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Prof. Jailson Castro Freitas TEORIAS DE ENFERMAGEM Versus o Processo de Enfermagem ATIVIDADE INICIAL ➢ Todos os alunos formam grupos de 5 e cada grupo levar uma folha de papel madeira ➢ Desenhar pirâmides das necessidades humanas básicas e descrever o que entendeu a partir do artigo A ENFERMAGEM ... É UMA CIÊNCIA EM EVOLUÇÃO Que busca um campo de conhecimentos próprios que seja respaldado no conhecimento científico para oferecer ao beneficiário da sua atuação o melhor cuidado possível. A ENFERMAGEM ... Enfermeiros preocupados em basear suas ações em fundamentos válidos desenvolveram a partir de sua visão específica, experiência, interesse, pesquisas que foram comprovadas cientificamente e se fundamentaram em teorias, AS TEORIAS DE ENFERMAGEM. O QUE É UMA TEORIA DE ENFERMAGEM? As teorias de enfermagem são evidências à base da prática de enfermagem. TEORIA DE ENFERMAGEM As teorias de enfermagem tomam destaque devido a um grande desenvolvimento técnico-científico pela necessidade e aprimoramento de PENSAMENTOS CRÍTICOS E REFLEXIVOS DO ENFERMEIRO na atuação do cuidado com uma visão integral do paciente. São as teorias que aplicadas à prática do cuidado dão origem ao processo de enfermagem. TEORIA DE ENFERMAGEM As teorias vieram mostrar que se devem direcionar as ações de enfermagem, a fim da responsabilização dos profissionais pelos cuidados que irão prestar aos clientes, isto para que os mesmos sejam realizados, não de forma empírica, mais embasados em conhecimentos teóricos e científicos. TEORIA DE ENFERMAGEM A enfermagem dispõe de várias teorias que podem ser aplicadas de acordo com um cliente específico ou setor com determinadas características, bem como no geral, para qualquer pessoa. TEORIA DE ENFERMAGEM A teoria de enfermagem possui três peças fundamentais: • Contexto: cenário onde é realizada a assistência de enfermagem; • Conteúdo: sobre o que fala a teoria; • Processo: método utilizado pela enfermagem. TEORIAS DE ENFERMAGEM FLORENCE NIGHTINGALE (1860) Teoria ambientalista – metaparadigma da enfermagem HILDEGARD PEPLAU (1952) Teoria das relações interpessoais (vínculo) LYDIA ELOISE HALL (1960) Corpo – pessoa - doença FAYE ABDELLAH (1960) Os problemas do paciente determinam o cuidado TEORIAS DE ENFERMAGEM IDA JEAN ORLANDO (1961) Enfermagem exclusiva e independente VIRGINIA HENDERSON (1964) Necessidades fundamentais JOYCE TRAVELBEE (1964) Relação interpessoal (empatia, simpatia e primeira impressão) MYRA E LEVINE (1967) Hoslismo – conservação da integridade TEORIAS DE ENFERMAGEM DOROTHY JOHNSON (1968) Teoria de “sistema de resultados” BETTY NEUMAN (1970) Sistema de cuidado baseado na estrutura de adaptação MARTA ROGERS (1970) Modelo conceitual do homem – pessoas e ambiente são campos de energia que evoluem VANDA DE AGUIAR HORTA (1970) Teoria das necessidades humanas básicas de cuidado TEORIAS DE ENFERMAGEM DOROTHEA E. OREM (1971) Teoria do autocuidado IMOGENES KING(1971) Alcance dos objetivos SISTER CALISTA ROY (1974) Estímulos rompem um sistema adaptativo TEORIAS DE ENFERMAGEM MADELEINE LEININGER (1978) Cuidados transcultural PATRICIA BENNER E JUDITH WURBWL (1989) Prática de enfermagem é uma arte baseada no cuidado ético WANDA DE AGUIAR HORTA Enfermeira e professora livre docente. Em 1981, ano do seu falecimento, foi proclamada professor emérito pela egrégia congregação da escola de enfermagem da USP. Ao retornar à escola de enfermagem da USP, em 1959, começa a desenvolver o núcleo central de seu trabalho que constitui na elaboração de vasta fundamentação teórica para a enfermagem, culminando com a elaboração da teoria das necessidades humanas básicas. TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Partindo da premissa de que o homem é motivado pelo desejo de satisfazer muitas necessidades, Abraham H. Maslowe estruturou sua teoria da motivação humana considerando uma hierarquia das necessidades humanas básicas PROCESSO DE ENFERMAGEM EVOLUÇÃO HISTÓRICA ➢ O conceito PE surgiu na década de 1950, entre educadores dos EUA, como método para orientar alunos de Enfermagem; ➢ Lydia Hall em 1955 mencionou pela primeira vez na prática de enfermagem; ➢ Dorothy Johnson, Ida Orlando e Ernestine Wiedenbach desenvolveram em 1959, 1961 e 1963, respectivamente, um modelo de PE constituído por três etapas. EVOLUÇÃO HISTÓRICA ➢1967 Helen Yura e Mary Walsh descreveram um modelo constituído por quatro etapas: HISTÓRICO – PLANEJAMENTO – IMPLEMENTAÇÃO e AVALIAÇÃO. (Até então a etapa DE não existia como fase distinta dentro do PE) EVOLUÇÃO HISTÓRICA ➢ Nos anos 1970, Bloch, Roy, Aspinall, Mundinger e Jauron acrescentaram a etapa de DE entre as fases de histórico e planejamento; ➢ Resultou no modelo constituído de cinco etapas: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. EVOLUÇÃO HISTÓRICA ➢ No Brasil, Horta apresentou, na segunda metade da década de 1960, um modelo constituído por seis etapas: histórico, diagnóstico, plano assistencial, plano de cuidados ou prescrição de enfermagem, evolução e prognóstico; 1ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Problemas e Processos: 1950 – 1970 Essa geração foi marcada pela ênfase da identificação de problemas dos pacientes e na solução desses problemas. As intervenções de enfermagem estavam fortemente vinculadas às PRESCRIÇÕES MÉDICAS e limitavam a individualização da assistência, pois eram caracterizadas como prática rotineiras. 1ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Problemas e Processos: 1950 – 1970 No final de 1960, discussões sobre a necessidade de classificar os problemas dos pacientes que requeriam intervenções de enfermagem culminaram com a 1ª Conferência Nacional do Grupo Norte-Americano para Classificação dos Diagnósticos de Enfermagem, realizada em 1973 nos EUA. Dessa forma a etapa DE é apontado como determinante para inclusão junto as etapas do PE. 2ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Diagnóstico e Raciocínio: 1970 – 1990 Foi marcada pela ênfase no raciocínio clínico a partir dos problemas identificados e na tomada de decisões para solucionar ou minimizar tais problemas. Em 1973, a American Nurses Association publicou o Standards of Nursing Practice, que estabelecia o PE com padrão para a assistência de enfermagem, sendo descrito como um modelo constituído por 5 etapas 2ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Diagnóstico e Raciocínio: 1970 – 1990 No final dos anos 1980, o setor da saúde nos EUA desviou o foco dos problemas e diagnósticos dos pacientes para a especificação dos resultados da assistência à saúde, o que é apontado como determinante para terceira geração do PE. 3ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Especificação e Teste de Resultados: 1990 em Diante Essa geração foi influenciada pela ênfase na especificação de resultados decorrentes da assistência à saúde. Em 1995, a American Nurses Association revisou seu estatuto social e enfatizou a atenção na avaliação dos resultados decorrentes das intervenções de enfermagem. 3ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM ➢ Especificação e Teste de Resultados: 1990 em Diante Os sistemas de classificação de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem são reconhecidos como os vocabulários que representam o julgamento clínico (DIAGNÓSTICO). A linguagens padronizadas utilizadas na prática profissional, 4ª GERAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM?? ➢ Especificação e Teste de Resultados: 1990 em Diante Alguns autores afirmam que o processo de enfermagem encontra- se, atualmente, na quarta geração. Essa fase, compreendida entre os anos de 2010 e 2020, seria marcada pela utilização dos sistemas de classificação de diagnósticos, intervenções e resultados em sistemas de informação e registros eletrônicos. ASPECTOS LEGAIS – COFEN (358/ 2009) • Art. 1º O processo de enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes,públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem. • § 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. ASPECTOS LEGAIS – COFEN (358/ 2009) • § 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o processo de saúde de enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como consulta de enfermagem. • Art. 2º O processo de enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes. O PROCESSO É MÉTODO CIRCULAR E NÃO LINEAR PROCESSO DE ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM - SAE SISTEMATIZAR Verbo transitivo direto DEFINIÇÃO: Organizar (diversos elementos) em um sistema A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método sistemático e organizacional que oferece subsídios para o implementação e desenvolvimento dos padrões de cuidados humanizados e seguros valorizando cada vez mais a assistência prestado ao paciente, de forma interativa, individual complementar e multiprofissional. REFERÊNCIA Alfaro-Lefevre R. Aplicação do processo de enfermagem: fundamentos para o raciocínio clínico. Garcez RM, tradutora. 8 ed. Porto Alegre: Artmed 2014.
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