Buscar

1 - Amálgama Odontológico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Amálgama Odontológico 
Um dos materiais restauradores diretos para dentes posteriores de maior sucesso até o advento 
das resinas compostas, é o amálgama de prata. Este material que consiste em uma mistura dos 
metais prata, estanho, cobre e mercúrio surgiu há quase dois séculos e ainda hoje é o material 
restaurador direto para dentes posteriores que apresenta a maior durabilidade, embora venha 
sendo cada vez menos utilizado devido a sua estética desfavorável. Sua durabilidade ou 
longevidade clínica depende principalmente de três fatores: o correto preparo do dente para 
receber a restauração, a educação do paciente para manter hábitos de higiene e por fim, dos 
procedimentos restauradores. Neste capítulo iremos discutir a seleção do material e seus 
procedimentos restauradores, que são: 
1. Seleção da liga. 
2. Proporcionamento. 
3. Trituração. 
4. Condensação. 
5. Brunimento pré-escultura. 
6. Escultura. 
7. Brunimento pós-escultura. 
Seleção da liga: 
Os amálgamas foram cientificamente desenvolvidos no final do século XlX por GV Black e são 
uma mistura de prata, estanho e cobre fundidos até a obtenção de um pequeno bloco metálico 
(lingote) que é então limado para formar um pó fino, conhecido como limalha (o produto da 
limagem). Esse pó é então misturado com o mercúrio (metal que na temperatura ambiente se 
encontra no estado líquido). A massa obtida é plástica o suficiente para que seja inserida no 
interior da cavidade dentária antes que se torne rígida. Uma reação entre o mercúrio e a liga 
metálica (Ag/Sn/Cu) ocorre formando duas novas ligas metálicas (chamadas de matriz), agora 
com mercúrio em sua composição, essa matriz envolve o restante da liga metálica não reagida 
formando a restauração. Embora esse processo pareça complicado ele é, em princípio, muito 
semelhante as reações de formação da matriz e da presa dos cimentos odontológicos já 
estudados anteriormente. Para poder escolher qual amálgama de prata iremos utilizar é 
necessário que conheçamos os tipos existentes, sendo assim: 
Ligas para amálgama convencionais (alto teor de prata e baixo teor de cobre). 
O quadro abaixo mostra a quantidade de metais necessários para se obter uma liga para 
amálgama convencional. (conforme a especificação nº1 da ADA antes de 1977). 
 
 
A limalha obtida é principalmente composta de prata e estanho. A prata confere resistência 
mecânica e à corrosão por isso é usada em maior quantidade já o estanho, fornece a 
plasticidade necessária para a inserção do material, mas também interfere consideravelmente 
na velocidade da reação de presa: quantidades menores de estanho produzem uma liga com 
velocidade de reação muito alta, em contrapartida, quantidades maiores produzem uma liga que 
não toma presa. A concentração ideal é o terceiro composto quando misturamos a prata com 
estanho e, portanto, ele recebe a denominação de gama (γ), afinal é a terceira letra do 
alfabeto grego. Embora nesta liga exista cobre em sua composição, ele é adicionado em 
pequenas concentrações e participa muito pouco da reação de presa, porém aumenta a 
resistência mecânica e a dureza das restaurações. A reação de cristalização (presa) é de suma 
importância para que possamos compreender os fatores importantes na escolha deste material, 
sendo assim: 
 
 
Quando misturamos a liga com o mercúrio uma primeira reação envolvendo prata e o mercúrio 
ocorre formando um composto conhecido como gama 1 (Ag2Hg3) por analogia ao nome gama e 
por ser o primeiro composto e em maior concentração a se formar. A segunda reação ocorre 
entre o estanho e o mercúrio e forma o gama 2 (Sn7-8Hg). Tanto gama 1 como gama 2 são 
cristais metálicos que envolvem as partículas de gama (Ag3Sn) não reagidas, isso é que promove 
a presa do material. Dentre as deficiências eventualmente apresentadas pelas restaurações 
construídas com ligas convencionais, está a alta ocorrência de valas marginais, manchas e 
corrosão, além de relativa fragilidade mecânica. Estas deficiências têm sido atribuídas à fase 
gama 2. 
Liga para amálgama de fase dispersa (alto teor de prata e alto teor de cobre). 
O quadro abaixo mostra a quantidade de metais necessários para se obter uma liga para 
amálgama de fase dispersa (tipo mistura). 
 
Esta liga agora proposta por Innes e Youdelis em 1962 possui um novo composto, o eutético Ag/Cu, que 
segundo os autores servia como travas no interior da massa de amálgama aumentando a resistência da 
restauração. Mais tarde descobriu-se que o motivo da melhora era porque a fase gama 2 era consumida 
pelo eutético formando uma nova fase o Cu5Sn6. A reação de presa pode ser expressa por: 
 
Embora inicialmente tenhamos a formação da fase gama 2 ela é eliminada por um processo de 
difusão atômica no estado sólido devido a maior afinidade do cobre pelo estanho. Acredita -se 
que seja necessário um mínimo de 12% de cobre para que essa difusão ocorra. A eliminação de 
gama 2 se tornou tão importante que no próprio rótulo o fabricante mencionava que seu 
amálgama não tinha a fase gama 2 (“sem gama2”). Essas ligas imediatamente apresentaram uma 
performance clinica muito superior às ligas convencionais e, rapidamente, esse material se 
tornou o amálgama mais vendido no mundo. Outro amálgama foi proposto por Asgar na década 
de 70 gerando mais um tipo de amálgama de alto teor de cobre. 
Liga para amálgama de composição única (alto teor de prata e alto teor de cobre de partículas 
esféricas). 
O quadro abaixo mostra a quantidade de metais necessários para se obter uma liga para 
amálgama de composição única. 
 
As ligas de composição única com alto teor de cobre possuem tanto gama como uma fase 
chamada neta (ε) caracterizada pela liga Cu3Sn. Quando misturada com o mercúrio, a fase neta, 
finamente dispersa no interior da fase gama, forma prontamente a fase gama 1 e a fase eta, 
mas não forma a fase gama 2. A reação de presa pode ser expressa por: 
 
 
Com alto teor de prata e sem a fase gama 2 esta nova liga apresentava resultados clínicos muito 
semelhantes ao amalgama de fase dispersa e com melhores propriedades mecânicas, já que ligas 
esféricas necessitam de menor quantidade de mercúrio na trituração. Aparentemente essa 
vantagem não foi suficiente para torná-la um produto líder no mercado de vendas, os fatores 
possivelmente envolvidos podem ser sua alta velocidade de presa e a maior dificuldade de se 
refazer o ponto de contato interproximal. Com o intuíto de se diminuir os custos, os fabricantes 
passaram a diminuir a quantidade de prata das ligas para amálgama. 
Liga para amálgama com alto teor de cobre e baixo teor de prata. 
O quadro abaixo mostra a quantidade de metais necessários para se obter uma liga para 
amálgama com alto teor de cobre e baixo teor de prata. 
 
As ligas de baixo teor de prata e alto cobre foram desenvolvidas com o intuito de baratear o 
custo do material. Entretanto, a grande diminuição no teor de prata fez com que esses 
amálgamas apresentassem baixa resistência à corrosão. Quando essas ligas apresentavam-se na 
forma de limalhas, os compostos formados após a cristalização apresentaram alta corrosão 
tornando esses materiais clinicamente inferiores aos apresentados até agora. 
Muitos estudos com o intuito de melhorar ainda mais as propriedades desse material foram 
feitos nas décadas de 70 e 80 quando diversas ligas foram desenvolvidas e acabaram recebendo 
uma classificação especial. 
Liga para amálgama especial (alto teor de cobre e baixo teor de prata). 
O quadro abaixo mostra a quantidade de metais necessários para se obter uma liga para 
amálgama especial. 
 
Alguns desses materiais apresentam um comportamento clínico muito satisfatório com altíssima 
resistência à corrosão. 
 
Proporcionamento: 
A quantidade necessária para se produzir uma massa suficientemente plástica de amálgama para 
confeccionar uma restauração no dente varia de acordo com o tipo de partícula empregada. 
Usualmente, 50% de mercúrio é adicionado à liga, entretanto para ligas esféricas essa 
porcentagemé sensivelmente diminuída.Um aumento na quantidade de mercúrio causa uma 
maior plasticidade da massa um aumento no tempo de presa, mas uma diminuição das 
propriedades físicas e da resistência à corrosão, e ainda existe a possibilidade da formação da 
fase gama 2 nos amálgamas ricos em cobre. Visto isso devemos sempre colocar a menor 
quantidade de mercúrio para se obter uma massa plástica.Atualmente o proporcionamento ainda 
é feito por aparelhos que dosam e misturam o mercúrio com a liga, entretanto esses aparelhos 
não fazem uma proporção muito precisa e devem ser abandonados já que utilizam o mercúrio 
em frascos aumentando a possibilidade de contaminação ambiental e o potencial tóxico pela 
evaporação do mercúrio no interior do aparelho. Outro método utilizado, e de melhor 
qualidade, é o de cápsulas pré-dosadas onde sua proporção é excelente e o armazenamento 
muito seguro, devendo este ser o método a ser utilizado. 
 
Trituração: 
Neste passo misturamos a liga com o mercúrio, essa mistura não é muito fácil e necessita de 
muita energia, para tanto aparelhos que promovem uma rápida oscilação são capazes de 
fornecer energia para a trituração em poucos segundos.O objetivo da trituração é o de: 
 Remover a camada de óxido superficial que se forma na liga para 
amálgama e impede o contato com o mercúrio; 
 Promover o íntimo contato da liga com o mercúrio; 
 Obter plasticidade ideal. 
Uma massa plástica (bem triturada) é caracterizada por apresentar brilho, ser coesa e quando 
deixada cair de uma altura de 20cm ela deve amassar e nunca quebrar. Massas que receberam 
uma menor energia (tempo) de trituração apresentam falta de brilho, aspecto arenoso e 
fraturam ao cair da altura de 20cm. As que receberam muita energia (tempo) de trituração 
apresentam as mesmas características das massas bem trituradas, entretanto seu tempo de 
trabalho é aumentado. A indicação de que o material está supertriturado é o fato da cápsula 
apresentar-se quente após a trituração. 
 
Condensação: 
A condensação é a maneira com que inserimos o material no interior da cavidade e é de suma 
importância para que se o material restaurador alcance o melhor desempenho. Tem como 
objetivos: 
 Compactar a massa evitando poros internos; 
 Promover o íntimo contato do material com as paredes do dente; 
 Diminuir o excesso de matriz. 
A condensação é feita com instrumentos próprios que facilitam o procedimento. Ela pode ser 
feita manualmente ou mecanicamente (com o uso de condensadores mecânicos. Não devemos 
usar condensadores ultrassônicos, pois estes geram calor durante o uso podendo causar a 
liberação de vapor de mercúrio). A condensação para as ligas com partículas de limalhas ou 
misturas necessita ser feita com muita força e condensadores de ponta ativa pequena (alta 
pressão) para promover uma boa compactação, já para ligas esféricas isso não é necessário, 
apenas devemos acomodar o amálgama no interior da cavidade.A massa de amálgama deve, após 
a trituração, ser imediatamente condensada e durante o processo uma parte da massa 
condensada apresenta um aspecto brilhante. Essa parte do material deve ser removido, pois é 
ela que tem excesso de matriz (conhecido também como mercúrio residual). 
 
Brunimento pré-escultura: 
Preenchida a cavidade com um leve excesso a massa deve então ser “amassada” com um 
instrumento próprio; o brunidor. O objetivo é aflorar o restante de matriz e adaptar a massa na 
margem da cavidade. Devemos comprimir o instrumento com movimentos de vai-e-vem longos e 
com força, sempre apoiados nas margens do dente. Uma massa brilhante vai aflorar na 
superfície, rica em matriz, que então será removida na escultura. 
Escultura: 
Este passo consiste em devolver ao dente sua forma e função modelando a massa de amálgama, 
recém-inserida, com instrumentos cortantes. 
 
Brunimento pós-escultura: 
Esse passo é apenas para alisar a superfície dando conforto ao paciente, feito com os 
instrumentos usados na brunidura pré-escultura, mas com movimentos leves e curtos. Neste 
momento não devemos aflorar a matriz já que ela não pode mais ser removida.Agora vamos 
discutir algumas das propriedades físicas e químicas de interesse para as restaurações de 
amálgama de prata. 
 
Alteração dimensional: 
De presa: 
Os amálgamas de prata modernos em geral contraem durante a presa, segundo a especificação 
nº 1 da ADA os amálgamas podem se alterar dimensionalmente em ± 20 µm/cm e todos os 
amálgamas atuais satisfazem essa norma. Portanto tem pouco interesse para o dentista. 
 
Tardia: 
Essa é muito importante para o profissional e ocorre quando uma contaminação da massa de 
amálgama de prata com zinco em sua composição ocorre com umidade proveniente da saliva 
(por menor que seja). O material irá sofrer um aumento de suas dimensões que pode causar a 
fratura do remanescente dentário. A expansão ocorre em consequência da reação entre o zinco 
e a água formando o gás hidrogênio no interior da massa de amálgama. Essa expansão pode levar 
até sete dias para ocorrer.A maneira de se evitar isso é óbvia: não contaminar, em hipótese 
alguma, o material com umidade, mas nem sempre temos certeza de que isso não ocorreu então 
o uso de ligas sem zinco podem prevenir essa expansão. 
 
Resistência mecânica: 
Todos os amalgamas apresentam alta resistência a compressão, mas baixa resistência a tração, 
por esse motivo são bem indicados para restaurações nas áreas internas dos dentes posteriores. 
Atualmente as ligas ricas em cobre, por apresentarem uma maior resistência à tração, são 
usadas em restaurações envolvendo a perda de uma ou mais cúspides com relativo sucesso.Outro 
fator importante é que embora o material tenha aspecto de “endurecido” reações internas 
ainda estão ocorrendo o que faz com que ele tenha uma resistência mecânica inicial muito 
baixa. Dai a famosa frase do dentista: “não mastigue desse lado por uma hora”. Isso porque na 
primeira hora sua resistência mecânica aumenta muito e continua a subir substancialmente até 
sete dias. 
 
Tabela 1: a tabela abaixo compara a resistência à compressão e à tração de acordo com a 
proporção de mercúrio para 3 tipos de amálgamas diferentes. 
 
 
 
Propriedades térmicas e elétricas: 
Como todos os metais, os amálgamas são bons condutores térmico e elétrico, portanto, é 
necessária a realização da proteção pulpar para não causar desconforto ao paciente quando este 
ingerir alimentos frios ou quentes.A corrosão do amálgama pode causar um efeito galvânico 
(pilha), quando um metal de composição diferente encostar na restauração e causar um leve 
choque ao paciente. Esse efeito pode ser minimizado evitando o uso de ligas metálicas de 
diferentes composições, prevenindo assim a corrosão. Outra maneira de evitar desconforto ao 
paciente é uso de um verniz ou de um sistema adesivo na cavidade antes de se inserir o 
amálgama. Neste caso, não evitamos a corrosão, mas sim seus efeitos. 
 
Escoamento tardio (creep): 
Essa propriedade está relacionada com o fato de que metade do amálgama é composto por 
mercúrio e este se encontra no estado líquido à temperatura ambiente, ou seja, a restauração 
esta muito perto da sua temperatura de fusão. A presença, principalmente da fase gama 2 pode 
aumentar muito a ocorrência desse fenômeno que consiste em um “escoamento” lento que pode 
promover a desadaptação do material das paredes do preparo cavitário causando o valamento 
marginal.Quanto maior o creep, maior será o valamento marginal com o passar do tempo. Essa 
propriedade reflete muito o comportamento da restauração durante os anos. A diminuição do 
creep, foi um dos motivos que fizeram os pesquisadores tentarem eliminar a fase gama 2 dos 
amálgamas odontológicos. 
 
Corrosão: 
Embora a corrosão signifique a perda de material e a diminuição da resistência mecânica da 
restauração, uma pequena corrosão é desejável, uma vez que ela promove o depósito de sais 
metálicos entre a restauração e o dente, impermeabilizando as margens da cavidade e 
impedindo a infiltração. Essefenômeno, conhecido como autovedamento marginal, é 
provavelmente, o responsável pela alta longevidade clínica das restaurações em amálgama. 
 
Toxicidade do mercúrio: 
Não se pode negar que o mercúrio é uma substância altamente tóxica e o máximo de cuidado 
deve ser tomado ao manipular esse material. Atualmente, para evitar o risco de contaminação 
devemos abandonar o uso desse produto em sua forma pura, portanto o uso de cápsulas pré -
dosadas torna-se fundamental. Vapores de mercúrio são a maior fonte de contaminação para o 
dentista e sua equipe. O limite de segurança para o vapor de mercúrio no ar é 50µm/m3. 
Valores acima desse limite são tóxicos e os primeiros sinais da intoxicação crônica começam a 
aparecer, tais como: tremor nas pernas, coceiras, erupções cutâneas, insônia, irritabilidade, 
fadiga, entre vários outros.Com o intuito de se evitar a presença de vapores de mercúrio no 
consultório o profissional deve: 
 SEMPRE utilizar uma técnica restauradora sem contato manual; 
 Utilizar cápsulas pré-dosadas; 
 Durante remoção de restaurações antigas e o polimento deve-se utilizar 
refrigeração e sucção abundantes; 
 Amalgamadores devem possuir tampas protetoras, devem ser lisos e fáceis 
de limpar; 
 O uso de luva é obrigatório. O contato da pele também é potencialmente 
perigoso; 
 Restos de amálgama devem ser armazenados em um recipiente plástico, 
inquebrável com tampa que promova o fechamento hermético do 
recipiente e que contenha uma solução fixadora de radiografias.

Continue navegando