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Conceito metapsicológico do narcisismo Mito= ajudam Freud a abordar a problemática identitária e o investimento libidinal do eu e nos objetos 1909: *Foi citado por Fred pela 1° vez na reunião da sociedade Psicanalítica de Viena. * Falando que era um estágio necessário entre o autoerotismo (primeiro tempo em que a criança descobre a si mesmo como objeto de investimento) e o amor objetal (em outro tempo que esse investimento vai para o objeto). 1911: * Vai tomar o caso clínico de um sujeito psicótico, caso Schreber *Freud foi a partir do estudo da psicose vai entender o narcisismo devido que em uma situação psicótica entende-se que esse sujeito retirou a energia libidinal de fora e colocou para dentro de si. *Tomando a versão psicopatológica do Schereber, chegou a conclusão que o narcisismo não está vinculado somente as questões psicopatológicas, ao contrário disso ele é um estágio normal da evolução da libido, e não diz somente a eleição do objeto (não apenas a forma de se relacionar com o eu e o outro), existe uma etapa da sexualidade infantil em que esse narcisismo é considerado esperado, e ele estrutura não só aquele tempo relacionada a infância mas também o que vai dar origem a autoestima. 1914: *no texto de 1914, Freud vai entender que existe um aspecto da vida amorosa relacionado com a autoestima. *ele vai dizer que esse investimento que o sujeito coloca no eu e no outro também vai garantir que o sujeito tenha um reserva de investimento dentro de si, chamando assim de Narcisismo. *Inicialmente vamos ver uma criança muito voltada a energia para o próprio eu, e depois vai ser possível por vários fenômenos que ela passe a colocar uma parte desse investimento para o objeto. *No adoecimento que Freud trabalha no seu texto encontra-se a retração desses investimentos libidinais do mundo de fora para dentro do eu. (caso schereber) *Freud vai defender a ideia que o EU é um processo de auto-organização entre o ser e o ter. Um sujeito precisar construir um EU para saber quem ele é (o ser), e a partir de um segundo tempo ele vai querer ter algo. E esse ter algo que não vai estar dentro dele vai nos contar de um processo muito complexo de cada um nós, que vai passar de um tempo em que tomamos a nós próprios como objeto de investimento para um outro tempo em que o prazer possa ser sentindo e para isso é necessário o investimento também para fora. *“De início, a libido objetal encobria nossa visão da libido do Eu, também na escolha objetal da criança pequena (e das maiores), o único fato que se pode primeiro observar é que a criança toma seus objetos sexuais a partir de suas experiências de satisfação. …” Quando as crianças procuram nos seus cuidadores uma relação ela está procurando para que ela posso manter sua experiência de satisfação. *“As primeiras satisfações sexuais auto eróticas são vividas em conexão com funções vitais que servem ao propósito de auto conservação (TEORIA DO APOIO). As pulsões sexuais apoiam- se, a princípio, no processo de satisfação das pulsões do Eu para veicularem-se, e só mais tarde tornam-se independente delas (AUTOEROTISMO)”. (Freud, 1914, p. 107). Ele fala que as satisfações primeiro vem grudadas as necessidades vitais que vai servir como um apoio, para que depois a criança possa encontrar outras formas de satisfação. *A criança quando nasce ainda não tem psiquismo, precisa do outro para sexualizar e ele então constrói aí um registro pulsional possível de tomar o próprio eu como objeto de amor. Mas isso ainda não quer dizer que a criança ainda tenha a noção do eu, ela pode falar de si como “o bebê”. Para isso acontecer precisar de uma nova ação psíquica *Auto-erotismo quando a criança não tinha a noção de si e é preciso uma nova ação psiquica que vai ser a construção desse EU INTEGRADO, a partir do momento que a criança passa a se integrar vai ser reconhecido no NARCISISMO PRIMÁRIO, sabe o que é EU e NÃO EU *ZONAS ERÓGENAS: Mantém o registro de plenitude, prazer e satisfação que é a marca do nascisismo primário e vai ser fundamental para que posso construir a autoestima e que possa-se encontrar no adultos condição de seguir investindo em si mesmo apesar das adversidades da vida cotidiana. (pode-se pensar no corana virus, e as condições de isolamento o quanto as questões nascisicas aparecem, o quanto eu consigo fazer um projeto, um autocuiado . *O Eu se constitui desde os outros primordiais, os quais, por meio de cuidados demandados, criam condições de: • excitação: a criança fica na excitação com essa satisfação • frustração: quando o objeto de cuidado não está tão presente • atribuição de sentido: a criança vai ter reconhecida pelos seus cuidadores o que se passa dentro dela, contribuí para a construção de representações psiquicas. Uma sensação ganha um nome • Gratificação/ proteção: todos elementos q nçao acontecem de um dia para outro, desde o nascimento e com o tempo vai ser reconhecer com um ser único *A mãe oferece um seio desejante, historizante (vai dar marcas no psiquismo da criança, o que se coloca na relação da mae com o bebe cria marcas mnemicas) e historiado ( porque essa mãe esse seio já vem com marcas da sexualidade infantil, a mãe não parte do zero para cuidar dessa criança, ela parte de suas experiencias). Transmite quase tudo: palavras, carícias, gestos, cuidados. O bebê tem momentos fusionais com a mãe, mas passa longos períodos só. Essa alternância entre fusão e separação é essencial. De seu ritmo depende de o outro ser a presença estruturante em vez de presença arrasadora (atribuição de sentido, excitação, gratificação... ao inves de um presença arassadora que impede a contrução do eu, que não sabe nomear suas experiencias sozinhas pela extrema presença do cuidador ”. (Hornstein, 2008, p. 28) Narcisismo Primario: *Inicialmente temos o nascismo dos pais que investe narcisicamente nas crainças para a contrução do EU. Os pais na maioria não fazem uma tarefa por si só, eles demandam deles proprios uma condição narsisica de investimento nos filhos, porque um filho é uma construção narsisica. Os pais, tem esse filho como parte de si. Eles passam a investir e a criança vai passar a se sentir “sua majestade, o bebê”. AUTOEROTISMO + NOVA AÇÃO PSIQUICA *Isso vai dar origem ao Narcisismo Primário, o EU IDEAL porque está em uma condição de perfeição e completude. Nessa momento não vai ter o registro do falta *Angústia de castração diz de um tempo em que a criança vai se deparar com aquilo que ela não é, não pode conquistar, os limites. Isso vem com a conflitiva edípica que a criança se depara com as diferenças aquilo que não é o ideal. *Assim ela vai produzir o recalque, força fundamental para construir um nova espaço psiquico de organização da repressão e que vai ajudar esse sujeito a formar outras formas de prazer, que não são mais aquelas voltadas a noção de satisfação plena, completude, eu ideal. Narcisismo Secundário: *Que ainda é marcado por esse investimento no próprio eu, mas agora com uma nova situação, onde a crainça já sabe qual é o prazer, a sensação de plenitude e satisfação mas vai precisar se adaptar as regras sociais. *A saída, vivência do édipo para o narcisismo secundário vai dar a criança a convivência social ou seja, se antes do édipo a criança queria só volta-se ao seu prazer na medida em que reconheçe que não tem esse prazer e que as pessoas, seus cuidadores não garatem a ela essa completude vai passar a funcionar como um sujeito faltante (falta constítui desejo), ele segue sendo um sujeito desejante tornandopossivel a contrução de um projeto futuro ( se hoje eu não sou o ideal eu vou fazer caminhos que me ajudem a chegar lá). Isso quer dizer que com a entrada na escola esse energia que estava voltada a sexualidade infantil/narcisismo primário passa com esse transformação do complexo de édipo ter vários outros recursos que envolvem a: sublimação, recalque, condição de investimento no outro enquanto outro *É a passagem de falta, de não ter tudo que vai criar a noção do ideal de eu (aquilo que quer ser, queremos voltar a ser esse eu ideal, a conquista da retomada do prazer que um dia eu tive, fantasiamos que chegará um tempo dessa satisfação plena. Enunciados Identificatórios: *são enunciados que os cuidadores passam, tudo aquilo que está na relação de filhos-pais vai gerar na criança uma condição de eu, tanto o que é do prazer quanto aquilo que vai tentar se retomado. *EU IDEAL é o efeito do discurso dos pais que produzem um imagem idealizada desses filhos, imagem vigente na sexualidade infatil e reorganizada a partir da experiência edípica. Isso quer dizer que a estrutura nascisista dual (dessa relação com o cuidador) do eu ideal é rompida pela estruturação edípica que faz com que a criança se depare com a incompletude. É o efeito de desilução em relação ao edípo que permite que a gente abra mão, para esses projetos futuros e consiga conviver em sociedade *A criança na experiência edípica- se vê confrontada com um ideal que não é ela e com o qual se compara. *A partir daí, o objetivo é agradar, fazer-se amar e reconquistar o amor do outro, o qual a criança julga ter perdido pela experiência de decepção narcísica"(Macedo et al, 2015, p.133). A vivência edípica é uma vivência de decepção narcisisca. Vai ter um abalo narcisico vai precisar modificar a versão que ela tinha sobre ela mesma como esse ser pleno, que não tinha falta para um outro ser que se vê em falta e vai precisar construir outras vias de satisfação. *Complexo de Édipo irrompe o complexo de castração- percepção da falta, da diferença e das imperfeições. *A angustia de castração produz profundas transformações no Eu. *Instalação do Ideal do Eu. – Contem os valores internalizados da vida (aquilo que é realmente importante, onde se quer chegar) – Define em cada sujeito o que será objeto de recalque – Regula a auto-estima – Abre dimensão temporal (se hoje não estou nesse lugar de prazer eu posso fazer planos para um dia estar) – Perda que abre espaço para planos futuros que possam ser narcisicamente investidos. (pode ser que está criança passe a investir nos cuidadores de uma outra forma para que este investimento volte para dentro de si *Narcisismo Secundário- capacidade de investir também em objetos. • C. E.- impulsiona a busca no outro do que falta no sujeito • Relações de objeto passam a ser fundamentais para a busca e consolidação dos ideias. A criança vai passar a querer entender mais sobre os outros para que ela também possa ser reconhecida e investida por esses. *Uma carga de investimento, porém, precisa manter-se no Eu como uma reserva de libido para a auto-estima. Dessa forma, assim como o Eu investe no objeto, o objeto deve investir no Eu, obtendo- se com isso, um equilíbrio de investimentos. (Macedo et al, 2015, p.133). Existe um economia libidinal, na medida que a crainça vai investir uma quantidade de energia para fora do eu, ela ainda assim precisa manter uma quantidade de reserva no EU para a autoestima.
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