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Amálgama: Vantagens e Desvantagens

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Prevenção da extensão:Amálgama
· Regras flexíveis;
· Princípios adaptados aos materiais e situações clínicas diferentes;
VANTAGENS DO AMÁLGAMA:
· BIOCOMPATIBILIDADE: Ele é biocompatível tecnicamente falando, só se tem que tomar precauções em casos específicos
· LONGEVIDADE
· FÁCIL MANIPULAÇÃO: comparado com outros materiais.. menos etapas são necessárias para seu uso de forma efetiva; a técnica é menos sensível)
· BAIXO CUSTO
· AUTO SELANTE: ao contrário da resina, não contrai após a fotopolimerização, ficando menos susceptível à microinfiltração marginal
· RESISTÊNCIA MECÂNICA ADEQUADA: uma vez que hoje sua indicação se restringe a restauração em dentes posteriores
DESVANTAGENS DA AMÁLGAMA
· MÁ ESTÉTICA: por ser um material metálico
· RESISTÊNCIA MECÂNICA (PRIMEIRAS HORAS) - pelo período de cristalização do amálgama.. não tem uma boa resistência mecânica nas primeiras horas, então o paciente deve evitar mastigar alimentos rígidos logo após a restauração (5-6hs)
· FALTA DE ADESÃO À ESTRUTURA DENTÁRIA: a não ser que se faça a técnica de amálgama adesivo, ou amálgama aderido
· TOXICIDADE DO MERCÚRIO (DENTISTA E AUXILIAR):. O risco era maior para o profissional, não tanto para o paciente se feita a restauração de forma adequada
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS QUANTO À MORFOLOGIA DAS PARTÍCULAS E A COMPOSIÇÃO
FORMA DAS PARTÍCULAS
LIMALHAS: grossas 45nm, finas 35nm ou extrafinas 26nm limalhas de metal que foram transformadas em um pó e que vai ser misturada com o mercúrio, para ser quase que literalmente dissolvida por esse mercúrio, e transformar no que será utilizado para fazer a restauração. Para associar, limalhas tem aspectos de carvão
ESFÉRICAS
PARTÍCULAS DESPERSAS OU MISTA: mistura das regulares com as irregulares.
PARTÍCULAS ESFEROIDAIS: Consideradas um avanço quanto às propriedades do material referente ao aspecto da restauração, que tinha um polimento mais favorável, mas trouxe algumas perdas de propriedades em relação às limalhas.
· Menor resistência à compressão: precisa ter a resistência, já que o amálgama é usado principalmente em dentes posteriores
· Resistência à tração 30% a 40% maior: melhorou um pouco, mas pra nós é irrelevante uma vez que o que vai dar a retenção do material à cavidade é o formato da cavidade.
· Aumentou o índice de fraturas marginais e de istmo: istmo é a distância que existe entre o preparo que tá numa face e na outra.
· Maior ocorrência de corrosão
· Condensação negativa: Condensação é aquele momento de apertar o material na cavidade. Se a liga fosse à base de esferas, a condensação tinha que ser negativa.
AMÁLGAMA CONVENCIONAIS X RICO EM COBRE
Classificação do amálgama quanto a sua composição química
CONVENCIONAIS: Uso só deles desde o surgimento até a década de 60
RICAS EM COBRE: A partir da década de 60. Foram feitas alterações na composição com adicionais de cobre, que possuem muitos benefícios.
LIGAS CONVENCIONAIS (Segundo Especificação nº1 ADA)
· Prata 67 – 70% mínimo
· Estanho 25 – 27% máximo
· Cobre 6% máximo (mais que isso não é mais convencional)
· Zinco 2% máximo (geralmente está presente em torno de 0,01%)
LIGAS ENRIQUECIDAS COM COBRE (Segundo Especificação nº1 ADA)
· Prata 40% mínimo
· Estanho 32% máximo
· Cobre 30% máximo
· Zinco 2% máximo (geralmente 0,01%)
METAIS E FUNÇÕES
PRATA
· MAIOR BRILHO: a prata é relacionada ao brilho que terá a restauração após o polimento
· MAIOR RESISTÊNCIA MECÂNICA: Proporcionará maior resistência mecânica e consequentemente, maior resistência
· EXPANSÃO DE PRESA
· REATIVIDADE COM O MERCÚRIO: melhora a reatividade química que tem que existir entre a limalha e o mercúrio
ESTANHO
· CONTRAÇÃO: Eventualmente o amálgama sofrerá alguma contração, e o estanho está relacionado a isso – mas não será semelhante à contração que ocorre nos monômeros quando se transformam em polímeros
· VELOCIDADE DE AMALGAMAÇÃO 
· TEMPO DE ENDURECIMENTO
Eventualmente a presença do estanho poderá comprometer a resistência do material. 
COBRE
· MAIOR EXPANSÃO DE PRESA
· MAIOR RESISTÊNCIA
· MAIOR DUREZA
Então a cobre está relacionado com propriedades positivas na restauração de amálgama.
ZINCO
· MAIOR EXPANSÃO TARDIA : o que não se deseja
· MAIOR CORROSÃO EM UMIDADE: o amálgama não é um material que permite ser utilizado em ambientes úmidos – cavidade oral – então no procedimento deve haver o isolamento absoluto da unidade dentária, ou um isolamento relativo muito bem feito). Na presença de umidade o processo de corrosão será extremamente acelerado
· MAIOR PLASTICIDADE DO AMÁLGAMA: O zinco que dá essa plasticidade para o metal (amálgama) ser esculpido dentro da cavidade
RESISTÊNCIA DAS FASES (Γ) 
As três fases estarão presentes no preparo de amálgama que vai ser levado à cavidade.
Γ Fase gama 4.900kg/cm²
Γ1 Fase gama 1 1.750Kg/cm²
Γ2 Fase gama 2 700Kg/cm²
Fase Γ2 INDESEJÁVEL
Fase Γ1 DESEJÁVEL - pois é a mais resistente 
METALOGRAFIA LIGAS CONVENCIONAIS
Ag3Sn + Hg = Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn8Hg
Γ + Hg = Γ + Γ1 + Γ2
Do lado esquerdo da equação: a limalha e mercúrio (o e o cobre estão em pequenas porcentagens que não aparecem na equação). Só entraram a prata e o estanho (na fase Γ – que é a limalha, o pó). 
FASE GAMA: é a fase que se chama de pré mistura, e ela está presente também após a mistura por que por mais bem misturado que o amálgama tenha sido, partes desse pó não serão dissolvidas pelo mercúrio e vão continuar existindo ali dentro do preparo final que será levado à cavidade. O mercúrio é necessário para se misturar com o pó da limalha. Ao misturar o pó e o mercúrio (que estão no lado esquerdo), teremos o resultado, que é o lado direito da equação. 
FASE Γ1: Uma parte da prata foi dissolvida e se misturou com o mercúrio formando a fase Γ1 (a mais desejada, mais resistente). 
FASE Γ2: O estanho também foi dissolvido e se misturou com o mercúrio, formando a fase Γ2, que é a fase indesejável. O que torna a fase Γ2 indesejada é o Estanho (que torna a liga mais fraca, gera a fase de menor resistência) mas não se pode tirar o estanho da fórmula pois ele tem propriedades positivas (como retardo de período de cristalização, por exemplo).
Então toda restauração de amálgama convencional terá essas três fases, e queremos que a fase que mais aconteça seja a fase Γ1.
METALOGRAIA LIGAS ENRIQUECIDAS COM COBRE 
Ag2Hg3 Γ1 + Cu6Sn5 η
η Substituem Γ2
Aqui, o estanho que era anteriormente misturado com o mercúrio (formando a fase Γ s nas ligas convencionais) se uniu ao Cobre, não ficando disponível pra formar a fase Γ2, que é a menos resistente. Então quando temos uma liga enriquecida por cobre, temos uma restauração com a substituição da fase Γ2 pela fase eta (η), que é a fase do Cobre que se uniu com o Estanho (por afinidade – não precisa aprofundar nisso). Assim, concluímos que uma liga enriquecida com Cobre é mais resistente pois tem menos fase Γ2; a fase η não fragiliza a restauração).
Composição RICAS EM COBRE – Metalografia (Fase única)
Ag-Sn-Cu + Hg = Ag-Sn-Cu + Ag2Hg3 Γ1 + Cu3SnE
η Substituem Γ2
COMPOSIÇÃO DA LIGA 
· PRATA – Garante qualidade da liga
· ESTANHO – Em concentração maior 26,8% - aumenta a quantidade da fase estanho-mercúrio ou fase Γ2 (liga com mto estanho é menos resistente)
· COBRE – Diminui a solubilidade da liga, endurecendo e aumentando a resistência da liga prata-estanho (ela vai diminuir a fase Γ2)
· ZINCO – 1% - Desoxidante. A falta de Zn produz ligas frágeis e menos plásticas durante a condensação e escultura (o zinco é necessário, mas em proporção baixa).
PROPRIEDADES CLÍNICAS
· RESISTÊNCIA MECÂNICA
· ESCOAMENTO OU “CREEP”
· CORROSÃO 
· ALTERAÇÃO DIMENSIONAL: uma vez que por ser um metal, pode sofrer um processo de alteração dimensional)
· PROPRIEDADES FÍSICAS 
· Leis da mecânica
· Leis da termodinâmica (aspectos relacionados à condução de temperatura)
· Leis da eletricidade (galvanismo que o material tá sujeito a sofrer)
PROPRIEDADES MECANICAS - Vetores em sentidos opostos faz alusão a uma resistência,a uma força de tração. O amálgama será submetido a uma força dessa quando mastigar um chiclete, por exemplo. O amálgama não tem resistência nenhuma a uma força de tração, o que faz ele fique retido na cavidade é a conformação do preparo, que deve ser feito geometricamente. 
Já vetores apontando para um mesmo sentido gera uma força de compressão, à qual o amálgama tem uma boa resistência se trabalhado na espessura certa.
Outra força é a de cisalhamento (arrastamento em sentidos opostos). O amálgama não tem uma grande resistência ao cisalhamento mas ele tá retido na cavidade, não vai se deslocar por conta da retenção que a cavidade dá. Alta resistência à compressão (por isso é um material indicado para dentes posteriores)
CREEP ou FLUÊNCIA: Deformação plástica tempo-dependente do material quando mantido sob uma carga estática ou sob tensão constante. Isso vai acontecer com o amálgama se não for feito um bom ajuste na oclusal.
Esse creep vai criar a impressão de que há um espaço entre a restauração de amálgama e o dente. Nem sempre vai haver uma zona de infiltração nesse espaço.
ESCOAMENTO OU “CREEP”
· Escoamento – o creep vai gerar um aumento na chance de falhas que vai reter placa, biofilme.. 
· Ligas convencionais > ligas com alto teor de cobre (acontece + em liga convec.)
· Alterações: % de mercúrio, procedimento de trituração, pressão de condensação (a % de mercúrio é um ponto crítico na manipulação do amálgama – a proporção mercúrio X pó deve ser adequada. Uma alteração nesse sentido está ligada a uma série de outras propriedades indesejadas desse amálgama).
CORROSÃO
· Óxidos, cloretos e sulfetos de Sn, Ag e Cu
· Expansão mercurioscópica: 
Presente na cavidade oral, o amálgama está constantemente em presença da umidade (então naturalmente vai passar por um processo de corrosão, que é a produção de óxidos, cloretos, sulfetos.. decorrente dos componentes do amálgama). Essa corrosão tá associada a uma expansão mercurioscopica, e se tem muito mercúrio pode chegar a manchar o dente, e clinicamente, eu reconheço isso com o escurecimento da restauração
· Escurecimento (sulfeto de prata)
· Melhor adaptação marginal
· Fratura ou degradação marginal:
falha do profissional em ter avaliado o preparo e a colocação da restauração naquela região
· Porosidade interna e aspereza superficial:
 A corrosão tira o brilho da restauração, deixa aparentemente mais porosa, mas um repolimento resolve.
· Alterações dimensionais
· Efeitos galvânicos:
pode ser diminuído com a utilização de uma base ou de um forrador adequado, com o intuito de evitar a transmissão da corrente elétrica aconteça
· < resistência das marges
ALTERAÇÃO DIMENSIONAL
· Pequena contração seguida de expansão
· > ligas convencionais
· ADA: 20nm/cm
O amálgama sofre uma pequena contração do próprio material (não é como a resina que contrai quando submetida à luz azul) e depois expande, mas é uma contração e expansão muito pequena. Mas precisa ser levada em consideração em casos em que o dente está muito fragilizado e pode fraturar mesmo com essa pequena expansão. Em dentes muito fragilizados, não se usa amálgama. Tem que ser avaliado o remanescente dentário.
PROPRIEDADES TÉRMICAS – RISCO DE DANOS IRREVERSÍVEIS À POLPA
O amálgama é um ótimo condutor de temperatura, e para uma restauração de amálgama numa cavidade profunda deve haver um cuidado enorme com relação à proteção. O dente se protege com esclerose, entretanto essa esclerose nem sempre acontece no tempo que o dente precisa, e esse fator irritante pode ir causando uma inflamação na polpa.
Calor específico: Representa a quantidade de calor necessária para aumentar em 1ºC um grama de substância
· 1g de amálgama precisa de menos calor para aumentar 1ºC que 1g de dentina.
A capacidade de aumento de temperatura do amálgama é muito maior que o da dentina. É diferente do ionômero de vidro que tem um coeficiente de expansão térmica parecidíssimo com a dentina. Essa condução de temperatura do amálgama pode causar algum tipo de dano à polpa, por isso temos que fazer uma adequada proteção pulpar antes de uma restauração de amálgama.
Quanto menor a concentração de mercúrio na mistura e a maior a pressão de condensação, menor será a alteração dimensional no amálgama dental, ou seja, o ideal é que se trabalhe com a concentração ideal de mercúrio e com a condensação adequada desse amálgama para que torne ele uma massa homogênea e consiga os melhores resultados no uso clínico desse material. Lembrando que hoje em dia, essa proporção já vem estabelecida pelo fabricante.
PROPRIEDADES ELÉTRICAS (ELETROQUÍMICAS): CORROSÃO E GALVANISMO
GALVANISMO
É a transmissão de corrente elétrica (ex: quando bate o garfo na restauração ou come sem querer um pedaço de papel alumínio e este toca na restauração de amálgama). Isso ocorre quando a restauração de amálgama não está bem selada embaixo, havia a necessidade de se colocar um verniz ou algum material de forramento para isolar térmica e eletricamente a polpa.
CORROSÃO
É o processo que envolve aspectos químicos. Pode ser evitado quando realizamos o repolimento. 
PROTOCOLO CLÍNICO: QUANDO UTILIZAR AMALGAMA? 
CLASSE I E CLASSE II
Que são preparos localizados em áreas de má coalescência do esmalte, fossulas e fissuras de proximais dentes posteriores. Classe I é uma classificação ampla, se pensarmos em molares e pré-molares 
EXEMPLO DE ANTIGOS EMPREGOS DA AMALGAMA E SEUS SUBSTITUTOS: As contraindicações sãoa questão estética, situações em que o dente está muito fragilizado, situações em que você tem translucidez de parede e em situações de alergia que são mais raras.
· Existe Classe 1 em região palatina ou lingual de dentes anteriores, mas não é indicado para amalgama. E Classe v (preparo cervical) também não é indicado por ser muito invasivo. 
· Núcleo de preenchimento hoje em dia, em função do desenvolvimento do ionômero de vidro e da resina composta, não se utiliza. 
· Obturação retrograda (feita em cirurgias parendodônticas, onde se abre uma janela óssea, para ter acesso ao ápice do dente) que é a situação em que se faz uma restauração na raiz do dente, no ápice, hoje em dia, em função do desenvolvimento do MTA, não utilizamos mais a amalgama. 
APRESENTAÇÃO DA AMÁLGAMA
Cápsula que contém um pouco de mercúrio e um pouco da limalha. Onde a trituração se da de forma mecânica, a limalha é misturada ao mercúrio mecanicamente; o mercúrio vai dissolver a limalha e formar uma massa, essa massa que será levada para a cavidade do dente. 
Você remove a camada de óxidos que recobrem as partículas e possibilita um íntimo contato entre o mercúrio e aqueles elementos da limalha – prata, cobre, estanho, zinco – e então teremos um processo de cristalização do amalgama.
Alguns fabricantes comercializam essas capsulas em cores diferentes, para que seja possível a identificação de quantas doses estão presentes em cada capsula. Para saber quando optar por uma determinada quantidade de doses dependerá do tamanho da cavidade. 
O fabricante irá também especificar qual o tempo de trituração, geralmente em torno de 8 a 13 segundos, mas isso varia, então é muito importante estarmos atentos a olhar a bula do amalgama que compramos. A capsula vem aberta, o mercúrio está protegido no interior, não apresentando perigo de sair, a capsula contém um embolo, que deve ser apertado para fechar e ser adaptado a garra do triturador. Depois levaremos a cápsula para que seja aberta no pote dappen.
INSTRUMENTAIS QUE SERÃO UTILIZADOS NA RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA:
· Porta amalgama
· condensadores (que deverão ser usados sempre a partir do de menor tamanho)
· esculpidores
· brunidores 
o acabamento e polimento que só serão realizados 24h após a restauração, em função da alteração dimensional que o amalgama sofrera durante o processo de cristalização que irá ocorrer justamente nessas primeiras 24h.
REMOÇÃO DE UMA RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA:
Faremos inicialmente o isolamento absoluto, utilizaremos brocas diamantadas de alta rotação. Por vezes quando chega ao consultório, uma restauração em amalgama fraturada é possível fazera remoção apenas descolando, uma vez que o que está fazendo a retenção dessa restauração a cavidade, é o formato da cavidade. 
INSERÇÃO DA RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA
Uma vez que a cavidade está preparada, o processo de inserção começa sempre pela parte mais profunda da cavidade, de forma gradual, sempre inserindo e condensando. O processo precisa ser rápido pois à medida que estamos realizando a restauração, a amalgama já está cristalizando e precisamos utilizá-la da sua plasticidade para que o procedimento seja concluído com sucesso. O condensamento deve exceder a linha do dente, pois a anatomia será devolvida em uma espécie de esculpimento regressivo (semelhante ao que fazemos com blocos de cera em escultura). O condensamento deve ser feito sempre contra a parede pulpar, e quando possível, sempre pensando em condensar em direção aos ângulos.
Quando estamos finalizando, e o amalgama já está em fase de cristalização, devemos sempre trabalhar utilizando uma bolinha de algodão e evitar secar o amalgama, para evitar espalhar limalha e para retardar o processo de cristalização. 
Depois iniciaremos o processo de brunidura, nesse momento não é necessário o uso de força, visto que o objetivo nesse momento é adaptar o amalgama a margem do preparo. Lembrando que o processo de brunidura, ainda não é esculpir, ainda que, com certa habilidade, já é possível nesse momento começar a definir as estruturas. Em seguida iniciaremos a escultura, que deverá ser realizada quando a amalgama já apresentar uma certa resistência, utilizando o holemback e/ou o cleóide discóide. Utilizando as técnicas de escultura, esculpindo vertente por vertente, naturalmente irá surgir o sulco principal, respeitando a anatomia. É possível no final voltar com o brunidor afim de devolver lisura e um brilho inicial.
O ajuste oclusal deve ser feito com o uso do carbono com uma pinça de Miller, solicitando que o paciente faça movimentos de lateralidade, protrusão, retrusão, MIH, que irá identificar caso alguma parte da restauração não esteja respeitando a anatomia oclusal do paciente. Lembrando que onde menos desejamos que haja ponto de contato, é na interfase dente-restauração, uma vez que isso aumenta o risco de fratura.
24 horas depois o paciente retorna para polimento e acabamento, para o qual utilizaremos um kit de brocas em baixa rotação. As borrachas abrasivas para polimento devem ser utilizadas sempre respeitando a ordem das cores, que representam uma granulação decrescente, utilizando 1° a marrom, em seguida a verde e por último a azul. Elas devem ser utilizadas juntamente com um lubrificante, que pode ser a vaselina ou uma pasta lubrificante especifica, ou ainda uma possibilidade é utilizar uma pasta de polimento que é feita com óxido de zinco e álcool..

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