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BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADA AO EXERCÍCIO

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BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA 
APLICADA AO EXERCÍCIO
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
PÓS-GRADUAÇÃO Nível: LATO SENSU
Curso: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Professor Drndo. Antônio Carlos Pereira Arruda
Bom Dia!!!
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Mestre em Bioquímica e Fisiologia
Especialista em Fisiologia do Exercício
Graduado em Educação Física
UFPE
Atividades Profissionais
Bioquímica
• Objetivos da aula:
1.Estudar as estruturas das moléculas encontradas no 
nosso organismo
2.Estudar a função biológica destas moléculas
3.Estudar os mecanismos de síntese e degradação
BIOENERGÉTICA, METABOLISMO 
DE CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS
Homeostasia
• Manutenção das condições constantes, ou 
estáticas, do meio interno. (Guyton)
ENERGIA
Tipo de energia 
1. Química
2. Mecânica
3. Térmica
4. Luminosa
5. Elétrica 
6. Nuclear
PROCESSO PELO QUAL A ENERGIA
LUMINOSA É TRANSFORMADA EM
ENERGIA QUÍMICA E ARMAZENADA
NAS MOLÉCULAS DE ATP.
FOTOTRÓFICOS
QUIMIOTRÓFICOS
Fotossíntese
VISÃO DO METABOLISMO
• Carbono
• Oxigênio
• Nitrogênio
• Hidrogênio
O CARBONO
• A química dos organismos vivos é organizada em 
volta deste elemento
• Forma ligações com hidrogênio, oxigênio e 
nitrogênio
• MUITA habilidade em formar ligações com outros 
carbonos, formando ligações muito estáveis
• Cada C se une a até 4 outros Cs OU 2 duplas 
ligações
• Graças a essa propriedade, o C pode se unir para 
formar muitos tipos de estrutura (lineares, 
ramificadas, cíclicas...)
• Constitui esqueleto de muitas moléculas orgânicas
ENERGIA
Composto Fosfatado Quantidade de energia liberada 
(Kcal)
Fosfoenolpiruvato 14,8
3-fosfogliceroilfosfato (3-fosfoglicerato + Pi) 11,8
Fosfocreatina 10,3
ATP (ADP + Pi) 7,3
ADP (AMP + Pi) 7,3
AMP (adenosina + Pi) 3,4
Glicose 1-fosfato 5,0
Frutose 6-fosfato 3,8
Glicose 6-fosfato 3,3
Glicerol 1-fosfato 2,2
Fonte: Lehninger (2004)
A BUSCA DA CÉLULA PELO ATP!
ADENOSINA TRIFOSFATO
TRIFOSFATO DE ADENOSINA
ATP
De onde vem o ATP?
• Combustão dos Carboidratos
• Combustão das Gorduras
• Combustão das Proteínas 
carboidratos
gorduras proteínas
MOEDA BIOLÓGICA
ATP
ATP PRA QUÊ?
• Síntese de componentes celulares;
• Contração Muscular;
• Transporte Ativo;
• Secreção Glandular;
• Condução Nervosa;
TRABALHO
MECÂNICO / OSMÓTICO / QUÍMICO
ENERGIA
FORMAÇÃO DO ATP
1. Sistema anaeróbio
• ATP-CP
• Glicolítico
2. Sistema aeróbio
a. Oxidação dos carboidratos
b. Oxidação dos lipídeos
METABOLISMO
“É uma atividade celular altamente coordenada,
com propósitos determinados, e na qual
cooperam muitos sistemas multienzimáticos
(vias metabólicas).” (LEHNINGER, 2004)
“É a soma de todas as reações químicas que ocorrem em um organismo vivo.” 
(HOUSTON, 2001)
Funções do metabolismo
1. Obter energia química pela degradação dos 
nutrientes
2. Converter as moléculas dos nutrientes em 
unidades fundamentais precursoras das 
macromoléculas celulares
3. Reunir e organizar estas atividades 
fundamentais precursoras das 
macromoléculas celulares
4. Sintetizar e degradar biomoléculas 
necessárias as funções especializadas das 
células Lehninger, 2004
ANABOLISMO E CATABOLISMO
DIVISÕES DO METABOLISMO
ANABOLISMO
• Processo pelo qual precursores simples, 
formam moléculas maiores;
Reações Anabólicas necessitam de energia para 
sintetizar as macromoléculas
• Glicose + Glicose
• Ác. Graxo + Glicerol 
• Aminoácido + Aminoácido
Energia
Energia
Energia
Glicogênio
Gordura
Proteína
CATABOLISMO
• Fase degradativa do metabolismo, moléculas 
maiores produzem Energia e metabólitos;
Reações Catabólicas liberam energia para 
fracionar as macromoléculas
• Glicogênio
• Gordura
• Proteína
Glicose + energia
Ác. Graxos + Glicerol+ energia
Aminoácidos+ energia
Relação entre as Vias Metabólicas
ONDE TUDO ACONTECE...
Carnitina
REGULAÇÃO METABÓLICA
INTERAÇÃO ENERGÉTICA
As vias metabólicas são catalisadas 
por sistemas enzimáticos seqüências 
• Proteína com atividade catalítica específica. 
• São designadas pelo sufixo ASE, anexado ao 
tipo de reação.
• Todas as reações metabólicas corporais são 
dependentes de enzimas.
FORMAS DE REGULAÇÃO DAS VIAS
1. Enzimas: São capazes de estimular outras 
vias de catabolismo e anabolismo
De acordo com o que tem de nutrientes, 
determinadas enzimas atuam mais ou 
menos
As vias metabólicas são catalisadas 
por sistemas enzimáticos seqüências 
A B C D E
E1 E2 E3 E4
REGULAÇÃO ALOSTÉRICA
• Alteração. na conformação tridimensional 
como resultado de sua ligação com uma 
molécula menor, inibindo ou estimulando sua 
atividade
E um pouco de curiosidade!!!
Um pouco de revisão...
ENZIMAS
• Proteínas
• Possuem um sítio de ligação (especificidade)
• São Biocatalisadoras
• Trabalham em um pH ótimo
• Trabalham em uma temperatura ótima
• Funcionam em solução aquosa
• Podem necessitar de um cofator (íon metálico ou 
molécula orgânica)
Como funcionam as enzimas?
E = Enzima
S = Substrato
ES = Complexo enzima-substrato
EP = Complexo enzima-produto
P = Produto
Enzimas como marcadores clínicos
Enzimas no 
plasma
da atividade 
enzimática
Lesão tecidual, 
acompanhada por 
elevação da 
liberação de 
enzimas 
intracelulares
Essas alterações são 
utilizadas para fins 
diagnósticos
Coração Fígado Músculo 
esquelético
Outros 
tecidos
Champe e Harvey, 1996
Algumas enzimas usadas como 
ferramentas diagnósticas
• LDH (lactato desidrogenase)
• CK (creatina quinase)
• Transaminases (Aminotransferases)
– TGO ou AST
– TGP ou ALT
LDH
Isoenzimas
IAM
CK
• Creatina quinase catalisa a transferência do 
fosfato da N-fosforil creatina (PCr) para o ADP
• Homeostase energética
PCr Cr 
ADP ATP
Isoenzimas
CK
CK 1 = BB CK 2 = MB CK 3 = MM
Cérebro Híbrida Músculo
Cada isoenzima é um dímero composto por 2 
polipeptídeos (denominados subunidades B e M), 
associados em 1 de 3 combinações
(Champe e Harvey, 1996)
IAM
Músculo miocárdico é o único 
tecido que contém mais de 5% 
da atividade total de CK como CK 
2 (MB).
O surgimento desta isoenzima
híbrida no plasma é virtualmente 
específico para o infarto agudo do 
miocárdio.
LDH vs. CK no IAM
A atividade da LDH também 
está elevada no plasma após o 
IAM, atingindo o pico de 
atividade com mais de 24 horas 
(± 36-40 h)
A atividade da LDH é de maior valor 
diagnóstico para pacientes admitidos com 
mais de 24 horas após IAM.
Champe e Harvey, 1996
Transaminases
As duas principais Transaminases para diagnósticos clínicos são:
• TGO ou AST
• TGP ou ALT
TGO/AST
• Esta enzima catalisa a seguinte reação:
L-aspartato + α-cetoglutarato oxaloacetato + L-glutamato
Encontra-se em 
diversos órgãos
Fígado Coração 
(Miocárdio)
Músculo 
esquelético
Pâncreas Rins Eritrócitos
Está presente no citoplasma e também nas mitocôndrias, portanto, sua 
elevação indica um comprometimento celular mais profundo.
TGP/ALT
• Esta enzima catalisa a seguinte reação:
Sua origem é 
predominantemente 
citoplasmática, fazendo com 
que se eleve rapidamente 
após uma lesão hepática
Encontra-se em:
Fígado Coração 
(Miocárdio)
Músculo 
esquelético
Rins
Pequenas quantidades
Sensível marcador da 
função hepática
L-alanina + α-cetoglutarato piruvato + L-glutamato
FORMAS DE REGULAÇÃO DAS VIAS
2. Secreção hormonal: diferentes hormônios 
podem desencadear sinais celular 
determinados
TECIDO ESPECÍFICO
METABOLISMO = PROCESSO 
ECONÔMICO
• Economia máxima
• Velocidade geral do catabolismo é controlada 
pelas necessidades celulares de energia
• Produção = necessidade
É a quantidade mínima de energia gasta
para a manutenção das funções vitais.
Gasto energético necessário para digerir, absorver,
sintetizar e estocar nutrientes.
10% GET
Energia utilizada para realização de movimentos
voluntários e involuntários.
15% à 30% do GET
GEAF
nível de aptidão física
Composição corporal
Eficiência mecânica
Intensidade, frequência e duração
Calorimetria Direta
Água Duplamente Marcada 
Gold StandardSTATEN et al, 2001
Princípio – a produção de CO2 pode ser estimada pela diferença nas taxas
de eliminação de H e O2 corporais.
Água marcada com óxido de deutério
(2H2O)
Oxigênio-18
(H2
18O)
Cálculo do Gasto energético Basal (GEB)
1. SBAN/OMS (1990)
Idade Homem Mulher
18-30 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496
30-60 11,6 x P + 879 8,7 x P = 829
>60 13,5 x P+487 10,5 x P + 596
2. OMS (1998)
P = kg
Idade Fórmula
10-18 16,6P + 77A + 572
18-30 15,4P – 27A + 717 
30-60 11,3P + 16A + 901
> 60 8,8P + 1128A - 1071


Idade Fórmula
10-18 7,4P + 482A + 217
18-30 13,3P + 334A + 35 
30-60 8,7P - 25A + 865
> 60 9,2P + 637A - 302
P = kg e A= m
Cálculo do Gasto energético Basal (GEB)
3. Harris Bennedict (1919)
GEB (Homem) = 66 + (13,7 x P) + (5 x A) – (6,8 x I)
GEB (Mulher) = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x A) – (4,7 x I)
GEB (crianças até 10 anos) = 22,10 + (31,05 x P) + (1,16 XA)
Cálculo da Necessidade Energética Total (NET)
3. OMS para Bebês e crianças (1998)
Idade Necessidades 
Energéticas
Nível seguro de ingestão 
protéica
Meses Kcal/kg g/kg
3-6 100 1,85
6-9 95 1,65
9-12 100 1,50
Anos
1-2 105 1,20
2-3 100 1,15
3-5 95 1,1
♂ ♀
5-7 90 85 1,00
7-10 78 67 1,00
Cálculo da Necessidade Energética Total (NET)
4. OMS para Adolescentes (1998)
Idade GEB Nível seguro de ingestão 
protéica
♂ Kcal/kg g/kg
10-12 36,5 1,00
12,14 32,5 1,00
14-16 29,5 0,95
16-18 27,5 0,90
♀ Kcal/kg g/kg
10-12 33 1,00
12,14 28,5 0,95
14-16 26,5 0,9
16-18 25,5 0,8
Cálculo da Necessidade Energética Total (NET)
4. OMS Fator Atividade para Adolescentes (1998)
Atividade Meninos Meninas
Leve 1,6 1,5
Moderada 2,5 2,2
Pesada 6,0 6,0
Sexo Idade Equação para cálculo do TMB em kcal/dia
masculino
0 – 3 (60,9 x peso) + 54
3 – 10 (22,7 x peso) +495
10 – 18 (17,5 x peso) + 651
18 – 30 (15,3 x peso) + 679
30 – 60 (11,6 x peso) + 879
> 60 (13,5 x peso) + 487
feminino
0 – 3 (61,9 x peso) + 51
3 – 10 (22,5 x peso) + 499
10 – 18 (12,2 x peso) + 746
18 – 30 (14,7 x peso) + 496
30 – 60 (8,7 x peso) + 829
> 60 (10,5 x peso) + 596
(RDA, 1989)
CÁCULO DA TAXA METABÓLICA BASAL (TMB)
ATIVIDADES POR CATEGORIA FATORES DE 
ATIVIDADE
BASAL:
Dormindo, Descansando...
MUITO LEVE:
Atividades sentado ou em pé, pintando, dirigindo, trabalhando em 
laboratório, digitando, costurando, passando, cozinhando, jogando 
baralho,tocando um instrumento musical
LEVE:
Caminhando no plano com intensidade leve (4 a 5 km/h), trabalhando 
em garagem, serviço elétricos, carpintaria, serviço de restaurante, 
limpeza de casa, cuidar de criança, velejar, tênis de mesa.
Fator. x 1,0
Fator. x 1,5
Fator. x 2,5
GASTO APROXIMADO DE ENERGIA PARA VÁRIAS ATIVIDADES EM RELAÇÃO 
AS NECESSIDADES BASAIS PARA HOMENS E MULHERES DE TAMANHO 
MÉDIO
MODERADO:
Caminhada intensa (6 a 7 km/h), capinando e cavando com 
enxada, carregando cargas, andando de bicicleta, esquiando, 
jogando tênis, dançando
PESADO:
Subindo montanha com carga (peso), cortando árvores, trabalho 
braçal pesado, jogando basquete, escalando montanhas, 
jogando futebol
Fator. x 5,0
Fator. x 7,0
(RDA, 1989)
Exemplo de cálculo Gasto Energético Total (GET)
Sexo: feminino Peso: 95 kg Estatura: 1,55 m
Data da avaliação: 22/09/09 Idade: 16 anos
TMB = (12,2 x 95) + 746 = 1905 Kcal/dia
Dorme: 8 horas ou 480 min. x 1,0 = 480
Atividades dia a dia: 16 horas ou 960 min. x 1,5 = 1.440
480 + 1.440 = 1920/60 = 32/24 = 1,33
GET = TMB x Fator de atividades
GET = 1905 x 1,33 = 2533 kcal/dia
Calorimetria Indireta 
Teste Direto mensura aquilo a que se propõe.
Teste Indireto mensura algo relacionado
aquilo a que se propõe.
Calorimetria Indireta 
“Todas as reações que liberam energia no corpo necessitem em
última análise da utilização de oxigênio. Com a mensuração da 
captação de oxigênio da pessoa em repouso e sob condições de
exercício em ritmo estável, é possível obter uma estimativa do
metabolismo energético, pois o rendimento energético anaeróbio
é extremamente pequeno nessas condições”
McARDLE, 2003
carboidratos
gorduras proteínas
4,28 Kcal
1 MET
MANEIRA DE QUANTIFICAR A APTIDÃO
CARDIORESPIRATÓRIA
Teste de esforço de carga crescente, onde são medidos de forma
Direta os gases espirados:
•Volume de ar expirado;
•Consumo de oxigênio;
•Produção de dióxido de carbono
Ergômetro: equipamento que tem a propriedade de expressar um esforço
em unidade física.
Carga crescente
Carga máxima
Consumo de Oxigênio:
O volume de O2 por unidade de tempo que um 
Indivíduo consegue captar, transportar e utilizar.
Valor Absoluto: L/min Valor Relativo: ml/Kg/min
ATP
CO2
O2
Mito Músculo
Coração
e sangue
Circulação
periférica
Circulação
pulmonar
Pulmões
VO2
VCO2
Carga crescente
VO2
VO2 máx.
VO2 max - O volume máximo de O2 por unidade de tempo que um 
Indivíduo consegue captar, transportar e utilizar.
Principal padrão de referência da aptidão cardiorespiratória
Valor Absoluto: L/min Valor Relativo: ml/Kg/min
> 60 ml/Kg/min – atletas 
< 30 ml/Kg/min - cardiopatas
LIMIAR ANAERÓBIO
1 - É o momento, em relação à intensidade do esforço
físico ou consumo de oxigênio, quando a produção de ATP
é suplementada pela glicólise anaeróbia, com formação de
ácido lático.
2 - É a intensidade do exercício onde ocorre a transição
do metabolismo aeróbio para anaeróbio.
LIMIAR ANAERÓBIO
3 - É a mais alta intensidade do esforço físico
mantida plenamente pelas vias aeróbias.
4 - É caracterizado quando existe um equilíbrio
dinâmico máximo entre a produção e reconversão
do ácido lático.
TAMPONAMENTO DO ÁCIDO LÁTICO
PELO BICARBONATO DE SÓDIO
H-LACTATO + NaHCO3
Na-LACTATO + H2CO3
H2O + CO2
Tem como pressuposto a estimativa do gasto energético
pela determinação da quantidade de oxigênio consumido
e do dióxido de carbono produzido (quociente respiratório QR) 
Calorimetria Indireta 
Esta técnica permite ainda definir o tipo de substrato que
está sendo utilizado 
QR=
VCO2
VO2
Carga crescente
QR 
1,0
QR = VCO2 / VO2
0,8 QR
AGL
CHO
0,82
40%
60%
0,75
83%
17%
0,94
20%
80%
1,00
0%
100%
1,20
Intensidade da atividade
Duração da atividade
Consumo de O2 da atividade
Ex: 15 ml/Kg/min 1500 ml/min 1,5 L/min
1,5 L/min X 30’ 45 L
1L 4,28 Kcal
45L X Kcal
Kcal = 45 x 4,28
Kcal = 192,6
GEAF =192,6 Kcal 
Q.R = 0,75 
85% lip.
15% CHO
192,6 100%
85%X
163,71 Kcal - lipideos
28,89 Kcal- cho
Reserva de energia (Amido e Glicogênio).
Componentes estruturais de parede celular vegetal e bacteriana 
(Quitina e Celulose).
São unidades para a formação de DNA (ácido desoxirribonucléico) e 
RNA (ácido ribonucléico).
“Biomoléculas mais abundantes na face 
TERRA”.
CARBOIDRATOS
Biossíntese
Fotossíntese
CO2 e H2O
Algas e Plantas 
superiores
(autótrofos)
Amido e Celulose 
Glicose
Animais superiores 
(heterótrofos)
Fonte C
CO2
Algumas Funções
Poliiidroxi
Poliiidroxi
Radical Cetona
Radical Aldeído
C
C
C
OH
HHO
H
H O
C OHH
CH2OH
C OHH
C
C
CH2OH
O
HHO
C OHH
C OHH
CH2OH
Poliidroxialdeído 
(Glicose)
Poliidroxicetona 
(Frutose)
Classificação química dos Carboidratos
Fórmula empírica dos Carboidratos:(CnH2On)n
São poliidroxialdeído ou poliidroxicetona ou compostos que por 
hidrólise geram estes produtos.
Pelo tamanho
Monossacarídeos
glicose
frutose
galactose
Glicose (Dextrose)
• açúcar Natural do Alimento
• digestão de Carboidratos Complexos
• gliconeogênese
glicose + galactose
forma natural = leite
Dissacarídeos
sacarose
lactose
maltose
glicose + frutose
Beterraba, cana de 
açúcar, açúcar mascavo, 
mel
glicose + glicose
Derivados do malte e 
cereais em fases de 
germinação.
Polissacarídeos
amido/celulose
Oligossacarídeos 3 a 7 monossacarídeos
+ de 10 
monossacarídeos
Qual a diferença entre carboidratos simples e 
carboidratos complexos?
• A absorção dos carboidratos simples é muito rápida e
a conseqüência disso é há um, aumento da taxa de
glicose circulante no sangue (diabéticos - evitar).Ex: balas, chocolates, refrigerantes etc.
• A absorção dos carboidratos complexos é mais lenta
devido as suas ligações químicas, assim a glicose vai
sendo absorvida e entrando no sangue aos poucos,
não causando tanto impacto na taxa de glicose que
circula no sangue.
Ex: pães, macarrão, verduras, frutas.
Cadeia cíclica
CH2OH
OH
H
OH
H
OH
H
H
OH
H
O
Pirano
1
23
4
5
6
α-D-Glicopiranose
O
OH
CH2OH
HO
H
H
HO
H
CH2OH 1
2
34
5
6
Furano
α-D-Frutofuranose
Cadeia linear
C
C
C
OH
HHO
H
H O
C OHH
CH2OH
C OHH
D-Glicose
C
C
OH
HHO
H
C OHH
CH2OH
C OH
CH2OH
D-Frutose
Existem ALDOSES e CETOSES para cada um destes 
comprimentos de cadeia
Podem ser subdivididos por dois critérios básicos
Glicose
(C6H12O6)
OH
OH
OHHO
CH2OH
OH
1
23
4
5
6
O
Aldose
Grupo aldeído
Grupo Funcional
C
H O
CH2OH
C OHH
C
CH2OH
O
CH2OH
Cetose
Grupo cetona
Número de Carbonos
3 (C): trioses --- Gliceroaldeído
4 (C): tetroses --- Eritrose
5 (C): pentoses --- Ribose
6 (C): hexoses --- Glicose
C6H12O6 Hexose Glicose Frutose
Fórmula Nº Carbonos Aldose Cetose
Para representar a estrutura 
dos açúcares de forma 
tridimensional no papel:planas, 
lineares, acíclicas
4 ligantes 
diferentes
Estereoisomeria
Os monossacarídeos, exceto a diidroxiacetona, possuem um ou mais
átomos de carbonos assimétricos (quiral) e podem ser classificados
de acordo com a projeção de Fisher em D e L.
Permitindo a existência de isômeros
C
H O
CH2OH
OHH C
D-gliceraldeído
C
H O
CH2OH
HHO C
L-gliceraldeído
2n, sendo n o 
número de 
átomos de C 
assimétricos
“Os açúcares da série D são os mais abundantes na 
natureza”.
Açúcares Fontes Importância
D-ribose Ácidos nucléicos ou por 
derivação da glicose
Componentes dos 
nucleotídeos energéticos 
(ATP, GTP, UTP...) e dos 
ácidos nucléicos
D-glicose Hidrólise do amido, 
glicogênio, sacarose, 
maltose, lactose
Principal combustível celular 
para a produção de energia
D-frutose Frutas, mel, sacarose Convertido em glicose e 
utilizado como combustível 
celular
D-galactose Leite Convertido em glicose e 
utilizado como combustível 
celular
Alguns monossacarídeos de interesse biológico
FERREIRA, C. P. et al. (2003)
DERIVADOS DE MONOSSACARÍDEOS
Açúcares aminados
Açúcares que apresentam em sua 
estrutura o grupo amina
CH2OH
OH
H
OH
H
NH2
H
H
H
OH
O
D-glicosamina
Oxidação do 6C
Açúcares carboxilados
H
OH
OH
H
OH
CH2OH
OH H
H
H
O
D-glicose
H
OH
OH
H
OH
COOH
OH H
H
H
O
Ácido D-glicurônico 
Glicuronidação
Açúcares que sofrem oxidação e 
formam o ácido urônico
Osteoartrite
Monossacarídeos Polialcoois
Glicose Sorbitol
Manose Manitol
Galactose Ductiol
Frutose Sorbitol
Polióis (Polialcoois)
Polióis de importância comercial 
como adoçantes em chicletes e 
doces dietéticos
São açúcares que, por hidrólise, fornecem duas moléculas de 
monossacarídeos iguais ou diferentes entre si.
Condensação
α- D- Glicose
(C6H12O6)
H
OH
OHHO
CH2OH
O
1
23
4
5
6
O
α- D- Glicose
(C6H12O6)
H
OH
OH
CH2OH
OH
1
23
4
5
6
OH
H2O
Broto de cerveja, Levedura de cerveja e 
digestão do amido
Ligação glicosídica
Glc(α1→4)Glc
Ligação glicosídica entre o C1 da 1º 
molécula de glicose e o C4 da 2º 
molécula de glicose. 
Da onde vem a 
denominação α ou β?
α: hidroxila para baixo do plano do anel
β: hidroxila para cima do plano do anel.
Depende da posição da OH do 
C1 que compõe o anel 
localizado a esquerda.
α- D- Glicose
H
OH
OHHO
CH2OH
O
1
23
4
5
6
O
CH2OH O
CH2OH
HO
H
6
2
43
1
H
HO
H
5
β- D-Frutose
Glc(α1→2)Fru
Açúcar de cana
β- D- Galactose
H
OH
OHHO
CH2OH
O1
23
4
5
6
O
α- D- Glicose
H
OH
OH
CH2OH
OH
1
23
4
5
6
OH
Gal(β1→4)Glc
Leite
Doçura inferior a sacarose e a glicose
DIGESTÃO: Dissacaridase produzida 
por células que compõem o epitélio 
intestinal
LACTASE
1) Deficiência congênita da enzima;
2) Diminuição enzimática secundária a 
doenças intestinais;
3) Deficiência primária ou ontogenética;
INTOLERÂNCIA A LACTOSE
É a incapacidade de digerir a lactose, 
resultado da deficiência ou ausência 
da enzima intestinal chamada lactase. 
Esta enzima possibilita decompor o 
açúcar do leite em carboidratos mais 
simples, para a sua melhor absorção. 
Lactose Glicose e
Galactose
Absorção 
intestinal
Lactase SGLT1 Fígado
Lactose Lactase Fermentação 
intestinal
Gases, ácidos cólica abdominal 
flatulência, distensão 
abdominal, diarréia
Pdção Sintomas
São compostos de alto peso molecular que ao serem hidrolisados liberam 
mais de 10 unidades de monossacarídeos. É a forma na qual a maioria dos 
carboidratos são encontrados na natureza.
O que difere os 
polissacarídeos?
1)Identidade das unidades monossacarídicas;
HeteropolissacarídeosHomopolissacarídeo
Não 
ramificada
Não 
ramificada
RamificadaRamificada
3) Presença ou ausência de ramificação;
2)Tipo de ligação que as une;
α
β
4) Comprimento da cadeia;
► POLISSACARÍDEOS:
• Amido:
• É um polissacarídeo de reserva energética dos vegetais;
• Aparecem na forma de grânulos no citoplasma das células;
• Para ser aproveitado é preciso digeri-lo, o que ocorre no nosso
tubo digestivo, com adição de água (hidrólise) e com a
participação de enzimas;
• Principais Fontes:
• Sementes, milho, vários grãos dos pães, cereais,
espaguetes, massas, ervilhas, feijões, batatas e nas raízes
(onde o amido funciona como um depósito de energia.
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
• Amilose:
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
• Amilopectina:
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
• Fibras:
• Não contém amido e é extremamente rica em Celulose;
• Corpo Humano não tem a enzima “celulase” que quebra a
celulose para absorver sua energia;
• Existem exclusivamente nas plantas, formam a estrutura das
folhas, troncos, raízes, sementes e cascas das frutas;
• Implicações para a Saúde:
• Relação entre grande ingestão de fibras e menor ocorrência de
obesidade, diabetes, hipertensão, doenças intestinais e doenças
cardíacas.
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
• Fibras – Atuação:
FONTES ENERGÉTICAS
 “tamanho” dos 
resíduos alimentares
(40-100% o peso e 
volume das fezes)
Retém H2O
Raspagem das 
células da 
Parede 
Intestinal
Fixa ou dilui 
substâncias 
químicas 
prejudiciais ou 
inibe sua atividade
Encurta o tempo de 
trânsito para os 
resíduos alimentares 
(e possivelmente 
materiais 
carcinogênicos)
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
• Fibras – Necessidades Diárias:
• Cinco porções diárias de frutas e vegetais. 
• Aproximadamente 30 g fibras/dia
• Fibras – Excesso:
• Pode provocar uma redução da absorção intestinal dos 
principais minerais, cálcio, fósforo e ferro.
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
TIPO DE FIBRA ALGUMAS FONTES USUAIS
Celulose Vegetais e plantas comestíveis
Hemicelulose Grãos de cereais e plantas comestíveis
Beta glicanas Grãos (aveia, cevada, centeio)
Pectinas Frutas (maça, limão, laranja), vegetais, legumes e 
batata
Frutanos Alcachofra, cevada, centeio, cebola
Amido Resistente Banana verde e batata (cozida e resfriada)
Quitina/Quitosana Fungo, levedura, exoesqueleto de lagostas, 
caranguejos...
Rafinose/estaquiose/verbascose Cereais, legumes e tubérculo
Lignana Plantas maduras
Ágar Algas vermelhas marinhas
Goma Xantana Microorganismos
Goma-guar Semente de planta
Goma arábica Exsudato de planta
TIPOS DE FIBRAS E FONTES USUAIS
Adaptado: COZZOLINO, S. (2005)
 
cellulose 
H O
OH
H
OHH
OH
CH 2OH
H
O
H
OHH
OH
CH2OH
H
O
H H O
O H
OHH
OH
CH2OH
H
H O
H
OHH
OH
CH2OH
H
H
OHH O
O H
OHH
OH
CH2OH
H
O
H H H H
1
6
5
4
3
1
2
β (1→4)
Enzimas 
digestivas
HOMOPOLISSACARÍDEO: Composto apenas por unidades de D-glicose
CADEIA LINEAR: Diferente do glicogênio e doamido
UNIDADES DE D-GLICOSE: Ligações do tipo β (1→4)
FONTES: Parede celular dos 
vegetais,particularmente raízes, troncos galhos, 
parte lenhosa...
CELULOSE
FIBROSA, RESISTENTE E 
INSOLÚVEL EM ÁGUA
DESTINO: composição do bolo fecal e pela redução do 
tempo de trânsito no IG, tornando a eliminação fecal mais 
fácil, rápida, e diminuindo o risco do aparecimento de 
hemorróidas, CA de cólon, entre outras doenças.
► POLISSACARÍDEOS:
• Glicogênio:
• É o polissacarídeo de armazenamento encontrado no músculo e
no fígado de mamíferos;
• Consiste em um grande polímero polissacarídeo com formato
irregular e ramificado;
• É sintetizada através da glicose, durante a glicogênese;
• A síntese de glicogênio ocorre pelo acréscimo de unidades
individuais de glicose a um polímero do glicogênio existente.
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► POLISSACARÍDEOS:
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► PAPEL DOS CARBOIDRATOS NO CORPO:
1. Preservação de proteínas:
São "poupadores" das proteínas porque, ao suprir as necessidades
de energia, economizam as proteínas para outras funções
específicas, como manutenção, reparo e construção dos tecidos.
2. Função energética:
Agem também como combustíveis do sistema nervoso central, sendo
essenciais para o funcionamento do cérebro, cuja única fonte
energética é a glicose, e dos nervos.
3. Ativação metabólica:
São "ativadores" do metabolismo das gorduras. Se a quantidade de
carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo
excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras para o
consumo energético. Isso pode resultar no acúmulo de substâncias
ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo.
FONTES ENERGÉTICAS
Metabolismo dos Carboidratos
► DIGESTÃO DOS CHO:
• Inicia-se logo que penetra na boca
• Glândulas Salivares  Localizadas ao longo da parte inferior da
maxila, secretam substâncias mucosas lubrificantes que se
combinam com as partículas alimentares durante a mastigação.
• AMILASE SALIVAR (PTIALINA):
• Ataca o amido e o reduz a moléculas menores de glicose e
maltose;
• Quando a mistura “alimento-saliva” penetra no estômago
mais ácido, a digestão dos CHO é interrompida pois a
amilase salivar é desativada nas condições de baixo pH.
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
Metabolismo dos Carboidratos
► DIGESTÃO DOS CHO:
• No Intestino Delgado, o ambiente é alcalino e encontra-se a enzima 
“amilase pancreática” liberada pelo pâncreas;
• AMILASE PANCREÁTICA:
• Completa a hidrólise do amido para cadeias menores de 
moléculas de glicose;
• Os dissacarídeos são clivados em monossacarídeos simples;
• Enzimas específicas completam a digestão dos CHO em 
monossacarídeos;
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
Metabolismo dos Carboidratos
► DIGESTÃO DOS DISSACARÍDEOS:
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
Metabolismo dos Carboidratos
► ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS:
CARBOIDRATOS
Metabolismo dos Carboidratos
Metabolismo dos Carboidratos
► ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS:
• Glicose e Galactose  Co-transporte (SGLT-1  2Na/ 1g) e GLUT-2
• Frutose  GLUT-5
CARBOIDRATOS
Metabolismo dos Carboidratos
► ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS:
• Os monossacarídeos são absorvidos do intestino delgado e lançados 
na corrente sanguínea, sendo transportados por capilares até a veia 
hepatoportal no fígado;
• Fígado (GLUT-2) remove a maior porção de glicose e quase toda a 
frutose e galactose absorvida;
• A glicose residual é absorvida (insulina) pelos tecidos periféricos.
CARBOIDRATOS
BOCA
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
Amilase salivar
pH 6,8
Parótida
Bolo alimentar
SALIVA
AMILASE SALIVAR
MALTOSE E OUTROS 
POLÍMEROS COM 3 A 9 
MOLÉCULAS DE 
GLICOSE
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
Ação enzimática depende do 
tempo de exposição, da 
superfície de contato.
Bolo alimentar
Digestão continua até que o 
bolo alimentar misture com 
a secreção gástrica 
inativando a amilase salivar
uma vez que o pH caia para 
valores inferiores a 4,0
30 a 40% do 
amido é 
convertido a 
maltose
INTESTINO 
DELGADO
PÂNCREAS
Bolo alimentar
QUIMO
Amilase pancreática
pH 8,2
JEJUNO
Lactose, Maltose, 
Sacarose, Dextrina
DUODENO
Lactase, Maltase, 
Sacarase, α Dextrinase
Sintetizadas por enterócitos que 
revestem as vilosidades intestinais
Glicose, Galactose, 
Frutose
Absorção intestinal
Fígado
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
Velocidade de Absorção
•Frutose
•Glicose
•Galactose
0,7 mmol/min
1 mmol/min
1,1 mmol/min
ÍNDICE GLICÊMICO
Proposto pelo Dr. David Jenkins, em 1981. Ele
representa a velocidade que o carboidrato
consumido será disponibilizado no sangue
Baixo IG (<55) Alto IG (>70)
Lento aumento da glicemia Rápido aumento da glicemia
Fonte de energia gradual e por 
longo tempo
Fonte de energia imediata e por 
pouco tempo
PARÂMETROS PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS QUANTO AO 
ÍNDICE GLICÊMICO
G
li
co
se
 
G
li
co
se
 
Tempo Tempo
CHO de baixo índice glicêmico CHO de alto índice glicêmico
Ex: RefinadosEx: Integrais
Assim o índice glicêmico se refere a ingestão do alimento isolado quando 
ingeridos com outros grupos alimentares seu índice glicêmico poderá ser 
alterado.
Parâmetros de classificação dos alimentos quanto ao IG
Adaptado: University of Sidney, GI web site, 2003
ALIMENTO IG ALIMENTO IG ALIMENTO IG
Bolos 87 Damasco Seco 44 Feijão de Soja 23
Biscoitos 90 Banana 83 Spaguete 59
Crackers 99 Kiwi 75 Batata Cozida 121
Pão Branco 101 Manga 80 Batata Frita 107
Sorvete 84 Laranja 62 Batata Doce 77
Leite Integral 39 Suco de Laranja 74 Inhame 73
Leite Desnatado 46 Pêssego Enlatado 67 Chocolate 83
Iogurte com Sacarose 48 Pêra 54 Pipoca 79
Iogurte sem Sacarose 27 Cuscus 93 Amendoim 21
All Bran 60 Milho 98 Sopa de Feijão 84
Corn Flakes 119 Arroz Branco 81 Sopa de Tomate 54
Musli 80 Arroz Integral 79 Mel 104
Aveia 78 Arroz Parboilizado 68 Frutose 32
Mingau de Aveia 87 Tapioca 115 Glicose 138
Trigo Cozido 105 Feijão Cozido 69 Sacarose 87
Farinha de Trigo 99 Feijão Manteiga 44 Lactose 65
Maça 52 Lentilhas 38
Suco de Maça 58 Ervilhas 68
Metabolismo dos Carboidratos
GLICOGÊNIO
Localização Peso (g) Energia (Kcal)
Glicose 
Sanguínea
3 ~12
Glicogênio 
Hepático
100 ~400
Glicogênio 
Muscular
400 ~1600
TOTAL Aprox. 503 ~2012
Fonte: Mcardle et al. 2003
GLICOGÊNIO MUSCULAR
De acordo com Costill, 1981 o treinamento pode 
aumentar a capacidade de armazenamento de 
glicogênio muscular.
DINÂMICA DO GLICOGÊNIO DIÁRIO
DISTRIBUIÇÃO DÉBITO 
CARDÍACO
Músculo 21%
47% 72%
88%
pele 8.5%
16%
11%
2.5%
Fonte: LEHNINGER, 2004 
Via metabólica secundária 
(metabolismo secundário)
GLICOGÊNESE/GLICOGENÓLISE
GLYKYS 
(doce)
LYSIS 
(quebra)
VIA CENTRAL DO CATABOLISMO DA 
GLICOSE
Principal fonte energia 
eritrócitos, cérebro e esperma
FASE 
PREPARATÓRIA
CONSUMO 
ENERGIA-ATP
FASE 
PAGAMENTO
SÍNTESE 
ENERGIA-ATP
GLICÓLISE
Fonte: LEHNINGER, 2004 
GLICÓLISE
Fonte: LEHNINGER, 2004 
PARA ONDE VAI O PIRUVATO???
GLICOSE
Glicólise
C
C
CH3
O
O-O
PIRUVATO
2Fermentação do ácido láctico
2 LACTATO
Condições 
anaeróbias
1º
Fermentação 
alcoólica
2 ETANOL + 2CO2
Condições 
anaeróbias
2º
2 Acetil-CoA
Condições 
aeróbias
Ciclo de Krebs
4CO2 + 4H2O
3º
C
C
CH3
O
O-O
PIRUVATO
2
GLICOSE
Glicólise
Lactato desidrogenase
NADH+ + 
H+
NAD+
C
C
CH3
H
O O-
LACTATO
2 HO
CORRENTE SANGÜÍNEA
NEOGLICOGÊNESE
GLICOSE
Eritrócitos
TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO ORGANISMO
Insulina e atividade física
A ação da insulina envolve dois processos:
A ligação da insulina
a um receptor
localizado na
superfície da célula
Eventos intracelulares
aumentando o transporte
de glicose e estimulação
de reações enzimáticas
Silveira Neto, 2000
TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO ORGANISMO
As proteínas transportadoras de glicose para dentro da célula
possuem o nome de GLUT. Cada GLUT é específico para um tipo
de tecido
Para entender melhor, vamos ver um vídeo!!!
GLUT 1
• Eritrócitos
• Neurônios 
• Coração
• Músculos esqueléticos• Adipócitos
• Placenta
• Barreira hematocefálica
• Rins
• Intestino
Captação BASAL de 
glicose
GLUT 1
• Obs. A GLUT 1 possui Km para glicose de 
1mM, e GLUT 3 com Km menor que 1mM.
• Isto quer dizer que mesmo com baixos níveis 
de glicemia (por ex. 20 mg/dL) haveria ainda 
assim 50% de saturação de GLUT 1 e mais do 
que isso de GLUT 3.
GLUT 2
• Fígado
• Célula β-pancreática
• Rins (túbulos proximais)
• Intestino (enterócitos)
GLUT 3
• Transportadores com alta afinidade
•Cérebro
•Placenta
•Rins
•Músculos fetais
Devido seu baixo Km, promove 
intensa captação de glicose
Portanto, mesmo com níveis muito baixos 
de glicemia estes tecido estarão sempre 
protegidos pela sua facilidade de saturação 
GLUT 4
• Músculo esquelético
• Músculo cardíaco
• Tecido adiposo
Apresenta atividade 
insulino-dependente 
associada a elevada 
captação de glicose
Sua população na membrana é alta devido a translocação de
reservatórios oriundo do aumento da atividade contrátil
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS 
DO TECIDO ADIPOSO
=GLUT 4
Glicose
(2) Acetil CoA
Glicose-6-fosfato
Via das 
pentoses 
fosfato
(2) Piruvato
CO2
Gordura
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS DOS MÚSCULOS
CARDÍACOS E ESQUELÉTICOS
Glicose
= GLUT 4
Glicose-6-fosfato
Via das 
pentoses 
fosfato
(2) Piruvato
CO2
Glicogênio
(2) Acetil CoA
Lactato + H+
CAT H2O + CO
2
GLICEMIA
Padrões Glicêmicos
0
20
40
60
80
99
125
Glicemia 
(mg%)
NORMAL (JEJUM – 8 hs)
Sinais neurológicos súbitos: raiva
 GLUCAGON, ADRENALINA, CORTISOL
Sudorese e tremor
Letargia
Convulsão, coma
Lesão permanente cerebral
Morte
Metabolismo dos Carboidratos
Resistência (JEJUM – 8 hs)
+ 200
Diabetes (JEJUM – 8 hs)
Fonte: ADA-2003.
Uma curiosidade...
Jonk, 2007
CALORIAS
Objetivos da adequação calórica:
• Manutenção do peso corporal
• Adequação da composição corporal
• Maximizar os resultados do treinamento 
• Manter a saúde 
CALORIAS
Conseqüências das dietas hipocalóricas:
• Perda da massa muscular 
• Disfunção hormonal
• Maior índice de fadiga
• Lesão e doenças
• Menor ingestão de nutrientes importantes na 
recuperação
Recomendações:
 1,5 à 1,7 vezes a energia produzida ou variação
de 30 à 50 Kcalorias/ Kg de peso/dia (RDA – National
Research Council – 98)
 Redução de 10 a 20 % da ingestão calórica: alteração na 
composição corporal sem induzir à fome e fadiga
• Fracionamento mínimo de 5 refeições / dia
CALORIAS
OS CARBOIDRATOS NA VIA METABÓLICA
• Fonte de energia
• Preservação das proteínas
• Ativador metabólico 
CARBOIDRATOS
• Principal forma de energia para o músculo 
• Baixo consumo entre atletas 
• Principais mecanismos de síntese de glicogênio
muscular estão relacionados a presença de
glicose e resposta da insulina
(ALSE et al, 2001)
CONTRIBUIÇÃO DA GLICOSE NO EXERCÍCIO 
McArdle et alli, 1991
A INFLUÊNCIA DO CARBOIDRATO NO 
METABOLISMO PROTÉICO
McArdle et al., 1991
CARBOIDRATOS
Objetivos da adequação de ingestão
• Manter a glicemia e maximizar os estoques de 
glicogênio;
• Aumentar massa muscular;
CARBOIDRATOS
Recomendações
• 60 à 70% do total de calorias diárias
• 5 a 8g/Kg de peso corpóreo por dia 
• 10 gramas por Kg de peso / dia (longa 
duração ou treinos intensos)
CARBOIDRATOS
Refeição pré-treino
• Objetivos: formar reservas energéticas para o 
treino;
• Considerar modalidade esportiva, intensidade e 
duração dos exercícios, sexo dos atletas e o 
estado nutricional inicial; 
• Alimento fonte de carboidratos deve respeitar as 
características gastrointestinais individuais dos 
atletas; 
CARBOIDRATOS
Refeição pré-treino
• Considerar o tempo de digestão necessária para 
a refeição;
• Evitar o desconforto gástrico com refeições 
pobres em fibras e ricas em carboidratos 
CARBOIDRATOS
Durante o treino
• Objetivos: evitar hipoglicemia, depleção de 
glicogênio e fadiga; 
• Atividades longas : 30-60g durante cada hora de 
exercício, a partir de primeira hora;
• Ingestão de acordo com as recomendações de 
hidratação, em intervalos de 15 a 20 minutos
CONCENTRAÇÃO DE CHO
ou
Água
O que são 30g de carboidrato?
500ml de bebida esportiva
1 a 2 carboidrato em gel
2 barra de cereais
½ barra energética
2 fatias de pão com geléia
2 bananas
2 batatas
RECUPERAÇÃO
 3 CHAVES PARA RECUPERAÇÃO
Horário
Quantidade
Tipo
AS TRÊS FASES DA RECUPERAÇÃO
• Primeiros 30min 
• Até 2horas
• 24 horas
Após atividade física
Fase rápida – 30 minutos
• Metabolismo inicia a volta às condições pré 
exercício
• Músculo faz ressíntese de ATP e creatina 
fosfato
Estimular a insulina é a chave 
para rápida e completa
Recuperação do glicogênio 
muscular
Primeiras 2 horas
Próximas 24 horas
• A recuperação continua neste período, porém 
velocidade de ressíntese bem mais lenta
• Preocupação maior com carboidratos 
complexos para manter a oferta da glicose 
constante.
Dieta
Promover melhor ressíntese
0,7 à 1,5g de CH/kg à cada 2h até 6horas
TIPO:
• SIMPLES + COMPLEXOS
• CARBOIDRATO + PTN - proporção correta
MUITO IMPORTANTE - ADEQUAR AS NECESSIDADES 
DE CALORIAS DO DIA
A importância da proteína
• Construção
• Reparação
• Estimulação da síntese protéica muscular no 
pós-exercício 
• Recuperação muscular
QUANDO ACONTECE A ANABOLISMO??
McArdle et al, 1991
BIOENERGÉTICA
NUTRIÇÃO EM EXERCÍCIOS DE FORÇA
- Anabolismo
- Minimizar o catabolismo
- Recuperação 
- Estoques de glicogênio
- Substrato para a síntese protéica
IMPORTÂNCIA
PROTEÍNAS
Recomendações
Sedentários: 
• 0,8 a 1,2 g por Kg de peso / dia (RDA) 
Atletas: (Lemon, 1995)
• Endurance: 1,2 a 1,4 g de proteína/ Kg de peso/dia; 
• Força : 1,4 a 1,8g de proteína/ Kg de peso/ dia
PROTEÍNAS
Recomendações
Estudos recentes:
• Endurance 1,2 a 1,6g de proteína/ Kg de peso/dia; 
• Força: 1,6 a 1,7g de proteína/ Kg de peso/ dia
(Lemon, 2000)
Grau de recomendação A e nível de evidência 2
NUTRIÇÃO
Garantir carboidrato
Poupar o músculo
Designar proteína para sua função
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE CARBOIDRATO PARA 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA: 
• Atletas que treinam intensamente diariamente devem
ingerir de 7-10g de carboidratos/kg de peso/dia ou 60% do
VCT (Burke & Deakin, 1994);
• Pessoas que se exercitam regularmente deveriam
consumir de 55 a 60% do total de calorias diárias sob a
forma de carboidratos e indivíduos que treinam
intensamente em dias sucessivos, requerem de 60 a 75%
(ADA, 2000);
• 6-10g de carboidrato/kg/dia (ADA, 2000).
Consumo de Carboidratos e exercícios
Período PRÉ-exercício:
- De acordo com a ADA( 2000),
Nas 3-4 horas que antecedem:
· 4-5g de carboidrato/kg de peso
· 200-300g de carboidrato 
Objetivo 1: Gerar tempo suficiente para digestão e absorção dos alimentos 
(esvaziamento gástrico)
Objetivo 2: Disponibilizar quantidade adicional de glicogênio e glicose sanguínea
Objetivo 3: Não permitir que o indivíduo tenha sensação de fome
Objetivo 4: Evitar um quadro de rebote hipoglicêmico
OBS: Dar preferência a refeições sólidas
Consumo de Carboidratos e exercícios
El Sayed et al. (1997) afirmam que:
• Diferente dos efeitos contraditórios da ingestão de
carboidratos 30 a 60 minutos antes do exercício, a
eficiência desse consumo 3 a 6 horas antes do exercício
no rendimento físico é observada, em função de haver
tempo suficiente para síntese de glicogênio muscular e
hepático e a disponibilidade de glicose durante a
realização do exercício. Preservar este período de tempo
também favorece o retorno dos hormônios,
especialmente insulina, as concentrações fisiológicas
basais
Período PRÉ-exercício
Caso o sujeito precise se alimentar 1 hora antes: 
1-2g de carboidrato/kg de peso
Preferência a repositores energéticos líquidos, pela digestão mais fácil.
A alimentação com baixo índice glicêmico produziu os seguintes 
efeitos:
1) nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão, 
2) maior nível de ácidos graxos livres, 
3) menor oxidação de carboidratos durante o exercícioQual é o melhor tipo de Carboidrato PRÉ-exercício?
Thomas et al. (1991), dividiram ciclistas treinados em 
dois grupos:
1. Alto I.G. (batata e glicose)
2. Baixo I.G. (lentilhas)
Ambos os grupos consumiram este carboidrato 1 hora antes do 
exercício, e produziram respostas diferentes:
CONCLUSÃO
Deve-se priorizar carboidratos de baixo índice glicêmico pois:
• Indivíduos suscetíveis a queda da glicemia não devem ingerir 
carboidratos de alto índice glicêmico para evitar a Hipoglicemia 
Reativa
• Níveis elevados de insulina inibem a Lipólise, o que reduz a 
mobilização de ácidos graxos livres do Tecido Adiposo, e, ao 
mesmo tempo, promovem aumento do catabolismo dos 
carboidratos. Isto contribui para a depleção prematura do 
glicogênio e fadiga precoce
O consumo de alimentos muito doces também podem provocar enjôos e diarréia
caso consumidos imediatamente antes (15 min antes), por exemplo: 50-60g de
polímeros de glicose (ex. maltodextrina).
RECOMENDAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO 
Quantidade 
· 30-60g de carboidrato/hora (ADA, 2000; Driskell, 2000)
· 0,7g de carboidrato/kg/hora (ADA, 2000)
· 40-75g de carboidrato/hora (El-Sayed et al., 1995)
Finalidades
1. Manter o suprimento de 1g de carbo/minuto, retardando 
a fadiga em, aproximadamente, 15-30 min, por poupar os 
estoque de glicogênio
2. Manter a glicemia, prevenindo dores de cabeça, náuseas, 
etc. 
RECOMENDAÇÕES PÓS-EXERCÍCIO 
Quantidade:
• 0,7-3g de carboidrato/kg de peso de 2 em 2 horas,
durante as 4-6 horas que sucedem o término do
exercício.
• 0,7-1,5g de glicose/kg de peso de 2 em 2 horas, durante
as 6 horas após um exercício intenso + 600g de
carboidrato durante as primeiras 24 horas.
(Ivy et al. 1998)
RECOMENDAÇÕES PÓS-EXERCÍCIO 
• 1,5g de carboidrato/kg de peso nos primeiros 30 minutos e 
novamente a cada 2 horas, durante as 4-6 horas que 
sucedem o término do exercício (ADA, 2002)
• 0,4g de carboidrato/kg de peso (cada 15 min), durante 4 
horas. Neste caso observa-se a maior taxa de recuperação 
do glicogênio, porém o consumo calórico excede o gasto 
energético durante o exercício.
Objetivo: facilitar a ressíntese de glicogênio 
RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO PARA 
ATIVIDADES DE FORÇA 
• De acordo com a ADA (2000), 55 a 65% do consumo 
calórico diário deve ser na forma de carboidratos
• Kleiner (2002) afirma que:
1. 8,0-9,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular)
2. 5,0-6,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular e redução 
do percentual de gordura ao mesmo tempo) 
A respiração celular é dividida em 3 
estágios:
1º. Oxidação de macromoléculas--acetila;
2º. Oxidação dos grupos acetila no CK a CO2. 
Liberação de energia NADH e FADH2.
3º. Cofatores reduzidos são oxidados, os elétrons 
são transportados ao longo de toda a cadeia 
respiratória, até O2. Durante este processo de 
transferência uma grande quantidade de 
energia é liberada e conservada na forma de 
ATP.
2º
1º
3º

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