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Religião e Sociedade - 4 postagem

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UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
ALINE BRANDASSI GALVÃO
RA 1726194
Polo Tucuruvi
RELIGIÃO E SOCIEDADE
O homossexualismo e as religiões de matrizes africanas: As grandes religiões dos excluídos.
São Paulo
2019
ALINE BRANDASSI GALVÃO
RELIGIÃO E SOCIEDADE
O homossexualismo e as religiões de matrizes africanas: As grandes religiões dos excluídos. 
 Trabalho de Curso para a obtenção do 
						 título de Licenciatura em Sociologia 
 apresentado à Universidade Paulista.
 Orientadora: Profa. Maria José da Silva Dias 
São Paulo 
2019
SUMÁRIO 
1) Introdução (tema e problematização) ....................................................................4
2) Justificativa ...........................................................................................................5
3) Objetivos ...............................................................................................................6
3.1 Objetivos gerais ...............................................................................................6
3.2 Objetivos específicos .......................................................................................6
4) Desenvolvimento (fundamentação teórica) ...........................................................7
5) Metodologia ..........................................................................................................9
6) Cronograma ........................................................................................................11
7) Bibliografia .........................................................................................................12
1) INTRODUÇÃO – Tema e Problematização 
Este projeto de pesquisa tem como finalidade buscar nas religiões de matrizes africanas, com ênfase nos modelos mais conhecidos no Brasil: a Umbanda e o Candomblé de que forma se posicionam mediante ao homossexualismo. Dado que muitas religiões condenam a prática e reprovam explicitamente, muitas preferem omitir consideração a respeito do assunto. 
Dentro do vasto tema Religião e Sociedade, este projeto de pesquisa aborda uma vertente importante de discussão social, o homossexualismo nas religiões. Escolhemos o tema visto que a homossexualidade continua a ser reprovada pelas religiões mais representadas populacionalmente no Brasil (catolicismo e cristianismo) sendo assim muitos que desejam se apoiar na fé buscam religiões que não vão condena-los pela escolha sexual. Dentre tantas religiões que tem uma postura teoricamente pacífica, chegamos ao candomblé e umbanda. 
Podemos afirmar que as religiões Umbanda e o Candomblé já sofrem preconceito em território nacional, dada sua grande maioria católica e protestante. Os frequentadores de religiões de matrizes africanas são taxados de “macumbeiros”. O preconceito é maior contra as religiões afro-brasileiras, muito mais do que as outras religiões e se manifesta na forma de atitudes discriminatórias contra pessoas e tradições. Infelizmente foi disseminado no Brasil, disseminação de origem católica, que os umbandistas e candomblecistas fazem somente o mal para as pessoas. Vemos nos dias atuais este preconceito se perpetuar, quando os veículos de comunicação controlados por evangélicos radicais fazem a “demonização” destas religiões. 
Temos o dever de afirmar que a intolerância religiosa é uma falta de bom senso e de respeito á diversidade, uma postura que pode se transformar em uma situação que cria caos e violência. A liberdade de expressão e de culto são direitos assegurados na Declaração dos Direitos Humanos e garantidos no Brasil pela Constituição Federal, estabelecida em seu artigo 5º, inciso VI. 
 Então inicialmente a pesquisa seria somente sobre estas religiões em si, que já seria uma problematização, porém faço parte de um grupo de trabalho de afinidade ao tema LGBT no Banco Bradesco, e as pessoas que fazem parte deste grupo são em sua maioria homossexuais, ali falamos sobre diversos assuntos entre eles religião e notei que uma parcela significativa destes participantes frequentam a Umbanda ou Candomblé, o que me despertou interesse de pesquisa. 
Este grupo foi criado justamente com a finalidade de discutir dentro da instituição sobre o acolhimento de pessoas LGBTs na organização, já que o Brasil tem um histórico de discriminação muito alto e quando falamos sobre crimes de violência homofóbica fica ainda pior. 
2) JUSTIFICATIVA 
Sendo assim, a relevância da pesquisa implica em compreender e justificar porque uma grande parcela dos homossexuais, que já sofrem tanto preconceito na sociedade por sua orientação sexual e quando o assunto é religião fica ainda mais difícil se encaixar em um padrão social visto que as religiões predominantes condenam a pratica, acabam “optando”, ou melhor, se encaixando nas religiões de matrizes africanas que consequentemente também sofrem preconceito social? Seria adequado ao final da pesquisa concluirmos que a união de todos aqueles que são discriminados é uma estratégia de resistência? Nos resta descobrir. 
Diversos problemas sociais surgem em relação ao preconceito, que no decorrer do tempo podem crescer em proporção causando situações de grande gravidade. Temos noticiado historicamente atentados contra templos religiosos de umbanda e candomblé. Pessoas com intolerância religiosa que atingem ao máximo de sua ignorância jogando bombas nos templos, incendiando, pichando os muros, fazendo de tudo para provar que a sua fé ou o seu Deus é superior. 
 A significância da pesquisa visa em observar e compreender qual o chamado destas específicas religiões para o homossexual? Seria apenas uma questão de acolhimento, aceitação, fazer parte de um grupo, pertencer a algo, apologia? Muitas questões podem ser esclarecidas, por isso as contribuições da pesquisa para a compreensão desta escolha poderão auxiliar na desmistificação e melhor aceitação destas religiões, trará benefícios ao entendimento e principalmente ajudará aos que se interessam no tema a terem dados de pesquisa concretos.
3) OBJETIVOS
Intenciono abordar na pesquisa de que forma estas religiões se relacionam mediante ao homossexualismo, qual posicionamento oficial da instituição religiosa. Busco ainda no desenvolvimento do projeto entender porque os homossexuais chegaram a esta religião, de que forma, e qual seu histórico religioso que o fez chegar em sua atual escolha. E porque optar por uma religião que também sofre preconceito. 
3.1 Objetivos Gerais 
Objeto de pesquisa inicialmente são os templos religiosos e seus líderes, de que forma recepcionam o homossexualismo, se abordam o assunto e de que maneira. Existem muitos templos, ou melhor dizendo, terreiros espalhados por São Paulo. Objetivamos as visitas de observação inicial, num segundo passo queremos proporcionar momentos de conversa e entrevista. Após o esclarecimento sobre a abordagem do tema é extremamente razoável que consigamos com as respostas minimizar o preconceito contra as religiões Umbanda e Candomblé, que há muito sofrem retaliações pela falta de conhecimento e pela falta de disseminação da cultura. Mas principalmente que consigamos entender se há nestas religiões algum tipo de acolhimento, apologia, instrução e espaço para o tema homossexualismo que justifique uma adesão significativa deles a estas religiões. Entender se os homossexuais sofreram algum tipo de rejeição em outra religião prévia a umbanda ou candomblé. Visto que nos últimos anos temos acompanhados inúmeros casos sobre violência homofóbica, temos como objetivo também minimizar estes casos, trazendo á consciência de todos independente de religião, o direito dos seres humanos de escolha e culto. 
3.2 Objetivos Específicos 
- Frequentar os terreiros de Umbanda e Candomblé na cidade de São Paulo, com a finalidade deobservar a cultura e ritual.
- Investigar de que forma estas religiões abordam sobre a homossexualidade no dia a dia, como é vista e recebida inclusive pelos integrantes heterossexuais.
- Entrevistar os homossexuais frequentadores e entender os seus propósitos com a busca destas religiões. Investigar como chegaram nesta religião e se passaram por outra anterior. 
- Pesquisar com os membros ativos se existe uma doutrina específica aplicada aos homossexuais e se existe algum discurso de acolhimento, apologia ou orientação neste sentido.
- Compreender se há espaço nas lideranças do templo para a figura homossexual. 
- Aprender através da observação da cultura o respeito á diversidade e disseminar a pesquisa a fim minimizar o preconceito contra as religiões. 
4) DESENVOLVIMENTO (Fundamentação Teórica)
Basearemos nossa pesquisa com base na perspectiva sociológica das considerações de Durkheim e Weber que são clássicos da Sociologia. Cada um destes sociólogos aborda a religião de maneira distinta, por isso vamos de forma sucinta entender o espaço que a religião ocupa na concepção de cada um deles. 
Costa (2009, p.59) disse “fazer sociologia de uma sociedade implica, mais tarde ou mais cedo, fazer sociologia da religião”, sendo assim podemos afirmar que temos na sociologia um importante recurso para o conhecimento de fatos religiosos. Diante desta constatação é evidente que os clássicos considerados pais da Sociologia, abordaram este tema de forma aprofundada e consideraram os ritos religiosos como fenômenos sociais. 
A seguir farei uma breve exposição sobre a forma como eles abordaram a religião, apenas para que compreendam a fundamentação da pesquisa proposta: A começar por Émile Durkheim, um dos fundadores do pensamento sociológico, que dentre muitos trabalhos desenvolvidos demonstrou em todos eles sobre a preocupação da sua tese com a integração social do indivíduo, e é nesta linha que a abordagem da religião esta inserida. Ele se propôs a estudar a religião justamente por considerar um dos sistemas sociais mais importantes como sistema de ideais. Em sua obra As formas elementares da vida religiosa ele vai à busca de uma causa e função dos fatos religiosos, esta obra contribui de forma primorosa ao estudo da religião como uma espécie de teoria da religião. Nesta obra ele define religião como “... um sistema solitário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que elas aderem” (Durkheim, 2000ª p.32). 
Dentre as diversas abordagens no vasto tema religião, nota-se que Durkheim tem uma abordagem mais funcionalista, ou seja, para ele religião e sociedade andam em sinergia, em que a função social da religião não é ensinar a pensar e sim ensinar a viver de forma moral. 
Outro teórico que se destaca com clássico para o estudo sobre religião e sociedade é Max Weber, que muito se dedicou á sociologia das religiões. Weber se diferencia de Durkheim no seguinte aspecto, enquanto Durkheim lançou seu olhar sobre o todo social, Weber volta sua atenção ao individuo, o que ficou conhecido como individualismo metodológico e escolhendo a ação social como tema de análise. Weber fez sociologia da religião fazendo sociologia da racionalidade, ou seja, para ele a religião possui “uma boa dose de legalidade própria” (Weber, 2016 p.20). Ele parte do princípio que estudar religiões mundiais é estudar diferentes éticas que estruturam diferentes ações em diferentes civilizações. 
Partindo desta base, vamos incluir autores contemporâneos que estudaram com veemência e de forma mais específica sobre as religiões Candomblé e Umbanda, como Reginaldo Prandi, atual professor titular de Sociologia na USP. Ele trabalha com ênfase na sociologia da religião atuando principalmente nas religiões afro-brasileiras, o professor é autor de mais de 30 livros. Usaremos Herdeiras do Axé e Os Candomblés de São Paulo duas de suas obras que abordam tão bem o tema. Estes serão usados para o aprimoramento prévio as visitações aos terreiros, visto que o conhecimento da religião se faz necessário para compreender melhor sobre a estrutura e funcionamento da cerimônia. 
Nos basearemos também na pesquisa de dois jovens antropólogos brasileiros, que expuseram um ótimo trabalho de pesquisa sobre religião e homossexualidade no livro Novas Guerras Sexuais: Diferença, poder religioso e identidade LGBT no Brasil. O livro retrata sobre a emergência de uma comunidade LGBT que é cada vez mais visível nas disputas de espaço na sociedade, mas principalmente na religião e política. Os antropólogos abordam cenários interessantes, o primeiro sobre detalhar os procedimentos metodológicos usados para construir a pesquisa. Eles conseguiram empreender uma grande revisão bibliográfica sobre “religião e sexualidade” na antropologia brasileira com a intenção de mapear o que já havia sido discutido neste campo, identificando os espaços a serem preenchidos com novas discussões. Nota-se que a pesquisa foi muito bem conduzida a partir da coleta de dados em sites e blogs de grupos ligados a identidades religiosas, com o propósito de entender seus posicionamentos públicos sobre a diversidade sexual. Além disso, os antropólogos acompanharam cultos em igrejas inclusivas e, por fim, realizaram entrevistas com o intuito de compreender os processos enfrentados pelos LGBTs quando em confronto com os locais religiosos em que foram socializados. Encontraram nessas pesquisas contrastes muito grandes quando abordavam sobre religiões evangélicas uma negação e condenação a prática homossexual, inclusive tramitando projetos na esfera política. Foi neste momento que puderam ter o conhecimento de igrejas evangélicas inclusivas. 
Já nas religiões de matrizes africanas, que é o nosso objeto de pesquisa, encontraram aceitação e acolhimento. Sendo assim, o livro contribuirá significativamente visto que dado seu empreendimento em buscar fontes nos trouxe muita coisa que irá enriquecer a pesquisa, como um capítulo dedicado à revisão bibliográfica sobre “religião e sexualidade” no Brasil. Os autores mostram o expressivo número de pesquisas que problematizaram ou demonizaram a homossexualidade nos cultos de religiões de matriz africana. Nesse campo, desponta como estudo precursor a etnografia de Ruth Landes, antropóloga norte-americana que foi a primeira identificar o lugar diferenciado da homossexualidade nos cultos. Como consequências da pesquisa de Landes, houveram muitas etnografias com foco na homossexualidade nos cultos, em que podemos destacar os trabalhos de Peter Fry, Rita Segato e Patrícia Birman.
Desta forma destaco o trabalho no livro Novas Guerras Sexuais: Diferença, poder religioso e identidade LGBT no Brasil, pois ele representa uma grande contribuição para a antropologia brasileira que merece ser lido tanto por aqueles que pesquisam sexualidade quanto pelos que se dedicam à religião como matéria de estudo.
5) METODOLOGIA 
A metodologia de pesquisa escolhida será apoiada no livro de Antônio Carlos Gil, “Como elaborar projetos de pesquisa”, 2002. Optei por apoiar a metodologia neste livro pois é muito completo e didático, orientando cada passo dos muito a serem escolhidos para um projeto. Portanto, está definido que esta pesquisa é de razão intelectual e prática, a primeira pela satisfação do conhecimento adquirido e a segunda por julgarmos os resultados necessários de serem compartilhados com a sociedade visto sua contribuição no respeito à diversidade. 
Se tratando dos recursos para elaboração da pesquisa, após aprovado o projeto, partiremos em busca de apoio financeiro de uma ou duas instituições que apoiam a temática LGBT. O incentivo financeiro será de baixo custo, visto que serão mais dedicados em sua grande parte ao meio de transporte para as visitas, material e equipamento para registro das visitas. O maior investimento em recursos da pesquisa é o tempo. Que será usado no aprofundamento teórico, tempo para visitações dos terreiros em dia de culto (quenormalmente ocorrem a noite), para coleta de dados e entrevistas com os membros e tempo para elaboração dos relatórios de atividade mensal. 
Nosso projeto se enquadra na pesquisa exploratória que inclui aspectos da descritiva, pois tem como finalidade estudar um grupo social religioso e como interagem com uma determinada parcela da sociedade (homossexuais). Pretendemos além de identificar a relação entre estes grupos determinar a natureza dessa relação, se ela existir. Usaremos o levantamento bibliográfico e documental já mencionados e faremos estudo de campo que proporcionará o contato e observação com pessoas que vivem na prática a experiencia.
Desta forma, podemos afirmar que baseado na metodologia proposta por GIL, identificamos que o tema é de interesse da pesquisadora, que o problema apresenta relevância teórica e prática e que pesquisadora se encontra qualificada para o tratamento. Afirmo ainda que houve levantamento bibliográfico suficiente e disponível para estudo e que a pesquisadora em questão dispõe do tempo e de outras condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento da pesquisa. 
Partiremos conforme o cronograma sequencial, iniciando o projeto em janeiro/20 com aprofundamento teórico, leitura analítica de todos os matérias aqui mencionados. A partir de março/20 iniciaremos o estudo de campo com a coleta de dados, neste momento a aproximação em busca do apoio das lideranças dos templos será crucial para coleta de bons materiais. Nesse interim, havendo pessoas ou grupos que tenham interesse na pesquisa e queiram se aliar serão bem recepcionados. Até maio/20 findaremos com a coleta de dados, sempre preservando a identidade dos participantes. Lembrando que mensalmente haverá relatório de atividades que configurará o andamento da pesquisa e adesão ao cronograma. 
Ao final do semestre, estaremos no processo de organização, categorização e interpretação dos dados e assim prontos para elaboração da redação final de pesquisa. 
6) CRONOGRAMA
	Etapas
	Jan /20
	Fev /20
	Mar /20
	Abr /20
	Mai/20
	Jun /20
	Aprofundamento teórico
	x
	x
	 
	 
	 
	 
	Coleta de dados/ Organização/ Visitas
	 
	 
	x
	x
	 
	 
	Entrevistas
	 
	 
	 
	 x
	x
	 
	Relatório de atividades
	 
	x
	x
	x
	x
	 x
	Organização dos dados e Redação do trabalho
	 
	 
	 
	 
	 
	x
	Revisão e entrega da pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
	x
7) BIBLIOGRAFIA 
BERNARDO, Terezinha. A mulher no Candomblé e na Umbanda. Tede, 2005. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3241. Acesso em 13/09/2019.
COMTE, Augusto. et al. O livro das religiões. Editora: Globo Livros; Edição: 2ª, 2016.
COSTA, Joaquim. Sociologia da religião: uma breve introdução. Aparecida: Editora Santuário, 2009.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 3. ed. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 
______ As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2000a.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. Editora Atlas, São Paulo, 2002. 
NATIVIDADE, Marcelo; OLIVEIRA, Leandro de. Novas guerras sexuais: diferença, poder religioso e identidades LGBT no Brasil. Rio de Janeiro, Garamond, 2013.
PIERUCCI, Antônio F. Ciladas da diferença. Scielo, 1990. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v2n2/0103-2070-ts-02-02-0007.pdf. Acesso em 12/09/2019.
PRANDI, Reginaldo. O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Scielo,2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000300015. Acesso em 12/09/2019.
______ Referencias sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento, africanização. Scielo,1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ha/v4n8/0104-7183-ha-4-8-0151.pdf. Acesso em 13/09/2019.
______ Os Candomblés de São Paulo. DocPlayer, 2001. Disponível em: https://docplayer.com.br/83674070-Os-candombles-de-sao-paulo-reginaldo-prandi.html. Acesso em 27/09/2019
SANCHES, Danielle; CONTARATO, Andressa. Dados públicos sobre violência homofóbica no Brasil: 28 anos de combate ao preconceito. FGV DAPP, 2018. Disponível em: 
http://dapp.fgv.br/dados-publicos-sobre-violencia-homofobica-no-brasil-28-anos-de-combate-ao-preconceito/. Acesso em 25/09/2019.
SEGATO, Rita. Inventando a natureza: família, sexo e gênero no Xangô do Recife. Disponível em : http://www.dan.unb.br/images/pdf/anuario_antropologico/Separatas1985/anuario85_ritasegato.pdf. Acesso em 04/11/2019.
WEBER, Max. Ética econômica das religiões mundiais: ensaios comparados de sociologia da religião. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
Intolerância Religiosa, o que diz a lei? Jurídico Certo, 24 fev, 2016. Disponível em: https://blog.juridicocerto.com/2016/02/intolerancia-religiosa-o-que-diz-a-lei.html. Acesso em 22/09/2019.

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