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Peticao caso concreto aula 4

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PRÁTICA SIMULADA IV - CCJ0048
Semana Aula: 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 02° VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
PEDRO CASTRO (nome completo), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado em Santa Catarina, residente em Florianópolis, (endereço completo), vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do NCPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, propor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
em face da BANCO QUERO O SEU DINHEIRO, CNPJ n. ..., com sede no Rio de Janeiro, (endereço completo), pelos fatos e fundamentos a seguir:
DOS FATOS
O embargante, em agosto de 2014, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao embargado no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.
 Em março de 2015, o embargante foi informado pelo embargado que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, o embargante quitou a dívida em 03/04/2015 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
 Para seu espanto, em 10 de agosto do corrente ano, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, o embargante descobriu que o embargado havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura neste juízo. 
Acreditando tratar-se de um equívoco, o embargante compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado que o embargado estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia, que apesar da nota promissória assinada pelo embargante estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o embargado a utilizou para embasar a presente execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo, que o embargado requereu a penhora do consultório do embargante, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz.
DOS FUNDAMENTOS 
O embargante não deu causa a presente execução, não devendo figurar no polo passivo da mesma. Sendo assim, de acordo com a regra contida no artigo 917, inciso VI do NCPC, nos embargos à execução, o executado poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. Neste casso em tela o artigo art. 337, inciso XI do NCPC que consagra que caberá ao embargante alegar em sua defesa ausência de legitimidade ou de interesse processual.
DO EFEITO SUSPENSIVO
Cabe o efeito suspensivo, conforme artigo 919, § 1° e 2° do NCPC, uma vez que o bem do embargante foi penhorado para pagar uma dívida que o mesmo não deu causa e caso esta continue o mesmo poderá vir a perder seu patrimônio.
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
1)Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante.
2) Que seja ouvido o embargado no prazo de prazo de 15 dias.
3) Que seja reconhecida a ilegitimidade passivo do embargado com a consequente extinção da execução em face do mesmo bem como que seja desconstituída a penhora que incide sobre a sua sala comercial.
4) Condenação do embargado aos ônus da sucumbência
DAS PROVAS
Segue em anexo, título executivo extrajudicial.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ ... (valor do bem penhorado)
 Espera deferimento.
 Local e data.
Advogado 
 OAB/UF n.º...

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