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Serviços Públicos
Aula 3
Parceria Público-Privada 
• Concessões comuns são as descritas pela Lei 8987/95, em seu art.
2º,II dessa lei.
• Parceria público-privada instituída pela Lei 11.079/2004.
• Principal característica – investimento direto de recursos por parte do
poder público.
Principais características das PPPs
- Os contratos de Parceria Público-Privada devem ser de valor superior
a R$ 20 milhões;
- O período de prestação de serviço deve ser superior a 5 anos e
inferior a 35 anos;
- Para a celebração dos contratos de Parceria Público-Privada, deverá
ser criada sociedade de propósito específico para implantar e gerir o
objeto da parceria.
- As regras de funcionamento dessas sociedades estão definidas no
artigo 9º da Lei 11.079/2004. A sociedade de propósito específico
poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários
admitidos a negociação no mercado e deverá obedecer a padrões de
governança corporativa e adotar contabilidade e demonstrações
financeiras padronizadas, conforme regulamento;
- A contratação de Parceria Público-Privada será precedida de licitação
na modalidade concorrência;
- A contrapartida do parceiro público poderá ser feita em um
percentual de até 70% do investimento. A partir desse percentual, a
parceria dependerá de autorização legislativa específica;
Concessões comuns – Lei 8.987/95
• Poder concedente – entes federados, pessoas jurídicas de direito 
público; 
• Concessionário – pode ser empresa ou consórcio de empresas. 
Pessoa física não pode ser concessionária. Importância do patrimônio 
e seu lastro econômico. 
• Remuneração – paga por tarifas dos usuários dos serviços públicos;
Responsabilidade 
• Do concessionário – É objetiva. Art 37, § 6º da Constituição Federal.
Teoria do Risco, ele é assumido por quem desenvolva atividades que
sejam classificadas pela lei com esse perfil, sendo o presente caso. É o
contrário da Teoria da culpa, pois nesse caso há de se comprovar dolo
ou culpa por quem causa o prejuízo.
Art. 25 da Lei 8987/95 expressamente prevê essa responsabilidade.
• Do poder público. É possível se atribuir responsabilidade por danos
causados pelo concessionário?
Sim. Só que é subsidiária. Ou seja, primeiro os bens do concessionário
que causou o prejuízo fazem face ao prejuízo por ele causado, se for
insuficiente, o poder público ser responsabiliza pela diferença.
Também nos casos de escolha equivocada de concessionário e de falta
de fiscalização da atividade do concessionário o poder público pode ser
chamado.
• Regime tributário – não há imunidade para os prestadores, conforme
art. 150, § 3º da Constituição.
• Sonho dos entes federados é tributar prestação de serviços públicos
como telefonia, água e energia.
• Alguns deles são chamados de estratégicos pelo próprio texto
constitucional.
• Intervenção – provisória. Processo administrativo é instaurado com
prazo para sua conclusão de 180 dias.
- Tem que haver indício claro de que a prestação não está se
desenvolvendo como deve. Intervenção no concessionário.
- Seu resultado pode ensejar penalidades suaves ou de maior
intensidade que seria a encampação.
• Extinção da concessão: 
- Vencimento do contrato; 
- Encampação;
- Caducidade; 
- Rescisão;
- Anulação; 
- Falência ou extinção da concessionária; 
• Prazos de concessão: 
- Geração de energia elétrica: 35 anos 
- Distribuição de energia elétrica: 30 anos
Reversão
• Em qualquer caso de extinção do contrato de concessão.
• Princípio da continuidade da prestação do serviço é o seu
fundamento;
• Bens que estão expressamente previstos em contrato não são
indenizáveis passando a pertencer ao poder público no caso de
extinção.
• Encampação – se dá com fundamento no interesse público. Não é
causado por desídia do concessionário. Escolha política do
administrador que se ocorrer antes do encerramento do contrato vai
gerar direito de indenização.
• Exigência de autorização de lei nessa situação.
• Caducidade – Causada por descumprimento grave do contrato por
parte do concessionário. Sempre exige o processo administrativo para
apuração das realidades, se assim não for, pode trazer grandes
prejuízos ao erário em razão da falta de comprovação de
irregularidades.
Rescisão 
• De forma unilateral não pode ser pleiteada pelo concessionário,
apenas pelo poder concedente.
• Porém, pode ser ordenada pelo judiciário na presença de
comprovação de descumprimento por parte do poder público de sua
parte no contrato administrativo. Nesse caso é chamada de Rescisão
judicial.
• Extinção pode se dar:
- Encerramento do contrato;
- Encampação ou resgate (em razão de interesse público e com
autorização de lei);
- Caducidade (por culpa do concessionário e precedida de processo
administrativo, com observância da ampla defesa e o contraditório);
- Rescisão judicial (movida pelo concessionário);
- Anulação por ilegalidade e ordenada pela Administração ou pelo
judiciário;
- Rescisão amigável, desde que precedida por lei autorizativa;

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