Buscar

PlanoDeAula_325281

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Plano	de	Aula:	CLASSIFICAÇÃO	DOS	ATOS	JURISDICIONAIS
DIREITO	PROCESSUAL	PENAL	II	-	CCJ0041
Título
CLASSIFICAÇÃO	DOS	ATOS	JURISDICIONAIS
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
3
Tema
Classificação	dos	Atos	Jurisdicionais
Objetivos
O	aluno	 deverá	 identificar	 os	 atos	 processuais	 emanados
pelo	 juízo	 monocrático	 bem	 como	 colegiado	 e,	 também,
compreender	 a	 diferença	 entre	 os	 procedimentos	 de
emendatio	libelli	(Art.	383,	CPP)	e	mutatio	libelli	(Art.	384,
CPP).
Estrutura	do	Conteúdo
Atos	 Processuais	 3.1	 Os	 atos	 decisórios:	 Sentença.
Conceito.	 Sentença	 absolutória	 e	 condenatória.
Requisitos.	 Sentenças	 executáveis,	 não	 executáveis	 e
condicionais.	 Sentenças	 simples	 e	 sentenças
subjetivamente	complexas.	3.2	Correlação	entre	acusação
e	sentença.	Emendatio	libelli	e	mutatio	libelli	3.3	Decisões
definitivas	 ou	 com	 força	 de	 definitivas	 3.4	 Decisões
interlocutórias	simples	e	mistas.
Aplicação	Prática	Teórica
O	MP	ofereceu	denúncia	contra	Caio	por,	em	tese,	o	mesmo	ter
subtraído	 o	 aparelho	 de	 telefone	 celular	 de	 Maria,	 na	 Av.	 Rio
Branco,	 na	 altura	 do	 nº	 23,	 pugnando	 pela	 condenação	 do
acusado	nas	penas	do	art.	155,	inciso	II	do	CP	(furto	qualificado
pela	 destreza).	 No	 entanto,	 ao	 longo	 da	 instrução	 probatória,
nas	 declarações	 prestadas	 pela	 vítima	 e	 pelo	 depoimento	 de
uma	testemunha	arrolada	pela	acusação,	constatou-se	que	Caio
teria,	 na	 ocasião	 dos	 fatos,	 dado	 um	 forte	 tapa	 no	 rosto	 da
vítima	no	momento	em	que	arrebatou	o	aparelho	celular.	Assim
sendo,	 diante	 das	 provas	 colhidas	 na	 instrução	 probatória,	 o
magistrado	 prolatou	 sentença	 condenatória	 contra	 Caio,
fixando	a	pena	de	4	anos	e	6	meses,	a	ser	cumprida	em	regime
semi-aberto,	 diante	 da	 primariedade	 e	 da	 ausência	 de
antecedentes	criminais	do	acusado,	como	 incurso	no	art.	157
do	CP.	 Pergunta-se:	 Agiu	 corretamente	 o	magistrado?	 Indique
na	resposta	todos	os	fundamentos	cabíveis	ao	caso.
Exercício	Suplementar
1-(Magistratura/PR-2008)	Quanto	aos	atos	jurisdicionais	penais,
assinale	a	alternativa	correta:
a)	 	 	 	 As	 decisões	 interlocutórias	 simples	 são	 aquelas	 que
encerram	 a	 relação	 processual	 sem	 julgamento	 do	mérito	 ou,
então,	 põem	 termo	 a	 uma	 etapa	 do	 procedimento.	 São
exemplos	 desse	 tipo	 de	 decisão	 a	 que	 recebe	 a	 denúncia	 ou
queixa	ou	rejeita	pedido	de	prisão	preventiva;
b)	 	 	 	 As	 decisões	 interlocutórias	mistas	 não	 se	 equiparam	 as
decisões	interlocutórias	simples,	pois	as	primeiras	servem	para
solucionar	 questões	 controvertidas	 e	 que	 digam	 respeito	 ao
modus	procedendi,	sem	contudo	trancar	a	relação	processual.
Enquanto	 que	 as	 decisões	 interlocutórias	 simples	 trancam	 a
relação	processual	sem	julgar	o	meritum	causae;
c)	 	 	 	 A	 decisão	 que	 não	 recebe	 a	 denúncia	 é	 terminativa	 de
mérito,	 por	 isso	 não	 pode	 ser	 considerada	 decisão
interlocutória	mista;
d)				As	decisões	interlocutórias	simples	servem	para	solucionar
questão	controvertida	e	que	diz	respeito	ao	modus	procedendi,
sem	 contudo	 trancar	 a	 relação	 processual;	 as	 interlocutórias
mistas,	por	sua	vez,	apresentam	um	plus	em	relação	àquelas:
elas	trancam	a	relação	processual	sem	julgar	o	meritum	causae.
2-A	foi	denunciado	pela	prática	de	furto,	tendo	a	denúncia
narrado	que	ele	abordou	a	vítima	e,	após	desferir-lheum
empurrão,	subtraiu	para	si	a	bolsa	que	ela	carregava.	Nesse
caso:
(a)	o	juiz	não	poderá	condenar	o	réu	pelo	roubo,	por	ser	a	pena
desse	crime	mais	grave	que	a	do	furto;
(b)	como	o	fato	foi	classificado	erroneamente,	o	juiz	poderá
condenar	o	réu	por	roubo,	devendo,	antes,	proceder	ao	seu
interrogatório;
(c)	o	juiz	poderá	dar	aos	fatos	classificação	jurídica	diversa,
condenando	o	réu	pela	praticado	do	roubo;
(d)	o	juiz	poderá	dar	ao	fato	classificação	jurídica	diversa	da	que
constou	da	denúncia,	dando	ao	Ministério	Público	e	à	Defesa
oportunidade	para	se	manifestarem	e	arrolarem	testemunhas.

Outros materiais