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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LEANDRO SCHMITT JAHNKE ATIVIDADE AVALIATIVA COLISÕES São Leopoldo 2020 1. Objetivos Utilizar as leis de conservação da energia mecânica e conservação do momento linear na análise de uma realização experimental. 2. Descrição do experimento realizado O desenho do aparato experimental é mostrado na Fig. 1. O aparato foi montado em madeira, de forma que uma das bolas (a que chamaremos de bola-2) foi suspensa por dois fios (fixados na madeira por parafusos), formando um pêndulo. A segunda bola colocada sobre um suporte (batizada de bola- 1), cuja altura pode ser ajustada, sofreu a colisão com a bola-2 e foi arremessada. A posição da cestinha pode ser ajustada para coincidir com a posição do alcance da bola-1. Na Fig. 2 mostramos o desenho do modelo para descrever a realização experimental. Participam duas bolas idênticas, uma que faz parte de um pêndulo físico de comprimento L (bola-2), e outra (bola-1) que se encontra suspensa sobre o suporte, estando a uma altura H do plano. Nesse plano de referência encontra-se uma cestinha a uma distância X da posição de saída da bola-1. A bola-2 é lançada de uma altura Y, formando um ângulo θ (definido como ângulo de largada) com posição vertical, conforme mostra a Fig. 2. Quando a bola-2 é solta livremente, choca-se frontalmente com a bola-1, efetuando uma colisão elástica. A Tab. 1 apresenta os dados do alcance X em função do ângulo de lançamento θ, quando utilizamos L = 0,17 m e H = 0,33 m. 3 3. Atividades Vamos dividir o experimento em duas etapas: • Na primeira etapa, a bola-2 é liberada, a partir do repouso, fazendo um ângulo θ com a vertical. Ela oscila desde a posição mais alta até a posição mais baixa, descrevendo um arco de círculo e chegando na base do movimento com velocidade v2. • Na segunda etapa, a bola-1, que estava inicialmente em repouso, é atingida elasticamente pela bola-2. A bola-1 é lançada horizontalmente do suporte com velocidade v1, atingindo a cestinha a uma distância horizontal X da base. a) A energia mecânica do sistema é conservada na primeira etapa? Por que? b) Demonstre que a velocidade v2 que a bola-2 apresenta imediatamente antes da colisão com a bola-1 é: c) Por que podemos tratar a colisão entre a bola-1 e a bola-2 como uma colisão em uma dimensão? d) Uma vez que a colisão entre a bola-1 e a bola-2 é elástica, qual é a velocidade v1 da bola-1 imediatamente após a colisão? e) Demonstre que o alcance X da bola-1 pode ser escrito como: Dica: pode ser útil fazer uma revisão sobre o tema “movimento de projéteis”, que você estudou na Mecânica A. f) Plote, num mesmo gráfico, os pontos apresentados na Tab. 1 e os pontos dados pela curva teórica da Eq. 2. Como você avalia a concordância entre a curva teórica com os pontos experimentais? 4 4. Respostas a) Sim, pois ao momento que a bola 2 é liberada, a partir do repouso, sofre a força da energia potencial gravitacional e é transformada em energia cinética no ponto mais baixo da trajetória. A energia mecânica do sistema se conserva. b) c) Pois houve uma colisão frontal entre dois corpos de massas iguais, em que a bola 2 ao momento que colidiu com a bola 1 (em repouso), a velocidade final 2 é igual a velocidade inicial 1, ou seja, houve uma troca de velocidades. Também se conclui que a bola 1 se desloca em linha reta após a colisão, o que caracteriza uma dimensão. d) e) f) Tendo em vista os valores experimentais obterem valores um pouco menores, conclui-se que pode haver alguma variação no soltar a bola 2, ou seja, não ser solta exatamente na demarcação em graus presente (erro de paralaxe). Considera-se que às vezes o valor calculado possa ter valores superiores por questões de arredondamento no cálculo de X. Altura = Y= L –( L * cosθ) = L*(1- cosθ) m1 = m2 5 θ (em graus) X - Experimental X - Teórico 10 0,057 0,0584 20 0,113 0,1163 30 0,17 0,1734 40 0,231 0,2291 50 0,283 0,2831 60 0,323 0,3350 70 0,384 0,3843 80 0,44 0,4306 90 0,468 0,4737 5. Referências CHESMAN, C.; SALVADOR, C.; SOUZA, E. S. e ALBINO JR, A. Colisão elástica: um exemplo didático e lúdico. Física na Escola, v. 6, n. 2, 2005.
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