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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO FARMACIA HEMATOLOGIA CLÍNICA NOME DO ALUNO: AGUINALDO PERPETUO BERNARDINELLI RA: 2006250 POLO: SÃO JOSE DO RIO PRETO/ERCÍLIA 12/2022 INTRODUÇÃO Hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue. A palavra é composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso". A Hematologia estuda, particularmente, os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos. Por outro lado, além de estudar o estado de normalidade dos elementos sangüíneos e dos órgãos hematopoíéticos, estuda também as doenças a eles relacionadas (CARR, 2010). O exame de sangue é um dos mais simples procedimentos médicos e que provê uma grande quantidade de informações para os médicos acerca da saúde de seus pacientes. O hemograma, em especial, descreve detalhadamente a condição da porção celular do sangue (RODGERS, 2018). HEMATOPOIESE é o processo de substituição das células sanguíneas, que ocorrem nos chamados órgão hematopoiéticos, que compreendem a medula óssea e o sistema linfóide. MEDULA ÓSSEA é o mais importante órgão da gênese das mais diversas células sanguíneas pois lá estão as células tronco que dão origem a células progenitoras de linhagens mielocíticas, linfocítica, megacariócitos e eritroblastos. LINHAGEM MIELÓIDE compreende os granulócitos polimorfo nucleados (neutrófilo, eosinófilo e basófilo) e monócitos. Quando os monócitos migram para os tecidos se transformam em macrófagos, que são células com alto poder de fagocitose. LINHAGEM LINFÓIDE engloba os linfócitos T e B. Os linfócitos B saem maduros da medula óssea enquanto os linfócitos T precisam migrar para o Timo onde irão sofrer o processo de maturação (FARIAS, 2010). Os linfócitos B ainda se diferenciam em plasmócitos quando encontram um antígeno num órgão linfóide secundário e secretam anticorpos nos tecidos. MEGACARIÓCITO partes de seu citoplasma dão origem às plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea. ERITROPOIESE é o processo de produção de eritrócitos. Em humanos adultos, a eritropoiese ocorre na medula óssea, mas fetos e em situações especiais como anemias severas pode ocorrer em outros órgãos, principalmente no fígado e no baço. ERITROBLASTO origina as hemácias do sangue, que atuam nas trocas gasosas (PROVAN, 2017). AULA 1 - ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO Objetivo: Determinação do hematócrito. O hematócrito é um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que requer pequena quantidade de sangue para seu processamento. A técnica do micro-hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é simples e bastante utilizada quando não se dispõe de um equipamento de automação para a realização do hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para o cálculo dos índices hematimétricos. Procedimento Preenchemos um tubo capilar com sangue até ¾ da sua altura. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. Fechamos uma das extremidades na chama do bico de Busen ou com massa de modelar para a oclusão do capilar. Colocamos o capilar em uma centrífuga apropriada (centrífuga própria para micro hematócrito) por 5 minutos em 10.000 a 12.000 RPM. Fizemos a leitura na tabela de leitura de micro hematócrito que acompanha a centrífuga. A base do capilar é posicionada na marca 0 (zero) da escala de leitura e o menisco do plasma na marca 100 (cem). O resultado é o valor correspondente ao limite de separação da massa dos eritrócitos com o plasma. O resultado é expresso em porcentagem de eritrócitos em relação ao sangue total. Tabela de micro hematócito Resultado: Valor obtido do hematócrito foi de 43%, ou seja, está dentro dos valores normais no sangue tanto para mulheres (valor de referência de 35 a 45%) como para homens (valor de referência de 40 a 50%), este valor indica a porcentagem de hemácias no volume total de sangue, importante para o diagnóstico de anemia por exemplo. AULA 1 - ROTEIRO 2 - DETERMINAÇÃO DA HEMOGLOBINA Objetivo: Determinação da hemoglobina. A determinação da hemoglobina é utilizada para o diagnóstico das anemias e policitemias. Pode ser quantificada por espectrofotometria. O Fe (II) do grupo heme da hemoglobina, oxi-hemoglobina e carboxi-hemoglobina é oxidado para o estado férrico pelo ferricianeto, formando hemiglobina (Hi), que se combina com o cianeto ionizado para produzir cianeto de hemiglobina (HiCN), que é medido em 540 nm. Procedimento Esquematizar todo o procedimento de acordo com a bula: o que será pipetado em cada tubo, condições de incubação, comprimento de onda a ser utilizado e cálculos. 1) Tubo 1 - Contém o teste ou amostra sangue -20ul 2) Tubo 2 – Contêm o padrão-20ul 3) Colocar em ambos os tubos 5 ml de Reagente de cor 4) Homogeneizar levemente para não haver análise da substância. 6-5) Deixar descansar durante 5 minutos. 6) Ler no espectrofotômetro calibrado em 540 nm. Resultado: Absorbância TUBO 1 – 0, 303 Absorbância TUBO 2 – 0, 277 Cálculo: Absorbância Teste 0, 303 x 10 → x 10 → 10,93 Absorbância Padrão 0, 277 Resultado – Valor obtido de Hemoglobina foi de 10,93g/dl, resultado levemente abaixo dos valores normais tanto para mulheres (valor de referência de 12 a 16 g/dl) como para homens (valor de referência de 14 a 18 g/dl), sugerindo a presença de anemia. Aula 2 - Roteiro 1 - Contagem de Hemácias em Câmara de Neubauer Objetivo: Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. Procedimento Diluição em tubo de ensaio: Em um tubo de ensaio, colocamos 4 ml da solução de Gower. Limpamos a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel. Pipetamos 20 µL de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra para o diluente. Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos. Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio da pipeta. Contamos as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. Líquido de Gower Ácido acético glacial 66,6 ml Na2SO4 anidro. 25 g Água destilada (q.s.p). 400 Ml A Câmara de Neubauer é usada para determinar a quantidade de células e outras estruturas em amostras, como sangue e urina. Ela é uma lâmina grossa de vidro. Dimensões: 30 x 70 mm e 4 mm de espessura. É composta por duas câmaras (independentes), uma superior e uma inferior. Cada uma possui uma grade no centro, onde a contagem celular é realizada. A grade de contagem tem 3 mm x 3 mm de tamanho e é subdividida em nove quadrantes de 1 mm x 1mm. Grade de contagem No caso de contagem hematológica, os leucócitos são contados nos quatro quadrantes laterais e as hemácias no quadrante central. Na uroanálise, são utilizados os quatro quadrantes laterais, para contar leucócitos, hemácias e células epiteliais, além da análise qualitativa de cristais, bactérias e outras estruturas que porventura possam aparecer. A lamínula é colocada sobre a câmara, cobrindo a área central, onde a grade de contagem está. Ela serve para concentrar a amostra entre o fundo da câmara e a própria lamínula, deixando exatamente 0,1 mm nesse espaço Diluição e cálculos O número de células contado não é o seu resultado final. Temos que multiplicar o número de células contadas por fatores, dependendo da sua diluição. Geralmente é utilizada a técnica deThomas Addis Modificada. Cálculo de Hemácias: Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm Volume da área central: 0,1 mm3 Volume de cada quadrado médio central: 0,2 x 0,2 x 0,1 = 0,004 mm3 Diluição da pipeta: 1/200 Números de quadrados médios centrais contados: 5 Portanto: 5 x 0,004 x 1/200 = 0,0001 = 1/10.000 Ou seja, o fator é 10.000. Contagem de Hemácias no centro em 5 quadrantes multiplicados por 10000 Câmara de Neubauer em contagem de Hemácias vista ao microscópio Resultado: Valores de referência de Hemácias – 4 a 5.5 milhões Valores encontrados na prática laboratorial Hemácias –milhões Aula 2 - Roteiro 2 - Contagem de Leucócitos em Câmara de Neubauer Objetivo: Contagem global de leucócitos. A quantificação de leucócitos é parte do leucograma e necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. Procedimento Em um tubo de ensaio, colocamos 0,4 ml da solução diluente. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. Pipetamos 20 microlitros de sangue homogeneizado. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. Rinsamos a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra. Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardamos 2 minutos. Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar. Contamos os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicar por 50. Líquido de Turk Ácido acético glacial 3 ml Água destilada (q.s.p) 100 ml 1 gota de solução de violeta genciana a 1% ou de azul de metileno Cálculo da Câmara de Neubauer para contagem de leucócitos Área lateral: 1 mm2 Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm Volume da área lateral: 1 mm3 Volume de cada quadrado lateral: 0,1 mm3 Diluição da pipeta: 1/20 Números de quadrados grandes laterais contados = 4 Portanto: 4 x 0,1 x 1/20 = 1/50. Ou seja, o fator é 50. Contagem de Leucócitos nas laterais em 4 quadrantes multiplicados por 50 Resultado: Valores de referência -5000 a 10000ml no sangue Total encontrado na prática de laboratório – 130 X 50 = 6500 leucócitos. Aula 3 - Roteiro 1 - Determinação do Ferro Sérico Objetivo: Explicar a importância da determinação do ferro no soro e correlacionar com ferritina e capacidade total de ligação do ferro com a transferrina. Procedimento 1- Tomamos 3 cubetas do fotômetro e colocamos: Branco Teste Padrão Tampão Nº 1 1,0ml 1,0ml 1,0ml Soro ---------- 0,25ml --------- Padrão Nº 2 ---------- --------- 0,25ml Água Deionizada 0,25ml --------- --------- 2- Misturamos e determinamos a absorbância do teste em 560nm acertando o zero com o branco, obtendo-se a absorbância do teste A1. 3- Colocamos: Branco Teste Padrão Ferrozine Nº3 0,025ml 0,025ml 0,025ml 4- Misturamos e incubamos em banho-maria a 37ºC durante 10 minutos. 5- Determinamos as absorbâncias do teste e padrão em 560nm aceitando o zero com o branco e determinamos a absorvância do teste A2. Cálculos: Ferro (ug/dl) = A2 – A1 x 500 Absorvância do Padrão Sendo Absorvância do Teste = -0,188 e Absorvância do Padrão = -0,168 em A1 Sendo Absorvância do Teste = -0,148 e Absorvância do Padrão = -0,107 em A2 Ferro (ug/dl) = 0,148 - 0,188 x 500 = 0,04: 0,168 x 500 = 119 ug/dl 0,168 Resultado: Valores de referência para adultos homens (65-170) e para adultos mulheres (50 a 170). O resultado obtido na prática foi de 119 ug/dl, ou seja, está dentro dos valores normais de referência de ferro pra um adulto. Aula 3 - Roteiro 2 - Confecção de Esfregaço Sanguíneo Objetivo: Confecção e coloração de um esfregaço fino, regular e de bordas livres para boa distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a contagem diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e plaquetas. Também é importante para a visualização de parasitas, como o Plasmodium Procedimento Limpamos várias lâminas de vidro com álcool e secar com gaze. A lâmina deve estar sem resquícios de gordura ou defeitos. Limpamos a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secar. Homogeneizamos a amostra de sangue. Aplicamos uma gota de sangue com o auxílio de um capilar na extremidade da lâmina. A gota deve ter cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 µL, quando aplicada com uma pipeta automática. Colocamos o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45° com a face superior da lâmina extensora. 6) Fizemos um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encostá-la na gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda a borda por capilaridade. Levamos a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de sangue, que se estenderá numa camada delgada e uniforme. Evitar paradas ou movimentos muito rápidos. Preparamos uma lâmina por vez. Escolhemos a melhor lâmina, esperar secar e proceder à coloração. Colocamos as lâminas em frasco contendo corante InstantProv I e deixamos em repouso por 5 segundos. Aos 5 segundos, retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. Colocamos as lâminas no frasco contendo o corante InstantProv II e deixar em repouso por 5 segundos. Retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. Colocamos as lâminas no frasco contendo corante InstantProv III e deixamos em repouso por 5 segundos. Retiramos do corante. Deixamos escorrer durante 5 segundos e lavar cuidadosamente as lâminas em água corrente. Deixamos secar. Observamos ao microscópio ou reservar para serem lidas na próxima aula de microscopia. Identificamos e desenhamos as células observadas. Procedimento para visualização da lâmina ao microscópio Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. Giramos revólver do microscópio, de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se corresponde à superfície que contém a camada de células. Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível identificar os leucócitos com nitidez. Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). Giramos o revólver e mudar para objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. Utilizando o charriot, escolhemos a área. Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. Focalizamos as células com o ajuste fino. Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. Resultado: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias. Aula 4 – Roteiro 1 - Identificação de Alterações Morfológicas em Hemácias Objetivo: Identificação das alterações morfológicas em hemácias. A revisão manual das lâminas de amostras que apresentam alterações em um ou mais parâmetros tem como objetivo a identificação de anormalidades no tamanho, forma, coloração e presença de inclusões. Procedimento Ligamos o microscópio na tomada (verificar se são 110 volts) e acendemos a luz. Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se corresponde à superfície que contém a camada de células. Utilizando o charriot, centralizamos o meio/cauda da lâmina (regiãoem que as hemácias estão regularmente dispersas). 1. cabeça; 2. meio; 3. Cauda. Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. Utilizando o charriot, escolhemos a área. Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. Focalizamos as células com o ajuste fino. Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. Identificamos as alterações presentes. Possíveis alterações que podem estar presentes Resultado: Não foram observados ao microscópio alterações morfológicas de células sanguíneas. Aula 4 – Roteiro 2 - Contagem Diferencial de Leucócitos Objetivo: Contagem diferencial de leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos em neutrófilos (bastonetes e segmentados), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos pode ser realizada por automação ou a partir de esfregaços corados por coloração de Leishman, entre outras. Procedimento Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificar se corresponde à superfície que contém a camada de células. Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível identificar os leucócitos com nitidez. Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. Utilizando o charriot, escolher a área. Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. Focalizamos as células com o ajuste fino. Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. Procedemos à contagem de cem células. Anotar cada tipo encontrado. Para evitar erros de contagem (ou seja, contar a mesma célula em duplicata), adotamos o método em zigue-zague. Iniciar a contagem da região do corpo do esfregaço e ir em direção à cauda. Resultado: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias. REFERÊNCIAS HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em hematologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A. Hematologia Laboratorial: Eritrócitos. 2. ed. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2008 LORENZI, T. F. Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SOUZA, M. H. L.; ELIAS, D. O. Princípios de Hematologia e Hemoterapia. Centro de Estudos Alfa Rio. 2. ed. Rio de Janeiro: Perfusion Line, 2005.
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