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Imunidade Passiva e Soro Sanguíneo

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FACULDADE PARANESE 
CURSO DE ESTETICA E COSMETICA
 
ANNY LARISSA 
KELLY CRISTHINE LISBOA
REBECA DE MAGALHÃES GOMES BARBOSA
IMUNIDADE PASSIVA X SORO SANGUINEO 
CURITIBA
2019
IMUNIDADE PASSIVA
A imunidade passiva é obtida por transferência ao individuo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida proteção, que também é temporária, com uma durabilidade media de semanas a talvez há alguns meses. 
A imunidade passiva artificial pode ser recebida por três maneiras diferentes; a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune ou o soro heterólogo. Também existe por meio de transfusão de sangue, já que todo tipos de produto sanguíneo existe uma quantidade de anticorpos.
A imunidade passiva natural no caso consta quando é passada pelos anticorpos da mãe durante a gravidez, por meio da placenta, essa passagem de anticorpos acontece nos últimos dois meses de gestação, que tenta garantir uma boa imunidade a criança no primeiro ano de vida, e também pode ser recebida por meio de amamentação. 
- Imunoglobulina padrão ou soro homólogo 
Constituída da combinação de fração de Ig de milhares de doadores. Sendo assim, contém anticorpos “específicos” para diversos antígenos cuja frequência depende da prevalência local de infecções e imunizações. Exemplo: no USA dificilmente conterá níveis elevados de anticorpos contra febre amarela, uma vez que sua população não é habitualmente vacinada ou exposta contra febre amarela. Provavelmente, conterá anticorpos contra sarampo, pois a maior parte da população é imunizada contra sarampo.
- Imunoglobulina hiperimune ou soro homólogo específico (origem humana)
Constituída de anticorpos específicos obtidos do plasma de doadores com níveis elevados de anticorpo específico desejado, o que ocorre por aquisição natural ou estimulação imunológica. A vantagem da imunoglobulina hiperimune é a certeza de altos níveis de anticorpos específicos para a etiologia em questão e o menor risco de reação alérgica em relação ao soro de origem animal.
- Soro heterólogo (origem animal)
A desvantagem desse tipo de imunoglobulina e o maior risco de reação alérgica, mas cave mostrar que não há soro homologo contra algumas patologias, uma vez que não é feita estimulação imunológica contra esse antígeno em humanos.
SORO SANGUINEO
Na maioria dos vertebrados o sangue é formado pelo plasma que é a parte liquida do sangue que contem varias substancias; hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas (fragmentos celulares). Os glóbulos e as plaquetas representam 45% da composição do sangue que circula pelos vasos. 
O plasma sanguíneo é a porção líquida do sangue que serve de matriz para hemácias, células brancas (do sistema imune) e nutrientes serem transportados através dos vasos sanguíneos. Ele representa mais da metade do volume total do sangue e possui um aspecto amarelado quando separado da porção celular. Cerca de 95% do plasma é água, sendo o restante formado por proteínas(como a albumina), glicose, eletrólitos (Na+, Mg+ e K+), hormônios e fatores de coagulação, CO2 e O2 dissolvidos. O plasma é essencial para manter a homeostase corporal.
Após a doação de sangue, o plasma é separado utilizando-se fatores anticoagulantes em centrifugação. Ao final deste processo um pellet é formado no fundo do tubo contendo as células sanguíneas, restando como sobrenadante o plasma. Quando o plasma fica sem as células e sem os fatores de coagulação, mas ainda contém outras proteínas, hormônios, anticorpos e eletrólitos ele é chamado de soro sanguíneo. O soro de pacientes que combatem doenças infecciosas com sucesso pode ser utilizado como forma de tratamento para outras pessoas pois ele contém os anticorpos responsáveis por vencer o agente infeccioso. Este antissoro é uma forma de imunoterapia muito utilizada para tratar envenenamentos e certas doenças virais. 
A Organização Mundial da Saúde reconhece o uso de plasma fresco congelado como procedimento médico essencial. Desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial, esta forma de plasma pode ser encontrada em hospitais e Hemocentros e é utilizada quando o paciente perde um grande volume de sangue, seja em procedimentos cirúrgicos ou em emergências (como em acidentes). Embora não seja necessário, recomenda-se utilizar o plasma de acordo com o sistema ABO. Para evitar danos aos vasos e tontura, o plasma é administrado vagarosamente por acessos intravenosos. Seu uso não é recomendado para grávidas, mulheres amamentando ou pessoas com doenças cardíacas crônicas. Uma vez bem armazenado, o plasma congelado tem vida útil de um ano.
Existe uma técnica chamada de plasmaférese (ou troca terapêutica de plasma) que envolve a remoção do sangue do paciente, sua separação em plasma e conteúdo celular e a posterior infusão somente daquilo que for necessário para o tratamento apropriado do paciente. Esta metodologia é extracorpórea, pois ocorre em uma máquina fora do corpo. Existem 3 tipos de plasmaférese: autóloga, para troca e para doação. A primeira envolve a remoção do plasma do sangue, aplicando algum tratamento neste, como a remoção de substâncias específicas, e reintroduzindo o plasma tratado no paciente. No segundo tipo o plasma é trocado por outro doado ou por uma solução salina com albumina. Finalmente, a plasmaférese para doação envolve a separação do sangue do doador em células e plasma, sendo as células sanguíneas reintroduzidas na circulação do doador enquanto o plasma removido é congelado para ser posteriormente utilizado em terapias ou para a produção de medicamentos. A plasmaférese é aplicada em uma série de doenças, como em neuropatias, neuromielites, esclerose múltipla, fibrose pulmonar e muitas doenças autoimunes.

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