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RELATÓRIO ANALÍTICO INSTRUMENTAL TÉCNICO OPERATIVO UTILIZADO NO PROJETO DE INTERVENÇÃO

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1
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2. RELATO E ANÁLISE DOS INSTRUMENTAIS TÉCNICOS OPERATIVOS UTILIZADOS 
NO CAMPO DE ESTÁGIO ------------------------------------------------------------------------------------- 4 
2.1 ATIVIDADES REALIZADAS SOB ORIENTAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA SUPERVISORA DE CAMPO-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
 2.1.1 VISITAS AO LEITO-------------------------------------------------------------------------------------- 5
 2.1.2 ENTREVISTA---------------------------------------------------------------------------------------------- 5
 2.1.3 OBSERVAÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------- 6
 2.1.4 RELATÓRIO----------------------------------------------------------------------------------------------- 6
 2.1.5 PARECER-------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
 2.1.6 ENCAMINHAMENTO------------------------------------------------------------------------------------ 6
 2.1.7 DIÁRIOS DE CAMPO------------------------------------------------------------------------------------7
CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
Autor: Roberta Mendes Cruz Botelho
Prof. Orientador Rita dos Santos Amaral 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso/Habilitação Serviço Social (SES0403) – Estágio III
12/09/19
1 INTRODUÇÃO
 O estágio objetivou-se identificar a importância dos instrumentos técnicos operativos, que é colocar em prática todo conhecimento adquirido na teoria e na prática, a ação proposta na área de concentração do Serviço Social, sob a organização da Secretaria do Estado de Saúde do Maranhão, tendo à área de atuação a política pública de saúde, vivenciada na Unidade de Pronto Atendimento UPA 24 horas. Iniciou-se o estágio I em 02 de novembro de 2018 e com conclusão em 14 de janeiro de 2019, sendo composto por 150 (cento e cinquenta) horas no estágio I, realizado ao longo do 5° período do curso de serviço social. No estágio II, com início em 14 de janeiro de 2019 e conclusão em 12 de março do mesmo ano, decorreu-se 150 horas e foi realizado no 6° período do curso de seriviço social. E 150 horas no estágio III, realizado no 7° período do mesmo curso. Os instrumentos são as ferramentas que os profissionais têm para realizar um trabalho com referencial teórico e técnicas adquiridas durante o período de estudo. 
Este relatório irá apresentar os instrumentos técnicos operativos utilizados no estágio. Os instrumentos relatando a importância de cada um de como são fundamentais para o atendimento dos profissionais. Neste relatório está cada instrumento usado durante todo período de estagio, uma releitura de todo trabalho realizado durante os estágios I, II e III. Para desenvolver esta releitura será necessário voltar a nossos estudos, anotações e teorias, bases para todo o desenvolvimento deste e de outros trabalhos acadêmicos e práticos.
O profissional de Serviço Social apresenta um olhar diferenciado, utilizando uma avaliação ampliada da situação social com o intuito de identificar “as condições de vida e de trabalho dos usuários, bem como os determinantes sociais que interferem no processo saúde doença” (CFESS, 2010). Os Assistentes Sociais que atuam nas UPAs são servidores do quadro da Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal – SES/DF, vinculados tecnicamente a Gerência de Serviço Social (GESS/DASIS/COASIS/SAIS/SES) e administrativamente à Gerência de cada UPA. Sendo assim, faz-se necessária a elaboração de um Protocolo de Atendimento que normatize as ações deste profissional no âmbito das Unidades de Pronto Atendimento – UPA
2. RELATO E ANÁLISE DOS INSTRUMENTAIS TÉCNICOS OPERATIVOS UTILIZADOS NO CAMPO DE ESTÁGIO.
 A partir deste trabalho, buscou-se intensificar o que se conhece acerca da função desempenhada pelo assistente social. Sabe-se que o Serviço social habilita o seu profissional a realizar atividades laborais em diversos ambientes, tais como: CRAS, escolas, hospitais, entre outros. As atividades exercidas pelo assistente social podem-se realizar de acordo com o contexto do usuário e do ambiente. No entanto, ao falar do exercício profissional do assistente social, convém mencionar não somente o que é realizado, mas de que forma isso é realizado para se alcançar o objetivo final. Desse modo, a presente produção delineia a generalidade dessa prática profissional, voltando-se com ênfase na relação do assistente social  com a instrumentalidade; ou seja, a análise dos processos que levam ao desenvolvimento do campo de atuação do profissional do Serviço Social, a exemplo da teoria e prática no contexto social, da perícia e laudo sociais, do parecer social, entrevistas, visita domiciliar, observações, encaminhamentos e dinâmicas. Assim, ambiciona-se a compreensão das atividades que o assistente social possivelmente desempenhará, por meio de pesquisas e análises de  dados, e explicitação com base em alguns teóricos dessa perspectiva.
 Os instrumentos que se utiliza durante o período de estágio foram a base que se adquiriu durante o andamento do curso de Serviço Social, a utilização destes é fundamental para o exercício do trabalho do assistente social. O profissional de Serviço Social está inserido na divisão social e técnica do trabalho e necessita de bases teóricas, metodológicas, técnicas e ético-políticas para o seu exercício profissional. Os instrumentais técnico-operativos são como um conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a operacionalização da ação profissional (MARTINELLI, 1994, p. 137 apud ALMEIDA, 2010).
2.1 ATIVIDADES REALIZADAS SOB ORIENTAÇÃO E OBSERVAÇÃO DA SUPERVISORA DE CAMPO:
O uso dos instrumentais técnicos operativos orientados pela supervisora de campo, aplicados no dia a dia em que o instrumental e a técnica estão relacionados numa unidade dialética, refletindo o uso criativo do instrumental com o uso da habilidade técnica, ou seja, este uso dos instrumentos nos leva a uma reflexão sobre a prática, fazendo com que se seja criativo e ao mesmo tempo coerente com o código de ética do Serviço Social, que nos guia em nosso cotidiano de trabalho. Durante o período de estágio utilizou-se os instrumentais: 
2.1.1 Visita ao leito
 A visita aos leitos reporta a um momento em que o assistente social toma ciência da realidade do usuário, gerando um estudo social detalhado e aprofundado, proporcionando uma coleta de dados capaz de identificar a  necessidade de uma intervenção com muita propriedade. Com a visita aos leitos, a atuação profissional torna-se mais robusta à proporção que a interpretação da problemática do assistido propicia um  um diagnóstico mais apurado e fidedigno. Um dos princípios basilares para a visita ao assistido social é o princípio ético, para tal é necessário um compromisso com privacidade das informações passadas ao profissional, que delas deve manter o mais absoluto sigilo profissional naquilo que lhes é confidenciado pela ética. 
 “A ética é o resultado  da posição que meramente restringe-se às experiências  vividas na esfera moral para uma postura reflexiva diante das mesmas, ou, se  melhor considerarmos,  uma relação entre a moral efetiva, vivida e as noções e elaborações teórico-filosóficas  daí originárias. (FORTI, 2005) ”. Diante do exposto, a ética necessita de um comportamento bem ativo e reflexivo no que tange às experiências que irão circular numa dada vivência social, com reflexo direto no comportamento diante da sociedade; dessa forma, a ética origina regras de boa convivência. Destarte, tais compromissos profissionais têm como pré-requisito básico um preparo antecipado com aprévia definição de seus objetivos.
 Ao contrário do que se pensa, a visita não tem caráter formal para que não haja o impedimento da espontaneidade dos relatos; se a visita for realizada descontraidamente, ampliam-se as possibilidades de o  usuário facilitar informações, contando seus problemas voluntariamente. Desse modo, ampliam-se a possibilidade de intervenção com mais eficácia do assistente social, se olhar-se atentamente para a conclusão do objetivo da visita por meio do emprego  adequado dos instrumentos utilizados nesse procedimento.
2.1.2 Entrevista Social
 A entrevista social  é um meio  de trabalho importantíssimo, para  estabelecer  um vínculo com o usuário, colhendo informações. Desse  modo, para exemplificá-la  em uma perspectiva real, desejou-se  compreender como esse  instrumento é utilizado em todo instrumento de trabalho como fonte de informação adequada. 
 É na entrevista que uma ou mais pessoas podem estabelecer uma relação profissional, quanto quem entrevista e o que é entrevistado saem transformados através do intercâmbio de informações (LEWGOY, 2007).
2.1.3 Observação
 A observação consiste num conhecer por meio de um olhar mais atento voltado para uma estabelecida realidade, dessa forma, a técnica utilizada desenvolve-se na análise de determinada diversidade de situações e contextos. Sejam através de relatos, imagens, vídeos, áudios, que visem a acrescentar determinada forma de registro.  
 “A observação consiste na ação de perceber, tomar conhecimento de um fato ou conhecimento que ajude a explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico.” SOUZA (2000).
 
 A observação poderá fazer uso de instrumentos diversos e  se realizará de forma espontânea também. Ou seja, deverá perceber a realidade cotidiana de indivíduos, mas precisará de uma percepção pormenorizada durante todo um processo  despretensioso. Desse modo, o resultado objetivado resultará da criticidade da visão de mundo e da ótica perceptiva do assistente social. Para tal, podem-se utilizar outros métodos para o relato, a exemplo do diário de campo, no qual são anotadas as relevantes observações.
2.1.4 Relatórios
 O relatório social, por sua vez, é composto de todas as atividades arroladas  nesse sentido (desde as observações às providências tomadas), tendo o relato de o máximo possível de informações  detalhadas e, além de informar, também deixar explícitas as motivações de cada decisão tomada.
2.1.5 Parecer
 O objetivo do parecer social é sintetizar uma determinada situação, possibilitando uma análise sucinta e conclusiva sobre de que forma o profissional responsável se comportará diante dela, indicando alternativas possíveis para tal. É uma espécie de laudo, no entanto, pode ser considerado o desfecho baseado em outras situações já documentadas, a exemplo dos autos processuais em caso de medida protetiva para abrigo de menor.
2.1.6 Encaminhamento
 O encaminhamento é articulação realizada visando ao atendimento das demandas  apresentadas pelos usuários, ofertando os serviços necessários. Desse modo, a partir da 
demanda, pode-se encaminhar o usuário para determinado setor ou para outro profissional que seja mais qualificado para atender àquela necessidade.
 Quando se fizer necessário, deve ser realizado a partir do contato com o Serviço Social ao qual se destina o usuário, a fim de garantir a efetivação. Cotidianamente, o profissional do Serviço Social necessita dispor de encaminhamentos, visto que as instituições possuem diversas finalidades, e o assistente social exercerá o papel principal de dar suporte a uma intervenção; para tal, faz mais que necessário, uma equipe de profissionais multidisciplinar formada por assistente social, psicólogo, profissional do direito, médicos e afins.
2.1.7 Diários (Evolução multidisciplinar)
 É um instrumento usado pelo o assistente social para anotação das demandas diárias, é uma folha que especifica os atendimentos realizados durante as visitas aos leitos para controle do assistente social. Na folha de produção diária consta; a data do atendimento, o turno, anotações sobre o estado e, quando houver intercorrência, agendamento de consultas, providências que foram tomadas e a assinatura do estagiário ou assistente social responsável no momento do atendimento.
3 CONCLUSÃO
Para encerrar esta análise, faz-se, antes, necessário dizer que os instrumentais nela descritos foram utilizados nos possibilitando experiências diversas. Trabalhar com a realidade podendo refletir as teorias, entender e ouvir famílias que antes eram apenas estudos foi antes de tudo um aprendizado que se perpetuará pelo longo caminho que se mostra à nossa frente como novos profissionais. 
Os instrumentais nos guiam neste período, assim como o farão em nosso trabalho diário, pois estes são a nossa base, é com este conhecimento que iremos possibilitar um atendimento de qualidade a nossos usuários. A partir desta experiência foi possível perceber que quando trabalhamos com pessoas temos a oportunidade de criar novas relações, de nos fortalecermos como seres humanos. É a nós que cabe garantir direitos e cidadania a um determinado grupo de pessoas que estão contando com nossa ajuda. 
Cada uma das atividades aqui descritas e desenvolvidas durante o período de estágio foi estudada e pensada para que cada usuário tivesse sua demanda atendida, bem como que esta fosse solucionada, pois não basta encaminhar um usuário a um determinado serviço, é preciso se certificar de que este serviço está sendo oferecido de forma integral e sem exclusões. Ao longo deste trabalho foi possível avaliar a relevância do uso dos instrumentais para um trabalho baseado na qualidade dos serviços prestados à população, assim como a responsabilidade diante do usuário, para isto o agir profissional fundamentado teoricamente é o propulsor para um projeto ético-político.
REFERÊNCIAS
BOURGUIGNON, Jussara Ayres. Concepção de rede intersetorial, 2001. Disponível em: https://www.blog.gesuas.com.br/intersetorialidade-suas/. Acesso em: 24 out. 2019.
CADAVAL. Conselho Local de Ação Social do Cadaval. Diagnóstico social. 2005. Disponível em:http://www.cm-cadaval.pt/Conselho-Local-de-Acao-Social--CLAS. Acesso em: 24 out. 2019.
Lopes, Joilda. Os instrumentos técnicos operativos na prática profissional do serviço social. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/os-instrumentais-tecnico-operativos-na-pratica-profissional-do-servico-social/36921/. Acesso em: 24 out. 2019.
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000. Disponível em: https://www.uol.com.br-artigos.live/br-uol-safra/?user=181.222.19.202&camp=562&device=Desktop&brand=Immediate%20Edge&ts=3&lpkey=15bf7486365d684b16&uclick=xspmhoci. Acesso em: 24 out. 2019.
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
ROBERTA MENDES CRUZ BOTELHO
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PÓLO ATHENA
RELATÓRIO ANALÍTICO DE INSTRUMENTAL TÉCNICO- OPERATIVO UTILIZADO NO PROJETO DE INTERVENÇÃO
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA - VINHAIS
ESTÁGIO III– 150 HORAS
SÃO LUÍS/MA
2019
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