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Modelos Atômicos,,,,

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO/TRINDADE
ENGENHARIA ELÉTRICA E CIVIL
QUÍMICA GERAL
Profa. Dra.: Pollyanna Laurindo de Oliveira
Aulas: 2 - 4
2018/1
Descrição do Conteúdo
1. Átomos, Moléculas e Íons
1.1. Apresentação da Disciplina
1.2. Modelos Atômicos.
1.3. Teorias atuais sobre o entendimento de átomos e moléculas.
1.4. Vídeo: A História do Átomo (parte I).
1.5. Pesos atômicos.
1.6. A tabela periódica.
1.7. Moléculas e compostos moleculares.
1.8. Teorias de ligações químicas (iônica, covalente e metálica).
1.9. Propriedades físicas correlacionadas aos tipos de ligações químicas
apresentadas.
2. Estequiometria
2.1. Equações químicas
2.2. Conceituação de Mol.
2.3. Cálculos Estequiométricos gerais.
2.4. Cálculos Estequiométricos envolvendo rendimento.
2.5. Cálculos Estequiométricos envolvendo reagente em excesso e limitante.
Descrição do Conteúdo
3. Eletroquímica
3.1. Conceituação de oxidação e redução.
3.2. Balanceamento de equações químicas pelo método de oxirredução.
3.3. Formação de uma Pilha (catodo, anodo, ponte salina).
3.4. Fem de pilhas
3.5. Espontaneidade de reações redox
3.6. Efeito da concentração na Fem da pilha.
3.7. Corrosão metálica.
3.8. Diferenças entre a condução eletrolítica e a condução elétrica.
3.9. Eletrólise
4. Termoquímica
4.1. A natureza da energia
4.2. A primeira lei da termodinâmica.
4.3. Entalpia
4.4. Lei de Hess.
4.5. Entalpia de formação.
4.6. Alimentos e combustíveis.
Bibliografia
Básica:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o
Meio Ambiente. Tradução Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Bookman, 2001, 914
p.
BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química Geral: Aplicada à Engenharia. Tradução Maria
Lucia Godinho de Oliveira. Revisão Técnica Robson Mendes Matos. São Paulo:
Cengage Learning, 2010, 653 p.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. Tradução da 5ª Ed. Inglesa: Henrique
E. Toma, Koiti Araki, Reginaldo C. Rocha. São Paulo: Edgard Blucher, 1999, 527 p.
RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol 1. Tradução e Revisão Técnica Márcia Guekezian et
al. 2ª Ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994, 621 p.
RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol 2. Tradução e Revisão Técnica Márcia Guekezian et
al. 2ª Ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994, 645 p.
Bibliografia
Complementar:
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: Um Curso Universitário. Tradução 4ª Ed.
Americana. Coordenador: Henrique Eisi Toma. Tradutores: Koiti Araki, Denise de
Oliveira Silva, Flávio Massao Matsumoto. São Paulo: Edgard Blucher, 1995, 582 p.
KOTZ, J.C.; TREICHEL, P. Jr. Química e Reações Químicas. Vol 1. Tradução: José
Alberto Portela Bonapace, Oswaldo Esteves Barcia. Rio de Janeiro: LTC, 2002, 538
p.
KOTZ, J.C.; TREICHEL, P. Jr. Química e Reações Químicas. Vol 2. Tradução: José
Alberto Portela Bonapace, Oswaldo Esteves Barcia. Rio de Janeiro: LTC, 2002, 345
p.
Evolução dos Modelos Atômicos
INTRODUÇÃO
 O universo a nossa volta é constituído por diferentes substâncias, algumas
com vida, outras inanimadas.
 A matéria geralmente muda de uma forma física ou química para outra;
Observando tais acontecimentos, filósofos antigos especulavam sobre a 
natureza da ‘matéria’ fundamental da qual o mundo era feito.
A realização de experimentos e a criação de explicações baseadas em
observações feitas durante o experimento são denominadas teorias.
 Quando uma teoria é utilizada para explicar ou prever, através da
comparação, a estrutura e o funcionamento de um sistema em estudo, ela
recebe o nome de modelo.
 A ciência é a busca da simplicidade;
 A contribuição da química para essa busca é mostrar como tudo que nos cerca é de fato
constituído por um “punhado” de entidades simples;
 Gregos antigos: Existência de quatro elementos;
 Atualmente: Existência de mais de cem elementos que
combinados compõem toda a matéria da Terra.
• ÁTOMOS
DEMÓCRITO (460-370 a.C.): O que aconteceria se eles
dividissem a matéria em peças cada vez menores?
• A matéria é constituída de partículas 
inimaginavelmente pequenas;
• A menor partícula possível de um 
elemento é chamada de átomo.
TEORIA ATÔMICA DE DALTON
Jonh Dalton (1766-1844): Em 1808 baseado em fatos experimentais, o cientista
britânico formula uma teoria atômica para explicar composição da matéria.
Atualmente não há dúvidas que toda matéria seja constituída
por minúsculas partículas denominadas átomos.
1. A matéria é constituída de pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis
denominadas átomos.
2. Um conjunto de átomos idênticos apresenta as mesmas propriedades e
constitui um elemento químico.
3. A combinação de átomos de elementos diferentes, numa proporção de
números inteiros, origina substâncias diferentes: H2O, H2O2
4. Numa reação química, os átomos não são criados nem destruídos: os átomos
envolvidos na reação são simplesmente rearranjados, originando novas
substâncias.
Dalton chegou à sua conclusão sobre átomos com base nas observações
químcas no universo macroscópio do laboratório. Hoje, entretanto, podemos usar
novos instrumentos para medir as propriedades de átomos individuais e até
fornecer imagens deles.
 Com o avanço no desenvolvimento de novas técnicas, evidências de que o
átomo não seria uma partícula indivisível, e sim composto de partículas
subatômicas ainda menores, começaram a serem observadas.
 O átomo é composto em parte por partículas carregadas eletricamente,
algumas com carga positiva (+) e outras com carga negativa (-).
Fig. A: Imagem da superfície de um
asemicondutor GaAs obtida pela técnica
de microscopia eletrônica de túnel.
A reelaboração do modelo de Dalton
Tales de Mileto (640-546 a.C) 
Surgiu no final do século XIX e início do
século XX, a necessidade de um novo
modelo atômico que levasse em conta
a natureza elétrica da matéria.
O movimento de 
partículas recebeu o 
nome de corrente 
elétrica.
 O modelo de Dalton não explicava reações
provocadas pela passagem de corrente elétrica e
o fluxo de partículas elétricas ao longo de um
fio condutor após uma reação química.
Não há dúvidas que os átomos existem e que eles são as menores unidades
formadoras dos elementos.
• MODELO NUCLEAR
 DESCOBERTA DO ELÉTRON (1897): J. J. THOMSON (físico britânico) 
RAIOS CATÓDICOS
• Jatos de partículas com
massa e carga negativa:
Elétrons
• e/me = 1,76 x 10
8 Coulomb/g
A Descoberta da primeira partícula subatômica: 
O Elétron
Com a finalidade de estudar a condução de corrente elétrica em
gases, a baixas pressões, os cientistas Geissler e Crookes
desenvolveram um dispositivo chamado de tubo de raios
catódicos.
Thomson (1887)
Raios detectados ao colidirem com
material fluorescente.
Apresentavam massa.
Determinou m/Z das partículas e
observou que não dependia do gás
contido no tubo.
e/me = 1,76 x 10
8 Coulomb/g
 Demonstrou que os raios poderiam ser interpretados
como um feixe de partículas carregadas negativamente,
elétrons.
•Os corpos são eletricamente neutros
 Existência de partículas positivas, Prótons.
 O desequilíbrio entre prótons e elétrons faz com que os átomos fiquem
carregados gerando íons.
Ânions: Íons carregados negativamente
Cátions: Íons carregados positivamente
 Os experimentos de Thomson permitiram-lhe medir de maneira quantitativa a razão
carga-massa de um elétron como sendo 1,76 x 108 C/g.
 Em 1909 Robert Millikan (1868-1953) mediu com êxito a carga de um elétron utilizando
o “experimento da gota de óleo de Millikan”. O valor encontrado foi de 1,60 x 10-19 C.
Millikan pôde, a partir da experiência da gota de óleo, calcular a massa do elétron,
9,1 x 10-28 g.
Uma representação do instrumento
de Millikan usado para medir a carga
do elétron.
RADIOATIVIDADE
• 1896 (Henri Becquerel): Urânio  emissão espontânea de radiação de alta
energia.
• Ernest Ruterford (1908): Radiações a, b e g.
 DESCOBERTA DO PRÓTON: 1908
O modelo de Rutherford 
Ernest Rutherford
 1911, Rutherforde explicou suas observações:
 O átomo não é maciço, apresentando mais espaço vazio do que preenchido;
 A maior parte da massa do átomoe toda sua carga positiva (prótons, 1,672622 x 10-24 g)
residem em uma região muito pequena e densa, núcleo;
 O diâmetro do núclo é cerca de 10.000 a 100.000 vezes menor que o diâmetro total do
átomo;
 O núcleo era rodeado por uma região comparativamente maior (eletrosfera), contendo
os elétrons, muito mais leves (1.836 vezes) que os prótons .
 Propôs seu modelo atômico: Modelo planetário.
Modelo atômico de Rutherford; Modelo planetário.
• ELÉTON: - 1,602 X 10-19 C
• PRÓTON: + 1,602 X 10-19 C
CARGAS ELETRÔNICAS 
• ELÉTON: - 1
• PRÓTON: + 1
CARGAS ATÔMICAS E SUBATÔMICAS
• NO de prótons no núcleo: Z
Como é possível a existência de mais de 
um próton dentro do núcleo?
 A massa de um átomo não é proporcional ao número de prótons;
 Nem todos os átomos de um elemento tem a mesma massa;
• Século XX: Espectrômetro de massas
 NÊUTRONS
Partícula Símbolo Carga Massa (u)
Elétron e- -1 5,486 x 10-4
Próton p +1 1,0073
Nêutron n 0 1,0087
TABELA: Propriedes das partículas subatômicas 1u = 1,66054 x 10-24g
• Feixes de partículas alfa colidiram com o elemento berílio. 
• Aparecimento de um tipo de radiação (g, provavelmente). 
• Partículas sem carga elétrica e de massa praticamente 
igual à dos prótons.
 1932: James Chadwick (físico inglês) 
núcleons
 ISÓTOPOS
Átomos que possuem mesmo Z e diferentes A.
• Número de Massa (A)
A = Z + n
• Massas Atômicas (u):
Massa média das massas de todos os isótopos de ocorrência
natural, é relativa à massa do átomo de 12C, que tem uma massa de
12u.
Isótopo Numero de 
massa
Massa 
atômica
Abundância 
Relativa
Massa atômica 
média
12C 12 12 u 0,9893
12,01 u
13C 13 13,00335 u 0,0107
35Cl 35 34,969 u 0,7578
35,45 u
37Cl 37 36,966 u 0,2422
INCONSISTÊNCIAS COM O MODELO DE RUTHERFORD
 Depois da aceitação do modelo de Rutherford, a pergunta era: O que fazem os elétrons?
 Objetos em movimento tendem a descrever uma trajetória em linha reta, mas um objeto
descrever uma órbita requer que uma força atue neste para mantê-lo em contínua
trajetória curva.
 A atração do núcleo (positivo) mantém um elétron (-) se movimentando em órbita;
 Rutherford sabia que de acordo com a mecânica clássica a direção do movimento do
elétron muda constantemente para permanecer na sua órbita sem escapar do núcleo. Essa
mudança de direção de movimento emite enrgia radiante;
 Se o elétron perdesse energia por radiação, cairia lentamente e alteraria o raio de sua
órbita, diminuindo sua distância do núcleo e entrando em colápso.
 Há algo de errado com a física clássica usada por Rutherford e outros cientistas. As leis da
física clássica descrevem bem o movimento de objetos grandes, mas não o de partículas tão
pequenas como o elétron.
Os elétrons
O que fazem os 
elétrons?
Rutherford sugere um
átomo com estrutura
planetária
Química Geral
Velódromo: o 
ciclista pode 
ocupar 
qualquer parte 
da pista.
O modelo atômico planetário: 
elétrons giram ao redor do 
núcleo, podendo ocupar 
qualquer órbita existente.
Química Geral
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Atome_de_Rutherford.png
A reelaboração do modelo atômico de Rutherford
De acordo com o modelo atômico proposto por Rutherford, os elétrons ao
girarem ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com
o mesmo.
Modelo Atômico de Rutherford X Teoria da Física Clássica
O Espectro Eletromagnético
Energia radiante: Energia eletromagnética
O arco-íris resulta da decomposição da luz solar que
incide em gotículas de água suspensas na atmosfera.
A decomposição da luz solar produz uma variedade de radiações, denominadas
radiações eletromagnéticas
Espectro luminoso visível
Refração: Desvio do raio de luz
Contínuo
Química Geral
Transporta energia pelo espaço, não depende de meio físico para ser transportada.
Move-se no vácuo com a velocidade de luz: c = 3,00 x 108 m/s
Possui características ondulatórias.
Exemplos: Ondas de rádio, TV, IV, Luz Visível, Raios X, UV. 
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Química Geral
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Química Geral
FREQUÊNCIA (Hertz, Hz)
Estação AM: 820 KHz ou 820.000 s-1
 .  = c
Química Geral
Espectro da Luz Visível
Se a luz de solar atravessa um prisma, ela será decomposta em
varias cores, obtemos assim o espectro da luz visível:
Química Geral
Espectro Contínuo
Isaac Newton
Espectro da Luz
Química Geral
Lâmpada incandescente comum
Espectros Atômicos
Em 1856, o cientista
Robert Bunsen
(1811-1899) e seu
colaborador, Gustav
Kirchhoff (1824-
1887), decidiram
investigar o espectro
das chamas.
Não há dois 
elementos químicos 
com o mesmo 
espectro de emissão
Série de Balmer
Química Geral
Gases a baixa pressão submetidos a descargas elétricas.
Química Geral
 Laser: Fonte específica de energia radiante (monocromática)
 Maioria das radiações: Produção de espectros contínuos e
descontínuos.
Max Planck (1900): 
 a troca de energia entre matéria e radiação ocorre em pacotes de 
energia (quanta).
 Radiações eletromagnéticas comportavam-se como se fossem 
compostas de minúsculos pacotes de energia chamados fótons
E
h
 
Química Geral
E = hv onde h = constante de Planck
(h = 6,63 x1034 J.s).
Átomos quentes em um corpo negro oscilam
rapidamente. Ao oscilar na freqüência , os átomos
poderiam trocar energia com sua vizinhança em
pacotes de magnitude igual a:
Niels Bohr (1913)
Niels Bohr (1885 - 1962)
 Niels Bohr trabalhou com Thomson, e posteriormente
com Rutherford.
 Tendo continuado o trabalho destes dois físicos,
aperfeiçoou, em 1913, o modelo atômico de Rutherford.
Química Geral
 Descreveu a origem dos espectros de linha
 Explicou porque os gases emitem ou absorvem radiação
com determinados comprimentos de onda e não numa
faixa contínua de radiação.
 De todos os valores de energia quantizadas, um elétron pode ter somente um valor de
energia.
 Um átomo tem um conjunto de energias quantizadas, ou níveis de energia.
Os princípios fundamentais da teoria de Bhor são resumidos a seguir:
 Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem 
emitirem nem absorverem energia. 
 O elétron não pode ter energia zero, ou seja, estar parado no núcleo.
 Em cada camada o elétron possui energia constante: quanto mais próximo ao 
núcleo, menor a energia, e, quanto mais distante do núcleo, maior a energia do 
elétron. 
Níveis de energia
ou 
Camadas eletrônicas
Cada nível de energia tem uma “população”
máxima de elétrons.
Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck. 
E = hv
E = hc

Para passar de um nível de menor energia para um
de maior, o elétron absorve uma quantidade
apropriada de energia. Ao fazer o caminho inverso ele
libera a energia absorvida. Energia quantizada.
Os pequenos pacotes fixos de energia absorvidos, ou liberados, são denominados 
quanta.
O modelo de Bhor e os espectros dos elementos
 Relacionou as raias do espectro descontínuo às variações de energia dos
elétrons contidos nos átomos desses gases.
1º Postulado: Somente órbitas de energias definidas, são
permitidas para os elétrons em um átomo.
2º Postulado: Um elétron em certa órbita permitida, tem
energia definida, onde os elétrons descrevem órbitas
circulares estacionárias, de modo a ter uma energia
constante, ou seja, sem emitirem nem absorverem
energia.
Modelo Atômico de Bohr
Química Geral
3º Postulado: A energia só é emitida ou absorvida por
um elétrons quando ele muda de um estado de energia
permitido para outro.
A energia é emitida ou absorvida na forma de luz
(fóton).
Química Geral
O ESPECTRO DISCRETO - Emissão
n = 3
n = 2
n = 1
Um elétron que ganha energia e passa para um 
nível de energia n = 3. Ele emite uma 
onda eletromagnética, perdendo energia e 
volta para o nível n = 1. 
h
EE 13 
Esta onda não tem 
uma freqüência 
qualquer, mas
Química Geral
n = 3
n = 2
n = 1
Devido aos diferentes níveis de energia,
há possibilidades de diferentes transições.
Assim, o elétron pode saltar de n= 3 direto
para n = 1, ou ir de n = 3 para n = 2 e depois
de n = 2 para n = 1.
Cada transição implica
numa emissão com frequência
diferente. Isso explica o
surgimento das linhas no
espectro discreto dos
elementos.
Química Geral
Química Geral
ESPECTRO DE ABSORÇÃO
Química Geral
MODELO ATÔMICO DE SOMMERFRELD
1916: As raias estruturadas por Bohr (níveis de energia), eram
na verdade, um conjunto de raias finas (subníveis de energia).
NÚMEROS QUÂNTICOS
PRINCIPAL, SECUNDÁRIO, 
MAGNÉTICO E SPIN
Química Geral
MODELO QUÂNTICO
Química Geral
1927: Heisenberg Princípio da Incerteza.
Impossível determinar silmultaneamente e com certeza a posição e o momento de 
uma pequena partícula, tal como um elétron.
 Para saber algo sobre a posição e o momento de uma partícula, temos de interagir
de qualquer maneira com ela. Nenhum instrumento pode “sentir” ou “ver” um
elétron sem influenciar intensamente o seu movimento.
1924: De Broglie  Caráter ondulatório do elétron. Dualidade onda, partícula do
elétron.
Planck e Einstein: A energia é acondicionada em pequenos corpúsculos (quanta,
quantum. O nome fóton é dado a um quantum de qualquer espécie de energia
eletromagnética. Dualidade onda, partícula da energia radiante.
E = h (energia de uma onda de frequência , Planck)
mc2 = h (Louis De Broglie)
m = h c =    c/ m = h
c2 c
Associar a natureza dualística da luz ao comportamento do elétron.
m = h 
v
 = h 
mv
Diferente da luz, os elétrons 
movimentam-se em diferentes 
velocidades (v)
• Sustentação para hipótese de De Broglie: C. Davisson e L. H. Germer (USA) e G. P. Thomson
(Escócia).
Difração dos elétrons O ângulo de difração depende do .
E = mc2 (energia de uma partícula de massa m, Einstein)
h = 6,63 x 10-34 J s 1 J = 1 Kg m2 s-2 h = 6,63 x 10-34 Kg m2 s-1
me = 9,1 x 10
-31 Kg v = 4 x 106 m s-1
6,63 x 10-34 Kg m2 s-1
(9,1 x 10-31 Kg)(4 x 106 m s-1)
= 2 x 10-10 m =
1926: Erwing Schrodinger estudou o movimento do elétron ao redor do núcleo por meio de
equações matemáticas, equação de onda.
O comportamento ondulatório de elétrons em átomos, é o fundamento da mecânica 
quântica.
Equação diferencial  Infinitas soluções
Natureza corpuscular x energia x carga x massa do elétron = Números Quânticos
Funções de Onda (y, corresponde a amplitude da onda, Y2p)
y2 (probabilidade de encontrar o elétron numa 
estreita região específica do espaço)
NÚMEROS QUÂNTICOS
• Códigos matemáticos associados à energia do elétron
• A caracterização de cada elétron no átomo é feita por meio de
4 números quânticos: principal, secundário, magnético e spin
• No mesmo átomo, não existem 2 elétrons com os mesmos
números quânticos.
Química Geral
ORBITAL: A região de máxima probabilidade de se encontrar o elétron no átomo.
• Cada subnível contém um ou mais orbitais
• O formato de cada orbital foi determinado matematicamente por Schrodinger.
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (n)
Indica o nível de energia do elétron, distância 
média do núcleo
n = 1, 2, 3...7
Rydberg: Número máximo de elétrons por nível: 2n2
Química Geral
Química Geral
Camadas No quântico principal No máximo teórico de 
elétrons
K 1 2
L 2 8
M 3 18
N 4 32
O 5 50
P 6 72
Q 7 98
Camada K L M N O P Q
Valor de n 1 2 3 4 5 6 7
No de elétrons observado 2 8 18 32 32 18 8
NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO 
OU AZIMUTAL (l)
Relacionado com o subnível de energia e a forma do
orbital
Subnível s p d f g
Nº Quântico
Secundário 
(l)
0 1 2 3 4
Química Geral
Valores possíveis para l 
l = 0  l = n-1
NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (m OU ml)
Química Geral
O termo magnético é relativo ao fato de que os orbitais de uma dada subcamada possuem 
diferentes energias quantizadas na presença de um campo magnético.
Orientação dos orbitais no espaço 
Valores inteiros - l a + l
MODELO QUÂNTICO
+ 2e- 2e
- 6e- 2e- 6e- 10e- 2e- 6e- 10e- 14e-
s
L M N
n=1 n=2 n=3 n=4
K
s p s sp d d fp
Química Geral
NÚMERO MÁXIMO DE ELÉTRON POR SUBNÍVEL: 2(2l +1)
s < p < d < f
ORBITAIS s
• Todos os orbitais s são esféricos.
• A medida que n aumenta, os orbitais s ficam 
maiores.
•ml = 0
Química Geral
ORBITAIS p
• Existem três orbitais p: px, py, e pz. 
• Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y-
e z- de um sistema cartesiano. 
• ml = -1, 0, e +1.
• Os orbitais têm a forma de halteres. 
• À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.
Química Geral
ORBITAIS p
Química Geral
ORBITAIS d
Química Geral
ORBITAIS f
Química Geral
Química Geral
NÚMERO QUÂNTICO SPIN (s OU ms)
Os elétrons se comportam como um imã em
função da sua rotação no sentido horário ou
anti-horário
Ms = + ½ ou – ½ 
Química Geral
Experimento de Stern-Gerlach
Na
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM 
ORBITAIS
• Princípio da exclusão de Pauli: Não existem dois elétrons num
átomo que possuam os mesmos valores para todos os números
quânticos.
• Regra de Hund: Os elétrons de uma mesma subcamada tendem
a permanecer desemparelhados, com spins paralelos.
• O método utilizado para a determinação da configuração
eletrônica no estado fundamental é conhecido como
procedimento de Aufbau.
Química Geral
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
DIAGRAMA DE LINUS PAULING • Coloca os subníveis em ordem crescente de
Energia.
 7s
6d 6p 6s
5f 5d 5p 5s
4f 4d 4p 4s
3d 3p 3s
2p 2s
1s 21s 22s 2632 sp
26 43 sp 2610 543 spd
2610 654 spd
261014 7654 spdf
101465 df
Professor Fabiano Ramos Costa
Química Geral
E = n + l
Química Geral
Exemplo
O conjunto de números quânticos que caracteriza o 
elétron mais energético do Si ( Z = 14)
Resposta: 
n = 3
l = 1
m = 0
s = -1/2
Química Geral
Exercício
O conjunto de números quânticos que caracteriza o 
elétron mais energético do Sc ( Z = 21)
Resposta: 
n = 3
l = 2
m = -2
s = -1/2
Química Geral
Exercício
Qual é o elemento na TP que apresenta os seguintes
números quânticos:
n = 5
l = 2
ml = 1
s = ½
Admita que a distribuição iniciou com spin + 1/2
Química Geral

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