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Nome: Alisson Saldanha Antunes Matrícula: 167669 Turma: Direito – 6º Semestre – Direito do Trabalho II EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE SÃO GABRIEL - RS JOÃO DA SILVA, brasileiro, solteiro, autônomo, portador do RG nº 111111111-1 e do CPF nº 111111111-11, telefone (55) 99988-7766, endereço eletrônico joão@gmail.com, residente e domiciliado na Rua Laranjeiras, nº 777, 97300-000, Centro, São Gabriel/RS, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo – doc 01) infra-assinado, com escritório profissional sito à Rua Marechal Paiva, nº 420, 97300-000, Centro, São Gabriel/RS, endereço eletrônico alissonsantunes@hotmail.com, onde recebe intimações e notificações de costume, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar, com fulcro nos artigos 840, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho e 319 do Código de Processo Civil, propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA pelo rito sumaríssimo, em face de Polindo Materiais Automotivos, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 12.123.123/1234-12, endereço eletrônico polindoma@gmail.com, com sede na Avenida Empresarial, 8000, Bairro Industrial, São Gabriel – RS, 97300-000, pelos motivos e fatos que passa a expor. SÍNTESE DOS FATOS 1. Trata-se de contrato de trabalho para o cargo de chapeador, onde o Reclamante foi admitido para o cargo no dia 01 de abril de 2018, data que teve o respectivo registro em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para exercer a função supracitada, percebendo o valor mensal de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais) mais adicional de insalubridade de grau médio (20%), sendo que possuía como piso salarial o valor de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais). Desta forma o Reclamante percebia mensalmente o salário de R$ 1.840,00 (um mil, oitocentos e quarenta reais). O Reclamante foi demitido sem justa causa e sem cumprimento de aviso prévio na data de 01 de março de 2019. 2. Consta no contrato de trabalho que o Reclamante deveria cumprir jornada de trabalho de 44 horas semanais, conforme documento em anexo (doc 02). 3. A jornada de trabalho que o reclamante compreendia o horário das 07h30 min as 12h00min e das 13h00min às 19h30min, de segunda a sábado, registrado conforme livro ponto em anexo (doc 03). 4. Desta maneira, o Reclamante além de realizar fielmente suas atividades como acordado, era obrigado a prolongar sua jornada de trabalho semanal em 22 horas, totalizando 66 horas trabalhadas na semana, conforme os registros que estão em anexo. Ou seja, estava à disposição do empregador em mais 22 horas adicionais além do horário contratual, tempo este que deve ser computado como hora extra e repercutir em todos os seus reflexos. 5. Assim, considerando que o Reclamado não adimpliu com o período extraordinário laborado, o Reclamante faz jus ao pagamento de horas extras, com os adicionais devidos de 50%, devendo utilizar como base de cálculo as parcelas de natureza salarial e acrescido dos adicionais que o Reclamante faz jus. 6. Ocorre que, durante a vigência do contrato de trabalho, a Reclamada jamais efetuou o pagamento das horas extraordinárias e seus reflexos à Reclamante, tampouco em sua rescisão contratual. 7. Por habituais, requer ainda a condenação do reclamante ao pagamento dos seguintes reflexos: Aviso Prévio (Art 487 da CLT, §5); Férias (Art 142, §5 da CLT); 13º Salário e gratificações (Súmula 45 do TST); FGTS sobre verbas rescisórias (Súmula 63 do TST); Multa 40% do FGTS (Súmula 63 do TST); II – DOS PEDIDOS Ante ao exposto, requer de Vossa Excelência: 1. A citação da Reclamada para que responda os termos da presente ação, sob pena de revelia e confissão; 2. A total procedência do pedido, condenando-se a Reclamada ao pagamento das horas extras, com o respectivo adicional e todos os seus reflexos supracitados, perfazendo o total de horas extras o valor de R$ 13,656.06 (treze mil, seiscentos e cinquenta e seis reais com seis centavos); 3. Seja a reclamada condenada ao pagamento dos reflexos do presente pedido nas verbas trabalhistas e do aviso prévio, sendo elas: Aviso Prévio – R$ 3,680.62 Férias – R$ 379.55 13º Salário e gratificações – R$ 1,138,00 FGTS sobre verbas rescisórias – R$ 385,49 Multa 40% do FGTS – R$ 1,529,32 4. Seja condenado ao pagamento dos honorários do procurador do Reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação, nos termos do Art. 791-A da CLT; 6. Seja determinado o pagamento das verbas incontroversas, sob pena de aplicação da multa do artigo 467 da CLT; 7. Requer a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo pagamento das verbas requeridas; 8. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial, prova documental, pericial, testemunhal, inspeção judicial, depoimento pessoal e as demais, sem exclusão de qualquer outra. Junta em anexo os cálculos discriminados (doc 04) das verbas requeridos, nos termos do Art. 840, §1 da CLT. Dá-se à presente para fins de distribuição, o valor de R$ 20,769,04 (vinte mil, setecentos e sessenta e nove reais com quatro centavos). Termos em que, Pede deferimento. São Gabriel, Rio Grande do Sul, 10 de abril de 2019. Alisson Saldanha Antunes OAB/RS 123456
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