competição, à dominação, às injustiças e às desigualdades nas relações sociais que as pessoas estão submetidas na sociedade dita civilizada (CORREIA, 2006, p,160). 
	
A criança está em constante desenvolvimento, através dos jogos e brincadeiras, fica mais fácil e divertido para o aluno, aprimorar suas capacidades de coordenação motora e equilíbrio, além das habilidades motoras (locomotoras, estabilizadoras e manipulativas). Cabe aqui ao professor mantê-las sempre estimuladas a explorar o contexto que estão inseridas. “A criança estimulada de forma ampla, por meio da exploração do meio ambiente, tem mais chances de praticar as habilidades motoras e, consequentemente, de dominá-las com facilidade (TORRES e colaboradores,1999).” 
2.5 Tempo:
	
O tempo previsto para o desenvolvimento do projeto é de aproximadamente 24 aulas, tendo início no dia 13/04, com previsão de término no dia 1/07. Serão ministradas duas aulas semanais, com duração de 52 minutos cada, ocorridas nas quartas-feiras e sextas-feiras, das 13h20min ás 14h12min.
	AULA N°
	DATA
	DIA DA SEMANA
	CONTEÚDO PREVISTO
	01
	13/04
	Quarta-feira
	Normas de convivência; Jogos e brincadeiras
	02
	15/04
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras com arco
	03
	20/04
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras com balões
	04
	22/04
	Sexta-feira
	FERIADO
	05
	27/04
	Quarta-feira
	Variações de pega-pega
	06
	29/04
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras com jornal
	07
	04/05
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras com bola
	08
	06/05
	Sexta-feira
	Circuito de brincadeiras
	09
	11/05
	Quarta-feira
	Jogos e cooperativos e competitivos
	10
	13/05
	Sexta-feira
	Percurso
	11
	18/05
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	12
	20/05
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras
	13
	25/05
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	14
	27/05
	Sexta-feira
	FERIADO
	15
	01/06
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	16
	03/06
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras
	17
	08/06
	Quarta-feira
	Passeio SESI- Dia saudável
	18
	10/06
	Sexta-feiraJogos e brincadeiras
	19
	15/06
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	20
	17/06
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras
	21
	22/06
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	22
	24/06
	Sexta-feira
	Jogos e brincadeiras
	23
	29/06
	Quarta-feira
	Jogos e brincadeiras
	24
	01/07
	Sexta-feira
	Gincana
2.6 Recursos:
2.6.1 Físicos: 
Ginásio da escola; 
Quadra a céu aberto; 
Sala de aula;
2.6.2 Materiais:
Bambolês;
Cordas;
Balões;
Bolas;
Cones;
Coletes;
Bastões;
2.7 Avaliação:
	A avaliação é um instrumento muito importante no processo de ensino aprendizagem, pois é onde o professor pode observar se seus conteúdos e objetivos foram bem traçados e planejados, e se a metodologia escolhida está sendo eficiente para as necessidades de seus alunos. Bratifische (2008, p.30) diz que
Cada professor tem sua filosofia e sua metodologia de trabalho, e deverá sempre ter em mente os efeitos de sua ação pedagógica, os quais lhe garantirão o retorno positivo ou negativo de suas ações, e procurar modificá-la de acordo com as situações.
	Nesta perspectiva, a avaliação é muito mais importante para o professor do que para os alunos, pois é através dela, que o docente pode repensar sua prática, adequando seus planejamentos ao nível de desenvolvimento em que a turma se encontra (SOLER, 2003).
	Deste modo, para se avaliar é necessário valer-se de diferentes instrumentos e critérios. Soler (2003, p. 142) explica, “Avaliar significa estabelecer critérios, tomar decisões e definir objetivos, e tudo isso implica juízo de valor.” Após compreender do que se constitui uma avaliação, pude notar que se trata de um processo contínuo. Dentro deste processor irei observar os aspectos básicos- cognitivo, motor e atitudinal. Os critérios, instrumentos e procedimentos que serão utilizados para compor a avaliação do alunos são:
Observação das aulas: após o término de cada aula irei registrar se os alunos atingiram os objetivos proposto naquele dia, além de destacar aqueles que sentiram mais dificuldade ou facilidade nas atividades propostas. 	
 
Auto avaliação: Este instrumento irá avaliar os conteúdos atitudinais propostos para a turma durante o desenvolvimento do projeto. Será aplicada uma no início e outra no final do estágio.
	Auto avaliação
	SIM
	NÃO
	ÁS VEZES
	Participo com empenho e dedicação em todas as atividades?
	
	
	
	Cumpro com as normas de convivências estabelecidas na turma?
	
	
	
	Respeito meus colegas e professora?
	
	
	
	Coopero com meus colegas nas aulas?
	
	
	
	Quando foi preciso, consegui trabalhar em equipe com meus colegas?
	
	
	
	Espero minha vez para falar? Ou falo quando meus colegas estão falando? 
	
	
	
Observação da turma: O objetivo deste instrumento é observar através das pautas traçadas se o aluno está entendendo o conteúdo e se desenvolvendo de forma integral. Estas pautas serão aplicadas em todas as aulas, porém a cada aula 3 alunos serão avaliados. 
	Alunos
	Compreende o significado dos jogos cooperativos e aplica as regras e estratégias do jogo
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Cartaz: Neste instrumento os alunos farão desenhos ilustrando as características/diferenças dos jogos cooperativos e competitivos. Cada aluno contribuirá com um desenho e no final será construído o cartaz da turma com todos os trabalhos juntos. 
Ao final de todo processo de aprendizagem serão avaliados todos os dados obtidos através dos instrumentos de avaliação e será elaborado um parecer descritivo de cada aluno.
3 PLANOS DE AULA
Plano de aula N° 1
Data: 13/04/2016
Objetivos:
Compreender as normas de convivência da turma, acatando-as e respeitando-as para o melhor desenvolvimento das aulas. 
Conhecer a professora e os conteúdos que irão aprender durante o estágio.
Conteúdos:
Normas de convivência;
Jogos e brincadeiras
Metodologia:
	1º momento (17 min): No primeiro momento irei buscar os alunos na sala, onde será realizada a chamada. Após os alunos serão encaminhados para o pátio/ginásio da escola, onde irão formar um círculo sentados no chão. No círculo a professora irá questionar os alunos se os mesmos sabem o que são normas de convivência. Depois apresentará imagens que demostram as normas de convivência e os alunos deverão dizer o que norma a imagem está representando. As normas são:
· Todos deverão estar em silêncio quando a professora e os colegas estão falando.
· O Aluno deverá sempre levantar a mão para falar;
· Banheiro e água serão liberados somente no início e final da aula;
· Chegando ao pátio/ginásio sentar no círculo para ouvir as orientações da professora;
· O aluno que a professora chamar a atenção mais de uma vez, deverá refletir sobre seus atos alguns instantes, ficando fora das atividades;
· Nunca correr nos deslocamentos, da sala para o pátio/ginásio e do pátio/ginásio para a sala de aula;
· Usar roupas adequadas para a prática;
· Respeitar os colegas e a professora; 
2º momento (30 min): Nesta parte da aula será proposta primeiramente uma brincadeira para fixar as normas de convivência. Serão colocadas no chão as imagens que representam as normas de convivência misturadas com outras imagens. Os alunos dispostos em colunas (3) deverão ir até as figuras e pegar uma das normas da turma, quando voltar deve falar qual para a turma qual é a norma que está representada na imagem. Não será enfatizado a competição e sim quem pega a imagem correta. 
Após, os alunos ainda dispostos em duas colunas, ao sinal do professor deverão, em duplas, deslocar-se da maneira solicitada até chegar na linha delimitada. Primeiro irão conduzir o companheiro na posição de “carrinho de mão”, mãos no chão e as pernas ficam elevadas na altura da cintura do outro colega, que deverá seguras as pernas do companheiro e auxiliar o mesmo no trajeto. Trocam-se as posições na volta. Depois, os alunos deverão deslocar-se “pulando carniça”, um aluno na posição de quatro apoios, o outro salta por cima do companheiro e assim sucessivamente. Posteriormente, a dupla deverá, um de costas para o outro, entrelaçar os braços e mover-se até a linha delimitada saltando em um só pé. 
3º momento (5 min): Forma-se a rodinha de conversação novamente, onde os alunos serão questionados sobre qual brincadeira gostaram mais, e se compreenderam as normas de convivências estabelecidas. 
Recursos:
Cones
Imagens das normas de convivência
Quadra ginásio/pátio
Avaliação:
Observar na vivência prática se os alunos compreenderam e aplicaram as normas de convivência que foram estabelecidas e se demonstram através da linguagem a compreensão das normas. 
Observação:
A turma compreendeu o significado das normas de convivência e também souberam identificá-las através das imagens. Nem todas as atividades planejadas foram realizadas, pois a escola teve 20 minutos destinados a hora da leitura no primeiro período. 
As crianças fixaram as normas de forma bastante eficiente, através da brincadeira. Sempre que os colegas mostravam e classificavam a imagem que haviam pegado, caso explicasse errado, as crianças corrigiam e diziam realmente o que se representava na imagem e se era ou não uma norma de convivência.
	Na primeira aula não preenchi a pauta de observação, pois ainda não foi possível reconhecer todos as crianças pelos seus respectivos nomes.
 
Plano de Aula Nº 2
Data: 15/03/2016
Objetivos:
	Explorar e experimentar diferentes possibilidades de movimentar o arco, aprimorando as capacidades físicas: equilíbrio e coordenação. 
	 	
	Cooperar com os colegas e professora, construindo uma relação de respeito e afeto. 
Conteúdos:
Jogos e brincadeiras com arco/bambolê 
Metodologia:
1º momento(7 min): No primeiro momento será feita a rodinha de conversação, onde será relembrado o que foi feito na aula anterior. Após, a professora irá mostra um arco e questionar a turma se conhecem o material que será utilizado para a realização das atividades. Cada aluno deverá dar uma característica para o arco que será mostrado, sem repetir. 
2º momento (40 min): Após, como forma de aquecimento, os alunos irão brincar de Pega-pega com bambolê. Para pegar os colegas é necessário colocá-lo dentro do bambolê. O aluno que for pego ficará colado no lugar com as pernas abertas, e os colegas poderão descolar o mesmo, passando por baixo das pernas. Trocam-se os pegadores no decorrer da atividade. 
Em seguida, a turma irá brincar de “Cada macaco no seu galho”. Bambolês ficam dispostos espelhados pelo chão. Os alunos ficam caminhando entre os bambolês, mas não dentro dos mesmos. Ao comando do professor – “CADA MACACO NO SEU GALHO”, cada um deve achar um bambolê livre e entrar dentro do espaço. Haverá sempre um bambolê a menos. 
Depois, os alunos dispostos em trios pelo espaço delimitado pela professora, cada grupo com um bambolê, deverão seguir os comandos que serão solicitados em deslocamento: Equilibrar o bambolê na cabeça; na barriga; nas costas; nos pés; e etc. 
Posteriormente, cada aluno com um bambolê, será feito um túnel com o material. Toda a turma em uma fileira, com os bambolês no chão. Um dos alunos que está em umas das extremidades iniciará a brincadeira. Deverá rolar seu bambolê (não muito forte) para que pare no final da fila, e irá passar “engatinhado” entre o túnel formado pelos colegas. Quando chegar ao final, deverá pegar seu bambolê e dar continuidade ao túnel e assim sucessivamente. 
3º momento (5 min): alunos dispostos em círculo sentados no chão. Será realizada uma reflexão da aula, onde os alunos poderão expor o que aprenderam, o que mais gostaram, e se conhecem outras brincadeiras com bambolês. 
	 
Recursos:
Bambolês
Cones
Quadra ginásio ou pátio
Avaliação:
Observar se os alunos, com o decorrer das atividades, foram criando estratégias para aprimorar sua coordenação e equilíbrio para sustentar o arco e se perceberam que cooperando com o seu grupo a atividade tornava-se mais fácil.
Observação:
	A turma, na maioria, atingiu os objetivos propostos para a aula. Pude perceber que algumas crianças apresentaram um pouco de dificuldade para coordenar os movimentos com o arco, em diferentes partes do corpo. 
	Na atividade do túnel acrescentei algumas variações, pois a turma estava bastante envolvida na atividade. Até fizeram sugestões, “- Profe da próxima vez podemos fazer também com lençol.”
	No momento final, na roda de conversação, os alunos falaram outras brincadeiras com balões e também, cada um, explicou uma brincadeira que mais gostava. Na grande maioria, foram citadas variações de brincadeiras de pega-pega.
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	Brayan Melo
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	Yasmin Gabriele
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	João Vitor D.
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
Plano de aula Nº 3
Data: 20/04/2016
Objetivos:
	Vivenciar possibilidades de brincadeiras com balões, explorando diferentes partes do corpo. 
	Cooperar com os colegas, percebendo que torna-se mais fácil atingir o objetivo da brincadeira proposta. 
Conteúdos:
Jogos e brincadeiras com balões
Metodologia:
	1º momento (7 minutos): Primeiramente a professora solicitará que os alunos formem um círculo sentados no chão, onde será relembrado o que foi feito na última aula. Após, a professora irá perguntar aos alunos se conhecem brincadeiras com balões e quais eles conhecem. 
	2º momentos (40 minutos): Após, os alunos irão receber os balões e deverão enche-los, a professora auxiliará na hora de amarra-los. Em seguida, distribuídos pelo espaço com os balões, ao sinal da professora, deverão manter os balões no ar. Aos poucos serão introduzidos balões a mais, e os mesmos devem ser controlados pelos alunos, sem deixar nenhum cair no chão. 
Depois, os alunos formarão duplas, cada dupla com um balão. Posicionados costas com costas, deverão deslocar-se nessa posição com o balão entre eles, sem deixa-lo cair. Ao sinal da professora, varia-se a parte do corpo que devem colocar o balão: barriga e cabeça. Será demarcado, o espaço que podem se deslocar, com cones.
Posteriormente, os alunos deverão amarrar com um barbante o balão em uma das pernas (no tornozelo), a professora auxiliará quem precisar. Após, os alunos tentarão estourar os balões dos colegas com os pés e defender o seu ao mesmo tempo. Quem perdeu seu balão continua na brincadeira estourando o dos colegas. A brincadeira termina quando todos os balões estiverem estourados. Em seguida, os alunos ajudarão a recolher todos os balões estourados do chão.
3º momento (5 minutos): No último momento, na rodinha, a professora irá perguntar para os alunos o que acharão mais difícil e mais fácil nas brincadeiras. Explicará que se não tivesse a participação de todos e cooperação com os colegas, os balões teriam caído nas atividades de manter os balões no ar e de deslocamento em dupla, mas como todos ajudaram, isso não aconteceu com tanta facilidade. No final questionará os alunos se concordam com o que foi dito. 
Recursos:
Pátio ou ginásio
Balões 
Barbante
Cones 
Avaliação: o aluno será avaliado de acordo com a compreensão do significado de cooperação, sabendo explicar como as tarefas ficam mais simples de serem realizadas quando colaboramos com os colegas.
Observação: Os alunos atingiram parcialmente os objetivos proposto para a aula. Por ser um dia que estava ventando e trabalhamos no pátio aberto, ficou difícil manter o controle dos balões. Alguns ainda possuem dificuldade de compreender a importância da cooperação nas atividades. Pude perceber que a maioria dos alunos ainda não é capaz de encher balão. 
Não foram desenvolvidas todas as brincadeiras planejadas, pois no início da aula ocorreu a hora da leitura, onde a escola toda para por 20 minutos para ler. 
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	Vitória
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	Samuel
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	Diogo
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
Plano de aula N
º 4
Data: 27/04/2016
Objetivos:
	Diferenciar os diferentes tipos de pega-pega, sabendo caracterizá-los de acordo com sua formação e regras. 
 	Participar das brincadeiras, desenvolvendo as habilidades de correr, desviar e equilibrar-se. 
Conteúdos: 
Variações de pega-pega
Metodologia:
	1º momento (7 minutos): Neste momento a professora irá lembrar com a turma o que foi desenvolvido na última aula. Após irá questioná-los se conhecem algumas brincadeiras de pega-pega e como funcionam essas brincadeiras (objetivos, formação, regras). 
	2º momento (40 minutos): Após será escolhido uma criança para ser o pegador para brincadeira de “Pega-pega Morceguinho”. A professora traçará três linhas no chão a uma determinada distância. Na linha do meio fica o pegador, que poderá deslocar-se para pegar seus colegas somente andando sobre a linha. Já os outros colegas devem ficar em uma fileira em uma daslinhas localizadas nas extremidades. Ao sinal, os alunos devem passar para o outro lado, sem serem pegos pelo morceguinho (pegador). Quando pego, o aluno auxilia o colega a pegar os demais. 
	Posteriormente, a turma irá brincar de “Pega-pega Corrente”. Neste pega-pega quando o pegador pega alguém, ele dá a mão pra ela e os dois saem correndo para pegar os outros colegas. Quanto mais pessoas são pegas, maior a corrente fica. Mas se as mãos se soltarem e tiverem pegado alguém, essa pessoa é liberada, pois só vale pegar com a corrente totalmente formada.
	Depois, a turma brincará de “Pega-pega Gelo”. Nesse pega-pega quando o pegador toca no perseguido este deve ficar paralisado (estátua). A brincadeira acaba quando todos ficam paralisados. Os pegadores serão variados e a área da brincadeira será delimitada pela professora.
	3º momento (5 minutos): Neste momento será formada a rodinha, onde a professora irá solicitar que os alunos expliquem a diferença entre as três brincadeiras (regras, formação, características). Após explicarem, os alunos deverão dizer qual foi a mais divertida e qual cansaram mais. 
Recursos:
Ginásio ou pátio
Giz 
Avaliação: Os alunos serão avaliados a partir da compreensão que tiveram das três brincadeiras, sabendo diferenciá-las de acordo com suas regras e formação, além de compreender cada uma das variações de pega-pega. 
Observação: O objetivo da aula foi atingido, porém a última atividade não foi realizada em virtude do horário da leitura no início do período. Os alunos compreenderam a diferença entre o pega-pega morceguinho e o da corrente e caracterizaram os dois, percebendo que o da corrente era necessário ajuda do colega para pegar e o do morceguinho também, pois se não fossem para o mesmo lado não seria possível evitar a passagem dos colegas e, consequentemente pegá-los. 
	Conforme percebi o grande interesse da turma pela primeira brincadeira, estendi ela um pouco mais que o previsto, também para que mais alunos iniciassem sendo morceguinhos. 
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	Teodoro
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	Elisa 
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	X
	
	
	Maiara
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
Plano de aula Nº 5
Data: 29/04/2016
Objetivos:
Explorar o jornal em atividades individuais e coletivas, desenvolvendo a coordenação motora ampla.
	Identificar as características do jornal (peso, espessura, tamanho, textura), criando outras utilidades ao material.
Conteúdos:
Jogos e brincadeiras com jornal
Metodologia:
	1º momento (7 minutos): Inicialmente a professora solicitará que os alunos formem a rodinha para iniciar a aula para retomar o que foi feito na última aula. Em seguida, os alunos serão questionados se já criaram algum brinquedo ou brincadeira com jornal e como funcionam. A professora também irá perguntar as características do jornal, se é leve ou pesado, se é fino ou grosso, pequeno ou grande, e etc. 
	2º momento (40 minutos): Após, cada aluno receberá uma folha de jornal e deverá posicioná-la à frente de seu corpo, na região da barriga. Ao sinal da professora, todos os alunos deverão deslocar-se pelo espaço sem deixar o jornal cair, sendo que não podem segurar o mesmo com as mãos. Aos poucos os alunos perceberão que estando em uma velocidade maior é mais difícil que o jornal caia. 
	Posteriormente, cada aluno com duas folhas de jornal, posicionados de pé em fileira, deverão andar pisando somente nas folhas de jornal, tirando a folha com as mãos e colocando-a à frente, até chegar ao ponto determinado pela professora.
	Depois, os alunos dispersos no espaço deverão fazer uma bolinha com sua folha de jornal. Aos comandos da professora, vão movimentar-se pelo espaço. Primeiro jogando a bolinha para cima e pegando, passando de uma mão para a outra, passando por baixo de uma das pernas, jogando para um colega ao mesmo tempo que pega a bolinha que ele jogar também.
	Após, cada um deverá fazer um rabo com seu jornal, enrolando-o. A professora explicará que a turma vai brincar de “Pega o rabo”. Cada aluno com seu rabo na cintura, ao sinal deverá tentar roubar os rabos dos colegas sem deixar que roubem o seu. Termina quando todos estiverem sem rabo. Não será enfatizada a competição. 
	3º momento (5 minutos): No último momento, na rodinha de conversação, a professora irá perguntar se já haviam feito algumas dessas brincadeiras com jornal. Irá explicar que podemos fazer muitas coisas diferentes com materiais que as vezes achamos que não tem nenhuma utilidade e jogamos fora. Questionará se sabem outras coisas que podem ser construídas/feitas com jornal. 
Recursos:
Jornal 
Pátio ou ginásio
Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com os movimentos que realizarão, analisando a presença dos princípios da coordenação motora. Ainda será considerado o conhecimento que irão apresentar do material que estão explorando, e os caminhos que irão sugerir para a utilização do jornal. 
Observação: Os alunos atingirão os objetivos propostos para a aula. Uns tiveram mais dificuldades para compreender a brincadeira onde deveriam deslocar-se somente pisando no jornal, pois pisavam e arrastavam o jornal, rasgando-o todo. Visto isso, expliquei novamente que deveriam pegar com as mãos e colocar o jornal a frente, foi então que todos entenderam e executaram corretamente.
	A turma foi capaz de dizer as características do jornal, que era leve, fino, liso, “quadrado”, etc. Após o términos das brincadeiras, a grande maioria da turma pediu pra levar os jornais que haviam sobrado para casa pois iriam reutilizá-los para outras funções. O Bryan disse que o cachorro dele precisa de muitos jornais para fazer xixi. 
	A Maiara trouxe para a aula um apito igual ao da profe, portanto ao término do período, no momento de nos deslocarmos para a sala, deixei ela apitar, chamando cada coleguinha para a fila. Ela adorou e os colegas também. 
 
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	Gabrieli
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	
	
	X
	X
	
	
	Kamilly
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Daniele
	X
	
	
	X
	
	
	
	X
	
	X
	
	
	
	
	X
Plano de aula Nº 6
Data: 04/05/2016
Objetivos:
	Participar das brincadeiras compreendendo suas respectivas regras, desenvolvendo as habilidades motoras básicas (correr, saltar, arremessar) e a coordenação motora, durante a execução das tarefas.
	Identificar as características das bolas (tamanho, peso, textura, formato, material), reconhecendo as diferenças que pode existir entre elas. 
 
Conteúdos:
Jogos e brincadeiras com bola
Coordenação motora ampla
Metodologia: 
1º momento (7 minutos): No primeiro momento será relembrado o que foi trabalhado na última aula, os alunos poderão falar livremente do que lembram. Após, a professora irá perguntar aos alunos que tipos de bolas eles conhecem. Em seguida irá pedir quais são as características dos diferentes tipos de bolas (redonda, de borracha, colorida, pesada/leve, áspera/lisa, etc). 
	2º momento (40 minutos): Em seguida, os alunos serão dispostos em três colunas e irão realizar a corrida do saco, arremessando a bola na caixa. Os alunos irão sair de suas colunas pulando, com a bola dentro do saco, até a linha demarcadapara o arremesso. Depois de realizado o arremesso é necessário voltar com a bola e devolvê-la ao próximo colega da fila. Todo o trajeto e feito com o saco. 
	Após, divididos em dois grupos, serão dispostos em um quadrado, delimitado por fita adesiva. Um dos componentes de cada equipe fica fora da área determinada pelos professores, do lado contrário de seus colegas de grupo. Ao sinal, as equipes deverão completar, no mínimo, 5 passes de bola entre si e entregar a bola para o seu companheiro que está fora da quadra e do lado oposto de seu grupo. Só é válido o ponto, quando são realizados os passes mínimos e a bola é entregue para o colega da mesma equipe que está fora do espaço. Caso ocorra de um adversário interromper a trajetória da bola, a contagem dos passes recomeça. 
	Posteriormente, os alunos serão dispostos em duas fileiras, uma de frente pra outra e uma bola no centro, entre as duas filas. Em seguida, serão numerados os participantes das duas equipes, com os mesmos números. Ao sinal, o professor irá falar um número, os alunos das duas equipes que correspondem a esse número deverão pegar a bola. O primeiro que pegar a bola, no momento que encostar na bola, sua equipe toda deverá fazer um giro no lugar. Já a equipe que não teve a “posse” da bola deverá agachar e levantar. 
	3º momento (5 minutos): No último momento, será feita a rodinha de conversação, onde a professora irá questionar a turma sobre qual brincadeira tiveram mais dificuldade e por que. Após, os alunos irão contribuir com outras ideias de brincadeiras e jogos que utilizam a bola como material. 
Recursos:
Bolas, caixas de papelão, sacos, fita adesiva
Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com a compreensão que irão ter das regras de cada jogo e se sabem aplicá-las durante a brincadeira. Ainda deverão reconhecer as características que as bolas possuem (tamanho, peso, formato, material, etc), diferenciando-as umas das outras. 
Observação: 
	Os objetivos foram atingidos parcialmente, pois algumas das crianças não compreenderam direito as regras de uma das atividades e em função do tempo a última brincadeira não foi realizada. 
	Todos apresentarão dificuldade na brincadeira dos passes, pois inicialmente dividi as equipes e eles não sabiam identificar quem eram os seus companheiros. Visto isso, criei uma estratégia para que fosse mais fácil identificar as equipes, cada uma recebeu uma cor de colete e todos vestiram. Com os coletes a brincadeira tornou-se um pouco mais clara para as crianças, entretanto eles ainda não se sentem muito seguros de passar a bola para todos seus companheiros de equipe, eles passam somente para os “amigos”. O espaço que foi delimitado para a brincadeira, impediu que todos se espalhassem, dificultando o andamento da atividade. 
	Já a brincadeira inicial foi muito bem sucedida, onde eles tiveram a oportunidade de fazer a corrida do saco e arremessar a bola. Todos participaram e gostaram bastante. Não foi enfatizada a competição, o importante era executar os movimentos que eram solicitados. 
	Na parte inicial e final todos souberam caracterizar e diferenciar os tipos de bolas que existem. No momento final compartilharam de jogos que utilizam a bola, a maioria colaborou explicando um jogo para seus colegas. Eles falaram de caçador, pega-pega com bola, futebol, basquete e vôlei. 
	Pude perceber que a turma ainda tem que evoluir muito no quesito cooperação com os colegas. 
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora no seu desempenho
	Resolve os problemas e enfrenta as dificuldades.
	Participa com interesse e dedicação das atividades propostas.
	Percebe que através da cooperação as 
tarefas ficam mais fáceis de serem
 realizadas.
	
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	SIM
	NÃO
	AS VEZES
	Amanda
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	Bryan
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	X
	Daniele
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	
	
	X
Plano de aula Nº 7
Data: 06/05/2016
Objetivos:
Realizar o circuito através das estações, explorando os diferentes materiais e movimentos. 
Pensar em outras possibilidades de circuito, contribuindo com ideias e aceitando a opinião dos colegas e professora.
Conteúdos:
Circuito de brincadeiras
Metodologia:
1º momento (7 minutos): Inicialmente, posicionados em círculo e sentados, será retomado o que foi desenvolvido na última aula. Depois, a professora irá questionar os alunos se sabem o que é um circuito. Após explicará que um circuito contém várias estações, com atividades e movimentos diferentes em cada uma delas. 
2º momento (40 minutos): Em seguida, para que os alunos se aqueçam, será realizada a brincadeira Pega-pega Morceguinho. Neste jogo, com exceção do pegador, todos se colocam um ao lado do outro, numa linha, a uma certa distância do pegador e falam: "morceguinho, morcegão, que horas são?". Então, o pegador responde dizendo alguma hora, por exemplo, "3 horas!". Na sequência, todos dão 3 passos (não importando o tamanho do passo) em direção ao pegador. E vão repetindo este processo até que o pegador responde: "meia-noite!". Quando ele dá essa resposta, quer dizer que ele já vai sair para caçar e todos devem fugir dele.
Posteriormente, a turma irá realizar o circuito com quatro estações: 
1ª- Boliche: serão colocadas garrafas pet cheias de água em uma determinada distância. Os alunos posicionados atrás da linha demarcada deverão pegar a bola e laçar a bola para derrubar o máximo de “pinos” possíveis. 
2ª- Colocando a bola no lugar: nesta estação os alunos deverão colocar a bola em cima de um cone. Os cones ficarão a uma distância razoável das crianças, os mesmos devem deslocar-se correndo normalmente para ir e para voltar devem voltar correndo de costas. OBS: a bola não pode cair de cima do cone após ter colocado, caso aconteça, o aluno volta e posiciona novamente. 
3ª- Leva e traz: os alunos deverão levar até o cone uma caixinha de fósforos. Os mesmos deverão deslocar-se até o cone na posição de ‘caranguejo”, com a caixinha em cima da barriga. Chegando lá, contornarão o cone e voltarão até a linha de partida, na mesma posição. 
4ª- Acertar o alvo: será posicionada uma caixa de papelão com um furo. Os alunos deverão tentar acertar a bola no alvo, a partir da distância demarcada. 
	3º momento (5 minutos): Após o término do circuito os alunos irão fazer a rodinha de conversação. Neste momento, a professora irá questionar a turma sobre o que mais gostaram no circuito. Em seguida, solicitará que os alunos deem ideias de outros movimentos e brincadeiras que poderiam ser colocados em um circuito. 
Recursos:
Pátio ou ginásio 
Garrafas pet
Bolas
Cones
Caixinhas de fósforo
Caixa de papelão
Avaliação: o aluno será avaliado através de sua desenvoltura nas atividades propostas no circuito e também de acordo com suas contribuições (criativas) para o “planejamento” e organização de uma outra possibilidade de circuito. 
Observação:
	Os objetivos propostos para a aula foram atingidos com sucesso. A turma compreendeu todas as estações do circuito e realizaram o mesmo de forma bem organizada e proveitosa. 
	A estação que mais gostaram de vivenciar e praticar foi a que tinha o boliche, que era feito com garrafas pet com um pouco de água e brilho. Se impressionaram com o material, portanto expliquei como foi feito e cada aluno ganhou uma das garrafas. Todos disseram que iriam fazer um boliche em casa para brincar. 
	No momento final os alunos contribuíram na “construção” de um circuito diferente do que eu havia proposto. Falaram que as seguintes atividades poderiam ser feitas: rolar sobre colchonetes, pular corda, chutar a bola no gol, e até uma brincadeira de pega-pega, que inventaram, chamada pega fantasma. Todos foram muito participativos e criativos. 
	Alunos
	Compreende as características dos jogos, aplicando as regras e estratégias dos mesmos
	Realiza as habilidades motoras básicas, demonstrando melhora

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