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Atividades citação e intimação (2)

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QUESTÕES
1) Mário foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal. Da sentença condenatória Mário Foi intimado em 09-05-08 (sexta-feira), oportunidade que manifestou interesse de não recorrer da decisão monocrática. O advogado de Mário, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08-05-08 (quinta-feira). No dia 16-05-08, o advogado de Mário interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique.
R: Sim, o recurso é tempestivo, visto que o prazo se inicia após a última intimação, não importando ser do réu ou do advogado constituído (RT, 645/326 e 646/382). Assim, sendo, o prazo de apelação é de cinco dias, a contar da intimação, Mário foi intimado no dia 09/05/2008, e o último dia para interpor o recurso seria no dia 16/05/2008, sendo assim, o recurso foi tempestivo.
2) Joaquim, investigado pela prática de estelionato, constitui Ruy Barbosa como seu advogado, juntado aos autos do inquérito policial o instrumento procuratório, com outorga de poderes específicos. Concluído o IP, o Joaquim é denunciado. Após sucessivas tentativas de citação, o oficial de justiça atesta estar ele em LINS. Realiza-se a citação por edital. No presente caso deverá ocorrer a suspensão do processo e do prazo prescricional ou o processo seguirá sua marcha regular? Explique. 
R: O processo e o prazo deverão ficar suspensos, de acordo com o art. 396, parágrafo único, CPP, que diz que no caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. No presente caso nem o acusado e nem o defensor compareceram, sendo assim, o prazo e o processo ficará suspenso.
3) Considere que é efetivada a citação por hora certa e, mesmo assim, o acusado não comparece para se defender e nem constitui advogado. Nessa hipótese ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de produção antecipada de provas? Explique.
R: Não, se o acusado citado não comparecer e nem constituir advogado, o juiz encaminhará os autos para Defensoria Pública ou, na sua falta, nomeará advogado dativo para o caso, conforme art. 362, parágrafo único do CPP. O processo, bem como o prazo prescricional correrão normalmente, podendo ser produzidas todas as provas necessárias para condenação ou absolvição do acusado, conforme STF. Plenário. RE 635145, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 01/08/2016.
4) Superada a fase preliminar em razão da ausência do autor do fato, o MP ofereceu denúncia oral pela prática de crime de ameaça, em ação que tramita no Juizado Especial Criminal. Não tendo o oficial de justiça encontrado o autor para citá-lo nos endereços constantes dos autos, o juiz determinou a sua citação por hora certa. Concluída a citação por hora certa sem que o autor do fato tivesse sido encontrado ou tivesse comparecido à audiência designada, foi-lhe nomeado DP, e sobreveio condenação.
Nessa situação hipotética, conforme a legislação penal processual e a jurisprudência dos tribunais superiores, é correto afirmar que a citação realizada é nula, e deverá ser refeita pelo próprio juizado especial criminal, por meio de edital, em atenção aos princípios da celeridade e da economia processual? Explique.
R: Quanto a esse tema há duas correntes – 1ª não, se o oficial de justiça informar que o réu está se ocultando para não ser citado, o juiz deverá declarar a incompetência do Juizado Especial e remeter os autos a uma vara criminal comum, a fim de que seja adotado o rito sumário do art. 538 do CPP, isso é o que diz Norberto Avena, com base no art. 66 da Lei 9.099/95; 2ª sim, é a posição que prevalece no âmbito dos Juizados Especiais, com base o enunciado 110 do FONAJE.
	O STF no RE 635145 chegou a iniciar discussão sobre o tema, contudo, o recurso tratava apenas da constitucionalidade da citação por hora certa, assim, não foi possível avançar na análise do tema, por não ser objeto do recurso.
Fonte “Dizer o Direito”.
 
 
 
 
 
QUESTÕES
 
 
 
1) Mário foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, §2º, incisos I
 
e II, do Código Penal. Da sentença condenatória Mário Foi intimado
 
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manifestou interesse de não recorrer da decisão monocrática. O advogado de Mário, defensor devidamente constituído, 
fora intimado da decisão condenatória em 08
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e Mário interpôs recurso 
de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique.
 
 
R:
 
Sim, o recurso é tempestivo, visto que o prazo se inicia após a última intimação, não importando ser do réu ou 
do advogado constituído (RT, 645/326 e 646/382). Assim, 
sendo, o prazo de apelação é de cinco dias, a contar 
da intimação, Mário foi intimado no dia 09/05/2008, e o último dia para interpor o recurso seria no dia 
16/05/2008, sendo assim, o recurso foi tempestivo.
 
 
2) Joaquim, investigado pela prática de estelionato, constitui Ruy Barbosa como seu advogado, juntado aos autos do 
inquérito policial o instrumento procuratório, com outorga de poderes específicos. Concluído o IP, o Joaquim é denunciado. 
Após sucessivas te
ntativas de citação, o oficial de justiça atesta estar ele em LINS. Realiza
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se a citação por edital. No presente 
caso deverá ocorrer a suspensão do processo e do prazo prescricional ou o processo seguirá sua marcha regular? Explique. 
 
 
R:
 
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, de acordo com o art. 396, parágrafo único,
 
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que diz que no 
caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado 
ou do defensor constituído. 
No presente caso nem o 
acusado e nem o defensor compareceram, sendo assim, o 
prazo e o processo ficará suspenso.
 
 
3) Considere que é efetivada a citação por hora certa e, mesmo assim, o acusado não comparece para se defender e nem 
constitui advogado. Nessa hipótese ficarão suspe
nsos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de 
produção antecipada de provas? Explique.
 
 
R: 
Não, se o acusado citado não comparecer e nem constituir advogado, o juiz encaminhará os autos para 
Defensoria Pública ou, na sua falta, nom
eará advogado dativo para o caso, conforme art. 362, parágrafo único do 
CPP. O processo, bem como o prazo prescricional correrão normalmente, podendo ser produzidas todas as 
provas necessárias para condenação ou absolvição do acusado, conforme STF. Plenári
o. RE 635145, Rel. Min. 
Marco Aurélio, julgado em 01/08/2016.
 
 
4) Superada a fase preliminar em razão da ausência do autor do fato, o MP ofereceu denúncia oral pela prática de crime de 
ameaça, em ação que tramita no Juizado Especial Criminal. Não tendo o o
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nos endereços constantes dos autos, o juiz determinou a sua citação por hora certa. Concluída a citação por hora certa sem 
que o autor do fato tivesse sido encontrado ou tivesse comparecido à audiência desi
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lhe nomeado DP, e sobreveio 
condenação.
 
 
Nessa situação hipotética, conforme a legislação penal processual e a jurisprudência dos tribunais superiores, 
é correto 
afirmar que
 
a citação realizada é nula, e deverá ser refeita pelo próprio juizado especial criminal, por meio de edital, em 
atenção aos princípios da celeridade e da economia processual? Explique.
 
 
R: 
Quanto a esse tema há duas correntes 
–
 
1ª não, se o oficial de jus
tiça informar que o réu está se ocultando para 
não ser citado, o juiz deverá declarar a incompetência do Juizado Especial e remeter os autos a uma vara criminal 
comum, a fim de que seja adotado o rito sumário do art. 538 do CPP, isso é o que diz Norberto A
vena, com base 
no art. 66 da Lei 9.099/95; 2ª sim, é a posição que prevaleceno âmbito dos Juizados Especiais, com base o 
enunciado 110 do FONAJE.
 
 
O STF no RE 635145 chegou a iniciar discussão sobre o tema, contudo, o recurso tratava apenas da 
constitucio
nalidade da citação por hora certa, assim, não foi possível avançar na análise do tema, por não ser 
objeto do recurso.
 
 
Fonte “Dizer o Direito”.
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
 
1) Mário foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, §2º, incisos I 
e II, do Código Penal. Da sentença condenatória Mário Foi intimado em 09-05-08 (sexta-feira), oportunidade que 
manifestou interesse de não recorrer da decisão monocrática. O advogado de Mário, defensor devidamente constituído, 
fora intimado da decisão condenatória em 08-05-08 (quinta-feira). No dia 16-05-08, o advogado de Mário interpôs recurso 
de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique. 
 
R: Sim, o recurso é tempestivo, visto que o prazo se inicia após a última intimação, não importando ser do réu ou 
do advogado constituído (RT, 645/326 e 646/382). Assim, sendo, o prazo de apelação é de cinco dias, a contar 
da intimação, Mário foi intimado no dia 09/05/2008, e o último dia para interpor o recurso seria no dia 
16/05/2008, sendo assim, o recurso foi tempestivo. 
 
2) Joaquim, investigado pela prática de estelionato, constitui Ruy Barbosa como seu advogado, juntado aos autos do 
inquérito policial o instrumento procuratório, com outorga de poderes específicos. Concluído o IP, o Joaquim é denunciado. 
Após sucessivas tentativas de citação, o oficial de justiça atesta estar ele em LINS. Realiza-se a citação por edital. No presente 
caso deverá ocorrer a suspensão do processo e do prazo prescricional ou o processo seguirá sua marcha regular? Explique. 
 
R: O processo e o prazo deverão ficar suspensos, de acordo com o art. 396, parágrafo único, CPP, que diz que no 
caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado 
ou do defensor constituído. No presente caso nem o acusado e nem o defensor compareceram, sendo assim, o 
prazo e o processo ficará suspenso. 
 
3) Considere que é efetivada a citação por hora certa e, mesmo assim, o acusado não comparece para se defender e nem 
constitui advogado. Nessa hipótese ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de 
produção antecipada de provas? Explique. 
 
R: Não, se o acusado citado não comparecer e nem constituir advogado, o juiz encaminhará os autos para 
Defensoria Pública ou, na sua falta, nomeará advogado dativo para o caso, conforme art. 362, parágrafo único do 
CPP. O processo, bem como o prazo prescricional correrão normalmente, podendo ser produzidas todas as 
provas necessárias para condenação ou absolvição do acusado, conforme STF. Plenário. RE 635145, Rel. Min. 
Marco Aurélio, julgado em 01/08/2016. 
 
4) Superada a fase preliminar em razão da ausência do autor do fato, o MP ofereceu denúncia oral pela prática de crime de 
ameaça, em ação que tramita no Juizado Especial Criminal. Não tendo o oficial de justiça encontrado o autor para citá-lo 
nos endereços constantes dos autos, o juiz determinou a sua citação por hora certa. Concluída a citação por hora certa sem 
que o autor do fato tivesse sido encontrado ou tivesse comparecido à audiência designada, foi-lhe nomeado DP, e sobreveio 
condenação. 
 
Nessa situação hipotética, conforme a legislação penal processual e a jurisprudência dos tribunais superiores, é correto 
afirmar que a citação realizada é nula, e deverá ser refeita pelo próprio juizado especial criminal, por meio de edital, em 
atenção aos princípios da celeridade e da economia processual? Explique. 
 
R: Quanto a esse tema há duas correntes – 1ª não, se o oficial de justiça informar que o réu está se ocultando para 
não ser citado, o juiz deverá declarar a incompetência do Juizado Especial e remeter os autos a uma vara criminal 
comum, a fim de que seja adotado o rito sumário do art. 538 do CPP, isso é o que diz Norberto Avena, com base 
no art. 66 da Lei 9.099/95; 2ª sim, é a posição que prevalece no âmbito dos Juizados Especiais, com base o 
enunciado 110 do FONAJE. 
 O STF no RE 635145 chegou a iniciar discussão sobre o tema, contudo, o recurso tratava apenas da 
constitucionalidade da citação por hora certa, assim, não foi possível avançar na análise do tema, por não ser 
objeto do recurso. 
 
Fonte “Dizer o Direito”.

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