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Centro Universitário do Distrito Federal - UDF 1 Esfregaço Sanguíneo Relatório Aula Prática – Esfregaço Sanguínea Hematologia Básica Profª: Renata de Souza Freitas Lucas Pinheiro Ornelas Costa - RGM: 21258953 Centro Universitário do Distrito Federal - UDF 2 INTRODUÇÃO: O sangue é um fluido, composto por células (parte sólida) e o plasma (líquido amarelado), que exerce diversas funções no organismo humano, como respiração celular, nutrição, controle de temperatura, regulação da pressão arterial, imunidade, homeostase entre outros. ¹ As células sanguíneas podem ser dividas em eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Os eritrócitos, também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos, são responsáveis pelo carregamento de gases (oxigênio e dióxido de carbono), possuindo característica nem peculiar; a ausência de núcleo. As plaquetas ou trombócitos, são fragmentos celulares, de um precursor megacariócito, de importante função para a coagulação sanguínea. Já os leucócitos são elementos do sangue envolvidos no sistema imunológico, onde podemos diferenciar neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, linfócitos, cada um sendo expresso em maior ou menor quantidade a depender da situação de agressão ou invasão sofrida por um tecido ou sistema em nosso organismo. Logo, verificar a porcentagem da série branca sanguínea, pode indicar e direcionar o fator causador de uma leucocitose, por exemplo. ² Através da técnica de esfregaço sanguíneo, ou distenção sanguínea, é possível realizar avaliação qualitativa e quantitativa de plaquetas e leucócitos, bem como da morfologia de hemácias, espalhando a massa celular em uma lâmina, limpa e desengordurada, utilizando-se um distensor, que deve ser ligeiramente mais estreito que a lâmina, espalhando a amostra de forma contínua e uniforme, para facilitar a visualização. ³ Após realizada a técnica do esfregaço, a amostra já dispersa em lâmina, precisa passar por um processo de coloração para devida análise em microscópio. Centro Universitário do Distrito Federal - UDF 3 Existem vários corantes hematológicos disponíveis no mercado, que via de regra, vão se fixar às proteínas ácidas ou básicas (como o núcleo) de acordo com a afinidade entre os compostos. ² OBJETIVO: Aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em aula a respeito da confecção de esfregaço, e análise de células que compõe o tecido sanguíneo, procedimentos de comum realização em uma rotina laboratorial de análises clínicas. MATERIAIS: Luvas descartáveis Jaleco Capilar Tubos de coleta com amostra Álcool 70% Lâminas Material para identificação Local para descarte apropriado Corantes para coloração da lamina (panótico) Microscópio óptico DESENVOLVIMENTO: Inicialmente, realizar a higienização das mãos e calçar as luvas. Preparar os materiais, lâmina, lâmina distensora, álcool, toalha de papel, amostra, capilar ou pipeta; Realizar a limpeza da lâmina, para evitar formação de bolhas; Identificar a lâmina com nome e data de nascimento do paciente; Colocar pequena quantidade de sangue, com uso de capitar ou pipeta em uma extremidade de lâmina; e com a lâmina extensora, realizar moviemento contra a amostra, deixando o sangue escorrer por toda extenção da lâmina por Centro Universitário do Distrito Federal - UDF 4 capilaridade, depois, com um ângulo de 45º escorrer a amostra em um movimento único, deixando uma camada delgada e uniforme de amostra. Aguardar a secagem da amostra em temperatura ambiente por cerca de 20 minutos. Realizar coloração de acordo com as instruções do fabricante; Aguardar nova secagem; Realizar a observação em microscópio identificando células do sistema sanguíneo. CONCLUSÃO: Realizar a aula prática sobre as técnicas de esfregaço sanguíneo pôde nos trazer um primeiro contato com um procedimento de extrema importância para realização de análises clínicas. Foi possível a confecção do esfregaço, coloração e análise das células aprofundando o conteúdo ministrado em sala e a reafirmando o cuidado e atenção durante o processo para evitar erros durante a fase analítica. REFERÊNCIAS: 1. GUBERT, P.C., et al. Aprendendo a visualizar células sanguíneas humanas em microscopia óptica; Capa > v. 4, n. 1 (2012) . 2. VIVAS, W.L.P. Manual Pratico de Hematologia. Disponível em: docente.ifsc.edu.br, Acessado em 15/03/2020. 3. 4. NAOUM, P.C.; NAOUM,F.G. HEMATOLOGIA LABORATORIAL ERITRÓCITOS, 2ª Ed, São José do Rio Preto SP, Academia de Ciência e Tecnologia (AC&T), 2008. http://200.132.146.161/index.php/siepe/index http://200.132.146.161/index.php/siepe/issue/view/41 http://docente.ifsc.edu.br/rosane.aquino/MaterialDidatico/AnalisesClinicas/hemato/Manual%20de%20Hematologia.pdf
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