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CURSO SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
FLÁVIA LEMOS VON-SOHSTEN MOREIRA 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PROJETO INTERVENÇÃO SOCIAL “CUIDANDO DE QUEM CUIDA” 
 
 
 
 
 
 
 
 ALCÂNTARA/2019 
 
 
 CURSO SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 FLÁVIA LEMOS VON-SOSHSTEN MOREIRA 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PROJETO INTERVENÇÃO SOCIAL “CUIDANDO DE QUEM CUIDA” 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado á disciplina de Estágio Supervisionado do 
Serviço Social III – Universidade Estácio de Sá, como requisito obrigatório para 
cumprimento da disciplina de Estágio em Serviço Social III. 
 
 
 
 
 
 Alcântara/2019 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 A criação do “Cuidando de quem cuida”, é um Projeto de Intervenção que foi 
realizado pela equipe da AFR (Associação Fluminense de Reabilitação) ,que 
fica situado á Rua Lopes Trovão 301,Icaraí/Niterói/RJ, no período de Agosto á 
Outubro 2019. 
 Tendo como base ajudar os cuidadores, que muitas vezes se sentem 
cansados, desanimados, sem saber como seguir cuidando dos seus idosos, e 
com ajuda da equipe conseguimos a participação de 90 usuários conforme a 
demanda. 
 Proporcionar o cuidado, estímulo, atenção, e assistência para o cuidador de 
modo contribuir para bem estar mental e físico, e assim, objetivando melhorar 
relação entre cuidador e o paciente, e aumentar vínculo familiar com a equipe 
da AFR (Associação Fluminense de Reabilitação),através de um espaço com 
dinâmicas, palestras, e atividades variadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO: 
 Durante o período de observação foi percebido que na rotina do estágio, 
havia uma necessidade em realizar um trabalho diferenciado com os 
cuidadores, devido as condições de estresse e sobrecarga de trabalho. Eles 
chegavam na Instituição com ar de cansados, expressão tensa e preocupação 
em realizar os cuidados com seu idoso. 
 Sendo assim, a alta demanda impossibilitava-os em lançar um olhar mais 
humanizado para os idosos. Sabe-se que o bom cuidador é aquele que 
observa e identifica o que a pessoa pode fazer para si, avalia as condições e 
ajuda a pessoa a fazer as atividades, portanto, quando a demanda é muito 
grande, perde-se parte dessa sensibilidade, pois as famílias entregam seus 
idosos aos cuidadores. 
 É dever do assistente social lutar por uma sociedade justa, onde exista 
igualdade de direitos e deveres de todos os cidadãos, pois a justiça social é 
relativa ao equilíbrio entre produção de riqueza social e sua distribuição ideal. 
 Iamamoto já afirmava(2001,p.20), que se exige do assistente social uma 
participação:” Um sujeito profissional que tenha competência para propor, 
negociar com a instituição os seus projetos para defender o seu campo de 
trabalho, suas qualificações e funções profissionais, desenvolver, sua 
capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e 
capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no 
cotidiano, e buscar apreender o movimento da realidade para detectar 
tendências e possibilidades nela presentes.” 
 Sabemos que um dia todos iremos envelhecer, o fato é que nem todos tem 
a paciência ou a disponibilidade para cuidar de seus idosos. A falta de tempo 
para fornecer amor, carinho, atenção, torna-se desculpa mais usada para 
retirar peso dos ombros, e contratar cuidadores para cuidar de seus idosos. 
Cuidar de seus idosos é importante, muitos sem possibilidades de cuidar, e os 
atos de violência vem por falta de orientações, e o desespero faz vir á tona 
sofrimento ao idoso. 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA DE ANÁLISE: 
 A abordagem usada neste projeto foi qualitativa, e teve como demanda 
problema que os cuidadores tem para cuidar de seus idosos, filhos, cônjuges 
ou netos com doenças genéticas, síndromes, artroses múltiplas, AVC, 
amputados. 
 O projeto de intervenção contou de uma escuta diferenciada, um olhar 
atencioso a esses profissionais, e uma atitude compreensiva em relação as 
suas atividades laborativas. E visou realizar um evento voltado para esses 
cuidadores, onde foi realizado um questionário descritivo com perguntas 
abertas em uma roda de conversa, com intuito de proporcionar uma reflexão do 
trabalho realizado por eles dentro da instituição, dando ênfase no ato de cuidar. 
 Enquanto procedimento, este trabalho aconteceu uma vez por semana, por 
meio de atividades de aquecimento, dinâmica para trabalhar os sentimentos, 
falar sobre o amor e ódio no ato de cuidar, e encerramento com foco no 
relaxamento mental e corporal e, uma reflexão acerca do encontro. 
 Foram temas mensais nas oficinas, uma turma por mês, em cada dia e 
turno, a cada formação, novas turmas foram formadas. Um encontro para 
interação de filhos, netos e idosos junto com seus cuidadores. 
 
 
 
 
3.1 RELATÓRIO DE ANÁLISE: 
 O projeto de Intervenção foi realizado na AFR (Associação Fluminense de 
Reabilitação), no período de Agosto á Outubro 2019, dando ênfase no ato de 
cuidar de seus filhos, netos, pais ou cônjuges ,enquanto procedimento este 
trabalho aconteceu uma vez por semana para acolher os participantes por meio 
aquecimento, dinâmica, trabalhando sentimentos, objetivando proporcionar um 
espaço de acolhimento para os cuidadores que tantas vezes ocupam em suas 
vidas múltiplas funções. 
 A equipe ressaltou ainda, que para cuidar do outro, é preciso primeiro cuidar 
de si. 
 Finalizando houve uma demonstração prática realizada pelo Fisioterapeuta, 
com treinos e orientações de como realizar a maneira correta para cuidar de 
seus familiares, que muitas das vezes não é tratado com a importância que 
merece. 
 A cada formação novas turmas foram formadas, sempre com a presença 
Assistente Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicólogas, Geriatra, e Terapia 
Ocupacional com ajuda de seus estagiários. 
 “Os Assistentes Sociais é o profissional que desenvolve sua capacidade de 
decifrar a realidade e construir proposta de trabalho criativo e capaz de 
preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano, 
como é o caso de sua atuação com a população idosa. A abordagem do 
Serviço Social na sua prática profissional é condicionada pelas relações entre 
Estado e a Sociedade Civil” (IAMAMOTO, 2009). 
 
 
 
4. ALCANCE DOS RESULTADOS: 
 A avaliação do projeto foi realizada nos dias em que os cuidadores levavam 
seus familiares para tratamento dentro da AFR (Associação Fluminense de 
Reabilitação),e foram convidados ao todo 90 cuidadores, em seus dias de 
atendimento na Instituição, a reunião teve duração de 1 hora e 30 minutos na 
ordem já planejada, e todos responderam um questionário e os dados obtidos 
foram: 
• Gênero: Feminino 80% – Masculino 20%; 
• Faixa Etária: 20 á 30 anos (30%) – 31 á 40 anos (10%) – 41 á 75 anos (60%); 
• Estado civil: Casados (50%) – Solteiros (10%) – Divorciados (40%); 
• Tempo que atua como cuidador: 1 á 3 anos (10%) – 4 á 5 anos (40%) – Mais 
de 5 anos (50%); 
• Trabalho que realiza como cuidador: Satisfeito (50%) – Insatisfeito (10%) – 
Muito insatisfeito (40%); 
• Horas por dia dedicadas aos doentes: 1 á 4 horas (20%) – Mais de 8 horas 
(80%); 
 
• Saúde do cuidador: Muito boa (10%) – Boa (10%) – Razoável (60%) – 
Péssima (20%); 
• Dificuldades encontradas no dia á dia foram: Cansaço físico (30%) – Estresse 
mental (30%) – Sobrecarga de atividades (20%) – Falta de paciência e 
privação vida social (20%); 
• O que aprendeu cuidando de seus doentes: Sensibilizar com sofrimento do 
outro (50%) – Tornou uma pessoa melhor (35%) – Mais paciente e tolerante 
(15%); 
• Doenças que apresentaram sendo cuidador: Hipertensão (70%) – Ansiedade 
(20%) e nenhuma (10%); 
• Como é em seu dia á dia: Atividades domésticas(50%) – Cuidar de seus 
pacientes (50%); 
• O que levou a ser cuidador: Cuidar de um familiar que apresentava sequelas 
doenças degenerativas ou crônicas (40%) – Necessidades financeiras (60%). 
O trabalho realizado foi para os cuidadores um aprendizado de humanização 
em relação aos seus doentes, eles mesmos falaram sobre necessidade de 
cuidar de si, e a disponibilidade ou capacidade para ocuparem tal missão. 
 “Segundo algumas pesquisas e publicações, o cuidador familiar é um 
membro da família que assume a responsabilidade do cuidado com o idoso 
fragilizado. Em geral, uma única pessoa assume esse papel. Em função desse 
processo, o cuidador será obrigado a lidar com muitas modificações em sua 
própria vida. Se essas situações não forem bem elaboradas por ele, ou mesmo 
por toda a família, poderão contribuir para o excesso de responsabilidade e 
exaustão de tarefas que o ato de cuidar traz. À sobrecarga de tarefas e 
excesso de responsabilidade no cuidado, somam-se prováveis rupturas dos 
seus vínculos familiares e dos seus vínculos sociais.” 
(Cartilha do cuidador de idoso) 
 
 
 
 
4.1 AVALIAÇÃO QUALITATIVA: 
 O principal objetivo foi apresentar aos cuidadores uma oportunidade de 
adquirir conhecimento ou esclarecimento sobre disponibilidade ou capacidade 
para ocuparem tal função, entrevistas foram feitas nos atendimentos aconteceu 
em agosto á outubro de 2019, onde ocorreu roda de conversa, para ajuda-los 
com cuidado, estímulo, capacitação e atenção para com o cuidador, de modo 
contribuir com seu bem estar físico e mental, assim melhorar o cuidado com o 
paciente e aumentar vínculo da família com a equipe, criando um espaço de 
convivência, relaxamento aos participantes através de palestras e dinâmicas . 
 Os encontros foram semanais, a duração foi feita de acordo com as 
atividades propostas que foram acontecendo de acordo com a demanda dos 
participantes, buscando propiciar momentos de lazer e descontração, assim 
como de reflexão e acolhimento de suas dificuldades no papel de cuidador 
garantindo para ambos qualidade de vida. 
 
 
 
 
4.2 SUGESTÕES PARA AVANÇO DO PROJETO: 
 Houve pontos positivos nas mudanças de postura dos cuidadores com seus 
familiares e pacientes, e a equipe AFR darão continuidade ao projeto com 
novos temas para roda de conversa, dinâmicas , após projeto alguns tornaram-
se críticos, refletiram e mudaram seus comportamentos, e ao final de cada 
palestra eram oferecidos á eles mensagens motivacionais e muitos 
interessaram-se em ler e obter a cartilha do idoso. 
 
 
 
 
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
 A escolha do tema Cuidando de quem cuida ,justifica necessidade de 
construir modelos alternativos de cuidados e de oferecer conhecimentos para 
os cuidadores informais, e assim promover cuidado, estímulo, atenção e 
assistência para cuidador, de modo a contribuir com o paciente aumentando o 
vínculo da família com a equipe da AFR( Associação Fluminense de 
Reabilitação), e acolher os responsáveis, proporcionando a interação com os 
terapeutas, trabalhar sentimentos, concretizando dessa forma a valorização 
dos idosos e resgatar relacionamento familiar. 
 As atividades foram muito elogiadas pelos cuidadores, que reconheceram a 
importância de dedicar uma parte do seu dia a dia para técnicas de 
relaxamento, bem como as técnicas para alavancar outras utilizadas para 
mudança de hábitos. 
 O aumento de expectativa de vida populacional, é acompanhado por uma 
carência de suporte aos cuidadores, os pacientes encontram algum tipo de 
limitação física necessitam de auxílio para realizar ao menos uma atividade 
instrumental diária. 
 Os cuidadores são verdadeiros protagonistas anônimos nessa nova esfera 
do cuidado, que por muitas vezes não estão preparados para esta função, e 
sentem constante tensão aos aspectos físicos, emocionais, e psicológicas, 
medo de não saber lidar com a doença, insegurança e falta de preparo do 
familiar(cuidador). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. Disponível em: 
www.http://www.abraz.com.br; 
SECRATARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO DA SAÚDE, 
BRASÍLIA – DF. 2008. GUIA PRÁTICO DO CUIDADOR. SÉRIE A. NORMAS 
MANUAIS TÉCNICOS. 
NERI. Anita Liberalesso. (Org). Cuidar de Idosos no Contexto Familiar. 
Questões Psicológicas e Sociais. São Paulo: Alinea, 2002; 
ESTATUTO DO IDOSO – LEI 10741/03 de 1 de Outubro de 2003. Dispõe 
sobre Política Nacional do Idoso; 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
SANTA CATARINA. Projeto Pedagógico de curso – FIC Pronatec, Cuidador de 
Idoso. Santa Catarina, s/d. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE. Secretaria 
de Gestão do Trabalho e da Educação na saúde. Guia Prático do Cuidador. 2 
Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 
 
 
 
 
http://www.http/www.abraz.com.br

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