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APS PRIMEIROS SOCORROS

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APS: Primeiros Socorros.
São José dos Campos
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.....................................................................4
3. ENVENENAMENTO E INTOXICAÇÕES: INGESTÃO DE VENENO, DROGAS E ÁLCOOL..........................................................................................5
4. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA CORPORAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA................................................................................................. 7
5. TRAUMATISMOS, FRATURAS, LUXAÇÕES, ENTORSES E DISTENSÕES....................................................................................................13
6. SANGRAMENTO.......................................................................................... 17
7. CIRCULAÇÃO, VIAS AÉREAS .....................................................................22
8. CRISES CONVULSIVAS, ASMA, HIPERVENTILAÇÃO E AFOGAMENTO.................................................................................................26
9. SÍNCOPE ......................................................................................................34
10. EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES SEGUNDO AS NOVAS DIRETRIZES EM RCP.......................................................................................36
11. CONCLUSÃO..............................................................................................38
12. REFERÊNCIAS...........................................................................................39
1º Introdução.
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de uma pessoa que está ferida ou adoeceu repentinamente. Também podem envolver o atendimento em casa quando não se pode ter acesso a uma equipe de resgate ou quando técnicos em emergência médica (TEM) não chegam. Trata-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais. Os procedimentos não substituem o médico, a enfermeira ou a equipe técnica. Na verdade, um dos principais fundamentos dos primeiros socorros é a obtenção de assistência médica em todos os casos de lesão grave. O socorro tende a ser prestado sempre que a vítima não tem condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado. Qualquer pessoa pode eventualmente se envolver em um acidente ou sofrer um mal súbito, seja em casa, no trabalho ou no trânsito. Daí a importância de se conhecer os primeiros socorros. Antes de ajudar alguém, é preciso saber como agir diante da situação. A maioria das pessoas entram em pânico diante de um acidente ou de alguém que perde os sentidos. Manter a calma neste momento é o mais importante para que a vítima possa ser salva. É de extrema importância a prestação de atendimentos emergenciais. 
Há uma certa insegurança por parte da população leiga em primeiros socorros, uma vez que há falhas ao tentarem as manobras básicas devido à falta de conhecimento no assunto, e com isso o medo de uma possível reprovação social pelo fracasso, por isso nesses casos a solicitação ao serviço de emergência é quase que imediato.
Por outro lado, o impulso da solidariedade para com a vítima, pode trazer sérios danos e sequelas ainda mais graves, por isso a importância do treinamento e esclarecimentos para toda população, sobre questões básicas como a verificação dos sinais vitais, reconhecimento de uma PCR (parada cardiorrespiratória) e início das manobras de RCR (reanimação cardiorrespiratória), afim de prepará-los para um atendimento correto em situações de emergência. 
A realização dos primeiros socorros possibilita a recuperação e conservação da qualidade de vida. Mas deve-se saber o que fazer, sabendo fazer os primeiros socorros significa muito em uma ocorrência, é preciso treinar para aprender. Improvisar pode causar sérios danos a vítima, por exemplo paralisia e até a morte. Aqui neste trabalho poderemos explicar como proceder, mas há cursos com essa finalidade podendo trazer na prática como proceder nessas situações.
 
2º SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 
A emergência é considerada uma situação em que nossa vida, saúde, a propriedade ou o meio ambiente enfrentam uma ameaça imediata.
Em casos de situações de emergência, medidas súbitas devem ser tomadas, para que possa ser evitado o caso da situação se agravar.
O papel de estabelecer quais são os padrões é do Governo do Estado, sendo assim responsável por gerenciarem as emergências.
O que é emergência?
Emergência é toda situação em que deve ocorrer uma ação e decisão de imediatamente, devido a sua gravidade, risco de vida e importância, pacientes com tipos de situações graves devem ser levadas rapidamente para um atendimento médico e que seja de enfermagem imediato. 
Exemplos de situações de emergência.
•	 Complicações de diabetes;
•	Crises convulsivas;
•	Problemas de respiração grave;
•	Dor no peito associado à falta de ar e cianose;
•	Estado de coma;
•	Envenenamento;
•	Lesões na coluna cervical;
•	Parada cardiorrespiratória;
•	Perfurações no peito, abdômen e cabeça;
•	Queimaduras;
•	Reações alérgicas;
•	TCE grave.
Emergência também pode ser confundido com Urgência, mas suas diferenças são bem visíveis aos olhos de quem realmente conhece, urgência é um caso em que não a risco que se agrave à nossa vida, emergência pode ser identificada por diversos tipos de perigo, sendo os mais principais como:
- Perigo para a vida, quando a vida se encontra em perigo devido os desastres naturais.
- Perigo para a saúde, quando alguma pessoa necessita imediatamente de ajuda devido a complicações de saúde, para que não esteja com perigo de vida nos próximos anos.
- Perigo de propriedade, quando nos deparamos com um perigo em nossa propriedade como um incêndio em uma construção.
- Perigo ao meio ambiente, são como incêndios florestais ou algum tipo de vazamento de óleo.
Convulsões: 
Emergência se define em situações graves em que se encontra casos de perigo e risco a vida, casos de emergência deve ser tomado rápido atendimento médico e de imediata enfermagem, são classificados diversos tipos de perigos e situações.
Certas doenças, lesões e traumas devem ser classificados pelos órgãos (Bombeiros, PS do hospital) para serem consideradas como casos de emergência.
3º ENVENENAMENTOS E INTOXICAÇÕES: INGESTÃO DE VENENO, DROGAS E ÁLCOOL.
Envenenamentos e intoxicações são reações causadas em nosso organismo causada por ingestão ou contato com substâncias que são prejudiciais, que da maneira em que ingerimos ou até mesmo a quantidade podem trazer grandes consequências podendo ser temporárias ou permanentes.
Intoxicações ou envenenamentos são causados por acidentes domésticos ou acidentes de trabalho, podendo ser causada por excesso de ingestão de álcool ou alimentos que estão fora de condições ou até mesmo são causadas por tentativas de suicídios por ingestão de drogas.
Para classificar os sintomas em algum individuo é um tanto complexo, varia muito de acordo como o tipo de substância em que teve contato; entretanto, há alguns tipos de sintomas que são notáveis na maioria dos casos, como: 
- Náuseas ou vômitos.
- Palidez.
- Inconsciência ou semiconsciência.
- Suor excessivo.
- Frio.
- Estado de choque.
Normalmente, a pessoa intoxicada apresenta dores abdominais aguda, suor excessivo, possíveis delírios, desmaio, náuseas ou vômitos, deve-se proceder das seguintes formas: 
· Chamar previamente o socorro especializado;
· Verificar sinais vitais;
· Manter a vítima aquecida e de maneira confortável;
· Procurar saber sobre a origem da intoxicação.
Intoxicação por venenos
Geralmente crianças costumam se expor a produtos tóxicos, pois são bastantes curiosas, devemos tomar atitudes sobre o local onde armazenamos produtos em que usamos diariamente, devemos: 
- Manter venenos potenciais em armários ou locais onde não estão ao alcance
Tipos deintoxicações por veneno:
- Ingestão de veneno.
- Veneno em contato com a pele.
- Veneno em contato com os olhos.
- Inalação de veneno.
Se a pessoa for levada para o pronto socorro, sempre é bom procurar e levar o frasco consigo para retirar qualquer informação e causas que podem trazer a saúde do indivíduo.
Ingestão de álcool 
O álcool é uma substância líquida que pode trazer inúmeros malefícios a vários órgãos do corpo humano, principalmente no fígado, pâncreas, coração e cérebro.
Ao contrário do cigarro, que faz mal em qualquer quantidade de uso, as bebidas alcoólicas, sendo ingeridas moderadamente e de modo responsável, pode trazer alguns benefícios na saúde, mais por outro lado, são cada vez mais comuns estudos mostrando que mesmo o consumo de pequena quantidade, ao ser tomada diariamente, pode aumentar o risco de surgimento de vários tipos de câncer.
Ingestão de drogas 
A ingestão de drogas na maior parte pode provocar nos primeiros momentos, efeitos positivos como alegria, coragem e a sensação de bem-estar, mais ao contrário, seu uso a longo prazo pode ser muito mais grave.
O consumo de drogas pode trazer inúmeros problemas para a saúde do indivíduo e causa grandes alterações no funcionamento do coração, fígado, pulmões e no nosso cérebro, sendo assim prejudicial. Uma boa parte dos tipos de drogas podem causar habituação e o corpo vai cada vez mais precisando de uma dose cada vez mais superior a dose anterior, para que assim possa conseguir os mesmos resultados que conseguia no início de começar o uso. 
Existem diversos tipos de drogas, cada uma com seu tipo de efeito, sendo as principais: 
· Drogas naturais: maconha (Cannabis sativa), ópio (flores papoula);
· Drogas sintéticas: produzidas de forma artificial (remédios, LSD, ecstasy);
· Drogas semissintéticas: heroína, cocaína e crack.
Diversos tipos de drogas são criados, buscando sempre a potencialização das sensações das drogas já existentes. 
O uso de grandes quantidades de drogas pode causar a overdose, que é uma alteração gravemente no funcionamento dos órgãos como pulmão e coração, podendo provocar então a morte.
4 º SINAIS VITAIS: TEMPERATURA CORPORAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA.
 São sinais clínicos da função orgânica básica, são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Sendo eles:
· Pulso
· Temperatura
· Pressão arterial
· Respiração 
Essas medidas são indicadores do estado de saúde, são de extrema importância e por isso são chamados de sinais vitais.
São mensuradas como parte do exame físico completo ou na revisão da condição do paciente.
O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda o profissional na determinação e avaliação dos valores normais.
Pulso
É o limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. O sangue circula no corpo através de um circuito contínuo. O pulso é um indicador do estado circulatório.
Locais de aferição:
· Carotídeo;
· Femoral;
· Temporal;
· Radial;
· Ulnar;
· Braquial, entre outros.
Frequência cardíaca normal:
· Lactentes 120-160 bpm;
· Crianças 90-140 bpm;
· Adulto 60-100 bpm.
Variações:
· Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal. 
· Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal. 
· Normocardia: frequência cardíaca normal.
Características a serem avaliadas: 
Frequência: A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto (60 segundos), sendo que a frequência varia com a idade e diversas condições físicas. 
Ritmo: É a observação dos intervalos dos batimentos cardíacos, verificando se estão acontecendo de maneira regular (em sincronia, ritmo contínuo) e irregular (descompassado, sem ritmo certo, ora é rápido ora devagar, ou intervalos de tempo descompassados). 
Amplitude: É avaliada pelo volume de sangue ejetado contra a parede sanguínea a cada contração.
Igualdade: Verificar em ambos os lados. Exceto carotídeo.
Como realizar a aferição: 
Relógio de pulso com ponteiro de segundos, lavar as mãos, identificar o paciente e explicar o procedimento, posicioná-lo de maneira confortável de acordo com o local de verificação, obter o valor do pulso e avaliar suas características, ajudar o paciente a retornar à posição, lavar as mãos e proceder ao registro de enfermagem.
Pressão arterial 
A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa da mudança de pressão. Ele se move de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão.
Ao medir a pressão arterial consideramos a pressão máxima ou sistólica que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa. 
Fatores Determinantes da Pressão Arterial: 
O débito cardíaco é resultante do volume sistólico (VS) multiplicado pela frequência cardíaca (FC). 
 A resistência periférica é representada pelo vaso contratilidade da rede arteriolar, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial mínima ou diastólica. A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC x RP, onde DC é o débito cardíaco e RP significa resistência periférica, sendo que cada um desses fatores sofre influência de vários outros. 
 A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente da aorta que possuem grande quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta, acompanhada de uma apreciável energia cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica. A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial. 
A viscosidade sanguínea também é um fator determinante, porém de menor importância; nas anemias graves, podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na poliglobulia. 
Fatores que influenciam a pressão: 
· Idade
· Estresse
· Raça
· Medicamentos
· Gênero 
Frequência respiratória
A respiração é o mecanismo que o corpo usa para promover trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células. A frequência respiratória é avaliada através de ritmo, sons e profundidade dos movimentos respiratórios.
Inspiração - Entrada de Oxigênio 
Expiração - Eliminação de dióxido de carbono.
Ritmos respiratórios: 
Eupneia: é a respiração normal, silenciosa e sem esforços. Taquipneia: respiração rápida e superficial. Bradipneia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. 
Sinais de comprometimento respiratório: 
 Cianose, inquietação, dispneia, sons respiratórios anormais.
Fatores que alteram a respiração: 
Dor, ansiedade, exercício físico, tabagismo, posição corporal, medicações e lesão neurológica.
Temperatura 
A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzidas pelos processos corporais e quantidade de calor perdida para o ambiente externo. Indica atividade metabólica (TERMORREGULAÇÃO).O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura.
Fatores que afetam a temperatura corporal: Idade, exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, estresse, ambiente. 
Alterações: 
Febre - Mecanismo de perda de calor são incapazes de manter o ritmo com a produção excessiva de calor, resultando numa elevação anormal da temperatura. 
Hipotermia - Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. Hipertermia - É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor.
Normotermia: Temperatura entre 36º C e 36,8º C. 
Febrícula: 36,9º C e 37,4º C 
Febre: 37,5º C e 38º C 
Hiperflexia: Acima de 40º C.
Oral: 37ºC- leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente. Retal: 37,5ºC- maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, risco de lesão, não deve ser realizado em RN e em pessoas com problemas retais. 
Axilar: 36.5ºC - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de mensuração. 
Timpânica: 37ºC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir na leitura, não é indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva. 
Procedimentos:
· Lavar as mãos;
· Orientar o paciente quanto ao procedimento;
· Reunir material e levar à unidade do paciente;
· Paciente deitado ou recostado confortável;
· Limpar o termômetro com algodão e álcool;
· Descer a coluna do mercúrio totalmente;
· Colocar o termômetro na axila apoiado pelo braço;
· Retirar o termômetro após 5 ou 7 minutos;
· Ler a temperatura na escala;
· Limpar com algodão embebido no álcool;
· Lavar as mãos;
· Anotar no prontuário do paciente.
 
5º TRAUMATISMOS, FRATURAS, LUXAÇÕES, ENTORSES
E DISTENSÕES.
Traumatismos 
Traumatismos é uma lesão que pode ocorrer em qualquer parte do corpo produto do efeito mecânico de um agente ou objeto externo que acontece de forma abrupta ou violenta.
Dão origem a um trauma ou ferida e quando ocorrem em várias partes do corpo são chamadas de poli traumáticos.
As principais causas de traumatismo são por quedas, golpes < acidentes traumáticos, as queimaduras os ferimentos por FAF (Ferimento por arma de fogo), e também por questão de desastres naturais.
Os traumas mais comuns afetam a pele causando várias lesões ou podem ser perfurantes como tecidos mais profundos ocasionando hematomas, desgastes, contusões e extravasamento.
O trauma atinge as estruturas mais profundas da cavidade afetada, como é o caso do traumatismo encefálico que atinge o cérebro e estruturas do sistema nervoso central. 
Ao atuar em socorro a um traumatismo ele deve ser iniciado antes mesmo de chegar no hospital ou pronto socorro as medidas básicas de APH tem grande importância para instabilizar a vítima, essas medidas são tomadas por bombeiros ou para médicos, ou qualquer pessoa que tenha conhecimento poderá ajudar a vítima.
· Observações dos sinais 
Os primeiros socorros com vítimas politraumatizadas são: avaliar o estado de consciência e das vias áreas chegando respiração e pulsação, observar presença de possíveis sangramentos em partes que ficam menos visíveis pela pessoa que está socorrendo caso aja sangramento, amenizar fluxo através de compressão direta sobre o vaso sanguíneo minimizar os movimentos para evitar possíveis traumas e manter-se calmo e tentar acalmar a vítima.
· Fraturas e definições
Fratura é uma ruptura total ou parcial do osso, pode ser classificada em abertas e fechadas de acordo com a lesão da pele ou não.
Fraturas fechadas é quando não ocorre o rompimento da pele, já fraturas abertas é quando há rompimento da pele e aparecimento de osso.
Em termos técnicos chamamos de fraturas interna e externas as fraturas acontecem em virtude de algum impacto ou queda ou esmagamento, também existem fraturas patológicas sendo causadas por uma osteoporose que ocasiona enfraquecimento dos ossos levando a fraturas por movimentos nem tão bruscos.
Quando internas são identificadas através de exames de imagem (Radiografia) e a partir daí que há a confirmação ou não da fratura.
Ao perceber que um osso foi fraturado é importante imobilizar imediatamente o membro lesionado, além de minimizar a piora auxilia no alivio da dor do socorrido.
Em caso de fraturas expostas tapar o local com pano limpo e acionar serviço de saúde mais próximo APH (atendimento Pré Hospitalar) sendo isso já um atendimento pré-hospitalar aguarda a sua chegada para demais providencias.
Esse tipo de fratura tem grandes chances de contaminação.
Sinais e sintomas 
Perda da consciência, desorientação, perda da visão, sonolência, convulsões e vômitos.
· Luxações 
Deslocamento de um ou mais ossos de uma articulação acontece quando uma força atua direta ou indiretamente sobre o nosso corpo.
Isto é a separação entre dois ossos e uma cartilagem que se localiza entre ambos.
Quando o deslocamento entre os ossos é parcial, alguma parte de cada superfície está em contato com a outra é chamada de sub-luxação.
Luxação se divide em completa e incompleta: 
Completa: quando os ossos constituem uma articulação e se desunem por completo 
Incompleta: também conhecida como sub-luxação é onde os ossos não se desprendem completamente, e pode ocorrer em qualquer pessoa.
Causas
Quedas, fraturas, traumatismos direto ou indireto entre outras causas.
Sintomas 
Perda do movimento, dor durante o movimento, dormência ao redor da área traumatizada sensação de formigamento local.
· Entorses
É uma lesão dos ligamentos de uma articulação sem deslocamento das superfícies articulares diagnosticamos entorses benignas quando não há ruptura dos ligamentos.
Já as entorses graves acometem a ruptura dos ligamentos do joelho é a parte do corpo mais afetada por entorses.
Causas
Quando as articulações são submetidas a um movimento brusco há risco de acontecer uma entorse benigna.
As graves geralmente acontecem em atletas (Jogadores de futebol, Tênis etc.) quanto mais forte e intensa for a dor, mais importante será a lesão 
Entorse ligeira e tensão: quando o ligamento é esticado ou levemente rasgado dor leve quase inexiste, mas pode apresentar dor de acordo com o movimento.
Entorse moderada: algumas fibras do ligamento são rasgadas, mas não completamente as áreas afetadas fica dolorida e as vezes inchadas.
Entorse grave: Um ou mais ligamentos são completamente rasgados apresentando Hematomas com muita dificuldade de mover a articulação.
São feitos exames de radiografia e exames clínicos para diagnósticos. 
Distensões
Quando um musculo se estica de mais gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou todo o tendão ou musculo envolvido.
Causas
As causas das distensões musculares incluem o esforço excessivo para realizar uma contração muscular.
Sintomas 
Dor forte perto de uma articulação após a pancada ocorrida, fraquezas musculares, edemas e Hematomas.
As distensões são classificadas em três Graus:
1° grau: Há estiramento das fibras, mas sem ruptura 
2° grau: Há uma pequena laceração no músculo ou no tendão com dor mais intensa.
3° grau: Ruptura total do tendão, dor mais intensa, edema, extravasamento sanguíneo.
Podemos evitar as distensões não fazendo alongamento excessivo do músculo além do seu limite.
Realizar alongamentos constantes e manter os músculos fortes e devidamente alongados.
Obstrução de vias aéreas 
A maioria dos casos de obstrução de vias aéreas ocorre por engasgamento com maior frequência durante as refeiçõespodendo ocorrer obstrução parcial ou completa das vias.
Obstrução parcial: Quando ainda ocorre a passagem de ar e a pessoa consegue realizar algum sinal com voz. 
Obstrução completa: Quando não há nenhuma passagem de ar, havendo incapacidade de falar, gemer ou tossir ou gritar e ausência dos sons respiratórios,
Em casos de engasgos posicione-se atrás da vítima apoiando-a em você e fazendo movimentos na região do abdome superior fazendo fortes movimentos para dentro e ao mesmo tempo para cima tentando remover o corpo estranho que ali estiver.
Providenciar o serviço de saúde para demais procedimentos na ajuda da desobstrução.
Se a vítima for um bebe não fazer compressões abdominais pois a estrutura óssea não suporta excesso de força.
Colocar o bebê entre a pernas com a boca entre os dedos e dar leves tapinhas nas costas até que saia dali o corpo estranho presente, fazendo repetições de 5 vezes entre as regiões das escapulas.
6º SANGAMENTO.
A severidade do sangramento depende da rapidez que o sangue flui no vaso, se o vaso é uma veia ou uma artéria, de onde o sangramento se originou etc. 
 Quando o sangramento começa, se inicia uma cadeia de eventos orgânicos para compensar a perda de líquido e a perda potencial de oxigênio que circula para o corpo, cérebro, os pulmões e outros órgãos.
 O organismo começa a produzir glóbulos vermelhos extras, o excesso de fluído é reabsorvido pela corrente sanguínea. As plaquetas se juntam no ferimento para estimular a coagulação e os glóbulos brancos se juntam para ajudar a controlar infecções. 
 Caso o sangramento fique descontrolado, como uma hemorragia, o organismo não consegue equilibrar com rapidez para manter o volume de sangue necessário, assim a hemorragia se torna uma emergência potencialmente fatal.
 A hemorragia não sendo controlada, levará primeiro ao choque moderado, pedendo 15% do volume sanguíneo, assim levará ao choque severo ou fatal que é a perda de 30% do volume sanguíneo. A severidade do sangramento dependerá de sua fonte, artéria ou vaso capilar.
Controle do Sangramento
 Antes de querer controlar o sangramento é necessário determinar a causa e a fonte do sangramento, analisando a condição geral da vítima. Coloque-a em uma posição em que ela perderá menos sangue, mantendo as vias aéreas desobstruídas.
Prevenindo Infecções
 Ao ajudar uma vítima que esteja sangrando ou perdendo outros fluídos corporais, use alguma barreira entre você e a vítima, como luvas de latéx, caso não tenha use filme plástico, papel alumínio, compressas extras de gazes ou um pano limpo e grosso, em último caso use a própria mão da vítima. 
Aplicando Pressão direta e Elevação
 O melhor a se fazer para controlar um sangramento e o que deve ser tentado primeiro é aplicar pressão diretamente no ferimento.
1. Coloque um curativo estéril no ferimento cobrindo completamente, caso não tenha, use o material que tiver disponível e mais limpo.
2. Pressione firme aonde estiver o sangramento usando os dedos ou a parte posterior da palma da mão, assim ficará seguro que a pressão será distribuída de maneira uniforme. Tente ser firme e constante na hora da pressão, ela deve durar no mínimo 10 minutos. Os ferimentos no couro cabeludo, na face e nas mãos sangram mais profusamente, pois nessas áreas o suprimento de sangue é abundante.
3. A região que apresenta o sangramento deve ser elevada acima do nível do coração, a menos que haja suspeita de fratura, deslocamento, objeto cravado ou lesão medular. A elevação não é suficiente para o controle do sangramento, ela deve ser combinada com a pressão direta.
4. Caso queira use uma compressa de agua fria, enquanto aplica a pressão direta e elevação. O fluxo de sangue pode ser desestimulado com o frio, não esqueça de colocar uma gaze ou outro material entre a compressa e a pele da vítima. 
5. Tente verificar o curativo em intervalos pequenos. Caso ele esteja ensopado de sangue, não o remova, apenas coloque o curativo e reaplique a pressão.
6. Nunca aplique pressão direta em ferimentos que tenha algum objeto cravado. Em casos assim coloque uma compressa em forma de rosca, passe uma faixa ao redor dos dedos diversas vezes, e, então, enrole o restante para dentro e para fora ao longo de todo o anel assim realizará a compressa. 
 
Usando uma Bandagem de Pressão
A bandagem de pressão é necessária para pressionar o curativo.
Certifique-se que todo ferimento está coberto com um curativo grosso.
Segure o curativo, passe a bandagem de pressão ao redor do curativo com firmeza suficiente para exercer pressão moderada.
Periodicamente verifique os pulsos distais e veja se a pele esta matizada ou as unhas esbranquiçadas, sinais de que a bandagem está muito apertada. 
 Usando pressão Indireta 
 Caso a pressão direta e elevação não forem suficiente, pressione com o polegar ou os dedos controlando o sangramento de uma artéria comprimindo um ponto de pressão, onde a artéria fica próxima a uma estrutura óssea e a superfície cutânea. É difícil localizar e utilizar tais pontos mas a pressão pode ser eficiente no controle do fluxo de sangue para o local da lesão.
 Não deve substituir a pressão direta pela indireta, elas devem ser usadas simultaneamente. Deve-se segurar os pontos de pressão apenas o tempo necessário até parar o sangramento, reaplique a pressão indireta caso o sangramento voltar.
 Entre os principais pontos de pressão arterial, tem o maxilar, temporal, braquial, radial e ulnar, femoral, tibial posterior e dorsal do pé, tudo deve ser feito com bastante cautela, pois a pressão indireta pode causar danos do fluxo sanguíneo inadequado. Os pontos de pressão mais usados são braquial e femoral. 
 Artéria Braquial 
 A pressão na artéria braquial é usada para controlar sangramento intenso de ferimentos dos membros superiores. Um sulco na parte interna do braço, entre a axila e o cotovelo é um ponto de pressão.
Comece segurando o meio do braço da vítima com o polegar na parte externa e os dedos na parte interna.
Pressione os dedos em direção ao polegar. 
Use a superfície interna dos dedos, não as pontas. A pressão fechará a artéria, comprimindo-a contra o úmero 
 Artéria Femoral
 A pressão na artéria femoral controla o sangramento intenso de ferimentos nos membros inferiores O ponto de pressão está localizada na parte anterior da dobra da virilha.
Coloque a vítima ereta e de costas se possível.
Se posicione do lado contrário do membro ferido, ajoelhe-se e coloque a parte posterior da palma da mão diretamente sobre o ponto de pressão, é necessário aplicar uma leve pressão para fechar a artéria.
Se o sangramento não for controlado, é necessário pressionar diretamente a artéria
	
 O uso dos pontos de pressão arterial isoladamente quase nunca controla a hemorragia, mas a compressão dos pontos combinados com a pressão direta podem ajudar a controlar um sangramento intenso. Os principais pontos de pulso arterial incluem:
· Artérias carótidas, localizadas dos dois lados do pescoço, perto da laringe. Essas duas artérias fornecem sangue para a cabeça. Não pressione esses pontos.
· Artérias maxilares, fornecem a maior parte de sangue para a face. Podem ser palpadas dos dois lados da face, na superfície interna da mandíbula.
· Artérias temporais, fornecem parte do suprimento de sangue para o couro cabeludo. Podem ser palpadas dos dois lados da face, logo acima da parte superior do ouvido.
· Artérias braquiais, localizadas na parte interna dos braços, logo acima dos cotovelos, fornecem sangue para os braços.
· Artérias radial e ulnar, localizadas no punho, também fornecem sangue para braços e mãos.
· Artérias femorais, que passam através das virilhas, fornecem sangue para as pernas.
· Artéria tibial posterior, que passa através do tornozelo, e artéria dorsal do pé, na superfície anterior do pé, podem determinar a circulação para os pés. 
 Usando um Torniquete 
 Os torniquete são usados como último recurso, quando todos os métodos de controle de hemorragia potencialmente fatais tiverem falhado, seu usoé restrito aos membros. A aplicação de torniquete na maioria dos casos o membro tem que ser amputado. O torniquete deve ser usado apenas:
· Quando houver o rompimento de alguma grande artéria.
· O membro tiver sido totalmente ou parcialmente decepado. 
· Caso o sangramento esteja descontrolado.
É possível improvisar um torniquete a partir de algum material que tenha pelo menos 8 centímetro como cintos, suspensórios, toalhas, lenços, gravatas. Nunca use arame ou qualquer outra coisa que possa cortar a pele, nunca use grampos em vasos sanguíneos. 
Sangramento interno
 O sangramento interno é bastante sério apesar de não poder ser visto ele pode ser até mesmo fatal, pois pode provocar choque rapidamente.
 Deve suspeitar de sangramento interno com base nos sinais e sintomas.
Sinais e Sintomas
 Existe uma semelhança referentes aos sinais de sangramento interno e ao do choque, a pessoa fica inquieta, ansiosa, a pele fica fria e úmida, pulsação fica rápida e fraca, respiração rápida e, finalmente, uma queda de pressão arterial. Claro que pode haver sinais e sintomas adicionais, dependendo da fonte do sangramento. Lembrando que o sangramento interno pode não causar sinais e sintomas por dias ou horas; Pode acontecer de ter sangramento interno não ter sinais nem sintomas. 
Sinais e sintomas 
Hematoma; dor, sensibilidade, inchaço ou descoloração no local da lesão; sangue no nariz ou ouvidos; em trauma fechado no abdômen, sangramento do reto ou sangramento não menstrual da vagina
Tosse com sangramento vermelho vivo, espumoso; respiração rápida e superficial. Vômito tendo sangue vermelho vivo
Fezes escuras; rigidez no abdômen; espasmos dos músculos abdominais.
Sangue na urina ou urina escura.
 
A causa mais comum de sangramento interno decorrente de trauma são as fraturas, e a perda de sangue mais intensa relacionada a fraturas na pelve.
 Atendimento de Emergência
 Existem prioridades em tratamentos que são sangramentos na cavidade torácica e na cavidade abdominal.
 Em casos de sangramento interno, ative o SEM e em seguida 
1. As vias aéreas tem que estar desobstruídas e sendo monitoradas, assim como a coluna cervical, a respiração, a circulação e as incapacidades.
2. Veja se há fraturas e imobilize, se for o caso.
3. Tente deixar a vítima imóvel, posicionando-a de forma que não aja choque. Eleve os pés de 20 a 30 cm, cobrindo-a para manter aquecido (não eleve os pés se suspeitar de lesão). Caso a vítima comece a vomitar coloque-a de lado com o rosto para baixo.
4. Monitore os sinais vitais a cada 5 minutos até o resgate chegar. 
Caso o sangramento seja em um membro, use uma tala inflável para o controle do sangramento e o eleve.
7 º CIRCULAÇÃO, VIAS AÉRAS
CIRCULAÇÃO:
O sistema cardiovascular tem como seu principal composto o coração, vasos sanguíneos e sangue, que tem a sua circulação no interior dos vasos, com o impulso que é causado pelo coração.
O coração é um musculo mais importante do corpo humano envolvido por membranas externa, interna, endocárdio e intermediaria, dentre o pericárdio e o endocárdio, o miocárdio que fica com a responsabilidade pela contração involuntária do coração, e assim essa fase acaba sendo chamada de sístole que é a do relaxamento do musculo é denomina diástole.
Na parte de circulação sistêmica, o sangue percorre o caminho do coração até chegar aos tecidos, e logo depois disso é levando de volta ao coração. Essa circulação começa quando o sangue acaba saindo do ventrículo esquerdo pela artéria aorta, com isso essa artéria partem tem o objetivo de irrigar o corpo todo.
A circulação pulmonar o sangue acaba sendo levado do coração até o pulmão, e com isso volta para o coração. A circulação começa quando o sangue sai do ventrículo direito pela artéria pulmonar que tem como direção chegar ao pulmões. Esse órgão tem o efeito que as artérias pequenas até os capilares que acabam envolvendo os alvéolos pulmonares. É nos alvéolos que tem como fazer trocas gasosas que acabam se caracterizando pela passagem de oxigênio
VIAS AÉREAS
SUPERIOR:
As vias aéreas superiores são uma forma de manter você vivo, elas tem o começo na cavidade nasal e segue até a glote, e com isso são formadas por cinco vias diferentes conforme disposto a seguir:
Cavidade Nasal se estende desde as narinas até chegar a faringe e com isso são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa, na parte interior tem conchas nasais que tem como função fazer o ar rotacionar .
Seios da face ou Seios paranasais, são as cavidades que ficam com ar nos ossos da face e ao redor da cavidade nasal que pode-se comunicar por orifícios próprios com os meados nasais.
Faringe é um órgão que tubular e se situa na parte tanto quanto da parte respiratória como da parte digestória, como ela é possível a passagem de ar e também de alimentos acabasse sendo dividida em três diferentes regiões anatômicas a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 
Cordas vocais e glote são responsáveis por ter a fonação, são membranas localizadas na laringe e com isso tem uma abertura entre elas constituindo a glote.
Laringe se localiza na parte mediana do pescoço tem a comunicação com a faringe e inferior com a traqueia, e com isso tem a realização de fonação que produz a voz.
INFERIOR:
As vias aéreas inferiores tem como um conjunto que permite a passagem do ar que se inspira que vai desde da traqueia até chegar aos bronquíolos terminais e assim temos diferentes formas como por exemplo as descritas a seguir:
Traqueia é em forma de tubo que continua na laringe e acaba se localizando na parte do tórax, tem como constituída por arcos cartilaginosos. Tem como função filtrar e regular a temperatura do ar que está sendo aspirado para que vá aos pulmões.
Brônquios esquerdo e direito trabalha juntamente com a artéria, veias, linfáticos e nervosos de cada pulmão, que tem como forma os hilos ou também chamado pedículos pulmonares direito e esquerdo. 
Em caso de insuficiência respiratória, existem maneiras de se realizar uma manobra para que seja feita de imediato tendo como exemplo:
Manobras Manuais: inclinasse a cabeça com elevação inferior media da face- Sendo uma manobra muito eficaz. O socorrista coloca uma de suas mãos na fronte da vítima e a utiliza para inclinar a cabeça para trás, os dedos da outra mão são colocados no queixo da vítima e são utilizados para deslocar a mandíbula para cima e frente. Salientando-se que esta manobra não deve ser utilizada na suspeita de lesão cervical.
Maneiras de evitar engasgamento em bebês: 
Durante o aleitamento, a criança deve ficar inclinada, de forma que a cabeça e o tronco estejam elevados. Nunca amamente ou dê mamadeira com o bebê deitado. Após o aleitamento, o bebê deve ficar na posição vertical durante cerca de 20 minutos. 
É importante que o bebê só se alimente sentado à mesa e não enquanto corre, brinca ou está deitado em frente a TV. 
Manter a criança longe de pequenos objetos como moedas, bolinhas de gude, brinquedos com peças pequenas, botões e tampas de canetas.
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Manobra de Heimlich 
Coloque-se por trás da vítima, pondo os braços à volta ao nível da cintura e a sua perna entre as dela. Feche uma das mãos, em punho, e coloque-a com o polegar no abdómen da vítima, um pouco acima do umbigo. Agarre o punho da mão colocada anteriormente e puxe. Faça-o com um movimento rápido e vigoroso, para dentro e para cima na sua direção. Cada compressão deve ser um movimento claramente separado do anterior. Repita este movimento até 5 vezes, vigiando se ocorre a resolução da obstrução e avaliando o estado de consciência da vítima. 
A manobra de Heimlich pode ser feita em adultos e crianças maiores de 1 ano.
 
 
8º CRISES CONVULSIVAS, ASMA, HIPERVENTILAÇÃO, AFOGAMENTO.
CRISES CONVULSIVASA crise convulsiva ocorre devido a excitação excessiva de neurônios, em geral as crises são causadas por uma descarga anormal de energia elétrica no cérebro. Qualquer condição que afete as células estruturais do cérebro ou altere seu equilíbrio metabólico químico pode desencadear crises convulsivas. O início é repentino, tem agitação psicomotora, fica retraído e se debate violentamente, tem espasmos musculares (contrações), salivação intensa, com perda dos sentidos. Pode haver relaxamento dos esfíncteres e pode apresentar os olhos virados para cima.
As causas das crises convulsivas.
· Epilepsia: é um distúrbio cerebral crônico que causam crises convulsivas recorrentes, que não são causados por problemas agudos.
· Traumatismo craniano ou acidente vascular encefálico grave;
· Baixos níveis de oxigênio no cérebro;
· Drogas e álcool;
· Tumor cerebral;
· Febre alta;
· Medicamentos;
· Toxoplasmose;
· Choques elétricos;
· Origens desconhecidas.
Estado Epiléptico.
O estado epiléptico é uma crise convulsiva que tem duração maior de 5 minutos ou pode ocorrer uma série de crises sem que a vítima recobre a consciência entre elas. O estado epiléptico é uma emergência médica prioritária, devido a extensão das crises convulsivas prolongadas ou recorrentes, o cérebro é privado de oxigênio, podendo ocorrer danos cerebrais irreversíveis e podendo haver complicações dos sistemas cardíacos, respiratório e renal. 
Tipos de Crise e sintomas.
Tônico-crônica generalizada (grande mal):
· Choro ou lamentos repentinos;
· Desmaio;
· Rigidez;
· Espasmos musculares;
· Saliva espumosa;
· Respiração superficial;
· Pele azulada;
· Habitualmente dura entre 2 e 5 minutos.
De ausência (pequeno mal):
· Olhar vago;
· Rápido piscar de olhos;
· Movimentos de mastigação;
· Dura apenas alguns segundos.
Simples parcial (jacksoniana):
· Espasmos nos dedos das mãos e dos pés;
· A vítima permanece acordada e alerta;
· Os espasmos podem progredir para a mão e o braço e então para o corpo inteiro, tornando-se uma crise convulsiva.
Complexo Parcial (psicomotora):
· Começa com olhar vago, seguido por movimentos de mastigação e atividade motora aleatória e repetitiva;
· A vítima parece desnorteada;
· Resmungos e murmúrios;
· A vítima começa a pegar objetos ou tenta tirar as roupas;
· Se for reprimida, a vítima começa a brigar e se a debater;
· Confusão pós-convulsão.
Mioclônica:
· Espasmos musculares repentinos, breves e pesados que podem envolver todo o corpo ou parte dele.
Atônica:
· As pernas da criança de repente enfraquecem, fazendo com que ela caia;
· Dura menos de um minuto.
Avaliação e atendimento de emergência.
A maioria das crises convulsivas duram em torno de 1 a 2 minutos exceto o estado epiléptico que cessam após 5 minutos e a vítima pode apresentar sonolência por várias horas. As crises convulsivas são espontâneas e não é possível reduzir a duração.
A crise convulsiva tônico-clônica generalizada, ocorre em estágios:
- A primeira fase é uma sensação de aviso que tem duração de somente alguns segundos (exemplos das sensações podem ser visuais ou auditivas, gosto estranho na boca ou sensações dolorosas)
- Fase tônica estágio inicial da crise convulsiva, podendo durar de 15 a 20 segundos, a vítima perde a consciência, os olhos viram para cima, há contrações musculares contínuas e a vítima para de respirar.
- Fase hipertônica é a fase que i dica o fim das contrações musculares contínuas, dura cerca de 5 a 15 segundos e ocorre rigidez muscular extrema.
- Fase tônico-clônica tem duração de 30 a 60 segundos; rigidez e relaxamento musculares se alternam de modo rítmico e em sucessões rápidas, a saliva se torna espumosa e a vítima pode perder o controle urinário e intestinal.
- Fase descarga autonômica é o estágio que dura poucos segundos, e envolve hiperventilação, salivação e batimentos cardíacos acelerados.
- Fase pós crise convulsiva é uma das fases finais, durante a qual a vítima entra em coma.
- Fase de estupor pós-ictal também chamada de fase de recuperação, normalmente dura de 5 a 30 minutos, as vezes até algumas horas, todos os músculos relaxam e a vítima lentamente recobra a consciência, mas permanece exausta.
Como socorrer:
Apesar das crises convulsivas não oferecer risco a vida, qualquer pessoa que passe pela primeira vez por esse problema deve ser examinada por um médico. A vítima deve ser examinada por um médico se:
· A crise convulsiva durar mais que 5 minutos;
· A causa for incerta;
· Não tem histórico de crises convulsivas;
· Tiver mais de uma crise convulsiva;
· Parecer estar machucada;
· Exibir dificuldade respiratória após o episódio;
· For diabética;
· For lactante, criança ou gestante.
O objetivo dos primeiros socorros nestas situações é dar apoio à vítima, evitar lesões e quando for necessário, encaminhar ao médico.
· Deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la, coloque um apoio macio afim de amortecer a cabeça, pode ser almofadas, casacos ou as mãos e afaste os curiosos;
· Mantenha as vias aéreas desobstruídas, lateralizar a cabeça para que a saliva escorra, evitando com isso que venha a se afogar (asfixiar);
· Mantenha-se calmo, se a vítima estiver consciente, tranquilize-a, permaneça com a vítima até a crise passar, se precisar buscar ajuda, peça a outra pessoa;
· Tire objetos da vítima como colares, óculos, próteses, etc.
· Nunca administrar nada a vítima, nunca forçar nada entre os dentes;
· Remova ou afrouxe roupas apertadas, principalmente ao redor do pescoço;
· Observe se a respiração está adequada, e se não a obstrução das vias aéreas;
· Se a convulsão for provocada por febre alta (crianças), atenda da mesma maneira e dê um banho de água morna no chuveiro;
· Cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas;
· Anotar a duração da convulsão;
· Acabada fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na posição lateral de segurança;
· Manter a criança/jovem num ambiente tranquilo e confortável;
· Avisar os pais;
· Enviar ao Hospital sempre que:
· For a primeira convulsão;
· Durar mais de 8 a 10 minutos;
· Se repetir;
· Após a crise convulsiva, acalme e reoriente a vítima, fale devagar, e em um tom de voz normal. Permita que a vítima repouse e a ajude a mantê-la o mais confortável possível.
 Atendimento de emergência para o estado epiléptico.
Quando a vítima apresenta estado epiléptico, a situação constitui emergência médica prioritária, sendo o principal objetivo a oxigenação. Acione imediatamente o socorro e em seguida.
· Deite a vítima no chão, longe de objetos que possam machuca-la, não restrinja seus movimentos.
· Desobstrua as vias aéreas, vire a cabeça da vítima para o lado para evitar aspiração;
· Se necessário administre respiração artificial;
· Monitore cuidadosamente os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate.
Asma
É uma doença inflamatória crônica, caracteriza-se por uma sensibilidade aumentada da traqueia, dos brônquios e dos bronquíolos a vários estímulos, com estreitamento reversível disseminado das vias aéreas. 
Doença inflamatória: o tratamento deverá ser feito com anti-inflamatório. 
Doença crônica:  a asma não tem cura, mas pode ser controlada.
Indivíduos susceptíveis: A asma é uma predisposição genética somada com fatores ambientais.
Crise asmática: Causas: sinais e sintomas
· A criança/jovem com asma é capaz de ter uma crise de falta de ar em situações de exercício intenso, conflito, ansiedade, castigos, etc.
· A vítima se senta com o tronco ereto, geralmente inclinada para a frente, com as narinas dilatadas e esforçando-se para respirar;
· Tosse;
· Sibilos agudos, semelhantes a um “miado”, normalmente durante a expiração;
· Movimento muito pequeno de ar durante a respiração, mesmo quando o indivíduo está repouso;
· Respirações rápidas e superficiais;
· Pulso rápido;
· Fadiga;
· Os mecanismos que causam a asma são complexos e variam entre a população. Nem toda a pessoa com alergia tem asma e nem todos os casos de asma podem ser explicados somente pela resposta alérgica do organismo a determinadosestímulos;
· Se não for tratada, a asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa. No entanto, se controlada, é possível levar uma vida produtiva e ativa.
 Atendimento de emergência.
· Pergunte a pessoa se ela tem asma e se ela tem a bombinha. Ajude no uso da bombinha, caso ela não tenha procure ligar para assistência médica imediata;
· Mantenha as vias aéreas desobstruídas;
· A pessoa deve ficar sentada na vertical, tranquilize a pessoa e aguarde a ajuda médica chegar.
Hiperventilação
Hiperventilação é caracterizado por uma respiração exagerada ou respiração muito rápida e profunda que não cessam tão rapidamente como quando fazemos exercícios físicos. A pessoa fica com a respiração mais rápida e profunda do que o normal, quando você hiperventila seu coração bate mais rápido, provocando palpitações e você tem a sensação de que lhe falta ar.
As causas são variadas e normalmente envolvem ansiedade ou estresse emocional.
Sinais e Sintomas:
Os sintomas geralmente têm duração de 20 a 30 minutos, mas para a pessoa a sensação parece ser de horas, a hiperventilação costuma não ser perigosa.
Braços, pernas e rosto (principalmente a boca) formigam e podem ficar dormentes, porque a hiperventilação você elimina gás carbônico em excesso durante a respiração. Com isso o nível de gás carbônico no sangue e no cérebro cai, provocando os seguintes sintomas:
· Palpitações;
· Sensação de falta de ar;
· Formigamentos e dormência em pernas, braços e lábios;
· Sensação de morte eminente;
· Perda de consciência (desmaio).
  Causas de hiperventilação:
•         Ansiedade;
•         Dor de estômago intensa;
•         Doença cardiológica ou pulmonar;
•         Lesões físicas de pânico;
•         Problemas no sistema nervoso central (cérebro).
 
Atendimento de emergência
· Mantenha-se calmo seja atencioso, compreensivo, demonstre consideração e tente tranquilizar a vítima;
· Converse com a vítima e tente faze-la diminuir a frequência respiratória. Peça para ela fazer o possível para respirar com os músculos abdominais. Oriente-a a inspirar pelo nariz, prender a respiração durante alguns segundos e, em seguida, expirar o mais lento possível, com os lábios contraídos;
· Explique a vítima o que aconteceu e tranquilize-a dizendo que a condição não é grave;
· Leve a vítima ao pronto atendimento.
Não deixe a vítima respirar dentro de sacos de papel, pois pode sobrecarregar o coração e os pulmões.
Afogamento
O afogamento ocorre quando a vítima aspira líquidos ou um corpo estranho para os pulmões. Isso ocorre porque a troca de oxigênio e gás carbônico é prejudicada.
Representa no mundo, a segunda causa de morte por acidente, na faixa de 1 a 25 anos de idade.
Quase afogamento: Sobrevivência, pelo menos temporária, à quase asfixia provocada por submersão.
Afogamento: Morte decorrente de asfixia provocada por submersão.
Afogamento molhado: Afogamento no qual a água penetra nos pulmões.
Afogamento seco: Afogamento no qual há pouca ou nenhuma penetração de água nos pulmões.
Afogamento secundário: Morte causada por pneumonia por aspiração, posterior à ressuscitação após acidente aquático.
Afogamento ativo: Afogamento no qual a vítima está se debatendo na água e ainda respira.
Afogamento passivo: Afogamento no qual a vítima não respira e está com o rosto imerso na água.
Sinais e Sintomas:
· Agitação;
· Dificuldade respiratória;
· Inconsciência;
· Parada respiratória;
· Parada cardíaca.
Reação em cadeia.
· Agitação na superfície- a vítima se debate na tentativa de se manter na superfície da água, assim iniciando seu processo de fadiga e acúmulo de CO².
· Apneia reflexa- é quando a vítima percebe que irá afundar e interrompe a respiração. Porém tem um alto nível de CO² previamente acumulado.
· A grande Inspiração- A vítima não consegue manter a apneia debaixo da água, pois estando em hipercapnia, seu centro respiratório é estimulado, assim sendo ela inspira mesmo sabendo que está submersa.
· Convulsão por asfixia- A hipóxia cerebral, a hipotermia e a própria inundação do aparelho respiratório são as causas da crise convulsiva.
· Parada Respiratória- O resultado desse quadro é a interrupção da função pulmonar, podendo ainda haver batimentos cardíacos.
Atendimento de emergência.
· Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d’água;
· Inicie imediatamente a respiração de socorro boca-a-boca, ainda com a vítima dentro d’água;
· Coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de costas), com a cabeça mais baixa que o corpo, quando fora d’água;
· Insista na respiração boca-a-boca, se necessário;
· Execute a massagem cardíaca externa, se a vítima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas;
· Friccione vigorosamente os braços e as pernas do afogado, estimulando a circulação;
· Remova imediatamente a vítima para o serviço de salvamento ou o hospital mais próximo.
9º SÍNCOPE.
A síncope, conhecida como desmaio, é a perda súbita e transitória da consciência causada pela diminuição de sangue no cérebro. Pode ser provocada por vários motivos: falta de alimentação, fadiga, emoção forte, grande perda de sangue ou permanecia em ambientes muito abafados.
Algumas vítimas têm a sensação de que tudo está ficando escuro e, de repente, perdem a consciência. A seguir ocorre um colapso, semelhante a morte, que coloca o corpo na posição horizontal o que melhora a circulação do sangue no cérebro fazendo assim a vítima voltar a consciência rapidamente.
Sinais e sintomas 
A síncope pode ser precedida de alguns sinais e sintomas quando estão prestem a desmaiar como por exemplo:
· Fraqueza
· Náuseas 
· Tontura 
· Palidez 
· Relaxamento muscular
· Dor de cabeça latejante
· Tremores 
· Suor frio
Atendimento de emergência (sensação de desmaio)
1. Colocar a vítima deitada de barriga para cima, com os pés ligeiramente elevados.
2. Conversar com ela, orientando-a para que respire profunda e lentamente.
3. Permanecer ao lado da vítima para, em caso de perda da consciência, fazer a avaliação, e se necessário, iniciar a massagem cardíaca externa, e procurar socorro médico. 
Nunca deixe uma pessoa que acabou de se recuperar de um desmaio levantar, pois o esforço despendido nessas tentativas poderá causar novo desmaio. Também não tente acordar uma pessoa de um desmaio jogando água fria, colocando-a de pé, sacudi-la, dar tapas no rosto ou faze-la cheirar alguma substancia.
10º EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES SEGUNDO AS NOVAS DIRETRIZES EM RCP.
RCP assistida por atendente regulador/ assistente de SME ao telefone.
Recomendamos que, quando forem necessárias instruções dos assistentes de SME, eles devem dar instruções sobre RCP somente com compressão torácica, para a pessoa ao telefone para adultos com suspeita da PCR extra hospitalares (PCREH). 
RCP por pessoas presentes no local.
1. Para adultos em PCREH, socorristas leigos não treinados devem aplicar RCP somente com compressões torácicas com ou sem assistência de atendentes.
2. Para socorristas leigos trenados em RCP somente com compressão torácica, recomendamos que eles apliquem RCP somente com compressão torácica para adultos em PCREH.
3. Para socorristas leigos treinados em RCP usando compressões torácicas e ventilação (ventilações de resgate), é plausível aplicar ventilação (ventilações de resgate) além de compressões torácicas para adultos em PCREH.
RCP administrada por SME.
1. É aceitável que, antes da colocação de uma via aérea avançada (via aérea supraglótica ou tubo traqueal), a equipe de SME aplique RCP com ciclos de 30 compressões e 2 ventilações. Pode ser adequado para a equipe de SME usar uma frequência de 10 ventilações por minuto (1 ventilação a cada 6 segundos) para aplicar ventilação assíncrona durante compressões torácicas contínuas antes da colocação de uma via aérea avançada.
2. Essas recomendações atualizadas não prejudicam a recomendação de 2015 que uma alternativa razoável para os sistemas de SME que adoptaram conjuntos de procedimentos é o uso inicial de compressões torácicas minimamente interrompidas (isto é, atraso na ventilação) paraPCREH presenciada.
SBV adulto e qualidade da RCP.
Sempre que uma via aérea avançada (tubo traqueal ou dispositivo supraglótico) for inserida durante a RCP, pode ser oportuno para os profissionais executarem as compressões contínuas com ventilação com pressão positiva entregue sem pausar compressões torácicas.
O socorrista pode administrar 1 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações por minuto), enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas.
Relação compressão torácica ventilação.
É aceitável que os socorristas treinados em RCP usando compressões torácicas e ventilação (ventilações de resgate) apliquem uma relação compressão-ventilação de 30:2 adultos em PCR.
SBV pediátrico e qualidade da RCP.
As alterações para SBV pediátrico foram resultado da ponderação dos benefícios de sobrevivência da RCP usando compressões torácicas com ventilações de resgate em comparação à RCP somente com compressão torácica, com a conclusão de que o benefício incremental de ventilações de resgate justificou uma recomendação distinta. Os tópicos analisados aqui incluem:
· Reafirmar que as compressões e a ventilação são necessárias para bebes e crianças em PCR.
· Recomendar de forma mais enfática que as pessoas no local que não estejam dispostas ou não conseguem aplicar ventilações de resgate devem administrar compressões torácicas para bebês e crianças.
Componentes da RCP de alta qualidade: SBV em pediatria.
Compressões torácicas com ventilações de resgate devem ser fornecidas para bebês e crianças em PCR.
Fundamentada em uma crescente base de evidencias desde a publicação de atualização de diretrizes de 2015, a recomendação para usar RCP usando compressões torácicas com ventilações de resgate para bebes e crianças em PCR é razoável.
Componentes de RCP de alta qualidade: RCP somente com compressão torácica.
Se as pessoas presentes não estiverem dispostas ou não forem capazes de aplicar ventilações de resgates, recomendamos que os socorristas apliquem compressões torácicas para bebês e crianças em PCR.
CONCLUSÃO 
Conclui-se que a aplicação de técnicas e procedimentos em primeiros socorros não deveria ser especialidade ou de conhecimento apenas de profissionais da área de saúde, e sim de toda população, uma vez que acidentes ou doenças podem ocorrer em qualquer hora e lugar, e por isso a importância de saber dar o suporte adequado a pessoa que precise de um atendimento de emergência e assim colaborar para preservação da vida.
Os principais casos que exigem primeiros socorros são: infartos e paradas cardiorrespiratórias, desmaios, envenenamentos, fraturas, luxações queimaduras, sangramentos, choques elétricos etc. 
Deixar de prestar socorro à vítima de um acidente ou em perigo eminente é crime omisso/comisso, mesmo que a pessoa não seja a causadora do acidente, se caso não souber os procedimentos que deveram ser usados, a pessoa deverá permanecer no local e solicitar os serviços especializados.
Referências 
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx http://sbqueimaduras.org.br/queimaduras-conceito-e-causas/ http://aenfermagem.com.br/procedimentos/sinais-vitais/ http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/SinaisVitais.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2880273/mod_resource/content/1/Sinais%20Vitais.pdf https://www.copacabanarunners.net/sinais-vitais.html http://enfermagemesaude.com.br/guia-enfermagem/16266/fundamentos-de-enfermagem-sinais-vitais-ssvv-pulso http://concursoparaenfermagem.blogspot.com.br/2014/06/sinais-vitais-pressao-arterial.html http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/obstrucao-da-aerea https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/primeiros-socorros-obstrucao-de-vias-aereas-asfixia/ http://slideplayer.com.br/slide/352861/ http://www.brasil.gov.br/saude/2017/06/um-milhao-de-brasileiros-sofrem-queimaduras-por-ano 
http://cepelli.com.br/noticias/tipos-de-queimaduras-e-suas-classificacoes/ http://www.sbqregionalsaopaulo.com.br/informacoes-sobre-queimaduras.php http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Calculadora-de-regra-dos-nove-queimaduras.php https://www.google.com.br/search?q=imagens+das+porcentagens+de+queimaduras&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiJmrDs8ZTbAhVBCpAKHUurC3EQ_AUICygC&biw=1366&bih=662#imgrc=_KRHxRdKJFKJeM:
Kerren, J. K. et al. Primeiros Socorros para estudantes. 10ª edição.
Disciplinas online de Primeiros socorros, Unip.
https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2017/12/2017-Focused-Updates_Highlights_PTBR.pdf
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