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Universidade Estácio de Sá Curso de Biomedicina Hematologia Clínica Professora : Fabio Cachem RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA TEMA: ESFREGAÇO SANGUÍNEO Alunos: Cristiane da Cruz Siqueira Sales – Mat: 201807215512 Franciane Venâncio Gonçalves - Mat: 201901129373 Sueny da Silva Barbosa – Mat: 201902162986 2021 INTRODUÇÃO O esfregaço sanguíneo é conhecido também como esfregaço sanguíneo hematológico. É realizado para que seja observado ao microscópio os componentes sanguíneos no hemograma e analise qualitativa e quantitativa das células do sangue. OBJETIVO O objetivo do experimento é analise morfológica das células sanguíneas e também auxilia na investigação de disfunções hematológicas fornecendo dados sobre a estimativa de leucócitos e eritrócitos, classificação dos tipos de leucócitos, analise morfológica dos eritrócitos e aspectos das plaquetas. Auxiliando no diagnostico de doenças relacionadas ao sangue, como por exemplo as anemias. MATERIAIS Os materiais utilizados foram: · Micropipeta · Lâmina · Lâmina extensora tubo de coleta de amostra · EPIs (jaleco e luvas de látex) PROCEDIMENTO (TÉCNICA) – ETAPAS: EXPERIMENTO 1. Colocamos o EPIs necessários (luva de látex e jaleco); 2. Limpamos a lâmina, garantindo maior qualidade de visualização; 3. Com a auxílio de uma micropipeta coletamos a amostra do tubo, e depositamos na lâmina. 4. Posicionamos a lâmina extensora sobre a lâmina contendo a amostra formando um ângulo de cerca de 45 graus em uma mesma direção, em um único movimento, formando uma fina camada de sangue. Realizamos o procedimento 3 vezes 5. Deixamos secar livremente o sangue sobre a lâmina, em seguida coramos e observamos ao microscópio. CONCLUSÃO Concluímos que o esfregaço satisfatório deve ser fino e homogêneo, com as margens livres, pois só os que possuem essas características apresentam leucócitos, eritrócitos e plaquetas sem deformações e distúrbios. Devemos nos atentar em relação ao ângulo, pois um ângulo menor que 30 graus entre a lâmina extensora e a lâmina do esfregaço, deixa o esfregaço mais espesso durante o procedimento e outros fatores que podem influenciar na qualidade do esfregaço são o volume de sangue , velocidade na execução do movimento, pois a quantidade de hemácias aumentadas influenciam na viscosidade, portanto, na confecção do esfregaço e também lâminas sujas e engorduradas. Universidade Estácio de Sá Curso de Biomedicina Hematologia Clínica Professora : Fabio Cachem RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA TEMA: COLORAÇÃO HEMATOLÓGICA Alunos: Cristiane da Cruz Siqueira Sales – Mat: 201807215512 Franciane Venâncio Gonçalves - Mat.: 201901129373 Sueny da Silva Barbosa – Mat: 201902162986 2021 INTRODUÇÃO A Coloração de lâmina hematológica ou de elementos figurados do sangue é utilizado o corante wright ou panótico. O corante panótico é o mais utilizado, sendo composto de sais ácidos e básicos, que permitem sua coloração por possuírem afinidade por estruturas citoplasmáticas e nucleares especificas das células. OBJETIVO Na coloração panótico rápido do esfregaço sanguíneo serão analisados hemácias, plaquetas e leucócitos. Os reagentes que compõem essa coloração são os que permitem a coloração de estruturas nucleares e citoplasmáticas. Esse método baseia-se no princípio da coloração hematológica estabelecida por romanovsky, atuando em 15 segundos. A composição do kit de coloração panóptico (composição por litro): Panótico rápido n⁰ 1: Triarilmetano (1,0 grama) e Metanol (1000mL); Panótico rápido n⁰ 2: Xantenos (1,0 grama) e água deionizada (1000mL); Panótico rápido n⁰ 3:Tiazinas (1,0 grama) e água deionizada (1000mL). MATERIAIS Os materiais utilizados foram: · Microscópio; · Suporte para repouso de lâminas; · Lâmina; · Cubetas; · Corantes; · H2O deionizada; · Óleo de imersão. · EPIs (jaleco e luvas de látex) PROCEDIMENTO (TÉCNICA) – ETAPAS: Colocamos o EPI necessários (luva de látex e jaleco); 1. Iniciamos o processo de coloração: submergimos a lâmina com a amostra no fixador, deixamos 5 segundos 2. Submergimos a lâmina no corante, solução de xantenos a 0,1%, aguardamos 5 segundos 3. Submerge a lâmina no corante, solução de tiazinas a 0,1%, aguardamos por 5 segundos 4. Enxaguamos a lâmina com água deionizada 5. Depois do enxague, colocamos a lâmina no suporte e aguardamos a secagem por 2 minutos 6. Ligamos o microscópio e posicionamos a lâmina e regulamos o equipamento para o ajuste da lâmina para posterior visualização, gotejamos o óleo de imersão e aumentamos a objetiva em 100 vezes; 7. Ao final, fechamos o laminário e desligamos o microscópio. CONCLUSÃO O procedimento de coloração do esfregaço sanguíneo ou distensão hematológica, verifica a morfologia dos elementos do sangue através de características tintoriais. Concluímos que o padrão da coloração esperado e utilizado na classificação morfológica dos elementos do sangue quando corados pelo contraste panóptico adequadamente são eritrócitos de tonalidade rosa (discretamente avermelhadas), eosinófilos com núcleo basófilo (azulado) e granulação eosinofilicas (alaranjadas) grosseiras e plaquetas com a coloração púrpura. Devemos atentar para ações que podem atuar interferindo no procedimento de coloração deixando os elementos do sangue fora do padrão esperado: são eles: evaporação do agente e a luminosidade.
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