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Adaptação ao Stress Maior capacidade de treino Melhora de Performance Aumento da força e/ou rendimento Recuperação/sistema minune redução ou ganho de peso Nutrição esportiva – acompanhamento antropométrico nutricional em grupo e/ou individualizado; – diagnóstico nutricional; – orientações e palestras; – prescrição de suplementos; – confecção de cardápios para jogos, treinos e viagens; – intervenção em cantinas, restaurantes ou lanchonete; – treinamento de cozinheira, com visita domiciliar e auxílio às compras; 60 anos... Hoje... Perfil nutricional de em academia 38% faz menos de quatro refeições diárias; 41% não consome os 3 grupos de alimentos no almoço; 22% não faz o desjejum; 62% consumo inadequado de líquidos durante o dia (< 5 copos/dia); 50% revela cansaço ou pouca disposição em pelo menos algum período do dia. – Busca de um nível de gordura corporal muito baixo (desnecessário e prejudicial) – Diminuição à curto prazo – técnicas diversas: • jejum • dietas com conteúdo energético muito baixo • técnicas de desidratação (suor) • treinamento excessivo, • uso de inibidores de apetite ou laxantes – Uso abusivo de suplementos – CARBOIDRATO = VILÃO – PROTEÍNA = definição e recuperação muscular • Consumo maior que as necessidades – Sem descanso Alimentação balanceada QUEM REGULAMENTA? • CFN/CRN • MINISTÉRIO DA SAÚDE / ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (PRODUTOS) • SBME: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte • ABNE: Associação Brasileira de Nutrição Esportiva • COI: Comitê Olímpico Internacional • FDA: Food and Drugs Administration • ACSM: American College of Sport Medicine • ADA: American Dietetic Association • Dietitians of Canadá • AIS: Australian Institute of Sport • ISSN: International Society of Sport Nutrition • PORTARIAS, CONSENSOS, POSIÇÕES DE DIVERSOS GRUPOS DE PESQUISA METABOLISMO ENERGÉTICO 6,14Minerais 61,640Água 1,51Carboidrato 13,89Gordura 17,011Proteína %Kg HARPER, 1990 COMPOSIÇÃO QUÍMICA NORMAL DE UM HOMEM (65kg) 0,01Ferro2,5Fósforo 0,1Magnésio4,0Cálcio 0,4Cloreto8,5Nitrogênio 0,4Sódio10Hidrogênio 0,8Enxofre20Oxigênio 1,0Potássio50Carbono %ELEMENTO%ELEMENTO HARPER, 1990 • ATP • PC • TRIACILGLICERÓIS • GLICOGÊNIO • ESQUELETO DE CARBONO DOS AMINOÁCIDOS RESERVAS INTRAMUSCULARES DE ENERGIA ESTOQUES DE ENERGIA NO CORPO homem 80kg CARBOIDRATOS Glicogênio hepático 110g 451kcal Glicogênio muscular 250g 1025kcal Glicose nos fluídos 15g 62kcal TOTAL 375g 1538kcal LIPÍDIOS Subcutâneo 7800g 70980kcal Intramuscular 161g 1465kcal TOTAL 7961g 72445kcal Carbono Oxigênio Nitrogênio Hidrogênio VISÃO DO METABOLISMO CARBOIDRATOLIPIDIO PROTEÍNA C H OC H O C H O NC HO2 C6 H12 O6 G L IC O L IS E C 3 PIRUVATO C 3 PIRUVATO MITOCONDRIA DESCARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO C 2 ACETIL-CoA C 2 ACETIL-CoA CICLO DE KREBS CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA ACETIL-COA….. A GORDURA QUEIMA NUNA CHAMA DE CARBOIDRATO.. CARBOIDRATOLIPIDIO PROTEÍNA C H OC H O C H O NC HO C6 H12 O6 G L IC O L IS E C 3 PIRUVATO C 3 PIRUVATO MITOCONDRIA DESCARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO C 2 ACETIL-CoA C 2 ACETIL-CoA CICLO DE KREBS CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA ACETIL-COA….. = Alanina (aa) COO- HC NH3 CH3 Piruvato (-cetoácido) COO- C O CH3 alanina aminotransferase L-Alanina + - cetoglutarato piruvato + glutamato L-Aspartato + - cetoglutarato oxaloacetato + glutamato aspartato aminotransferase Glicogênicos Alanina Asparagina Aspartato Cisteína Glutamato Glutamina Glicina Prolina Serina Arginina Histidina Metionina Treonina Valina Glico e cetogênicos Tirosina Cetogênicos Leucina Lisina N Ã O -E S S E N C IA IS Classificação dos aminoácidos (estudos com animais indicam que é glico e cetogênico) Isoleucina Fenilalanina Triptofano Lisina Metabolismo dos AAs AAs cetogênicos acetil CoA AAs glicogênicos piruvato e oxalacetato Qual a exigência do esporte? ais.com m ito c ô n d ria ANAERÓBIO AERÓBIO EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO Sistema energético predominante: ATP-CP . Força . Potência . Velocidade ex: levantamento de peso 100m, 200m salto . Resistência Anaeróbica . Resistência de Velocidade . Resistência Localizada Sistema energético predominante: Metabolismo Anaeróbico Substrato: Carboidratos EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE E MÉDIA DURAÇÃO ex: Lutas, musculação . Resistência Aeróbia . Endurance . Exercícios aeróbicos EXERCÍCIOS DE INTENSIDADE MODERADA E LONGA DURAÇÃO Sistema energético predominante •Metabolismo Aeróbio •Substrato: Ácidos graxos Carboidratos ex: Maratona, travessias 7-9 corrida 7-9 corrida 7-9 corrida 7 bike 8 musc 7 bike 8 musc 20:30 - tiros 8 – tiros longo Antes # 2/4/6 4 clh s granola 1 clh s linhaça 1 copo leite desn Após o treino MM 1 medida de Whey sem carbo Com leite Demais dias 1 fruta + 1 iogurte • Manutenção do peso corporal (peso ideal?) • Adequação da composição corporal • Maximizar os resultados do treinamento • Manter a saúde Perda da massa muscular; Disfunção hormonal; Osteopenia; Maior índice de fadiga; Lesão e doenças Menor ingestão de nutrientes importantes na recuperação Walter et. al, 1989 Índices de acordo com a modalidade, intensidade, duração da atividade, acrescidos do metabolismo de repouso (peso magro) Atividade Física Energia necessária a digestão, absorção e assimilação de nutrientes E.T.A. 1,5 à 1,7 vezes a energia produzida ou variação de 37 à 41 Kcalorias/ Kg de peso/dia (RDA – National Research Council – 98); • Redução e 10 a 20 % da ingestão calórica: alteração na composição corporal sem induzir à fome e fadiga; • Variações: 30 a 50kcal/ kg de peso/ dia velocidade metabólica manhã noite DISTRIBUIÇÃO DIETÉTICA 25% 35% 15% 25% CARBOIDRATOS TIPOS (Dieta Ocidental): 50% - Amido vegetal (amilopectina): grãos, cereais 30% - Sacarose (glicose + frutose): açúcar da cana ou beterraba 10% - Lactose (glicose + galactose): açúcar do leite e derivados 2% - maltose (glicose + glicose): açúcar do malte Glicose, Frutose, trealose Glicogênio: amido animal ramificado (quantidades variáveis) Celulose: principal componente das fibras vegetais • Hidratos de carbono • CnH2nOn 1 Carbono + 2 hidrogênios + 1 oxigênio • GLICOGÊNIO Glicose + 3,4mol de água • 1g = 4kcal • Estoques: fígado, músculo e glicose sg Funções dos carboidratos Contração Muscular e Funções biológicas Preservação das Proteínas Deficiência: Utilização das vias metabólicas para a síntese de glicose a partir da proteína depleção do tecido magro / sobrecarga renal Ativador Metabólico Participa como ativador do metabolimo de gorduras Deficiência: Formação de corpos cetônicos Cetose Combustível para o Sistema Nervoso Central Deficiência: hipoglicemia fraqueza fome performance fadiga/exercícios prolongados De acordo com o seu grau de polimerização (número de monômeros), os carboidratos podem ser classificados em: • Monossacarídeos (glicose, galactose e frutose) • Dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose) Malto-oligossacarídeos (maltodrextrinas), -limite dextrinas, rafinose, estaquiose e frutooligossacarídeos (origem vegetal e não-digerível) Amido [amilose (10 a20%) + amilopectina (80 a 90%)] Celulose, hemicelulose, pectina, inulina entre outros (origem vegetal e não-digeríveis) Glicogênio (origem animal e digerível) Monossacarídeos glicose frutose galactose glicose + galactose forma natural = leite Dissacarídeos sacarose lactose maltose glicose + frutose Beterraba, cana de açúcar, açúcar mascavo, mel glicose + glicose Derivados do malte e cereais em fases de germinação. Polissacarídeos amido/celulose Oligossacarídeo 3 a 9 monossacarídeos + de 10 monossacarídeos Localde máxima absorção dos monossacarídeos Absorção Duodeno Jejuno Íleo Colon glicose, frutose, galactose ++ +++ ++ 0 • NO EMAGRECIMENTO: Metabolizar gorduras • EXERCÍCIO INTENSO: fornecimento de energia e recuperação do músculo SMBE, 2009; ADA 2009, ISSN 2008, ISSN 2010 Recomendações 60 à 70% do total de calorias diárias OU 6 a 10g/Kg/dia; 10g/Kg de peso por dia (longa duração ou treinos intensos) - Ingestão de 600 a 1000g ou 8 a 10g CHO/kg/peso CHO 60 à 70% do total de calorias diárias 6 a 10g/Kg/dia longa duração ou treinos intensos 600 a 1000g/dia SMBE, 2009; ACSM 2016 Lista de substituição com 15g à 20g • 1 fatia de pão de forma • 3 bolachas sem recheio • ½ pão francês, sírio, de hambúrguer • 1 colher de sopa de muslee ou granola • ½ xícara de chá de corn flakes • 2 colheres de sopa de aveia • 1 barra de cereais • 1 fatia de bolo simples • ½ pão francês • 1 colher de servir de arroz • 1 batata pequena Evitar a fome durante o treino; Promover hidratação adequada para prática da atividade (água + carboidrato). ALIMENTO: formar reservas energéticas para o treino ou competição; Falta imediata do alimento = SUPLEMENTAÇÃO SMBE, 2009; ACSM 2016 • Dieta associada de carboidrato e proteínas (1,8g/Kg) apresenta maior aumento da massa muscular quando comparados a indivíduos suplementados com dieta hiperprotéica (4g/Kg) (1) • O consumo de bebidas com diferentes tipos de carboidratos (simples e complexos) e de alto índice glicêmico, 30 minutos antes de um exercício submáximo no 2º limiar ventilatório, não foi capaz de alterar o desempenho dos voluntários. (2) 1. OLIVEIRA et.al., Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos. Rev Bras Med Esporte , Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006 2. SAPATA, K.B., FAYH, A.P.T., OLIVEIRA, A.R., Efeitos do consumo prévio de carboidratos sobre a resposta glicêmica e desempenho. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 4 – Jul/Ago, 2006. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sinqfar.org.br/img/pg18.JPG&imgrefurl=http://www.sinqfar.org.br/cont_home.php&usg=__NMOt92tAIImSkpNHrKHKPgWzUp0=&h=1406&w=972&sz=348&hl=pt-BR&start=10&tbnid=AyICzZCgOBqoVM:&tbnh=150&tbnw=104&prev=/images?q=artigo+cientifico&gbv=2&hl=pt-BR Manter a glicemia Melhorar o desempenho Provas longas : 0,7g / Kg de peso 30-60g durante cada hora de exercício Bebidas - 6 a 8% de carboidratos 10% de carboidratos: estão freqüentemente associadas a cãimbras abdominais, náusea e diarréias SMBE, 2009; ACSM 2016 • Ingestão de carboidratos durante exercícios extenuantes e prolongados: eleva glicose sanguínea e aumenta a capacidade de utilização da mesma ao final dos exercícios; TIPOS • Glicose / Frutose / galactose3 – taxa de oxidação exógena dos HC simples não excede 1.0-1.1g/min, (Wallis e col., 2004; Jentjens 2004) – consumo de múltiplas fontes de HC na mesma bebida podem atingir taxas de oxidação de 1 a 1.3g/min. SILVA,A.L; MIRANDA, G.D.F; LIBERALI,R. A INFLUÊNCIA DOS CARBOIDRATOS ANTES, DURANTE E APÓS-TREINOS DE ALTA INTENSIDADE. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 2, n. 10, p. 211-224, Julho/Agosto, 2008.. MACDERMIC, et.al. A COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN THE EFFECTS OF GALACTOSE AND GLUCOSE SUPPLEMENTATION ON ENDURANCE. Internacional Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, vol.22,p.24-30,2012 Jentjens, L. P. G., Moseley, L., Waring, R.H., Harding, L. K. e Jeukendrup, A.(2004) “Oxidation of combined ingestion of glucose and fructose during exercise”. Journal of Applied Physiology 96:1277-1284. Wallis, A., Rowlands, D., Shaw, C.,. Jentjens, R., e Jeukendrup, A. (2004). “Oxidation of Combined Ingestion of Maltodextrins and Fructose during Exercise”. Official Journal of the American College of Sports Medicine. CARBOIDRATOS DURANTE −Ciclistas do sexo masculino −OBJETIVO: Analisar o desempenho aeróbio Resultados: A supercompensação e ingestão de carboidrato durante o exercício estendeu o tempo de exaustão por aproximadamente 35 minutos se comparados com o grupo placebo. Conclusão: 30 a 60 gramas de carboidrato por hora é uma ótima dosagem para melhorar o rendimento durante exercícios extenuantes. ingestão prévia e durante exercícios de longa duração kang et al., (2007): • Adição de1,94% de proteína melhorou o efeito da bebida carboidratada em 36% (IVY et al, 2003); • Co-ingestão de carboidrato e proteína em suplementação líquida durante um ciclismo de endurance, aumentou em 29% o tempo até exaustão (SAUNDERS et al, 2004). • Consumo de bebida a 6% de carboidrato melhorou a performance num teste de laboratório de 80km de ciclismo - adição de 2% de proteína à bebida carboidratada não promoveu melhora adicional (GIBALA, ESSEN, 2006); CARVALHO,K.C.M.M, et al. A co-ingestão de carboidrato e proteína na forma de suplementação líquida confere alguma vantagem metabólica quando comparada com a ingestão de suplemento de carboidrato sozinho durante um exercício de endurance?. Revista brasileira de nutrição esportiva, São Paulo, v. 2, n. 8, p. 76-84, mar/abr 2008.